Moraes encaminha à PGR defesas de Bolsonaro em investigação sobre tentativa de golpe

O ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes encaminhou neste sábado (08), à Procuradoria-Geral da República as defesas do ex-presidente da República Jair Bolsonaro e de outros acusados em investigação sobre tentativa de golpe de Estado. Ao todo, foram cinco denúncias contra 34 pessoas. Entre outros crimes apontados estão a tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

Os advogados dos acusados negam a participação dos investigados no planejamento e atos preparatórios de um eventual golpe. O Supremo pede que a PGR avalie os argumentos das defesas e emita seu parecer em cinco dias úteis, com base na Lei 8.038/90. O prazo começa a contar na segunda-feira, 10, e termina na sexta-feira, 14.

Terminou na última quinta-feira o prazo para Bolsonaro e os demais denunciados enviarem suas defesas prévias ao Supremo Tribunal Federal (STF). As defesas montaram forças-tarefa para analisar os autos e preparar sua argumentação.

Em entrevista ao Estadão, logo após a denúncia do procurador-geral, Paulo Gonet, chegar ao STF, os advogados de defesa afirmaram que a tese da acusação “não faz qualquer sentido”. Um dos argumentos da defesa do ex-presidente é o de que, se ele quisesse dar um golpe, Bolsonaro poderia ter trocado os comandantes das Forças Armadas para obter apoio dos militares.

O ministro Moraes compartilhou com todos os 34 denunciados provas de investigações sigilosas que têm relação com as denúncias. São investigações que envolvem o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o uso da Polícia Rodoviária Federal para influenciar as eleições de 2022 e os atos do 8 de Janeiro.

Estadão

Defesa de Cid nega que ele tenha sido coagido durante delação e solicita rejeição de denúncias

A defesa do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, encaminhou na quinta-feira (06), uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta às acusações relacionadas a tentativa de golpe após as eleições presidenciais de 2022.

Inicialmente, a defesa negou a possibilidade de coação durante a colaboração feita à Polícia Federal, alegando que em nenhum momento Cid esteve desacompanhado e que todos os atos da delação foram feitos sob a presença e aval dos defensores. “Jamais a defesa constituída admitiria qualquer espécie de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid; a defesa jamais admitiria ou se submeteria a qualquer ato de coação ou na negociação de um acordo que comprometesse o seu mais amplo direito de defesa, um contraditório legalista, elementos do devido processo legal garantido pela Carta Maior.” Além disso, a defesa levantou argumentos com relação às acusações de tentativa de golpe de Estado e de organização criminosa.

Para os defensores, Cid não tinha intenção de tramar uma ação golpista, e se limitava estritamente a atuar cumprindo as funções de um “assessor” sem poder de decisão. “A atuação de Mauro Cid se reserva, e a acusacão assim também entende, na “comunicação” a fim de “repassar” às autoridades próximas à Presidência informações que chegavam ate´ si”, diz o documento. O texto encaminhado ao STF solicita a manutenção dos benefícios concedidos a Cid e declara a necessidade de rejeição das denúncias atribuídas ao tenente-coronel, alegando “total ausência de justa causa para o exercício da ação penal”.

Agência Brasil

Termina nesta quinta-feira (6) prazo para Bolsonaro e aliados se defenderem da denúncia do golpe

Termina nesta quinta-feira (6) o prazo para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito do golpe enviarem suas defesas prévias ao Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa prévia é o conjunto de argumentos apresentado pelos acusados antes da instauração formal do processo. Serve justamente para tentar convencer os ministros a rejeitar a denúncia e, com isso, encerrar o caso sem a deflagração de uma ação penal.

O prazo de 15 dias começou a contar a partir da notificação dos advogados, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes no dia 19 de fevereiro. A Primeira Turma do STF vai analisar as manifestações das defesas para decidir se há elementos suficientes para receber a denúncia da PGR. Pelas regras internas do Supremo, as duas turmas da Corte são responsáveis pelos julgamentos de casos criminais.

As defesas montaram forças-tarefa para analisar os autos e preparar sua argumentação. O Estadão apurou que os criminalistas Paulo Amador da Cunha Bueno e Celso Vilardi, que representam o ex-presidente Jair Bolsonaro, vão apresentar questões preliminares de ordem processual e entregar o rol de testemunhas para serem ouvidas se a denúncia for recebida.

Em entrevista ao Estadão, logo após a denúncia do procurador-geral Paulo Gonet chegar ao STF, os advogados afirmaram que a tese da acusação “não faz qualquer sentido”. Segundo a denúncia, o plano golpista fracassou porque a cúpula do Exército não aderiu. Um dos argumentos da defesa do ex-presidente é o de que, se quisesse dar um golpe, Bolsonaro poderia ter trocado os comandantes das Forças Armadas para obter apoio dos militares.

Prazo
As defesas pediram a suspensão da contagem do prazo alegando que não tiveram acesso a todas as provas da investigação. Os advogados exigem, por exemplo, o espelhamento de todas as mensagens extraídas dos celulares apreendidos no inquérito. Os criminalistas Paulo Amador da Cunha Bueno e Celso Vilardi também defenderam que o prazo deveria ser prorrogado para que as defesas tivessem direito a, no mínimo, o mesmo tempo usado pela PGR para formular a denúncia (83 dias).

Todos os pedidos foram rejeitados por Alexandre de Moraes. O ministro alegou que “o amplo e integral acesso aos elementos de prova já documentados nos autos está plenamente garantido à defesa dos denunciados”. Também apontou que os advogados “sempre tiveram total acesso aos autos, inclusive retirando cópias e com ciência dos despachos proferidos”.  Alexandre de Moraes levantou o sigilo dos autos depois de receber a denúncia. São 18 volumes de documentos que somam mais de 3 mil páginas.

A delação do tenente-coronel Mauro Cid também foi tornada pública. O STF deu publicidade aos anexos do termo de colaboração premiada, tanto em vídeo como por escrito.  Moraes ainda compartilhou com todos os 34 denunciados provas de investigações sigilosas que têm relação com a denúncia. São investigações que envolvem o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o uso da Polícia Rodoviária Federal para influenciar as eleições de 2022 e os atos do 8 de Janeiro.

Crimes atribuídos a Bolsonaro e seus aliados: tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito (pena de 4 a 8 anos); golpe de estado (pena de 4 a 12 anos); organização criminosa armada (pena de 3 a 8 anos que pode ser aumentada para 17 anos com agravantes citados na denúncia); dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima (pena de 6 meses a 3 anos); deterioração de patrimônio tombado (pena de 1 a 3 anos).

Estadão

Moraes nega novo pedido da defesa de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, na quinta-feira (27), o novo requerimento em que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirma não ter tido acesso a todas as provas produzidas na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, entre elas as mídias com as conversas entre o general da reserva Mário Fernandes e o tenente-coronel e o ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, que fez acordo de colaboração premiada.

Moraes reafirmou que a defesa de Bolsonaro teve acesso amplo e integral a todas as provas documentadas nos autos do processo em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) o acusa de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada.

De acordo com o ministro Alexandre de Moraes, todos os elementos de provas mencionadas pela defesa constam nos autos da Petição 12100 (em que foi apresentada a denúncia) e em procedimentos correlatos, e foram disponibilizadas aos advogados. O ministro frisou que se trata das mesmas provas analisadas pela PGR. Ainda segundo o magistrado, a Secretaria Judiciária do STF disponibilizou todas as mídias relacionadas à investigação, inclusive constando nos autos a certificação do recebimento por uma das advogadas do ex-presidente, além de relatórios e laudos periciais.

Negação de outro pedido

Na semana passada, Moraes negou pedido dos advogados de Bolsonaro para aumentar o prazo de 15 dias dado para a defesa prévia dos acusados e eventuais contestações à denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Com isso, o prazo final segue sendo o dia 6 de março. O prazo é fixado pela Lei 8.038/1990, que rege o trâmite de processos penais no STF. Os advogados do ex-presidente solicitam um prazo de 83 dias para responderem a denúncia, mesmo tempo que a PGR teve para analisar o relatório da Polícia Federal sobre o caso.

Correio Braziliense

Defesa de Bolsonaro diz que mostrará convite para posse de Trump após exigência do STF

O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, disse que cumprirá a exigência do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e apresentará o convite oficial para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Bolsonaro pediu ao Supremo a liberação do passaporte para viajar aos Estados Unidos. O documento foi apreendido em fevereiro do ano passado após Bolsonaro ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investiga suposta tentativa de golpe de Estado.

“Posso garantir que o presidente Jair Bolsonaro foi convidado para a cerimônia mais seleta, com os mais próximos do presidente Donald Trump”, disse Wajngarten na rede social X (antigo Twitter). “O convite é extensivo à um acompanhante que naturalmente será a Primeira Dama. A defesa do presidente Bolsonaro fornecerá e cumprirá as exigências do Ministro Alexandre, juntando aos autos toda a competente documentação”.

No último sábado, 11, Moraes mandou o ex-chefe do Executivo mostrar o “convite oficial” que recebeu para a posse de Donald Trump. Moraes apontou que Bolsonaro apresentou, como convite que recebeu de Trump, um e-mail enviado para o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por um endereço não identificado. De acordo com Wajngarten, “toda a construção das relações exteriores é mérito absoluto” do filho do ex-presidente.

EStadão Conteúdo

Putin assina acordo de defesa mútua com Coreia do Norte

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um tratado de defesa mútua com a Coreia do Norte, soldados, segundo Kiev e Washington, estão prestes a se unir às forças russas que combatem as forças ucranianas.

Concluído durante uma visita de junho de Putin a Pyongyang, o tratado entre dois dos principais inimigos dos Estados Unidos prevê, entre outras coisas, “assistência militar imediata” recíproca no caso de um ataque a qualquer um dos países.

A alta câmara do Parlamento russo ratificou o tratado em 8 de novembro, mas ele ainda precisa ser assinado pelo presidente russo para entrar em vigor. O Kremlin publicou uma lei de ratificação em seu site na noite de sábado.

O acordo formaliza meses de crescente cooperação de segurança entre os dois países, aliados comunistas durante a Guerra Fria. A Rússia e a Coreia do Norte se aproximaram consideravelmente desde o início da invasão russa na Ucrânia em 2022.

O acordo também compromete os dois países a cooperar internacionalmente para se opor às avaliações ocidentais e coordenar suas posições na ONU. Em junho, Putin chamou o acordo de “documento revolucionário”.

Citando relatórios de inteligência, a Coreia do Sul, a Ucrânia e o Ocidente afirmam que a Coreia do Norte envia cerca de 10.000 soldados para a Rússia para lutar na Ucrânia. Questionado publicamente sobre essa implantação em outubro, o presidente russo não negou o fato, desviando uma pergunta para criticar o apoio ocidental à Ucrânia.

A Tarde

Otan condena ataques russos e reafirma compromisso de reforçar defesa da Ucrânia

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reafirmou nesta quarta-feira (28) o seu compromisso em reforçar as capacidades de defesa da Ucrânia, após uma onda de bombardeios russos atingir infraestruturas energéticas ucranianas na segunda e terça-feira.

O Conselho Otan-Ucrânia se reuniu hoje para analisar a situação após o incidente afetar o fornecimento de eletricidade nas cidades ucranianas. Em comunicado, a aliança militar sinalizou que os integrantes do Conselho “condenaram veementemente os ataques indiscriminados da Rússia e reafirmaram seu compromisso de reforçar ainda mais as defesas da Ucrânia”.

Em nota, o secretário-geral da Otan, Jens Soltenberg, afirmou que Kiev segue interceptando mísseis diariamente, mas que manter esta capacidade “requer um fornecimento maior e mais apoio”. Por isso, declarou, “devemos continuar proporcionando à Ucrânia o equipamento e as munições necessárias para se defender da invasão russa. Isto é vital para que a Ucrânia possa se manter na luta”.

A Otan informou ainda que a reunião desta quarta-feira ocorreu a nível de embaixadores “e foi convocada a pedido da Ucrânia”. O ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, participou através de videoconferência e apresentou informações sobre a situação atual de segurança e as “necessidades prioritárias” em relação às capacidades.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, pediu às forças aéreas europeias que ajudassem o seu país a adquirir a capacidade de interceptar drones e mísseis russos. “Em várias regiões da Ucrânia poderíamos fazer muito mais para proteger vidas se a aviação dos nossos vizinhos europeus trabalhasse em conjunto com os nossos [caças] F-16 e a nossa defesa aérea”, disse Zelensky.

Os ataques russos de segunda e terça-feira estiveram entre os mais importantes das últimas semanas: 15 regiões ucranianas foram atacadas por um total de 236 mísseis e drones, dos quais o governo ucraniano afirmou ter atingido 201. Os bombardeios causaram pelo menos quatro mortes e forçaram as autoridades ucranianas a impor cortes de energia emergenciais. Na terça, vários bairros da capital Kiev ficaram sem eletricidade.

AFP

Caso Beatriz: defesa de réu quer levar o processo para o STJ

O processo do réu confesso do assassinato de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, pode parar nas mãos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na semana passada, a defesa de Marcelo da Silva apresentou uma petição de recurso especial para tentar evitar que ele vá a júri popular.

A petição foi impetrada após a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negar, por unanimidade, o recurso em sentido estrito da defesa do réu. Na votação, ocorrida no mês passado, os desembargadores discordaram da tese de que faltam provas suficientes para comprovar a culpa de Marcelo pelo homicídio de Beatriz.

A menina foi morta a facadas numa festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em 10 de dezembro de 2015. A assessoria do TJPE informou que o gabinete da 1ª Vice-Presidência do TJPE aguarda o encaminhamento das contrarrazões do Ministério Público ao recurso em sentido estrito, impetrado pelo réu. O desembargador decidirá se o recurso pode ou não ser enviado para ao STJ.

“O pedido deve atender aos requisitos processuais exigidos para a sua admissão. Caso seja admitido, a 1ª Vice-Presidência encaminhará recurso especial àquela Corte Superior”, disse a assessoria do tribunal. Marcelo da Silva, preso preventivamente, responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima).

Pronúncia
Em dezembro do ano passado, a juíza Elane Brandão Ribeiro, da Vara do Tribunal do Júri de Petrolina, decidiu pela pronúncia de Marcelo da Silva. A magistrada destacou que foram identificadas “escoriações no corpo da ofendida (Beatriz), o que pode indicar que a conduta foi motivada pela recusa da vítima em anuir (consentir) com os interesses sexuais do acusado, conforme indicado na denúncia”.

Sobre a qualificadora do emprego de meio cruel, a magistrada citou que perícias indicaram que a criança “teria sido atingida, em diversas regiões do corpo, por reiterados golpes”. Ao todo, segundo laudo, havia 68 lesões na menina, sendo 51 provocadas por arma branca.

Crime
O crime aconteceu durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde Beatriz estudava. A menina, que havia saído da quadra esportiva para beber água, foi encontrada morta em uma sala isolada. O corpo estava com várias marcas de facadas.

Por mais de seis anos, investigações foram realizadas – inclusive com troca de delegados e demissão de um dos peritos criminais.A descoberta do assassino ocorreu duas semanas após os pais de Beatriz caminharem por 23 dias, de Petrolina até o Recife, para cobrar justiça. A mobilização, que encontrou apoiadores em todas as cidades, teve repercussão nacional e expôs a demora da polícia para solucionar o crime.

A polícia conseguiu chegar até Marcelo em janeiro de 2022, por meio do cruzamento de DNA, a partir das amostras coletadas na faca usada para matar Beatriz. Ele, que já estava preso por outro crime, confessou à polícia que havia entrado no colégio para conseguir dinheiro e que a menina teria se assustado ao encontrá-lo. Ele disse que esfaqueou a menina para que ela parasse de gritar. A confissão foi gravada em vídeo.

Correio da Bahia

Com pires na mão, prefeitos vão a Brasília alegando queda de receitas

A partir desta segunda-feira, 20, até a próxima quinta-feira, 23 de maio, Brasília será palco da XXV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento já tradicional no qual os prefeitos cobram, entre outros, melhor distribuição de recursos e alegam queda de receitas.

Neste ano, a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) espera ter uma delegação que ultrapasse os 600 participantes no evento, que é realizado pela Confederação Brasileira de Municípios (CNM).

“O que veremos em Brasília nestes três dias serão prefeitos de todas as regiões do Brasil, unidos e unidas para alcançarmos conquistas que possam ter reflexo na ponta, na melhoria da qualidade de vida do povo pernambucano. Não dá pra deixar como está, vamos em busca do diálogo”, frisou o presidente da Amupe e prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia.

Promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), a edição de 2024 irá contar com um andar inteiro para a discussão política a respeito de Reforma Tributária, a redistribuição dos royalties de petróleo, desoneração da folha de pagamento dos municípios e os desastres enfrentados pelos municípios do país.

“A XXV Marcha acontece num momento oportuno. Os municípios sofrem com quedas de receitas e aumento das atribuições desde a promulgação da Constituição, em 88. Por outro lado, a desoneração pode vir para dar um alívio às contas públicas”, afirmou Marcelo.

A Marcha será realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Acontecem, em paralelo, salas temáticas com diferentes temas de interesse das gestões.

JC

Gaturiano Cigano tem prisão relaxada por ausência de participação nos fatos apurados na Operação Errantes, afirma defesa

Sobre a matéria exclusiva do nosso blog, informando em primeira mão que o vereador Gaturiano Cigano teria deixado o presídio Doutor Edvaldo Gomes nesta quarta-feira (13), onde estava recluso desde o dia 23 de fevereiro, a defesa do edil esclarece que a prisão foi relaxada pela Justiça Federal por ausência de demonstração da participação do vereador nos fatos apurados na Operação Errantes, da Polícia Federal (PF).

Confira a íntegra da nota da defesa do vereador:

Após concluídas as investigações da operação denominada “Errantes”, fora o inquérito remetido ao Ministério Público Federal, o qual ofereceu denúncia ao Juízo da 8ª Vara Federal de Petrolina. Contudo, ante a ausência de demonstração preambular de participação do vereador Gaturiano Pires nos fatos apurados na referida operação, assim como, a fragilização dos elementos  indiciários que determinaram anteriormente o decreto da sua prisão, em acertada decisão, na data de hoje (13/04/2022), o juízo federal revogou/relaxou a prisão.

O Sr. Gaturiano Pires continua à disposição da justiça pública, na qual jamais deixou de acreditar, até o desfecho definitivo do processo e o esclarecimento de todos os fatos que determinaram a sua instauração.

Anderson sai em defesa de Bolsonaro e rebate declarações de Danilo Cabral

(Foto: Leandro de Santana/Esp. DP)

Anderson Ferreira, pré-candidato do Partido Liberal (PL) ao Governo de Pernambuco, reagiu duramente, nesta segunda-feira (11), às falas de Danilo Cabral (PSB), pré-candidato da Frente Popular, em entrevista à Rádio CBN Recife. Ao fazer a defesa do governo Paulo Câmara (PSB), diante das críticas da população, e dos índices negativos em áreas como empregabilidade e atração de investimentos, Danilo atribuiu o mal desempenho do correligionário ao presidente Jair Bolsonaro (PL), ao qual chamou de “inimigo de Pernambuco”.

“Falta, no mínimo, ao candidato de Paulo Câmara, Danilo Cabral, vergonha na cara. Ir a uma emissora de rádio falar sobre esperança, futuro e novos projetos, além de encenação, é de uma absurda falta de respeito para com o povo de Pernambuco. Querer culpar o Governo Federal e o presidente da República, Jair Bolsonaro, pela incompetência do governador Paulo Câmara, não faz sentido. Desses quase 16 anos de gestão do PSB, pouco mais de três anos Bolsonaro esteve como presidente, e o Governo Federal não deixou de investir em Pernambuco nesse período. As vacinas não caíram do céu e nem foi o Governo do Estado que deu o auxílio emergencial aos mais impactados pela pandemia. O presidente Bolsonaro tem garantido recursos para Pernambuco, mas falta competência do Governo do Estado para fazer a sua parte”, disse Anderson.

Ex-prefeito, por dois mandatos, da segunda maior cidade do estado, Jaboatão dos Guararapes, Anderson afirmou ter estranhado o discurso de Danilo ao dizer que pretende cuidar bem do município. “Paulo Câmara, de quem Danilo é candidato, nunca enviou recursos para ajudar Jaboatão, em nada, sempre priorizou seus aliados. Então, se esse é o discurso dele, de Danilo Cabral , começou muito mal, ainda mais porque, a carta de salvação que o PSB tem sempre na manga, na verdade, é uma carta pela metade nessas eleições: Lula”, disse Anderson. E ironizou: “Só espero que eles não baixem o nível nessas eleições como fizeram com o PT nas eleições passadas”.

Fernando Azevedo e Silva pede demissão da Defesa, General Braga Netto deve assumir o ministério

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira (29). Desta forma, é a segunda baixa da equipe ministerial do governo Bolsonaro em menos de 24h. Pela manhã, Ernesto Araújo já havia pedido desligamento das Relações Exteriores.

Indicado pelo ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal) para o cargo, Azevedo e Silva nunca teve afinidade total com a política desejada pelo Planalto.

Leia abaixo a nota oficial entregue por Azevedo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido):

Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.

Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.

O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.

Saio na certeza da missão cumprida.

Fernando Azevedo e Silva

General Braga Netto deve ir para a Defesa e Ramos para a Casa Civil

O ministro da Casa Civil, general Walter Souza Braga Netto, deve ser o novo titular do Ministério da Defesa. O presidente Jair Bolsonaro já há algum tempo pensava em substituir o general Fernando Azevedo e Silva na pasta.

A troca no Ministério da Defesa foi anunciada no começo da tarde desta 2ª feira. Ele saiu horas depois de o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pedir demissão, depois de ser alvo de pressão de congressistas, inclusive de apoiadores do governo.

Para a Casa Civil, iria o general Luiz Eduardo Ramos, hoje chefe da Secretaria de Governo e responsável pela articulação política do Planalto com o Congresso.

Agora, Bolsonaro busca um nome político para o lugar de Ramos e assim tentar melhorar a relação com o Poder Legislativo

Defesa de Lula recorre ao STF para anular condenação no caso do sítio

Lula já foi condenado duas vezes em segunda instância.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu hoje (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a decisão que aumentou para 17 anos de prisão a pena no processo do sítio em Atibaia (SP).

Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, confirmou sentença proferida pela juíza Gabriela Hardt, na qual Lula foi condenado na primeira instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

No recurso apresentado ao relator do caso, ministro Edson Fachin, a defesa de Lula alega que o processo não seguiu a tramitação correta. Para os advogados, a decisão do TRF4 deve ser anulada por não ter respeitado a ordem cronológica, obrigatória por lei, para ser julgada.

Entenda

No caso do sítio de Atibaia, Lula foi condenado em 6 de fevereiro pela juíza substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Foi a segunda condenação do ex-presidente no âmbito da Lava Jato. A primeira se deu no caso do tríplex no Guarujá (SP).

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“Não há nada contra Alisson e, portanto, a gente sustenta a inocência dele”, diz advogado de suspeito de apagar imagens do caso Beatriz

Wank Medrado discursa na Tribuna da Câmara de Petrolina em defesa de Alisson Henrique. (Foto: Jean Brito)

A Câmara Municipal de Petrolina (PE) foi, na manhã desta terça-feira (8), palco para mais um fato que envolve o “Caso Beatriz”. Após apresentar requerimento ao poder Legislativo, Wank Medrado, advogado de defesa de Alisson Henrique, suspeito de apagar imagens de segurança do Colégio Maria Auxiliadora, usou a Tribuna para esclarecer a versão de seu cliente.

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“Alisson é detentor de uma empresa micro que prestava serviços de informática ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora há mais de 14 anos, um sujeito de bem, uma pessoa muito bem conceituada na sociedade, mas que por erro, que nós atribuímos a uma investigação deficiente, terminou sendo apontado como uma pessoa que teria contribuído para o desaparecimento das imagens”, disse Medrado em discurso para o plenário.

Em coletiva de imprensa, ainda na Casa Plínio Amorim, Wank afirmou que Alisson está em Petrolina, na companhia de familiares. Questionado sobre a ausência do suspeito na Câmara, o advogado afirmou que Alisson não está em condições emocionais favoráveis.

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Antonio Fernando anuncia Frente Interestadual em Defesa da Transposição do São Francisco

 

PLENÁRIO – Iniciativa foi lançada em conjunto com os deputados estaduais Francisco do PT, do Rio Grande do Norte, e Guilherme Landim, do Ceará, que vieram à Alepe. Foto: Roberto Soares

O deputado Antonio Fernando (PSC) anunciou, em discurso no Grande Expediente desta segunda (12), a criação da Frente Parlamentar Interestadual em Defesa das Obras de Transposição do Rio São Francisco. A iniciativa foi lançada em conjunto com os legisladores estaduais Francisco do PT (PT-RN) e Guilherme Landim (PDT-CE), que puderam ocupar a tribuna da Alepe para explicar a importância da ação para seus respectivos estados. O grupo também contará com contribuição do deputado Jeová Campos (PSB-PB), que não pôde comparecer ao lançamento.

“É a primeira vez que deputados de vários Estados criam uma frente integrada para lutar pela conclusão de uma obra. O esforço, no entanto, é justificado, já que a transposição, quando completa, irá beneficiar mais de dois milhões de nordestinos”, alegou Antonio Fernando. O parlamentar ressaltou que, apesar do avanço das obras de engenharia (97% concluídas), há questões operacionais que ainda precisam ser resolvidas para garantir a chegada da água à população.

“É preciso discutir, por exemplo, o preço da energia elétrica necessária para bombear a água do rio até os canais de abastecimento. A depender dos custos, a população não terá condições de arcar com a despesa”, pontuou o parlamentar da Alepe. Para esta situação, Fernando defendeu a implantação de um parque de energia eólica a ser gerido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

“A Assembleia do Rio Grande do Norte se irmana com as casas legislativas de Pernambuco,  da Paraíba e do Ceará para que possamos ver concluídas, em breve, as obras que levarão água para as nossas populações”, disse Francisco do PT. “O propósito da nossa vinda à Alepe é solicitar a cada um dos deputados que se unam a nós neste trabalho de convencimento do Governo Federal sobre a necessidade da conclusão da transposição”, acrescentou Landim.

O presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros (PP), parabenizou os responsáveis pela iniciativa. “A Casa de Todos os Pernambucanos está à disposição para auxiliar neste trabalho, que busca levar água para as pessoas mais necessitadas”, concluiu.

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