Trump diz que não vai ceder sobre tarifas que afetam o Brasil

Donald Trump afirmou que não cederá no que diz respeito às últimas tarifas aplicadas por seu governo, incluído a taxação sobre aço e alumínio que afetam o Brasil. A declaração do presidente dos Estados Unidos aconteceu nesta quinta-feira (13), na Casa Branca.

“Não vou ceder nem um pouco”, declarou o líder norte-americano quando questionado sobre sua guerra tarifária. Para Trump, os EUA foram “enganados durante anos”, cenário que ele busca reverter por meio da imposição de taxas. Além disso, o presidente norte-americano também afirmou que não vai mudar de ideia sobre a aplicação de tarifas recíprocas contra países que taxam os EUA. Elas estão previstas para entrar em vigor no próximo dia 2 de abril, de acordo com a Casa Branca.

Diario de Pernambuco

‘Fale manso comigo’, diz Lula sobre Donald Trump durante evento em MG

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disparou nesta terça-feira (11) contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante discurso em Minas Gerais, Lula afirmou que não adianta Trump “ficar gritando”, e pediu que o republicano “fale manso” com ele.

“Não adianta o Trump ficar gritando de lá, porque eu aprendi a não ter medo de cara feia. Fale manso comigo, fale com respeito comigo,  que eu aprendi a respeitar as pessoas e quero ser respeitado. É assim que a gente vai governar esse país”, declarou o presidente Lula.

“Quero sair da Presidência entregando mais do que eu prometi nas eleições. O Brasil passou a ser um país respeitado. O Brasil não quer ser maior do que ninguém, mas o Brasil não aceita ser menor. Queremos ser iguais. Porque, sendo iguais, a gente aprende a se respeitar mutuamente”, acrescentou ainda.

Trump mudou política externa dos EUA

Trump adotou uma política externa mais agressiva após assumir o comando dos Estados Unidos, ameaçando invasões do Canadá, Groenlândia e Panamá, e aumentado as tarifas de importação. Uma das medidas afeta diretamente o Brasil, com taxa de 25% sobre o aço exportado para os EUA, que deve entrar em vigor amanhã (12).

Além disso, Trump também ameaçou taxar países do Brics, inclusive o Brasil, caso o bloco avance no seu objetivo de criar mecanismos para negociar internamente sem o uso do  dólar, algo que o Brasil já se comprometeu a fazer, como presidente do bloco neste ano.

O petista participou nesta manhã da inauguração do novo centro de desenvolvimento de produtos de mobilidade híbrida-flex da Stellantins em Betim, Minas Gerais. O governador do estado, Romeu Zema (Novo), também participou, e os dois líderes também trocaram farpas em cima do palanque.

Diario de Pernambuco

EUA lança aplicativo para ”autodeportação” de migrantes

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou nesta segunda-feira (10) o aplicativo móvel CBP Home para a “autodeportação” de migrantes em situação irregular, informou o Departamento de Segurança Interna (DHS) em um comunicado.

A ideia é que os estrangeiros usem o aplicativo CBP Home para comunicar ao governo sua intenção de deixar o país.  Podem utilizá-lo aqueles “estrangeiros que se encontram no país de maneira ilegal” ou aqueles cujos permissões de permanência temporária (conhecidas como “parole” em inglês) tenham sido revogadas. “A autodeportação é a opção mais segura para os migrantes ilegais, ao mesmo tempo em que preserva os recursos das forças de segurança”, afirma o DHS no comunicado.

“Não só é mais segura, como também economiza o dinheiro dos contribuintes americanos e valiosos recursos da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) e da Imigração e Controle de Alfândega (ICE), permitindo que se concentrem em estrangeiros criminosos perigosos”, acrescenta. Essa função de autodeportação faz parte de uma campanha publicitária nacional e internacional que incentiva os migrantes a “não entrar e partir agora”.

O aplicativo móvel CBP One foi criado pelo governo do ex-presidente democrata Joe Biden para permitir que solicitantes de asilo agendassem uma entrada legal no país. Trump encerrou essa via legal por decreto. O CBP One será automaticamente atualizado para CBP Home, que também está disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos móveis, informa o DHS.

“O aplicativo CBP Home dá aos estrangeiros a opção de sair agora e se autodeportar, para que ainda possam ter a chance de retornar legalmente no futuro e viver o sonho americano”, declarou a secretária do DHS, Kristi Noem, citada no comunicado. “Se não o fizerem, nós os encontraremos, os deportaremos e eles nunca mais voltarão”, advertiu.

O DHS considera essa ferramenta necessária para cumprir um decreto de Trump que promete “proteger o povo americano de invasões”. o O magnata republicano pretende realizar uma expulsão em massa de migrantes em situação irregular, aos quais equipara a criminosos, apesar de estatísticas mostrarem que os índices de criminalidade diminuíram.

O ritmo das expulsões não está avançando tão rapidamente quanto Trump gostaria, segundo diversos meios de comunicação americanos, que afirmam que o governo começou a submeter alguns funcionários do DHS ao polígrafo, ou seja, a detectores de mentiras, para verificar se vazaram informações à imprensa sobre onde ocorrerão as operações de captura. A administração acredita que esses vazamentos contribuíram para a desaceleração do processo de expulsão.

AEP

 

 

 

Trump diz que UE, China, Brasil, México e Canadá, cobram tarifas injustas dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ontem (04) , que “União Europeia, China, Brasil, México e Canadá nos cobram tarifas injustas” no comércio exterior. Segundo ele, no dia 2 de abril, tarifas recíprocas serão adotadas e não deixará que os Estados Unidos sejam roubados por outros países. Disse ainda que o país não pagará mais subsídios de centenas de bilhões de dólares ao Canadá e México.

Trump destacou que teve US$ 1,7 trilhão de investimentos nos EUA nas últimas semanas e citou o exemplo da fabricante taiwanesa de processadores TSMC, que “investirá US$ 100 bilhões nos Estados Unidos porque não quer pagar tarifas. E completou dizendo que uma nova política comercial será ótima para os fazendeiros americanos.

Estadão

Carnaval na Alemanha critica e satiriza Musk, Trump e Putin

No Carnaval da Alemanha, as críticas à extrema-direita dominam os desfiles. Um carro alegórico, criado pelo artista Jacques Tilly, durante o tradicional carnaval da segunda-feira das Rosas, em Duesseldorf, retratou o chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk, aludindo à imagem do imperador francês Napoleão Bonaparte, sem esquecer ainda uma referência na fantasia ao partido de extrema-direita que apoia, o Alternativa para a Alemanha (AfD).

No boneco carnavalesco deste Napoleão-Musk, mostra o empresário fugindo de um médico que quer vesti-lo com uma camisa-de-força. O famoso corso de Duesseldorf que celebra a festa há 200 anos é um dos muitos que criticam de forma irônica os desenvolvimentos sociais e políticos da atual administração de Donald Trump e da extrema-direita pelo mundo.

Em 2020, o então presidente brasileiro Jair Bolsonaro também foi um dos temas das alegorias, na qual sua figura vem como um Cristo Redentor, com serras elétricas no lugar da icônica imagem dos braços abertos. Neles estava também escrito “assassino do clima” e “Bolsonaro”. Ao redor da estátua compunha o cenário vários pedaços de árvores cortadas e com sangue. O carro, além disso, iria vir com uma bandeira do Brasil estampada em seu peito, com uma suástica nazista ao centro. No entanto, os promotores públicos locais não autorizaram, uma vez que representa crime na Alemanha porque não são permitidos símbolos de organizações anticonstitucionais.

O desfile também não poupou duras críticas ao líder russo Vladimir Putin, que foi um dos maiores alvos. Em um dos vários carros com sua imagem, num é retratado tomando banho de sangue em uma banheira e em outra beijando na boca o ‘diabo’. Outro destaque das sátiras é na cidade alemã de Colônia, onde os organizadores do carnaval local trazem nos carros alegóricos duas esculturas gigantes de Trump, e Musk.

Em um deles, traz o presidente norte-americano controlando a Estátua da Liberdade e uma figura da deusa grega Têmis, que simboliza a Justiça, ambas de joelhos e com coleira. A “democracia em risco” é o enredo da festa. Enquanto em outra alegoria, Musk esta sentado numa espécie de gangorra que remete à saudação nazista, tendo ainda numa das extremidades Alice Weidel, líder do partido de extrema direita AfD.

Diario de Pernambuco

Cena na Casa Branca foi ‘grotesca’ e Zelenski foi humilhado por Trump, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “grotesca” a cena em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, bate-boca com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, no Salão Oval da Casa Branca. Segundo o petista, o ucraniano foi humilhado. Lula falou a jornalistas em Montevidéu, no Uruguai, onde foi acompanhar a posse do novo presidente do país, Yamandú Orsi.

“Desde que a diplomacia foi criada não se via uma cena tão grotesca, tão desrespeitosa como aquela que aconteceu no Salão Oval da Casa Branca. Eu acho que há uma parcela da sociedade que vive do desrespeito aos outros, e não é possível a gente falar em democracia se não há respeito aos outro ser humano. Acho que o Zelenski foi humilhado. Acho que na cabeça do Trump o Zelenski merecia isso”, declarou o petista.

Bate-boca

Na sexta-feira (28), Zelenski foi até a Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, se reunir com Donald Trump. No único momento televisionado da agenda, Zelenski demonstrou incômodo com fala do vice-presidente americano, JD Vance, que criticou o apoio dado por Joe Biden à Ucrânia e defendeu diálogo com o presidente russo, Vladimir Putin. A conversa esquentou e Trump levantou a voz.

“Você não sabe disso. Não nos diga o que vamos sentir. Estamos tentando resolver um problema. Não nos diga o que vamos sentir. Porque você não está em posição de ditar isso”, declarou o presidente americano depois de Zelenski sugerir que a Rússia poderia entrar em conflito com os Estados Unidos no futuro. Vance cobrou gratidão aos Estados Unidos de Zelenski, que foi interrompido diversas vezes.

Zelenski disse que a Ucrânia estava lutando sozinha, e Trump declarou que não era verdade. Afirmou que o país recebeu dos Estados Unidos um “presente estúpido” de US$ 350 bilhões em ajuda na guerra. “Você tem que ser grato. Você não tem as cartas, está encurralado, seu povo está morrendo. Você está ficando sem soldados”, declarou Trump. Em determinado momento, Donald Trump tirou os jornalistas do Salão Oval. Depois, foi Zelenski quem saiu.

Estadão

Trump planeja iniciativa para ‘limpar’ Gaza e levar palestinos para Egito e Jordânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou no sábado (25) uma iniciativa para “limpar” a Faixa de Gaza e disse querer que Egito e Jordânia recebam os palestinos deste território como forma de alcançar a paz no Oriente Médio. “Estamos falando de 1,5 milhão de pessoas, e simplesmente limparemos tudo isso”, disse Trump à imprensa, referindo-se a Gaza como um “local de demolição”. Ele disse que a medida poderia ser “temporária ou de longo prazo”.

O republicano afirmou que havia conversado com o rei Abdullah II da Jordânia e esperava falar com o presidente egípcio Abdel Fatah al Sissi no domingo. “Gostaria que o Egito levasse as pessoas e gostaria que a Jordânia levasse as pessoas”, disse Trump a bordo do Air Force One.

A maioria dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza foi deslocada, alguns deles várias vezes, devido à guerra na Faixa de Gaza desencadeada pelo ataque do movimento islamista Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023. A ideia foi aplaudida pelo ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich.

“A ideia de ajudá-los a encontrar outros lugares para começar uma vida melhor é uma excelente ideia. Após anos de glorificação do terrorismo, (os palestinos) poderão estabelecer vidas novas e boas em outros lugares”, disse Smotrich em comunicado.

“Durante anos, os políticos propuseram soluções inviáveis, como a divisão da terra e a criação de um Estado palestino, o que colocou em risco a existência e a segurança do único Estado judeu do mundo”, acrescentou o ministro, cujo partido é uma parte essencial do governo de coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O grupo palestino Jihad Islâmica, em contrapartida, condenou a iniciativa de Trump neste domingo, considerando que a “deplorável” proposta “alimenta crimes de guerra”. “Esta proposta é enquadrada como incentivo a crimes de guerra e crimes contra a humanidade ao forçar nosso povo a deixar sua terra”, afirmou o grupo, que lutou ao lado do Hamas em uma guerra sangrenta com Israel em Gaza até a trégua de 19 de janeiro.

Uma autoridade de alto escalão do Hamas declarou à AFP que o grupo palestino fará oposição à proposta do republicano. “Assim como eles frustraram todos os planos de deslocamento e terras alternativas por décadas, nosso povo também frustrará tais projetos”, disse Bassem Naim, membro do escritório político do grupo islamista, referindo-se aos comentários de Trump.

AFP

Brasileiro é deportado por Trump após 35 anos vivendo nos EUA

Entre os 158 deportados que chegaram neste sábado, 25, ao Brasil, enviados pelo governo dos Estados Unidos, 88 são brasileiros e muitos viviam no país governado por Donald Trump há décadas, mesmo em situação irregular.

Com o início da deportação em massa, promessa de campanha de Trump, eles agora enfrentam a realidade de reconstruir a vida em seu país natal. É o caso de Sinval de Oliveira, de 51 anos, que voltou ao Brasil depois de 35 anos morando nos EUA.

O voo com os deportados estava previsto para pousar no Aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte (MG). A aeronave parou para reabastecer no Aeroporto Internacional de Manaus (AM) e, devido a problemas técnicos, não conseguiu seguir para BH.

“Morava no Estados Unidos há 35 anos e chegamos aqui com esse incidente. Rapidamente, recebemos toda a assistência e tenho só a agradecer a todos da equipe do Corpo de Bombeiros e de Direitos Humanos”, disse Sinval de Oliveira.

Voos com brasileiros deportados dos Estados Unidos ocorrem desde 2017, durante o governo Temer. Eles chegam ao Brasil uma ou duas vezes por mês, no máximo, sempre às sextas-feiras. O governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus prestaram ajuda aos passageiros. Foram distribuídos para os brasileiros colchões, atendimento médico, alimentação e água.

A Tarde

Donald Trump promete extinção de programas de diversidade e mudanças em políticas de gênero nos EUA

Em seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, na tarde desta segunda-feira (20), Donald Trump anunciou medidas detalhadas à extensão de programas de diversidade e à revisão de políticas federais relacionadas ao gênero.

O presidente republicano afirmou que pretende eliminar esforços governamentais à incorporação de questões de raça e gênero na vida pública e privada. Ele também defendeu a adoção de políticas federais que reconheçam apenas dois gêneros: masculino e feminino.

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Defesa de Bolsonaro diz que mostrará convite para posse de Trump após exigência do STF

O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, disse que cumprirá a exigência do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e apresentará o convite oficial para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Bolsonaro pediu ao Supremo a liberação do passaporte para viajar aos Estados Unidos. O documento foi apreendido em fevereiro do ano passado após Bolsonaro ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investiga suposta tentativa de golpe de Estado.

“Posso garantir que o presidente Jair Bolsonaro foi convidado para a cerimônia mais seleta, com os mais próximos do presidente Donald Trump”, disse Wajngarten na rede social X (antigo Twitter). “O convite é extensivo à um acompanhante que naturalmente será a Primeira Dama. A defesa do presidente Bolsonaro fornecerá e cumprirá as exigências do Ministro Alexandre, juntando aos autos toda a competente documentação”.

No último sábado, 11, Moraes mandou o ex-chefe do Executivo mostrar o “convite oficial” que recebeu para a posse de Donald Trump. Moraes apontou que Bolsonaro apresentou, como convite que recebeu de Trump, um e-mail enviado para o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por um endereço não identificado. De acordo com Wajngarten, “toda a construção das relações exteriores é mérito absoluto” do filho do ex-presidente.

EStadão Conteúdo

Condenado, Trump não será preso nem multado pelo caso de atriz pornô

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, condenado em maio de 2024 por 34 acusações de fraude contábil no caso Stormy Daniels, não será preso e nem multado. Nesta sexta-feira (10/1), a 10 dias da posse, ele recebeu uma “dispensa incondicional” pelo crime.

Isso quer dizer que ele não precisará cumprir pena e nem desembolsar nenhum valor. No entanto, a sentença registrará um julgamento de culpa em seu histórico penal. O republicano será o primeiro presidente dos Estados Unidos a tomar posse como um criminoso condenado por um delito criminal.

 A sentença foi dada pelo juiz Juan Merchan, de Nova York, e foi influenciada por circunstâncias “únicas” por conta da eleição do condenado. Porém, segundo o juiz, a dispensa não tira o peso da condenação.  O presidente eleito participou da audiência de forma virtual. Assim que o juiz terminou de falar, o republicano desligou a câmera abruptamente. Na quinta-feira (9/1), ele adiantou que recorreria da decisão.

Trump foi condenado por fraudar pagamentos para comprar o silêncio da ex-atriz pornô em 2016, ano que em que concorreu à sua primeira eleição. O político queria abafar o caso que ele e Daniels tiveram em 2006, pouco após Melania Trump ter dado à luz ao filho mais novo do casal.

Reação de Trump

Perante o tribunal, o republicano disse que foi tratado de maneira “muito, muito injusta” pelo sistema judiciário de Nova York. Ele afirmou que o julgamento foi uma “experiência terrível” e “um enorme retrocesso”.

Depois da sessão, Trump escreveu na rede social Truth Social que “os radicais democratas perderam mais uma patética e antiamericana caça às bruxas”.

“Esse resultado [de dispensa incondicional] por si só prova que, como todos os juristas e especialistas legais têm dito, NÃO HÁ CASO, NUNCA HOUVE UM CASO, e toda essa farsa merece ser TOTALMENTE ANULADA. O verdadeiro júri, o povo americano, já se manifestou ao me reeleger com um MANDATO esmagador em uma das eleições mais importantes da História. (…) FAÇAMOS A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!”, completou.

O empresário nega as acusações, que considera uma perseguição política contra ele. A equipe do republicano lutou para adiar a sentença o máximo possível, mas a Suprema Corte dos Estados Unidos e a instância máxima da Justiça de Nova York autorizaram que a sentença fosse dada antes da posse.

Diário de Pernambuco

Trump confirma deportações, aumento de tarifas, diminuição de ajuda à Ucrânia e dúvida sobre a Otan

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou neste domingo (8) suas promessas de campanha de realizar deportações em massa de imigrantes sem documentos e impor tarifas, ao mesmo tempo em que deu a entender que seu país poderia se retirar da Otan.

Em sua primeira entrevista formal à televisão, seis semanas antes de sua posse, o magnata republicano ratificou que procederá com a deportação em massa de imigrantes sem documentos. “Acho que isso tem que ser feito. É uma coisa difícil, é uma coisa muito difícil de fazer. Mas é preciso ter regras, regulamentos, leis. Eles vieram ilegalmente”, disse ele no programa da NBC ‘Meet the Press with Kristen Welker’.

Ele também disse que acabaria com o direito constitucionalmente protegido à cidadania americana para qualquer pessoa nascida no país, um direito que ele chamou de “ridículo”. “Se pudermos, faremos isso por meio de ação executiva”, disse ele sobre como executaria essa medida.

“Teremos que mudar” esse direito, insistiu ele. “Talvez tenhamos que voltar para o povo. Mas temos que acabar com isso”. Ele confirmou, por outro lado, que o apoio de seu país à Ucrânia, confrontada militarmente pela Rússia desde 2022, “provavelmente” seria reduzido.

A entrevista foi gravada na sexta-feira, mas foi ao ar no domingo, após as reuniões de Trump em Paris com os presidentes da França e da Ucrânia no fim de semana, sua primeira viagem ao exterior desde que venceu a eleição de novembro.

Trump reiterou sua conhecida ameaça de deixar a Otan, a pedra angular da segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, dizendo que os aliados dos EUA não estão pagando o suficiente por sua defesa.

“Se eles estiverem pagando suas contas e se eu achar que eles estão nos tratando de forma justa, a resposta é absolutamente que eu permaneceria na Otan”, disse ele. Mas também existe “absolutamente” a possibilidade de que, se essas duas condições não forem atendidas, Washington se retire da aliança atlântica, afirmou.

Ele também disse que cumpriria suas promessas eleitorais de impor tarifas pesadas, inclusive sobre os principais parceiros comerciais do país, como Canadá, México e China. “Estamos subsidiando o México, o Canadá e muitos países ao redor do mundo”, disse ele.

AFP

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em ‘acordo’ sobre a Ucrânia

A equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, começou a trabalhar com o governo de Joe Biden para chegar a um “acordo” entre a Ucrânia e a Rússia, disse, neste domingo (24), Mike Waltz, futuro assessor de segurança da Casa Branca.

Desde a eleição de Trump, em 5 de novembro, os europeus temem que os Estados Unidos possam vir a pressionar por um acordo em detrimento da Ucrânia.  O presidente eleito, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, já escolheu a maior parte do seu gabinete, ainda sujeito à aprovação do Senado.

“O presidente Trump tem sido muito claro sobre a necessidade de pôr fim a este conflito. O que temos que discutir é quem vai estar ao redor da mesa, se é um acordo, um armistício, como conseguir que ambas as partes se sintam ao redor da mesa e qual será o marco para um acordo”, disse à Fox News Waltz, nomeado para a carga estratégica de assessor de segurança nacional da Casa Branca.

“Vamos trabalhar nisso com esta administração até janeiro e seguiremos depois”, afirmou à emissora favorita dos conservadores. Nossos oponentes, que acham que esta é uma oportunidade para confrontar uma administração com a outra, se enganam”, afirmou, ao mesmo tempo em que insistiu na “preocupação” da equipe de Trump com a atual “escalada” do conflito.

O círculo próximo do presidente eleito criticou duramente a decisão de Biden de permitir que a Ucrânia atacasse o território russo com mísseis de longo alcance de fabricação americana. Durante sua campanha, Trump mostrou cético sobre os bilhões de dólares que o governo Biden destinou à Ucrânia desde o início da invasão russa, em 2022.

O republicano prometeu em reiteradas graças pôr fim rapidamente à guerra, sem especificar como. Quanto ao Oriente Médio, seu futuro avaliador de segurança nacional também defendeu um “acordo” que “realmente traga estabilidade”. Com Marco Rubio à frente da diplomacia, Waltz formará uma dupla de falcões, afirmam analistas.

Trump apresentou Waltz, ex-oficial das forças especiais, como um “especialista nas ameaças que representam China, Rússia, Irã e o terrorismo mundial”.

AFP

Sem passaporte, Bolsonaro diz que irá à posse de Donald Trump

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente com o passaporte retido e proibido de deixar o Brasil, afirmou que pretende comparecer à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prevista para janeiro do próximo ano.

A declaração foi feita durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais de Gilson Machado, ex-ministro do Turismo de seu governo, nesse sábado (23). Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) na última semana no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado. Mesmo assim, ironizou a situação durante a live, ao responder uma “brincadeira” sobre sua barba estar crescendo.

“Estão dizendo que vão abrir um inquérito contra o senhor agora porque a sua barba está grande”, provocou o ex-ministro, lendo comentários de internautas. “É possível… É possível… Eu estou querendo me disfarçar para andar pelo Brasil aí. Mas na posse do Trump eu tiro a barba, pode deixar”, ironizou Bolsonaro.

Diário de Pernambuco

Tiros são disparados perto de Donald Trump na Flórida

A campanha de Donald Trump informou que ocorreram disparos nas proximidades de estava o ex-presidente e candidato pelo partido Republicano neste domingo (15). “O presidente Trump está seguro após disparos em sua proximidade. Não há mais detalhes no momento”, afirmou Steven Cheung, porta-voz da campanha, em um comunicado.

Segundo relatos de vários meios de comunicação norte-americanos, Trump estava jogando golfe em West Palm Beach, Flórida, no Clube Internacional de Golfe do qual é dono e que leva seu nome. O campo de golfe fica perto da casa de Trump, localizada em Mar-a-Lago. Ele estava em um dia de pausa na campanha presidencial.

Ainda não há informações sobre quem efetuou os disparos nem se Trump era alvo. Alguns relatos preliminares sugeriram que os tiros foram trocados entre duas pessoas, durante uma disputa nas proximidades do campo de golfe. De acordo com o Washington Post, os disparos ocorreram por volta das 14h, horário local (15h no horário de Brasília).

Tiro na orelha

Há cerca de dois meses, Trump foi alvo de um atentado na Pensilvânia e ficou ferido na orelha. O atirador aproveitou um comício do republicano para atacá-lo. Um apoiador do ex-presidente morreu na ocasião.

O Serviço Secreto dos EUA, responsável pela proteção de presidentes, ex-presidentes e outras autoridades, enfrentou críticas após o incidente na Pensilvânia, o que levou à renúnica da chefe da agência. Pelo menos cinco agentes foram colocados em licença administrativa.

 

Diário de Pernambuco com informações do Correio Braziliense.

 

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