Leis de proteção às crianças enfrentam cultura de violência no país

O contorno com a família em mãos dadas, o balão colorido com as crianças, e o cata-vento. Nas paredes e muros na região administrativa do Cruzeiro (DF), a conselheira tutelar Viviane Dourado, de 49 anos, resolveu traduzir ideais com tintas e pincel. Ela, que é designer e educadora social, entende que a arte pode ser estratégia para aproximação com famílias para combater a violência contra a infância.

Viviane lembra dos tempos de criança, quando recebeu castigos, com beliscões e tapas desnecessários. São as tintas também do passado que a inspiraram a ser mãe solo, educadora e profissional na luta contra essa conduta.

Nos tempos da infância de Viviane não existia legislação como as de hoje. Aliás, no último dia 26, a Lei Menino Bernardo, também conhecida como “Lei da Palmada” (Lei 13.010/2014), completou uma década. Esse regramento, em complementação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, garante o direito a uma educação sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel.

A lei foi batizada assim para lembrar a morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, que foi vítima de agressões e morto pela madrasta e pelo pai, em Três Passos (RS), em abril de 2014.

Dor em casa
Para a promotora de Justiça Renata Rivitti, do Ministério Público de São Paulo, a lei é um marco para o Brasil, um país em que ainda existe, de forma arraigada, uma percepção distorcida de que a educação precisa ser rígida. “Há ainda uma romantização e uma crença real de que educar com violência é legítimo e seria para o bem da criança ou adolescente”. Ela explica que a lei reafirma a ilicitude e a ilegalidade do castigo físico.

A promotora,que é da coordenação do Centro de Apoio da Infância do MP,  avalia que, de fato, existe esse problema cultural. “Dentro de casa, há uma legitimação da violência”. Seja como uma forma deturpada de educar ou de corrigir. “Existe uma carga histórica e cultural do nosso país”.

De acordo com informações disponíveis no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (via Disque 100), houve, no país, neste ano até o último dia 23 de junho, 129.287 denúncias de algum atentado à integridade contra crianças e adolescentes. O mesmo painel apresenta que, desse total, 81.395 casos (62%) foram dentro de casa (onde moram a criança vítima e a pessoa suspeita).

O painel disponibilizado pelo ministério dos Direitos Humanos considera que essa violência à integridade compreende violações físicas, de negligência e psíquica. Quem denuncia, em geral, são terceiros. No entanto, chama atenção que 8.852 crianças conseguiram pedir ajuda diante da violência que sofriam.

Distorção
A pesquisadora em direitos da infância e em ciências sociais Águeda Barreto, que atua na ONG ChildFund Brasil, considera que a lei Menino Bernardo tem um caráter pedagógico e preventivo. “Precisamos celebrar os 10 anos de efetivação dessa lei, mas a gente ainda precisa avançar muito, especialmente culturalmente. A gente vive numa sociedade que ainda educa as crianças através de violência”, lamenta.

A pesquisadora recorda que, em 2019, a entidade fez levantamento com crianças brasileiras e contabilizou que 67% delas não se consideravam suficientemente protegidas contra a violência. A pesquisa Small Voices, Big Dreams (Pequenas vozes, grandes sonhos) para o Brasil mostrou, além disso, que 90% das crianças rejeitam o castigo físico como forma de educação.

Águeda Barreto, que também escreveu dissertação de mestrado sobre o tema, identificou que os castigos físicos são a forma com que as crianças mais reconhecem a violência. “Muitas delas não tinham tanta clareza sobre uma violência psicológica”.

A pesquisa nacional da Situação de Violência contra as crianças no ambiente doméstico, realizada pela ChildFund, concluiu, no ano passado, que no Brasil existe  uma fragilidade em relação à implementação de leis que respaldam a intolerância à violência contra crianças. A ONG argumentou que a garantia de direitos preconizada no ECA ainda chega lentamente na vida real, a exemplo da Lei Menino Bernardo).

“A efetivação de ações se dará a partir do momento em que o governo federal, estados e municípios atuem de forma integrada na elaboração de políticas que previnam e coíbam práticas nocivas e que a implementação aconteça com  serviços operantes, monitoramento e repressão a agressores em todos os municípios do país”, argumenta o relatório da entidade.

Entre as legislações que Águeda Barreto considera avançadas estão a Lei Henry Borel, aprovada após a morte do menino no Rio de Janeiro, em 2022, e também a 14.826, que define a “parentalidade positiva e o direito ao brincar” para prevenção à violência contra crianças.

A promotora Renata Rivitti acrescenta ainda o valor da Lei 13.431, de 2017, que garantiu maior proteção às crianças. “A legislação determina o olhar integrado, da atenção integral, de justiça, segurança pública, saúde, conselho escolar, assistência social, educação, todo mundo trabalhando junto para prevenir, para enfrentar essa violência”.

Águeda Barreto explica que a legislação coloca como dever do Estado, da família e da sociedade, fazer a promoção de educação baseada no respeito. Para ela, são legislações que se mostraram como evoluções a partir da Lei do Menino Bernardo e do Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, uma das primeiras legislações mundiais sobre o tema.

Para sair do papel
Foi uma novidade considerar a criança como um sujeito de direitos, mas o desafio ainda é grande. “A gente tem percebido que a educação violenta de crianças é muito naturalizada no contexto brasileiro. Há uma cultura que nós vivemos no Brasil que a gente chama de adultocêntrica. Muitas vezes, as crianças são empurradas como uma posse do adulto”, avalia a pesquisadora.

A promotora Renata Rivitti avalia que é preciso mais pressão da sociedade para que as leis saiam do papel e funcionem no dia a dia. “A gente tem, desde 1988, legislação de primeiríssimo mundo. A nossa obrigação como poder público, como família e como sociedade é a de combater essa violência. O principal gargalo está em conseguirmos garantir a implementação dessa legislação para que ela de fato saia do papel”.

“Nós brasileiros não estamos ainda indignados o suficiente e cobrando. Não existe campanha, não existe alerta, não existe informação. Quanto menos se fala disso, menos a gente entende a gravidade da situação”, afirma a promotora.

É justamente para sensibilizar as famílias que exemplos como a da conselheira tutelar Viviane Dourado podem funcionar. Ela é alguém que segue pintando paredes, paradas de ônibus e até camisetas para falar sobre respeito e já foi até convidada para trabalhar em parceria com outros conselhos e entidades públicas. “As crianças querem brincar, ser felizes e viver a inocência”, diz. Ela sabe que alertas podem surgir por um traço, uma tinta no muro, ou um desenho de mãos dadas que pode ser mais forte do que uma palmada.

Agência Brasil

Caminhada Faça Bonito: Prefeitura de Juazeiro chama a atenção da comunidade para a importância de proteger crianças e adolescentes do abuso e exploração sexual

A prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (Sedes) e da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), uniu os juazeirenses, nesta sexta-feira (17), na 4ª caminhada da Campanha Faça Bonito. A ação faz parte da programação do município no mês de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Músicas infantis, flores amarelas, fanfarras e personagens do universo infanto-juvenil tomaram conta das ruas de Juazeiro, da Praça Dedé Caxias até a Orla II, para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio. “Hoje é um dia muito importante, que já faz parte do calendário municipal de eventos, instituído através da Lei n° 3.155/2023. Nós entendemos que criança tem é que brincar e não ser abusada. Essa caminhada é para chamar mais e mais a atenção da nossa sociedade. Garantir um desenvolvimento saudável e seguro para as crianças é um dever de todos”, frisou a prefeita, Suzana Ramos.

Durante todo o percurso da caminhada, além de levar faixas, cartazes e tocar vinhetas da campanha, os participantes entregaram material informativo de combate a este tipo de crime contra crianças e adolescentes. “Essa é uma ação muito importante, porque a gente sabe que há muito abuso e exploração sexual infantil e isso dói na alma da gente. É importante essa mobilização para alertar e conscientizar as pessoas, as escolas e os pais, para conversarem com as crianças desde cedo, pois muitas crianças e adolescente estão passando por isso e a gente não tem a menor ideia”, disse a vendedora Jaqueline de Souza Lima, enquanto observava a passagem do bloco amarelo e laranja na Rua da 28 de Setembro.

Estudante da Escola Municipal Professora Leopoldina Leal, Luíza Bárbara da Silva Lemos, 10 anos, estava radiante por participar da mobilização. “Eu adorei essa caminhada, principalmente porque é uma oportunidade de dizer para as pessoas que elas precisam proteger as crianças e adolescentes dos abusos. Foi muito bom participar”.

Parceiros

A Caminhada Faça Bonito é uma ação estratégica para o ‘Selo Unicef’ e contou com a parceria do Conselho Tutelar, do Conselho Municipal de Direitos das Crianças e  Adolescentes (CMDCA), Guarda Civil Municipal (GCM) e Agência Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT). Na rua estiveram presentes secretários municipais, representantes do Rotary Club, do Centro de Equoterapia do Vale do São Francisco (Cevasf) e Espaço Lilás.

 

Eneida Trindade/Ascom Sedes

Fotos: Ayrton Latapiat/Ascom

Hospital Dom Malan em Petrolina registra aumento de atendimentos em quase 480% de crianças com síndromes respiratórias nos últimos três meses

O Hospital Dom Malan (HDM Ismep) em Petrolina registrou somente no mês de abril, 1.757 atendimento às crianças que chegaram ao Pronto Socorro Infantil (PSI) com síndromes respiratórias. Esse número é 477% a mais se comparado aos atendimentos realizados em fevereiro, quando 368 crianças deram entrada na urgência com sintomas de doenças respiratórias.

O número de crianças atendidas com Síndrome Respiratória Aguda Grave aumentou em março e tem subido de lá para cá. No referido mês, 1.401 crianças deram entrada no PSI com sintomas de gripe, febre e dificuldade para respirar. A urgência é o setor frequentemente superlotado, sendo acolhidos em média, 3.500 pacientes por mês e aproximadamente 100 por dia.

Perfil dos pacientes

Sem atendimento no Posto de Saúde do Projeto Irrigado Maria Tereza, na área rural de Petrolina, a agricultora Maria Aparecida Florêncio trouxe o filho Josué, de 11 meses, ao Pronto Socorro Infantil nesta sexta-feira (3). “O postinho de saúde está fechado, ele estava tossindo, hoje teve febre e começou com cansaço, eu trouxe para a urgência, ” contou.

Assim como Aparecida, a dona de casa Érica dos Santos trouxe Maria Laura, de 9 meses, à emergência. Eu moro em João de Deus e no posto de saúde eu não consegui atendimento. Lá, me mandaram vir direto para cá. Minha começou a ter febre, tosse e como não fui atendida no posto, vim consultar no Hospital Dom Malan,” explicou.

Síndromes Respiratórias

A Síndrome Respiratória Aguda Grave afeta principalmente crianças. Entre os vírus identificados, há predomínio dos vírus Influenza A e B e do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), ocasionando infecções das vias aéreas que atingem diretamente as crianças, demandando uma grande procura por serviços de saúde e atendimentos pediátricos, com alto índice de internamento.

A Bronquiolite Viral Aguda é a principal causa de infecção viral aguda em bebês com menos de 2 anos de idade, podendo levar à Síndrome Respiratória Aguda Grave. Sua sazonalidade é bem reconhecida, e se inicia mais precocemente na região Nordeste do país, no mês de fevereiro, se estendendo até junho.

“Para bebês prematuros, cardiopatas e portadores de doença pulmonar crônica da prematuridade, a bronquiolite pode representar um risco ainda maior. Os sintomas incluem tosse, chiado no peito, dificuldade respiratória e febre. Sendo assim, caso a criança apresente dificuldade para respirar, chiado no peito, tosse e febre persistente, é essencial procurar orientação médica imediatamente. O tratamento precoce pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas e prevenir complicações mais sérias, explica a Coordenadora Médica da Emergência Pediátrica do Hospital Dom Malan, a médica pediatra Maria Claudia Ralino.

Estratégias de enfrentamento às Síndromes Respiratórias Agudas Graves

Referência para 53 municípios da Rede PEBA, O Hospital Dom Malan Ismep montou uma estratégia, junto com o Município, para reduzir a quantidade de atendimentos no Hospital Dom Malan, de forma que só sejam encaminhados ao HDM Ismep os casos classificados como mais graves. “Fizemos capacitação dos médicos e traçamos juntos as estratégias de cuidados e tratamento desses pacientes respiratórios. Além das unidades básicas de saúde, a Policlínica está com atendimento em pediatria e nós aqui do Hospital Dom Malan atendemos os casos mais graves, destacou Maria Claudia Ralino.

Prevenção

O período da Síndrome Respiratória Aguda Grave se estende até o mês de junho. “Durante este período, é muito importante que os pais estejam atentos aos sintomas respiratórios de seus filhos, além das medidas preventivas que podem ajudar a reduzir o risco de infecções, como manter as vacinas em dia, evitar locais com grande aglomeração de pessoas, lavar as mãos com frequência e manter a casa bem ventilada, ” alertou a médica pediatra do HDM Ismep.

Ascom

Fotos: Ascom HDM ISMEP ( autorizadas pelos pais)

Em clima de carnaval, recém-nascidos ganham fantasias de super-heróis em hospital de PE

O clima de carnaval tomou conta do berçário do Hospital Dom Malan, em Petrolina. Os recém-nascidos ganharam fantasias de super-heróis, produzidas por voluntários e a equipe de humanização da unidade hospitalar. Teve bebê vestido de super-homem, Mulher-Maravilha, Capitão América. O tema da festa é: “O primeiro carnaval a gente nunca esquece”.

Além das crianças, os berços também foram decorados para a folia. Mesmo sem música, as mamães e papais entraram na brincadeira. Segundo a coordenadora de humanização do HDM Ismep, Ingride Lima, essa é uma forma de criar boas memórias para as família

“Uma memória para que os familiares contem no futuro como foi o primeiro carnaval da vida deles”, afirma a coordenadoraEssa não foi a primeira ação realizada pelo hospital durante o carnaval. No início da semana, uma orquestra de frevo passeou pelos setores da unidade. “Já trouxemos orquestra de frevo para as enfermarias pediátrica e de obstetrícia, além do ambulatório e os nossos recém-nascidos não poderiam ficar de fora”, diz Ingrid.]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]

Administrado pelo Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz (Ismep), o Hospital Dom Malan atende 53 municípios que compõem a Rede PEBA (hospitais conveniados ao SUS nos estados de Pernambuco e Bahia).  O hospital é referência no atendimento materno infantil de alta complexidade na região do Vale do São Francisco. Somente no mês de janeiro, foram realizados 544 partos.

G1 Petrolina

Fortes chuvas deixam duas crianças mortas na Bahia

Ao menos duas crianças morreram na Bahia em decorrência das fortes chuvas que atingem o Estado. De acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), a tragédia aconteceu na sexta-feira, 26, em Elísio Medrado, cidade do interior, após o carro em que estavam cinco pessoas ter sido arrastado pela correnteza do Rio Paraguaçu. Até sábado, 27, ao menos doze municípios estavam em situação de emergência. O órgão estadual ainda contabiliza o número de desabrigados e desalojados.

“É importante ressaltar que as prefeituras municipais ainda estão realizando o levantamento das informações necessárias dos danos e prejuízos causados pelas chuvas intensas. Assim que os dados forem encaminhados para a Sudec, serão compilados e veiculados pelo órgão.” A Sudec afirma ainda que está monitorando os municípios baianos atingidos pelas fortes chuvas nos últimos dias e desenvolvendo ações de resposta imediata a fim de minimizar os impactos sofridos pelas população afetada.

“Neste momento, está sendo prestado todo suporte técnico aos municípios e envio de kits de ajuda humanitária, contendo cestas básicas, água mineral, itens de higiene e limpeza, colchões e cobertores”, acrescentou a pasta.

Municípios em situação de emergência pelas fortes chuvas:
Brumado
Medeiros Neto
Cícero Dantas
São Miguel das Matas
Anagé
Wanderley
Ilhéus
Cravolândia
Muquém do São Francisco
Cotegipe
Ubaíra
Mutuípe

O que fazer em caso de fortes chuvas e rajadas de vento?
– Não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas;
– Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;
– Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;
– Obtenha mais informações junto à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros.

JC

Gaza: 120 bebês em encubadoras estão em risco por falta de combustível

As vidas de 120 bebês em encubadoras estão em perigo em função do esgotamento de combustíveis para geração de energia em hospitais na Faixa de Gaza, conforme alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), neste domingo (22).

De acordo com a ONU, mais de 1,7 mil crianças morreram desde o início da guerra entre Israel e Hamas. Os hospitais em Gaza enfrentam falta grave de artigos médicos, combustível e água para os milhares de feridos no conflito e pacientes de rotina.

Metrópoles

Vacinação protege crianças de sequelas da Covid-19

Além de evitar casos graves da covid-19, a vacinação infantil contra a doença é fundamental para proteger as crianças de sequelas da infecção, a chamada covid longa. A afirmação é de Clovis Artur Almeida da Silva, professor titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e chefe do departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP.

Durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia, que terminou ontem (7) em Goiânia (GO), o professor falou que essa vacinação é importante principalmente para crianças que tenham doenças crônicas, como as reumáticas. “As vacinas mostraram segurança e resposta imune adequada, inclusive nos pacientes reumáticos e que tomam imunossupressores. Mesmo que eles tenham taxas menores de resposta, as vacinas são adequadas para combater a infecção viral”, disse ele.

A covid longa é definida como qualquer sintoma persistente após três meses da infecção pelo novo coronavírus ou pelas complicações que surgem após uma infecção pelo coronavírus. Associadas a essa covid longa podem surgir problemas sérios, como as miocardites (inflamação no músculo que bombeia o coração), os impactos emocionais e as dificuldades na aprendizagem. “O vírus agride o cérebro e leva a sequelas. Leva à ansiedade e depressão também. Mas ainda não está claro quanto tempo dura isso [esses impactos]”, acrescentou Silva.

Um estudo  feito no Instituto de Pediatria do Hospital das Clínicas da USP e publicada na revista Clinics identificou sintomas prolongados da covid-19 em 43% crianças e adolescentes três meses após a infecção. Os sintomas mais presentes foram dores de cabeça, reportadas por 19% do total de pacientes. Dores de cabeça fortes e recorrentes foram a queixa de 9%, mesmo percentual disse ter cansaço. A falta de ar afetou 8% e a dificuldade de concentração, 4%.

O professor destacou que, nesse estudo, cerca de 80% dessas crianças já apresentavam, antes da infecção, problemas crônicos como doenças reumatológicas, renais e oncológicas.

Esse estudo também identificou que as crianças que tiveram covid, passaram a apresentar mais dificuldades de aprendizado do que as crianças que não tiveram a doença. “As crianças e adolescentes que tiveram covid tinham significativamente valores menores do domínio escolar de aprendizado mostrando que esses pacientes, possivelmente, vão ter impacto no rendimento escolar, no aprendizado escolar”.

Para prevenir a covid-19 e a covid longa, reforçou o professor, é importante que as crianças sejam vacinadas. E essas vacinas estão disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o território nacional.

Mas não é isso que tem ocorrido no Brasil. Segundo boletim do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em agosto deste ano, apenas 11,4% das crianças brasileiras entre seis meses e cinco anos tomaram ao menos duas doses da vacina contra a covid-19. “Já há estudos mostrando que a vacina diminuiu a covid, diminuiu a covid longa e que, quem tinha covid longa, melhorou mais rápido com a vacina. A grande questão é: vacine. Se tiver novas doses e novas vacinas, continue sendo vacinado”, aconselhou o professor.

Agência Brasil

Petrolina da inicio a Campanha de Multivacinação em crianças e adolescentes neste sábado (7)

Começa neste sábado (7), a Campanha de Multivacinação, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. O objetivo da ação é atualizar o calendário vacinal das crianças e adolescentes menores de 15 anos. A imunização será realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) Amália Granja, Vila Mocó, das 8h às 12h.

A campanha busca também retomar os altos índices de cobertura e reduzir a possibilidade de reintrodução e disseminação de doenças preveníveis por vacina.

Atualizar a caderneta de vacinação é importante, pois a imunização não está somente na proteção individual, mas também evita a propagação em massa de doenças que podem deixar sequelas ou levar à morte.

G1 Petrolina

Diálogo é importante para segurança das crianças na internet

Com os desdobramentos da Operação Dark Room – que prendeu acusados de utilizar o aplicativo Discord para a prática de crimes relacionados a violência sexual e psicológica, como estupro e estímulo à automutilação e ao suicídio –, a questão da segurança de crianças e adolescente na internet voltou a ganhar destaque.

Segundo a psicóloga e diretora da Organização não Governamental (ONG) Safernet, Juliana Cunha, é um grande desafio para as famílias mediar a relação dos filhos com a tecnologia. Ela pondera que alguns pais preferem ter mais controle com algum programa que monitore a navegação dos filhos pela internet. “As próprias redes sociais oferecem ferramentas de controle parental”, lembra.

“Outros pais adotam a abordagem de dar mais autonomia e liberdade para os filhos para construir confiança. Esses pais adotam o diálogo o que também é importante. Mas não adianta a gente usar as ferramentas de controle e não ter o diálogo, e também deixar só no diálogo e não ter algum tipo de acompanhamento dos filhos na internet”, diz Juliana.

Para a psicóloga, o diálogo é fundamental para preparar as crianças a responder aos riscos. “As famílias também precisam conversar sobre sexualidade. É importante entender que a adolescência é o momento de florescimento da sexualidade. Os pais precisam lidar com isso e muitas vezes não estão preparados para ver os filhos crescerem. É um grande obstáculo os filhos terem medo de conversar com os pais por temerem ser punidos com a retirada do celular”.

A diretora da Safernet destaca que a escola pode ser uma importante aliada para as famílias que ficam perdidas nesse trabalho de mediação parental dos filhos com a internet e pode ser esse espaço de conscientizar as famílias para os problemas.

O delegado responsável pela Operação Dark Room no Rio, Luiz Henrique Marques, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, ressalta que os pais precisam observar eventual mudança de comportamento, porque os filhos podem ser vítimas mas também abusadores.

“O quarto do seu filho é um ambiente com portas abertas para o mundo. Dali, com a internet, você tem acesso a tudo de bom que a internet trouxe, mas a tudo de ruim que também se apresenta ali. A investigação mostrou que os menores de idade não podem ter acesso livre à internet, têm que ser monitorados. Também é preciso conversar muito com seus filhos”, diz o delegado.

Ele destaca que, na Operação Dark Room, abusadores e vítimas têm 15 e 16 anos e que a maioria dos pais não sabia que seu filho era abusador ou vítima.

Agência Brasil

Juazeiro 145 anos: Crianças do CRAS recebem aula de Beach Tennis dentro da programação comemorativa

 

Um grupo de 25 meninos e meninas, com idade entre 9 e 17 anos, do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do bairro Quidé, participaram nesta sexta-feira (14), de uma aula no Open de Beach Tennis, que está acontecendo na Orla II da cidade. A iniciativa realizada pela prefeitura de Juazeiro através da Secretaria Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade de Juazeiro (Sedes), faz parte da programação comemorativa aos 145 anos da cidade, celebrado neste dia 15 de julho.

As crianças e os adolescentes receberam aula dos professores e depois disputaram partidas entre si. “Foi bom demais e não é difícil. Quero continuar praticando” disse Israel Farias Caetano de 14 anos. Alessandro Miguel Santos Veloso, de 17 anos, também gostou da atividade. “Gostei bastante e o melhor é que dá para distrair um pouco”, disse o jovem Alessandro.

“Nós trouxemos nossas crianças hoje aqui, porque sabemos da importância dessa integração delas com o esporte. Uma tarde de lazer diferente e aprovada por todos eles” afirmou a educadora Social Ana Karina, que acompanhou os participantes durante o evento. De acordo com o coordenador do evento, Bruno Lopes, “esse esporte vem crescendo na região e temos certeza que o ingresso dos jovens é um diferencial muito grande na vida deles”, afirmou Bruno.

Open de Beach Tennis

A competição de beach tennis teve início na quinta-feira (13) com uma competição de atletas da categoria mista e segue até o domingo (16). O top 20 mundial, Leo Branco também marcou presença e participou da competição na arena montada com 8 quadras de areia. Mais de 320 inscritos estão participando do campeonato.

 

Welington Alves/Ascom

Fotos: Ícaro Alexandre – Ascom/PMJ

Cerca de 700 crianças participaram do dia ‘D’ do programa ‘Um Sorriso do Tamanho do Brasil’ em Petrolina

As crianças que estudam na escola Anete Rolim de Albuquerque, no Pedra Linda, tiveram uma manhã diferenciada na sexta-feira (2). A Secretaria de Saúde reuniu 32 dentistas que fazem parte da Atenção Básica do município para realizar o dia ‘D’ do programa ‘Um sorriso do Tamanho do Brasil’ na escola. Cerca de 700 crianças foram contempladas.

Foram desenvolvidas ações educativas em saúde bucal, uma apresentação teatral explicou, de forma lúdica, como pode contrair e evitar as cáries; demonstração dos alimentos saudáveis e quais prejudicam os dentes; qual a forma correta de fazer a escovação; cinema com filmes sobre saúde bucal; muita música e distribuição de kits com escova e pasta de dente. Além disso, 80 crianças passaram pelo Tratamento Restaurador Atraumático (ART), uma técnica baseada no conceito de mínima intervenção e máxima preservação das estruturas dentárias.

A diretora de Saúde Bucal, Roberta Teixeira, explica a importância dessas ações. “Essas atividades são realizadas semanalmente nas escolas, mas sempre fazemos o dia ‘D’ onde reunimos uma boa quantidade de dentistas para contemplar todas as crianças. Estamos seguindo as orientações do prefeito Simão Durando, em criar estratégias e elaborar ações para cuidar da saúde bucal dos petrolinenses” destaca.

O próximo dia ‘D’ será realizado na zona rural, dia 14 de junho, na escola municipal Dom Antonio Malan, no Lajedo.

Texto: Jhulyenne Souza – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde

Homem é preso em flagrante por estuprar duas filhas de 13 anos

Um homem de 42 anos foi preso em flagrante pelo estupro de duas adolescentes de 13 anos em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, ele também foi autuado por violência doméstica.
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A prisão aconteceu na quarta-feira (17), mas foi confirmada neste sábado (20) pela Polícia Civil. Os nomes do acusado e das vítimas não foram divulgados, em respeito ao que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

G1 Pwernambuco

Sesc Pernambuco promove Semana Mundial do Brincar

O brincar como um direito, instrumento de crescimento, aprendizado e interação social. É para conscientizar a sociedade e defender a possibilidade de crianças terem essa vivência, que o Sesc Pernambuco vai participar da Semana Mundial do Brincar. A campanha, realizada em parceria pelo Movimento Unidos pelo Brincar e Aliança pela Infância, vai acontecer em unidades do Grande Recife, Zona da Mata Norte, Agreste e Sertão, com mais de 50 atividades.

Com o tema “A natureza do brincar”, as ações buscam resgatar a essência, leveza e espontaneidade infantil. “A criatividade é incentivada e permitida como forma de expressão. Queremos, com a iniciativa, construir uma relação de respeito consigo, com o outro e com a natureza”, comenta Karla Albuquerque, gerente de Lazer do Sesc Pernambuco. A programação culmina no dia 28 de maio, quando a data é celebrada.

Em Araripina, as atividades vão começar no sábado (20/05), às 10h, com acampamento, jardinagem e brincadeiras ecológicas, para crianças com idade entre 6 e 10. O valor para participar é de R$ 15 para comerciários e dependentes e de R$ 20 para demais públicos. No dia seguinte, o Sesc terá atrativos especiais no Sesc Lazer, como oficinas de boneco e bolha de sabão, além de brincadeiras e banho de piscina, com entrada custando R$ 5 e R$ 10, para os respectivos públicos. No dia 28, também com esse valor, haverá oficina de alimentos e de pintura com folhas, contação de história e passeio na horta. Será das 10h às 16h.

No mesmo dia, o Sesc Floresta vai receber crianças e adolescentes, com idade entre 5 e 10 anos, para celebrar a data. Das 12h às 15h, a turma vai participar de caçada na natureza, pinturas e desafios arqueológicos no lugar. A entrada custa 1kg de alimento não-perecível.

Em Bodocó, o Sesc leva programação para as comunidades de Casinhas e Vila de Sipaúba, no dia 28, vai propor caça ao tesouro, das 7h às 11h.

Neste domingo (21), o Sesc Petrolina levará para o Sesc Lazer oficina de bolha de sabão, atividades recreativas, jogos e oficinas para as crianças de qualquer idade. Será a partir das 10h, e a entrada custa R$ 5 e R$ 10, para comerciários e dependentes e público geral, respectivamente. No dia 23, ainda na unidade, crianças de 4 a 12 anos vão poder participar de oficinas de desenho e colagem com elementos da natureza, brincadeiras e atividades que terão como trilha os sons da natureza. É gratuito e começa às 9h.

Na quinta-feira (25), a programação será na barca do Rio São Francisco, com dinâmicas, a partir das 15h. Encerrando a programação, a unidade e a Associação das Mulheres Rendeiras vão ter brincadeiras e arte com folhas em tecido, a partir das 9h. As duas ações são gratuitas.

Em Serra Talhada, todas as atividades são gratuitas e vão acontecer de forma descentralizada. No sábado (20), das 8h às 17, vai levar para a comunidade Xique-Xique jogos, oficina de produção de brinquedos com materiais encontrados na natureza e brincadeiras. Das 18h às 22h, na IPA, vai oferecer contação de histórias, show de talentos, apresentações culturais e brincadeiras que terão como tema os animais noturnos.

A campanha segue no domingo (21), com café da manhã no Centro de Educação Ambiental do Sesc, oficina de produção de brinquedos com materiais recicláveis, brincadeiras e atividades sobre o meio ambiente e o bioma caatinga. Durante a semana, a programação continua no dia 24, na comunidade Ponta da Serra, das 14h às 17h, com atividades com crianças, idosos e membros de quilombo e tribo indígena. No dia 28, a Praça do Marco Zero da cidade terá, a partir das 8h, brincadeiras e jogos.

Ascom

Duas crianças feridas em incêndio são levadas para novo abrigo após alta médica; veja situação de outras vítimas

Duas crianças feridas no incêndio que destruiu o Lar Paulo de Tarso, no Ipsep, Zona Sul do Recife, na sexta (14), receberam alta médica e estão em um novo abrigo público. A informação foi repassada nesta segunda (17) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Ao todo, 17 pessoas estavam no Lar Paulo e Tarso, quando o fogo começou, na madrugada de sexta. Quatro morreram, sendo três crianças e a cuidadora Margareth da Silva, de 62 anos. Treze pessoas ficaram feridas, sendo 12 menores e uma mulher que trabalhava no local.

As crianças deixaram o Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (Imip), nos Coelhos, na área central da cidade, no domingo (16). Elas foram levadas para a Casa de Acolhida Acalante, administrada pela prefeitura do Recife, no Prado, na Zona Oeste.
Com a alta médica de duas crianças, dez menores e uma adulta permanecem internados em hospitais do Grande Recife. Até a tarde de domingo, todos seguiam em estado grave (veja como ajudar as vítimas mais abaixo).

Veja situação das crianças feridas

Seis crianças internadas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife. O estado de saúde delas é considerado grave, mas estável; Duas crianças e uma cuidadora internadas na UTI do Hospital Brites de Albuquerque, em Olinda; Duas crianças internadas no Hospital Maria Lucinda, na Jaqueira, no Recife, seguem “evoluindo bem”.

Vítimas

As quatro pessoas que morreram no incêndio foram enterradas no sábado (15), no cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife.
São elas: um menino de 8 anos, a irmã dele, de 5, e uma menina de 9 anos. Os nomes não foram divulgados.
Os nomes dos outros mortos e feridos não foram informados. De acordo com a direção do Lar Paulo de Tarso, as vítimas têm entre 2 e 11 anos.
Elas eram levadas para o abrigo pela Justiça e pelos conselhos tutelares, pois não tinham condições de ficar com as famílias, em virtude de violência e outros problemas.

Como ajudar as vítimas

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) iniciou uma campanha para arrecadar doações para o abrigo.
Nos prédios do TJPE, podem ser doados alimentos, materiais de limpeza e de higiene pessoal, roupas, utensílios domésticos e brinquedos.

Confira os pontos de arrecadação de donativos:

Palácio da Justiça – Praça da República, s/n – Santo Antônio;
Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano – Avenida Desembargador Guerra Barreto, s/n, Ilha Joana Bezerra;
Escola Judicial de Pernambuco – Rua Desembargador Otílio Neiva Coêlho, s/n, Ilha Joana Bezerra;
Fórum Paula Baptista – Rua Imperador Dom Pedro II, 207, Santo Antônio;
Fórum Thomaz de Aquino – Avenida Martins de Barros, 593, Santo Antônio;
Central de Juizados Especiais da Capital – Avenida Mascarenhas de Morais, 1919, Imbiribeira;
Centro Integrado da Criança e Adolescente (Cica) – R. João Fernandes Vieira, 405, Boa Vista;
Fórum de Jaboatão dos Guararapes – Rodovia BR 101, Prazeres;
Fórum de Olinda – Avenida Pan Nordestina, s/n – Vila Popular;
Fórum de Camaragibe – Avenida. Dr. Belmino Correia, 144.

Móveis também podem ser entregues na Rua Martins Ribeiro, 288, no bairro do Hipódromo, na Zona Norte do Recife.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também faz uma campanha de doação para arrecadar móveis e equipamentos para o abrigo. Podem ser entregues sofá, cama, guarda-roupa, geladeira, fogão, televisor, ventilador, mesa e cadeira, além de roupa, sapato e brinquedo.

O local arrecadação é a portaria da sede do MPPE, que fica no Edifício Roberto Lyra, na Rua do Imperador Pedro II, 473, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife.

G1 Pernambuco

Vizinhos do Lar Paulo de Tarso tentaram arrombar porta para conter incêndio; quatro pessoas morreram

Vizinhos do Lar Paulo de Tarso, no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, tentaram arrombar a porta do espaço para conter as chamas que iniciaram na madrugada desta desta sexta-feira (14). O local, situado na rua Jerônimo Heráclio, nº 479, acolhe crianças e adolescentes em situação de risco social de alta complexidade.

No momento do incêndio, cerca de 19 pessoas estavam no espaço, sendo 17 crianças e dois adultos. Duas vítimas, sendo uma mulher e uma criança do sexo masculino, foram encontrados sem vida. Outras duas vítimas morreram no trajeto até o hospital. Os demais feridos foram encaminanhadas em estado grave para três unidades de saúde da capital.

O fogo teve início ainda na madrugada desta sexta. O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) foi acionado por volta das 4h20 e enviou 12 viaturas ao local. Antes da chegada da corporação, vizinhos tentaram acessar o Lar Paulo de Tarso arrombando a porta. O objetivo era conter as chamas.

Além dos Bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também enviou nove viaturas para atendimento e socorro às vítimas. Uma ambulância do Samu Jaboatão também reforçou a operação.

O nome e idades das vítimas não foram divulgados. Ainda não há informações sobre o que pode ter provocado o incêndio.

Folha PE

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