Teto do seguro-desemprego sobe para R$ 2.424,11 após reajuste

A partir deste sábado (11), o trabalhador demitido sem justa causa receberá mais seguro-desemprego. A tabela das faixas salariais usadas para calcular o valor da parcela seguiu o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024 e foi reajustada em 4,77%.

Com a correção, o valor máximo do seguro-desemprego subirá de R$ 2.313,74 para R$ 2.424,11, diferença de R$ 110,37. O piso segue a variação do salário mínimo e aumenta de R$ 1.412 para R$ 1.518. Os novos montantes valem tanto para quem recebe o seguro-desemprego como para quem ainda dará entrada no pedido.

A parcela do seguro-desemprego é calculada com base na média das três últimas remunerações do trabalhador antes da demissão. Após a correção das faixas salariais, o benefício será definido da seguinte forma.

Direitos
Pago ao trabalhador com carteira assinada dispensado sem justa causa, o seguro-desemprego tem de três a cinco parcelas, que dependem do número de meses trabalhados no emprego anterior e do número de pedidos do benefício, que pode ser solicitado por meio do Portal Emprega Brasil , do Ministério do Trabalho e Emprego.

Para ter direito ao seguro-desemprego, o trabalhador deve cumprir os seguintes requisitos:
•    Ter sido dispensado sem justa causa;
•    Estiver desempregado, quando do requerimento do benefício;
•    Ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física equiparada à jurídica (inscrita em cadastro específico da Previdência Social) relativos a:
–     pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, no primeiro pedido;
–     pelo menos nove meses nos últimos 12 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, no segundo pedido;
–     cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, nos demais pedidos;
•    Não ter renda própria para o seu sustento e de sua família;
•    Não estiver recebendo benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

O trabalhador não pode ter outro vínculo empregatício. O prazo para fazer o pedido varia entre o 7º e o 120º dia da demissão, para trabalhadores formais, e entre o 7º e o 90º dia, para empregados domésticos.

Agência Brasil

Desastres climáticos aumentam de forma alarmante no Brasil

O Brasil caminha para um cenário crítico, podendo dobar os números de desastres climáticos anuais nos últimos quatro anos, quando comparados ao registros das duas décadas anteriores, segundo estudos científicos.

Segundo relatório elaborado pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica com apoio do governo brasileiro e da Unesco. “Os desastres climáticos têm se tornado mais frequentes e intensos nas últimas décadas, refletindo os impactos das mudanças climáticas.

Um estudo realizado pelo braço de pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) divulgado nesta sexta-feira, 27, mostra que, entre 2020 e 2023, os dados oficiais mostram um média de 4077 desastres anuais relacionados ao clima no Brasil. Este número é quase o dobro dos 2037 desastres registrados em média das duas décadas de 2000 a 2019. O relatório caracteriza essa situação como um “cenário alarmante”

Os desastres incluem secas, enchentes, temperaturas extremas, deslizamentos de terra, tempestades violentas e ciclones. Somado a isso, o estudo mostrou uma relação entre estes desastres climáticos e o aquecimento da superfície oceânica. Ainda também se nota que as secas e as enchentes recordistas no Brasil em 2024 agregam aos desafios climáticos que o país enfrentam.

“Os prejuízos econômicos causados por desastres climáticos no Brasil tem aumentado significativamente ao longo das ultimas décadas, refletindo os impactos crescentes das mudanças do clima”, mostra o estudo. No Brasil, os custos desses danos de 1995 até 2023 é estimado em R$547,2 bilhões. Ainda foi destacado por pesquisadores a “urgência de medidas para mitigar os impactos das mudanças climáticas e aumentar a resiliência socioeconômica no país”

A Tarde

Brasil aumentou em 8% coleta de células-tronco de medula óssea

O Sistema Único de Saúde (SUS) tem registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos. Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). “Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores. Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento. Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome
“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores
A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior. “A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério..

Como ser um doador
O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas. O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

Agência Brasil

Câmara de Petrolina vota hoje aumento salarial dos vereadores para mais de R$ 20 mil

Foto: Nilzete Brito/Ascom CMP

A Câmara Municipal de Petrolina vota nesta terça-feira (17/12), um projeto de resolução que fixa o novo subsídio dos vereadores a partir do próximo mandato, que se inicia em janeiro de 2025. De acordo com o texto da proposta, os parlamentares passarão a receber R$ 19.803,83 a partir de 1º de janeiro de 2025, com um reajuste para R$ 20.864,78 a partir de 1º de fevereiro do mesmo ano.

O projeto ainda prevê que, durante a legislatura compreendida entre *1º de janeiro de 2025 e 31 de dezembro de 2028, caso ocorra alguma modificação no subsídio dos deputados estaduais de Pernambuco, o salário dos vereadores será ajustado, respeitando o percentual de  60% do valor recebido pelos parlamentares estaduais.

Outro ponto destacado na resolução é a confirmação do direito ao 13º subsídio, equivalente ao valor do subsídio mensal, a ser pago no final de cada ano.

O aumento salarial tem gerado debate na sociedade petrolinense, especialmente diante do cenário econômico atual. A decisão final será definida durante a votação na sessão desta terça-feira.

Copom aperta alta de juros, sobe 1 ponto e Selic fecha 2024 em 12,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (11/12), elevar a taxa básica de juros do país, a Selic, de 11,25% ao ano para 12,25% ao ano, aumento de 1 ponto percentual — valor dentro da projeção do mercado financeiro.

A decisão foi unânime, tendo votado pela elevação da taxa para 12,25% os seguintes membros do comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Gabriel Muricca Galípolo, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

O comunicado do Copom diz que a decisão é “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante”. “Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.”

O texto ainda diz que o comitê antevê, “em se confirmando o cenário esperado”, ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões.

Depois dessa reunião, que marca a despedida de Roberto Campos Neto da presidência do BC, o colegiado só se encontrará em 2025 sob o comando do atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula (PT).

Loa, Plano Plurianual e aumento dos próprios salários serão votados hoje pelos vereadores de Petrolina

Hoje, a Câmara de Vereadores de Petrolina terá uma pauta importante, com votações que impactarão diretamente a gestão do município e os recursos públicos. Entre os temas em debate estão o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), o Plano Plurianual (PPA) e a Proposta de Emenda a Lei Orgânica que majora os salários dos vereadores.

A LOA e o PPA são instrumentos fundamentais para o planejamento do município. A LOA estabelece como os recursos públicos serão distribuídos no próximo ano, contemplando áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e segurança. Já o PPA é um planejamento de médio prazo que orienta as prioridades de investimento e desenvolvimento.

O tema mais controverso da pauta é a proposta de reajuste salarial dos vereadores. A medida, que diz respeito à próxima legislatura, é frequentemente alvo de críticas da população, especialmente num momento em que muitas famílias enfrentam dificuldades financeiras.

Aneel aciona bandeira vermelha patamar 2

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta-feira (30) que a partir do mês de setembro, vai vigorar a bandeira tarifária de vermelha de patamar 2. Com isto, a cada 100 KWh, as contas de energia elétrica dos consumidores terão um acréscimo de R$ 7,877.

A medida visa a dar sustentação ao aumento ocasionado pelo acionamento das usinas termelétricas que têm operação mais cara. Neste mês o Operador Nacional do Sistema (ONS) divulgou uma recomendação para que as termelétricas sejam acionadas. A medida é para manter a disponibilidade de energia elétrica diante da redução nos reservatórios das hidrelétricas.

“Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os fatores que acionaram a bandeira%u202Fvermelha patamar 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD)”, afirmou a Aneel.

Diário de Pernambuco

Conta de luz fica mais cara a partir desta segunda-feira (01/07)

A partir desta segunda-feira (01/07) a conta de energia vai ficar mais cara em R$ 1,885 a cada 100 kW/h consumidos. O valor corresponde a bandeira tarifária amarela que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), será acionada em razão de “condições menos favoráveis para geração de energia”.

De acordo com a reguladora, a previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) e a expectativa de crescimento da carga e do consumo energia no mesmo período pressionam as usinas termelétricas.

“Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os fatores que acionaram a bandeira amarela foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), visto que atualmente não há despacho fora da ordem do mérito (GFOM) decidido pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)”, escreve a Aneel em nota.

Essa é a primeira vez que a bandeira tarifária é alterada desde abril de 2022, após 26 meses de bandeira verde. Apesar do aumento na conta de luz, essa também é a primeira vez que os novos valores tarifários serão aplicados desde que a Diretoria Colegiada da Aneel aprovou uma redução no preço das bandeiras, em março deste ano.

Quando as condições de geração de energia são favoráveis, a bandeira verde não cobra custo extra. Agora, a bandeira amarela, por exemplo, teve uma redução de 37% em relação ao valor anterior, enquanto a vermelha 2 teve uma redução de 20%.

Novos valores

Bandeira verde – sem custo extra
Bandeira amarela (-37%) – De R$ 2,98 kWh para R$ 1,88 kWh
Bandeira vermelha 1 (-31%) – De R$ 6,5 kWh para R$ 4,4 kWh
Bandeira vermelha 2 (-20%) – De R$ 9,79 kWh para R$ 7,87 kWh

 

Diário de Pernambuco

Prepare o Bolso: Preço dos combustíveis deve subir como reflexo da “MP do Fim do Mundo”

(Foto: Ilustração)

As distribuidoras de combustíveis estão avisando as respectivas redes de postos sobre aumento dos preços a partir desta terça-feira (11/6), segundo sindicatos que representam os revendedores. O motivo do aumento seriam os efeitos da Medida Provisória 1.227, enviada ao Congresso na semana passada pelo Ministério da Fazenda, que restringe as compensações de créditos de PIS e Cofins e está sendo chamada de “MP do Fim do Mundo”.

O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP) calculou a variação da gasolina entre 4% a 7%, o que representaria de R$ 0,20 a R$ 0,36 a mais no preço, e a do diesel entre 1% a 4%, de R$ 0,10 a R$ 0,23 por litro. O IBP projetou em R$ 10 bilhões o impacto da MP somente nas empresas de distribuição de combustíveis.

Os postos de combustíveis têm a liberdade de formação do preço final, então podem repassar totalmente a alta para o consumidor, segurar parte dela ou até recompor margem de lucro, aumentando ainda mais o preço na bomba.

Presidente do Sincopetro, sindicato que representa os postos em São Paulo, José Alberto Paiva Gouveia acredita que não haverá recomposição de margem, somente o repasse do aumento das distribuidoras. “O setor tem uma concorrência muito grande, não vejo condições de recompor margem de lucro”, disse.

Distribuidoras

Das três maiores distribuidoras do país, apenas a Ipiranga enviou comunicado formal à rede de postos. “Prezado cliente, comunicamos que na próxima terça, dia 11 de junho de 2024, em adição à dinâmica habituais de repasses, os nossos preços de gasolina, etanol e diesel serão reajustados em função do efeito imediato da MP 1227/24, que restringiu a compensação de créditos tributários de PIS/Cofins”.

ICMS sobe em 9 estados e pode impactar alimentos e combustível

Nove estados brasileiros e o Distrito Federal aprovaram o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que pode refletir nos preços da gasolina e dos alimentos.

O reajuste do imposto foi aprovado na Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.

Confira os reajustes por estado:

Bahia: 19% para 20,5%
Ceará: 18% para 20%
Distrito Federal: 18% para 20%
Maranhão: 20% para 22%
Paraíba: 18% para 20%
Paraná: 19% para 19,5%
Pernambuco: 18% para 20,5%
Rio de Janeiro: 20% para 22%
Rondônia: 17,5% para 19,5%
Tocantins: 18% para 20%.

Diário de Pernambuco

Salário mínimo de R$ 1.412 entra em vigor nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira (1º), o salário mínimo oficial será de R$ 1.412. O valor, que será pago a partir de fevereiro referente à folha de janeiro, é 6,97% maior que o salário de R$ 1.320, que vigorou de maio a dezembro de 2023.

Aprovado no Orçamento Geral da União de 2024, o valor de R$ 1.412 corresponde à inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses terminados em novembro, que totalizou 3,85%, mais o crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. Enviada pelo governo em maio, a medida provisória com a nova política de valorização do salário mínimo foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em agosto.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o reajuste do salário mínimo beneficiará 59,3 milhões de trabalhadores e resultará em um incremento da renda anual no montante de R$ 69,9 bilhões. A entidade estima que o governo – União, estados e municípios – arrecadará R$ 37,7 bilhões a mais por causa do aumento do consumo atrelado ao salário mínimo maior.

Ganho real
Ao descontar a inflação pelo INPC, o salário mínimo terá ganho real de 5,77% em relação a maio de 2023, quando passou a vigorar o mínimo de R$ 1.320. Se considerar o salário mínimo de R$ 1.302, que vigorou de janeiro a abril, o ganho seria menor, de 4,69%. Isso porque o INPC, índice que mede a inflação das famílias de menor renda (até cinco salários mínimos), estava mais alto no início de 2023.

De 2007 a 2019, vigorava a política semelhante à atual, em que o salário mínimo era corrigido pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Caso o PIB encolha, havia a reposição apenas pela inflação. De 2020 a 2022, o salário mínimo passou a ser corrigido apenas pelo INPC, sem ganhos reais.

o ano passado, houve dois aumentos. De janeiro a maio, o salário mínimo foi reajustado para R$ 1.302, com ganho real de 1,41%. A partir de maio, quando o governo editou a medida provisória retomando a política salarial anterior, o salário passou para R$ 1.320, com valorização real de 2,8% em relação ao mínimo de 2022.

Orçamento
O projeto de lei do Orçamento de 2024 estimava salário mínimo de R$ 1.421. No entanto, com a queda do INPC ao longo do segundo semestre, o valor final ficou em R$ 1.412, conforme a lei orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional em 22 de dezembro.

Por causa dos benefícios da Previdência Social atrelados ao salário mínimo, o novo valor, de R$ 1.412, aumentará os gastos da União em R$ 35 bilhões neste ano. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas do governo em R$ 389 milhões. Os cálculos, no entanto, não consideram os ganhos de arrecadação decorrentes do aumento do consumo.

Agência Brasil

Hospital Dom Malan em Petrolina registra aumento em número de partos e consultas no mês de maio

O Hospital Dom Malan (HDM) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, registrou aumento no número de partos e consultas médicas no mês de maio. O hospital é referência materno infantil da região do Vale do São Francisco. Foram 5.171 atendimentos registrados na unidade de saúde envolvendo urgência e emergência, partos e serviços de ambulatório.

O destaque é para o número de consultas médicas que cresceu 58% no mês, comparado ao mês anterior. Foram realizadas 1.141 consultas. Outro crescimento registrado pela administração do hospital que tem a gestão do Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz – ISMEP, foram as cirurgias eletivas e de urgência. Em abril foram 230. Em maio o número passou para 243 atividades cirúrgicas.

Partos

Maior maternidade do Sertão, responsável pelo atendimento de mulheres reguladas de 52 municípios que compõem a Rede PEBA (hospitais conveniados ao SUS nos estados de Pernambuco e Bahia), o HDM é destaque no número de partos de alta complexidade. Em maio, o número desses procedimentos cresceu 14% comparado ao mês anterior.  Foram realizados 560 partos na unidade.

Ascom HDM / ISMEP

Gás de botijão sobe de preço este mês com o novo ICMS

O preço médio do gás de botijão subiu 11,9% no país desde essa segunda-feira (1º), segundo cálculos do Sindigás, que reúne as distribuidoras do setor.

É efeito da mudança na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o produto, que agora será cobrado por meio de uma alíquota única válida para todo o Brasil. A medida alcança ainda a tributação de diesel e biodiesel.

Até aqui, o valor médio do ICMS cobrado sobre o gás de botijão era equivalente a R$ 14,60. Com o novo sistema, ele sobe para R$ 16,34. Com esse ajuste, o preço do gás vai aumentar em 21 das 27 unidades da federação. Em Pernambuco, o aumento será de 17,7%.

Não deverá haver alteração do preço do gás no Ceará e no Espírito Santo. Enquanto quatro estados terão redução no preço: Santa Catarina (-21,2%), Minas Gerais (-18,7%) e Rio Grande do Norte (-11,3%) e Acre (-11,1%).

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Vereadores do Recife aumentam os próprios salários para R$ 23,4 mil e dizem que medida é ‘justa e adequada’

Os vereadores do Recife aumentaram os próprios salários para R$ 23,4 mil, por meio de um decreto legislativo aprovado na terça(4). A iniciativa foi da Mesa Diretora da Câmara Municipal. Segundo a proposição, o reajuste vale a partir de janeiro de 2025, quando começa a nova legislatura.

O decreto nº 11/2023 foi aprovado em discussão única. Atualmente, o salário dos vereadores do Recife é de R$ 18.980.

último aumento aconteceu em 2019, com acréscimo de 29,7%. O novo reajuste é de 23,4%. O projeto afirma que a medida é “justa e adequada”.

Alta acumulada de insumos e combustíveis gera aumento nas tarifas de ônibus e transporte complementar em Petrolina

Como resultado da alta acumulada anual dos insumos que compõem os custos do transporte coletivo e complementar, especialmente as variações do óleo diesel e da mão de obra, a Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA) autorizou a atualização nos valores das tarifas do transporte público de Petrolina, a partir da meia-noite da próxima quarta-feira (1º).

Com a atualização a tarifa do transporte coletivo mudará de R$ 4,10 para R$ 5,00. Estudante pagará R$ 2,50. De modo a reduzir o valor repassado aos usuários e manter descontos e gratuidades para idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência, o município também subsidia o serviço de transporte público.

A atualização das tarifas, publicada no Diário Oficial do Município nesta sexta-feira (27), segue decisão contratual de reajuste anual do transporte coletivo e determinação do decreto municipal do transporte complementar.

Confira os novos valores

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