STF julga omissão do Congresso para proteger trabalhador da automação

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar nesta quinta-feira (22) uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para declarar a omissão do Congresso pela falta de regulamentação da proteção do trabalhador contra a automação das atividades laborais. Na sessão desta tarde, os ministros ouviram somente a sustentação do advogado da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade que apoia a ação.

O caso chegou ao Supremo em 2022. Na ação, o ex-procurador-geral da República Augusto Aras busca que a Corte determine um prazo para o Congresso regulamentar a proteção dos trabalhadores contra o avanço da tecnologia. A Constituição de 1988 definiu que é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção em face da automação, na forma da lei. Apesar do comando constitucional, os deputados federais e senadores nunca aprovaram uma lei para tratar da questão.

Para a PGR, a falta da regulamentação provoca redução “arbitrária e injustificada” da proteção do direito social dos trabalhadores. “Por esse motivo, incumbe a essa Corte Suprema declarar a omissão inconstitucional na edição de lei federal que torne efetivo o direito social à proteção em face da automação, fixando, por conseguinte, prazo razoável para que o Congresso Nacional supra a mora legislativa”, argumentou a procuradoria.

Durante a sessão, o advogado Ricardo Quintas Carneiro, representante da CUT, afirmou que o uso de máquinas e robôs comandados por inteligência artificial vai automatizar diversos tipos de emprego. Segundo o advogado, a pandemia de covid-19 intensificou a automação, aumentou a competividade e fechou postos de trabalho.

Carneiro também citou um estudo da Universidade de Oxford que indica impactos da automação em cerca de 700 profissões. “A CUT espera que o STF trace os necessários limites para que a ordem constitucional e o arranjo de equilíbrio entre capital, trabalho, tecnologia e Estado sejam preservados nos moldes da Constituição de 1988, com a prevalência do trabalho humano e decente”, afirmou.

A data do julgamento do caso ainda não foi definida. O novo modelo que ouve as partes em plenário antes do julgamento foi implantado no ano passado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso. O método é utilizado pela Suprema Corte dos Estados Unidos.

Agência Brasil

Leis de proteção às crianças enfrentam cultura de violência no país

O contorno com a família em mãos dadas, o balão colorido com as crianças, e o cata-vento. Nas paredes e muros na região administrativa do Cruzeiro (DF), a conselheira tutelar Viviane Dourado, de 49 anos, resolveu traduzir ideais com tintas e pincel. Ela, que é designer e educadora social, entende que a arte pode ser estratégia para aproximação com famílias para combater a violência contra a infância.

Viviane lembra dos tempos de criança, quando recebeu castigos, com beliscões e tapas desnecessários. São as tintas também do passado que a inspiraram a ser mãe solo, educadora e profissional na luta contra essa conduta.

Nos tempos da infância de Viviane não existia legislação como as de hoje. Aliás, no último dia 26, a Lei Menino Bernardo, também conhecida como “Lei da Palmada” (Lei 13.010/2014), completou uma década. Esse regramento, em complementação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, garante o direito a uma educação sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel.

A lei foi batizada assim para lembrar a morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, que foi vítima de agressões e morto pela madrasta e pelo pai, em Três Passos (RS), em abril de 2014.

Dor em casa
Para a promotora de Justiça Renata Rivitti, do Ministério Público de São Paulo, a lei é um marco para o Brasil, um país em que ainda existe, de forma arraigada, uma percepção distorcida de que a educação precisa ser rígida. “Há ainda uma romantização e uma crença real de que educar com violência é legítimo e seria para o bem da criança ou adolescente”. Ela explica que a lei reafirma a ilicitude e a ilegalidade do castigo físico.

A promotora,que é da coordenação do Centro de Apoio da Infância do MP,  avalia que, de fato, existe esse problema cultural. “Dentro de casa, há uma legitimação da violência”. Seja como uma forma deturpada de educar ou de corrigir. “Existe uma carga histórica e cultural do nosso país”.

De acordo com informações disponíveis no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (via Disque 100), houve, no país, neste ano até o último dia 23 de junho, 129.287 denúncias de algum atentado à integridade contra crianças e adolescentes. O mesmo painel apresenta que, desse total, 81.395 casos (62%) foram dentro de casa (onde moram a criança vítima e a pessoa suspeita).

O painel disponibilizado pelo ministério dos Direitos Humanos considera que essa violência à integridade compreende violações físicas, de negligência e psíquica. Quem denuncia, em geral, são terceiros. No entanto, chama atenção que 8.852 crianças conseguiram pedir ajuda diante da violência que sofriam.

Distorção
A pesquisadora em direitos da infância e em ciências sociais Águeda Barreto, que atua na ONG ChildFund Brasil, considera que a lei Menino Bernardo tem um caráter pedagógico e preventivo. “Precisamos celebrar os 10 anos de efetivação dessa lei, mas a gente ainda precisa avançar muito, especialmente culturalmente. A gente vive numa sociedade que ainda educa as crianças através de violência”, lamenta.

A pesquisadora recorda que, em 2019, a entidade fez levantamento com crianças brasileiras e contabilizou que 67% delas não se consideravam suficientemente protegidas contra a violência. A pesquisa Small Voices, Big Dreams (Pequenas vozes, grandes sonhos) para o Brasil mostrou, além disso, que 90% das crianças rejeitam o castigo físico como forma de educação.

Águeda Barreto, que também escreveu dissertação de mestrado sobre o tema, identificou que os castigos físicos são a forma com que as crianças mais reconhecem a violência. “Muitas delas não tinham tanta clareza sobre uma violência psicológica”.

A pesquisa nacional da Situação de Violência contra as crianças no ambiente doméstico, realizada pela ChildFund, concluiu, no ano passado, que no Brasil existe  uma fragilidade em relação à implementação de leis que respaldam a intolerância à violência contra crianças. A ONG argumentou que a garantia de direitos preconizada no ECA ainda chega lentamente na vida real, a exemplo da Lei Menino Bernardo).

“A efetivação de ações se dará a partir do momento em que o governo federal, estados e municípios atuem de forma integrada na elaboração de políticas que previnam e coíbam práticas nocivas e que a implementação aconteça com  serviços operantes, monitoramento e repressão a agressores em todos os municípios do país”, argumenta o relatório da entidade.

Entre as legislações que Águeda Barreto considera avançadas estão a Lei Henry Borel, aprovada após a morte do menino no Rio de Janeiro, em 2022, e também a 14.826, que define a “parentalidade positiva e o direito ao brincar” para prevenção à violência contra crianças.

A promotora Renata Rivitti acrescenta ainda o valor da Lei 13.431, de 2017, que garantiu maior proteção às crianças. “A legislação determina o olhar integrado, da atenção integral, de justiça, segurança pública, saúde, conselho escolar, assistência social, educação, todo mundo trabalhando junto para prevenir, para enfrentar essa violência”.

Águeda Barreto explica que a legislação coloca como dever do Estado, da família e da sociedade, fazer a promoção de educação baseada no respeito. Para ela, são legislações que se mostraram como evoluções a partir da Lei do Menino Bernardo e do Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, uma das primeiras legislações mundiais sobre o tema.

Para sair do papel
Foi uma novidade considerar a criança como um sujeito de direitos, mas o desafio ainda é grande. “A gente tem percebido que a educação violenta de crianças é muito naturalizada no contexto brasileiro. Há uma cultura que nós vivemos no Brasil que a gente chama de adultocêntrica. Muitas vezes, as crianças são empurradas como uma posse do adulto”, avalia a pesquisadora.

A promotora Renata Rivitti avalia que é preciso mais pressão da sociedade para que as leis saiam do papel e funcionem no dia a dia. “A gente tem, desde 1988, legislação de primeiríssimo mundo. A nossa obrigação como poder público, como família e como sociedade é a de combater essa violência. O principal gargalo está em conseguirmos garantir a implementação dessa legislação para que ela de fato saia do papel”.

“Nós brasileiros não estamos ainda indignados o suficiente e cobrando. Não existe campanha, não existe alerta, não existe informação. Quanto menos se fala disso, menos a gente entende a gravidade da situação”, afirma a promotora.

É justamente para sensibilizar as famílias que exemplos como a da conselheira tutelar Viviane Dourado podem funcionar. Ela é alguém que segue pintando paredes, paradas de ônibus e até camisetas para falar sobre respeito e já foi até convidada para trabalhar em parceria com outros conselhos e entidades públicas. “As crianças querem brincar, ser felizes e viver a inocência”, diz. Ela sabe que alertas podem surgir por um traço, uma tinta no muro, ou um desenho de mãos dadas que pode ser mais forte do que uma palmada.

Agência Brasil

Caminhada Faça Bonito: Prefeitura de Juazeiro chama a atenção da comunidade para a importância de proteger crianças e adolescentes do abuso e exploração sexual

A prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (Sedes) e da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), uniu os juazeirenses, nesta sexta-feira (17), na 4ª caminhada da Campanha Faça Bonito. A ação faz parte da programação do município no mês de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Músicas infantis, flores amarelas, fanfarras e personagens do universo infanto-juvenil tomaram conta das ruas de Juazeiro, da Praça Dedé Caxias até a Orla II, para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio. “Hoje é um dia muito importante, que já faz parte do calendário municipal de eventos, instituído através da Lei n° 3.155/2023. Nós entendemos que criança tem é que brincar e não ser abusada. Essa caminhada é para chamar mais e mais a atenção da nossa sociedade. Garantir um desenvolvimento saudável e seguro para as crianças é um dever de todos”, frisou a prefeita, Suzana Ramos.

Durante todo o percurso da caminhada, além de levar faixas, cartazes e tocar vinhetas da campanha, os participantes entregaram material informativo de combate a este tipo de crime contra crianças e adolescentes. “Essa é uma ação muito importante, porque a gente sabe que há muito abuso e exploração sexual infantil e isso dói na alma da gente. É importante essa mobilização para alertar e conscientizar as pessoas, as escolas e os pais, para conversarem com as crianças desde cedo, pois muitas crianças e adolescente estão passando por isso e a gente não tem a menor ideia”, disse a vendedora Jaqueline de Souza Lima, enquanto observava a passagem do bloco amarelo e laranja na Rua da 28 de Setembro.

Estudante da Escola Municipal Professora Leopoldina Leal, Luíza Bárbara da Silva Lemos, 10 anos, estava radiante por participar da mobilização. “Eu adorei essa caminhada, principalmente porque é uma oportunidade de dizer para as pessoas que elas precisam proteger as crianças e adolescentes dos abusos. Foi muito bom participar”.

Parceiros

A Caminhada Faça Bonito é uma ação estratégica para o ‘Selo Unicef’ e contou com a parceria do Conselho Tutelar, do Conselho Municipal de Direitos das Crianças e  Adolescentes (CMDCA), Guarda Civil Municipal (GCM) e Agência Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT). Na rua estiveram presentes secretários municipais, representantes do Rotary Club, do Centro de Equoterapia do Vale do São Francisco (Cevasf) e Espaço Lilás.

 

Eneida Trindade/Ascom Sedes

Fotos: Ayrton Latapiat/Ascom

Lula sanciona lei que protege mulheres de violência em bares e shows

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que cria o protocolo Não é Não, mecanismo de combate ao constrangimento e à violência praticada contra mulheres em ambientes como casas noturnas, boates, bares, restaurantes, espetáculos musicais e demais locais fechados ou shows onde haja venda de bebidas alcoólicas. A lei 14.786, no entanto, “não se aplica a cultos nem a outros eventos realizados em locais de natureza religiosa”.

A nova legislação detalha alguns dos direitos das mulheres nesses ambientes, e deveres do estabelecimento. Entre eles está o de as mulheres serem imediatamente afastadas e protegidas do agressor, e de serem acompanhadas por pessoa de sua escolha tanto enquanto estiver no estabelecimento como para se dirigirem até seu transporte, caso queiram deixar o local. Estabelece também que caberá à mulher definir se sofreu “constrangimento ou violência”.

Estabelecimentos
Com relação aos deveres dos estabelecimentos, está o de assegurar que haja, na equipe de funcionários, pelo menos uma pessoa qualificada para atender ao protocolo “Não é Não”; e manter em locais visíveis informação sobre a forma de acionar o protocolo, bem como os telefones da Polícia Militar e da Central de Atendimento à Mulher – o Ligue 180.

Também caberá ao estabelecimento certificar-se com a vítima se ela está passando por situação de constrangimento (qualquer insistência física ou verbal por ela sofrida, após manifestada discordância com a interação) e, se for o caso, adotar medidas para preservar a dignidade e a integridade física e psicológica da mulher.

Havendo indícios de violência (situações em que o uso da força tenha como resultado lesão, morte ou dano), o estabelecimento deverá proteger a mulher, afastá-la do agressor, colaborar para a identificação de possíveis testemunhas, acionar autoridades de segurança e isolar o local onde haja vestígios da violência. Caso haja sistema de câmeras de segurança, garantir acesso das autoridades policiais.

O projeto prevê campanhas educativas sobre o protocolo e institui um selo a ser entregue às empresas que cumprirem as medidas, de forma a identificá-las como locais seguros para mulheres.

O poder público manterá e divulgará a lista Local Seguro Para Mulheres com as empresas que possuírem o selo Não é Não – Mulheres Seguras. A nova lei entrará em vigor no prazo de 180 dias.

Agência Brasil

Polícia Federal dará proteção a candidatos nas eleições

Sede da Polícia Federal em Brasília.

A Polícia Federal (PF) editou uma série de atos normativos internos abordando as atuações para dar proteção a candidatos nas eleições deste ano. Além de preparar profissionais e capacitar equipes, ela está distribuindo viaturas blindadas em todas as superintendências regionais, conforme nota divulgada hoje (12), em Brasília.

A operação terá início após a homologação em convenção partidária da candidatura, em observação à legislação vigente (que tem o prazo para acontecer entre 20 de julho e 5 de agosto do corrente ano)”, segundo a PF

Além disso, “serão mais de 300 policiais envolvidos entre aqueles que comporão as equipes dedicadas de proteção e aqueles das unidades especializadas que apoiarão as equipes dedicadas às visitas dos candidatos aos seus respectivos estados”.

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Patrulha da Mulher acompanha 120 mulheres com medidas protetivas em Petrolina

Um total de 120 mulheres vítimas de violência doméstica em Petrolina está recebendo proteção contínua da Patrulha da Mulher, coordenada pela Guarda Civil Municipal (GCM). No sistema de monitoramento aplicado pelas guarnições da GCM estão sendo empregadas rotas de patrulhamento diário nas áreas de residência dessas mulheres, visitas domiciliares e acompanhamento via telefone.

“Mesmo nesse período de pandemia, a Patrulha da Mulher não parou. É um trabalho que tem a preservação da vida como seu maior objetivo. Esse é um programa de proteção, amparo e garantia de direitos para que as vítimas de violência doméstica possam voltar a ter uma vida com dignidade, com trabalho, sossego, esperança e sonhos”, comentou o secretário executivo de segurança pública, Cícero Dirceu.

Um ponto levantado pelo secretário é que o trabalho atende mulheres de todas as classes sociais. “A violência doméstica não escolhe classe social. É um problema que deve ser combatido por toda sociedade, as vítimas não devem ter medo de denunciar a violência sofrida”, ressaltou Dirceu.

Esse tipo de violência pode ser denunciado à GCM através dos números 153 e pelo Whatsapp (87) 98106-7310. Tem ainda o canal criado pela Secretaria Nacional de Políticas Para as Mulheres, que presta uma escuta e acolhida qualificada àquelas que estão em situação de violência através do número 180. Além desses contatos,  as mulheres que passarem por situações de violência devem procurar a Delegacia da Mulher e o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CEAM), este funciona das 8h às 13h.

Ascom

Senado aprova criação de programa de proteção e promoção da saúde menstrual

EDILSON RODRIGUES/AGENCIA SENADO

O Senado aprovou projeto (PL 4968/2019) que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e detidas. Serão beneficiadas as estudantes de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino, mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade social extrema, presidiárias e adolescentes internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa.

Para Lira, Congresso deve definir roteiro claro e preciso sobre a proteção dos mandatos

Lira: inviolabilidade do mandato parlamentar preserva a democracia

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse por meio de suas redes sociais que não é “a favor nem contra qualquer solução legislativa específica sobre a proteção do mandato”, que, afirmou, não protege o parlamentar, mas a democracia.  “Sou a favor, sim, que o Congresso faça sua autocrítica e defina um roteiro claro e preciso para o atual vácuo legal para lidar com situações desse tipo”, disse

Uma proposta de emenda à Constituição que limita as possibilidades de prisão preventiva de deputados federais e senadores está em discussão no Plenário da Câmara.

“Quando se contrapõe à democracia, a ‘inviolabilidade’ do mandato parlamentar não é absoluta, como bem demarcou o Supremo Tribunal Federal (STF) e, com 364 votos, a Câmara. Mas a inviolabilidade não foi revogada e sua autoria é dos mesmos que inscreveram as atribuições da Suprema Corte na mesma Constituição. Exatamente para preservar a democracia e a altíssima relação de respeito, independência e harmonia entre os Poderes”, disse.

“A proteção ao mandato não pode ser absoluta, mas não pode ser nenhuma. Qual deve ser? O Poder Legislativo, democraticamente, é quem deve definir. Proteger o mandato é garantir que os parlamentares possam enfrentar interesses econômicos poderosos ou votar leis contra organizações criminosas perigosas, tendo a garantia de poder defender a sociedade e o povo sem sofrer retaliações”, concluiu o presidente.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Dermatologista do IMIP alerta para cuidados com a pele durante o verão

(Foto: Internet)

No verão, os cuidados com a pele devem ser redobrados devido às altas temperaturas, sobretudo no Nordeste. Nesta estação do ano, vários fatores deixam a pele sensibilizada: o sol, a praia, a piscina. E embora seja considerada, por muitos, a temporada mais divertida do ano, esta época representa várias agressões para a barreira protetora da pele.

De acordo com o dermatologista do IMIP, Valter Kozmhinsky, é muito importante o uso de protetor solar para se proteger do sol. O médico dá algumas dicas de como utilizá-lo de forma eficaz e segura, chamando a atenção para o cuidado redobrado que os pais devem ter com as crianças.

Confira as dicas

– O protetor solar deve ser aplicado de duas em duas horas, mas se houver exposição excessiva ao sol, atividades na água, ou muita perda de suor, a reposição deve ser reforçada de hora em hora. Essa recomendação vale, inclusive, para aqueles que preferem a sombra, pois a luz solar é refletida na água e na areia, por exemplo.

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Novo serviço de proteção à mulheres vítima de violência está funcionando em Petrolina

Serviço fica disponível toda segunda-feira (Foto: Blog Waldiney Passos)

Petrolina ganhou mais um serviço de proteção à mulheres vítimas de violência. O Plantão Mulher começou a funcionar na segunda-feira (16), de forma gratuita e com uma equipe especializada para atender as solicitações.

A secretária-executiva da Mulher e Acessibilidade, Bruna Ruana conversou com Waldiney Passos no programa Super Manhã sobre essa iniciativa. “A gente lançou [o serviço] na última semana. Esse serviço é para demandas emergenciais, a gente conta com uma equipe feminina para atender mulheres em situação de violência”, destacou a secretária.

No Plantão Mulher, há profissionais de várias áreas, entre elas psicólogas, advogada e assistente social. Os atendimentos não precisam ser previamente agendados e são de caráter emergencial.

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Evento em defesa do Rio São Francisco une organizações, movimentos e sociedade civil nesta sexta, em Petrolina e Juazeiro

Chamar a atenção da sociedade e dos dirigentes públicos para a necessidade de preservação do Rio São Francisco. Este é o objetivo do Ato Cultural “Todos pelo Velho Chico”, que será realizado nesta sexta, 06, em Petrolina e Juazeiro.

Durante o evento, serão realizados shows musicais, manifestações culturais diversas, prestação de serviços públicos, além de depoimentos e manifestos de apoio ao Rio São Francisco.

O ato está sendo organizado em parceria com Movimentos Populares, Entidades de Classe, Frente Parlamentar em defesa do Rio São Francisco (Nacional e Regional), Igrejas, ONG’s, Representantes e Dirigentes Públicos, Setor Agrícola, Pecuário, Turístico, Comercial, Governos estaduais da Bahia e de Pernambuco, entre outros.

Segundo a organização, que tem a frente a Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE), a atividade tem início, às 15h, com uma concentração na Concha Acústica, ao lado da Catedral, em Petrolina.

Após saudação da Frente Parlamentar em defesa da Chesf e do Rio São Francisco, os participantes irão em romaria, com barcos enfeitados, atravessar o Rio para se juntar aos demais participantes em Juazeiro, onde acontecem as atividades culturais e as prestações de serviços e os shows das diversas atrações musicais.

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Deputado Guilherme Coelho apoia Lei que concede porte de arma a proprietários rurais

O texto aprovado estabelece que a concessão do porte de arma seja feita de maneira controlada pelas autoridades competentes. (Foto: ASCOM)

Na manhã dessa quarta-feira (4), durante aprovação do Projeto de Lei n. 6.717/16,  que disciplina sobre o porte rural de arma de fogo, o deputado federal Guilherme Coelho se mostrou favorável à lei. “O homem do campo precisa proteger a sua família, a sua propriedade, os seus insumos”, afirmou.

Para o deputado, a medida visa garantir proteção em zonas rurais às famílias vulneráveis a assaltos e outros perigos, que estão longe da assistência policial, comum às áreas urbanas. “É uma questão de segurança”, reformou o parlamentar.

O texto aprovado estabelece que a concessão do porte de arma seja feita de maneira controlada pelas autoridades competentes. O proprietário precisa ter mais de 21 anos, morar na área rural e ter bons antecedentes. O Projeto de Lei ainda deve passar por outras duas comissões antes de ser encaminhado para votação em Plenário.

1° Caminhada Animal será realizada no dia 21 deste mês em Petrolina

(Foto: Divulgação)

No próximo dia 21 de setembro, acontecerá em Petrolina (PE), a 1ª Caminhada Animal em prol de todos os animais. O ato acontecerá durante o desfile comemorativo do aniversário da cidade. A concentração será às 17h, na Praça das Algarobas, Av. Guararapes, Centro.

O evento acontece após a repercussão de casos de maus tratos em Petrolina e Juazeiro. Segundo a organização do evento, a Caminhada Animal será uma demonstração da força da população a favor dos animais. Além disso, será proibida a participação de políticos, candidatos a cargos políticos e grupos partidários políticos, direta ou indiretamente.

A organização do evento sugeriu os participantes usem camisetas na cor branca. Os participantes poderão criar cartazes ou faixas com o tema da defesa animal, abrangendo todos os tipos de maus-tratos a toda espécie animal. Além disso, as pessoas devem evitar de levar animais para a caminhada, já que o ato levará um tempo e haverá grande movimentação de pessoas. Para evitar estresse nos animais, os organizadores pedem que não os levem. Mais informações (87) 9 9958-7380.

Ambientalistas comemoram decisão do governo sobre Reserva Nacional do Cobre

(Foto: Internet)

A ONG ambientalista WWF comemorou nesta sexta-feira, a decisão do governo de paralisar todos os procedimentos sobre atividades de mineração na Reserva Nacional do Cobre e Associados, Renca. O anúncio foi feito na noite de ontem pelo Ministério de Minas e Energia.

Jaime Gesisky, especialista em Políticas Públicas do WWF-Brasil, afirmou que a Amazônia é um patrimônio nacional e cabe ao Estado protegê-la e não simplesmente entregá-la à iniciativa privada. E alerta que a nova decisão não significa será revogado o decreto que extinguiu a Renca.

O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade, comentou que a decisão é uma tática do governo para reduzir a mobilização e a reação negativa que a medida provocou.

Na nota publicada nesta quinta, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirma que em respeito às legítimas manifestações da sociedade o Ministério dará início a um amplo debate público sobre as alternativas para a proteção da região. Uma conclusão será apresentada depois de 120 dias.

Desde o último dia 23, quando foi publicado o decreto extinguindo a reserva mineral, que fica entre os estados de Pará e Amapá, a decisão tem causado desgaste para o governo. Uma portaria ministerial com os detalhes sobre a consulta pública deve ser publicada até a próxima segunda-feira.

Fonte Agência Brasil

Policiais encontram carro utilizado na explosão do carro-forte em Santa Maria da Boa Vista

Proteção de ferro é usada por bandidos em assaltos a carros-forte. (Foto: WhatsApp)

Policiais da 7ª Companhia Independente da Polícia Militar encontraram um veículo que teria sido utilizado durante a explosão do carro-forte na zona rural de Santa Maria da Boa Vista (PE).

O veículo, uma Hilux SW4, de cor branca, foi abandonado em uma estrada carroçal, que fica próximo ao assentamento Catalunha da Serra.

Os criminosos chegaram a colocar uma estrutura de ferro na traseira do veículo para proteger contra tiros e apoiar armas de fogo durante a ação.

Confira outras imagens do veículo

(Foto: WhatsApp)

(Foto: WhatsApp)

(Foto: WhatsApp)

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