Governo vai facilitar importações para baixar preços dos alimentos

O governo anunciou na sexta-feira (24), que poderá reduzir as alíquotas de importação de alimentos como forma de conter a alta de preços no País. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, poderão ter as alíquotas cortadas os itens que estiverem mais caros no mercado interno em relação ao internacional. De acordo com Costa, não há justificativa para o País ter produtos com preço acima do patamar do exterior.

“Todos os produtos que tiverem preço interno maior do que o externo, vamos atuar imediatamente na alíquota de importação”, disse Costa, depois de participar de reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, da qual participaram também os titulares das pastas da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

Segundo Costa, ficou definido que o governo avaliará os produtos cujos preços no exterior estejam mais baixos que os do mercado interno. “A redução de alíquota será para todo e qualquer produto que esteja com preço mais barato no mercado internacional e mais caro no mercado interno”, disse.

O governo também irá estimular a produção e atuar para reduzir os custos de intermediação dos produtos no mercado interno. “Queremos que o valor dos benefícios chegue integralmente ao trabalhador”, disse Costa.

Sem congelamento
Costa disse ainda que o presidente Lula foi enfático em determinar que o governo não tomará nenhuma medida heterodoxa para controlar o preço dos alimentos. “Quero reafirmar taxativamente: Nenhuma medida heterodoxa será adotada, não haverá congelamento de preços, tabelamento, fiscalização, não terá fiscal do Lula nos supermercados e nas feiras.”

As afirmações de Costa, porém, foram recebidas com ceticismo no mercado financeiro, que considerou a iniciativa negativa, pois sinaliza a possibilidade de intervenções maiores à frente caso os preços dos alimentos não cedam. Isso se refletiu no câmbio, reduzindo a queda do dólar em relação ao real.

Além de descartar o congelamento de preços, Costa disse ainda que medidas como a criação de uma rede estatal de distribuição de alimentos ou a concessão de subsídios não foram discutidos com o presidente Lula. Segundo ele, o governo quer dialogar com produtores, redes de supermercados e frigoríficos sobre o que pode ser feito para baixar os preços dos alimentos. A ideia, disse, é criar uma ponte com o mercado, que é “onde os preços se realizam”. “A convicção do governo federal é de que os preços se formam no mercado.”

Estadão Conteúdo

Preços de itens de cestas de Natal variam em até 291%, indica Procon-PE

Os preços dos itens que compõem a tradicional cesta natalina, presente na casa de milhares de brasileiros durante as festas de fim de ano, podem variar em até 291%, indicou uma pesquisa feita pelo Procon-PE, em parceria com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência (SJDH).

O levantamento, realizado entre os dias 11 e 13 de dezembro em 12 estabelecimentos comerciais localizados na Região Metropolitana do Recife (RMR), incluiu 60 produtos que costumam fazer parte das cestas natalinas comercializadas nessa época do ano.

O pacote da azeitona verde, com 500g, foi encontrado pelos fiscais com uma diferença de 182,28% em seu valor, sendo R$ 9,99 seu menor valor, e R$ 28,20, seu maior. Já no setor de frios, o quilo do queijo provolone foi encontrado nas prateleiras com uma variação de 156,90%, com seu menor preço sendo R$ 52,00 e, seu maior, por R$ 135,90.

O panetone de fabricação própria apresentou, em diferentes locais, uma variação percentual de 151,90%, com R$ 19,90 sendo o seu maior preço, e R$ 7,90 sendo o menor. Em 2023, durante o mesmo período, o panetone tradicional de frutas cristalizadas, contendo 400g, apresentou uma diferença percentual de apenas 11,56%.

Também foi identificado um aumento na variação de valor do quilo do peixe tipo bacalhau do porto, encontrado na pesquisa do ano anterior com uma diferença de 19,21%. Nesse ano, a variação percentual teve um aumento para 189,46%, podendo ser encontrado em seu maior preço por R$ 219,90, e em seu menor por R$ 75,97.

Frutas cristalizadas, em quilo, e mistura para bolo, também em quilo, atingiram as maiores diferenças percentuais da pesquisa, com 291,04% e 234,11%, respectivamente. O primeiro item foi encontrado em seu menor valor por R,00 e, em seu maior, por R$ 89,94. O segundo item, por sua vez, foi encontrado em seu valor mínimo por R,99 e, em seu maior, por R$ 9,99.

Diversos vinhos foram analisados pelos fiscais do Procon-PE para a pesquisa, o vinho tinto seco, Cabernet Sauvignon, com 750ml, apresentou uma variação de 147,06%, com seu maior preço sendo R$ 56,80, e seu menor por R$ 22,99. Já o tinto suave, contendo 750ml, foi encontrado em seu maior preço por R$ 29,99, e seu menor por R$ 13,18.

A pesquisa foi dividida em seis categorias de produtos, e está disponível no site do Procon-PE: www.procon.pe.gov.br\

Diário ed Pernambuco

Aneel aciona bandeira vermelha patamar 2

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta-feira (30) que a partir do mês de setembro, vai vigorar a bandeira tarifária de vermelha de patamar 2. Com isto, a cada 100 KWh, as contas de energia elétrica dos consumidores terão um acréscimo de R$ 7,877.

A medida visa a dar sustentação ao aumento ocasionado pelo acionamento das usinas termelétricas que têm operação mais cara. Neste mês o Operador Nacional do Sistema (ONS) divulgou uma recomendação para que as termelétricas sejam acionadas. A medida é para manter a disponibilidade de energia elétrica diante da redução nos reservatórios das hidrelétricas.

“Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os fatores que acionaram a bandeira%u202Fvermelha patamar 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD)”, afirmou a Aneel.

Diário de Pernambuco

Governo Federal prepara medidas para tentar baratear gás natural

O governo deve anunciar uma série de medidas, nesta segunda-feira (26), para melhorar as condições de competição e, com isso, permitir a redução dos preços do gás natural no Brasil.

De acordo com técnicos envolvidos nas discussões, a ideia é que o custo de infraestrutura e escoamento do produto caia dos atuais 9 dólares por milhão de BTU para até 2 dólares por milhão de BTU. Já interlocutores do mercado apostam em uma queda que pode chegar a 40% no preço do gás. As ações, que preveem mudanças nas regras do setor, serão discutidas em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Entre as medidas que poderão ser adotadas, antecipadas no último sábado pelo jornal “Valor Econômico”, uma delas é permitir que a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) possa concorrer com a Petrobras na comercialização, escoamento e processamento de gás no país. Com isso, o governo federal poderá vender o produto diretamente no mercado, sem depender da Petrobras.

Esse caminho é bem visto pela Abrace, associação dos grandes consumidores de combustíveis. Segundo a entidade, a medida é positiva porque atende, em parte, o que definiu a lei do gás, que prometia uma abertura de mercado. Além disso, trará mais transparência ao setor.

Outra medida em discussão permitirá que Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) tenha um preço-teto pelo uso dos gasodutos que levam o gás do alto-mar até a costa brasileira. A ANP fará as contas com base nos custos e nos investimentos amortizados pelos gasodutos.

Também está prevista a criação do Comitê de Monitoramento do Setor de Gás Natural (CMSGN), que vai operar de maneira similar ao CMSE. O decreto em elaboração com as novas regras criará uma consulta pública para propor a harmonização entre a legislação federal e as regras estaduais na atividade de distribuição de gás natural, que está a cargo dos governadores.

Há ainda, no radar, medidas em estudo para a diminuição da reinjeção de gás nos poços de petróleo explorado em alto mar.Hoje, com o gás reinjetado, as petrolíferas conseguem retirar petróleo com mais facilidade, por causa do aumento da pressão no campo, mas o nível de desperdício de gás é alto.

Agência O Globo

Presente para o Dia das Mães pode ter diferença de até 307,1% , alerta Procon de Pernambuco

Um alerta para quem estiver se preparando para as compras para o Dia das Mães. Uma pesquisa feita pelo Procon de Pernambuco aponta uma variação de 307,12% em um mesmo produto, vendido em locais diferentes. O levantamento teve  54 itens e aconteceu entre os dias 22 e 25 de abril. Ele foi feito em 34 estabelecimentos comerciais da capital, sendo eles nos Shoppings Recife e Rio Mar, além de estabelecimentos comerciais da cidade

A pesquisa contemplou os seguintes itens: Perfumes, Flores, cesta de café da manhã, livros, eletros, smartphones, relógios, almoço em churrascaria (rodízio), passeios turísticos, estética corporal

Uma das principais missões da pesquisa de preço, é auxiliar o consumidor na hora de comprar, por isto, esta pesquisa contempla desde o presente mais tradicional, ao mais exótico.

Diferenças

Entre os produtos, a prancha/chapinha de cabelo bivolt 200° graus, foi a que apresentou a maior variação, chegando a 307,12%.  Ela foi encontrada no seu maior preço por, R$ 565,90 e, no seu menor preço, por R$ 139.
Ainda para aquelas mamães que preferem um eletrodoméstico ou eletrônico, a pesquisa traz o relógio Apple Watch SE, que pode ser encontrado entre R$ 2.795,00 e R$ 3.569,00, diferença que mostra uma variação de 27,69%.

Caso a sua mãe prefira ser presenteada com uma cesta de café da manhã ou buquê de flores, esta lista, também, pode te ajudar. A pesquisa traz uma opção de cesta de café da manhã, composta por: baú em palha rústica, pães, biscoitos amanteigados, sucos em caixa, geleias diversas, manteiga, doces, chocolates, café solúvel,  biscoitos, patês e cartão de parabéns pelo dia, uma cesta nestas condições está custando cerca de R$ 200.

Flores sempre são uma opção de presente para qualquer ocasião, seja um buquê de rosas ou orquídeas, que de acordo com a pesquisa estão variando entre R$ 50 e R$ 120, dependendo da quantidade de flores que acompanham o buquê. Um Livro de romance ou religioso, pode variar entre R$ 53,90 e R$ 104,90.

Pensando naquelas mães que adoram passear, a pesquisa, também, traz diversos passeios turísticos como: um city tour  Recife  e  Olinda ou passeio ao litoral sul (Porto de Galinhas), ambos incluem transporte e guia turístico, estes passeios podem ser encontrados por R$ 97,33 a R$ 120 (valor por pessoa).

Também podem ser encontradas opções para aquelas mães que gostam de se cuidar, o filho(a) que quiser presentear com uma massagem ou drenagem, pode conferir esta pesquisa que, também, vai encontrar essas opções. Uma sessão de drenagem linfática requer um pouco mais de atenção na hora de comprar, pois a pesquisa identificou uma diferença percentual de 183,85%, fazendo com que o procedimento seja encontrado entre R$ 130,00 e R$ 369.

O mesmo se aplica em relação a uma sessão de massagem relaxante que, nos itens pesquisados, apareceu custando entre R$ 160,00 e R$ 369,00, uma diferença percentual de 130,63%.

Por fim, um bom perfume sempre cai bem e, por isso, o item também está como opção na pesquisa realizada. Fugindo um pouco do tradicional, o consumidor que acessar a lista terá acesso a algumas opções de essências importadas, com 30ml, que aparecem com preços em torno de R$ 261,80 e R$ 589.

Avaliação 
“O Procon-PE modernizou sua pesquisa e trouxe uma vasta diversidade de itens para que mães, de todos os estilos, possam ser contempladas por itens desta pesquisa”, destacou a Gerente de Fiscalização do Procon-PE, Liliane Amaral.

Diário de Pernambuco

Procon de Juazeiro realiza pesquisa de preços de material escolar

 

Com o início do ano e a proximidade de volta às aulas, o Procon de Juazeiro – órgão vinculado à prefeitura, realizou uma pesquisa de preços dos materiais escolares. Mais de 280 itens que compõem a lista de materiais de escolas integraram a pesquisa, a exemplo de cadernos, lápis, mochilas, estojos, canetas, entre outros. A proposta da pesquisa de preços do Procon é orientar os pais na hora da compra do material escolar.

De acordo com o coordenador executivo do Procon de Juazeiro, Carlos Macedo, a pesquisa foi realizada no dia 9 deste mês e a equipe do órgão percorreu cinco estabelecimentos. “A pesquisa serve para ajudar os pais na hora da compra destes materiais, dando parâmetros para que eles possam economizar, comprando nos locais com preço melhor. É importante que os pais façam pesquisa em vários estabelecimentos, na internet e planejamento para a compra”, explicou Carlos Macedo. A lista completa da pesquisa em anexo.

Dicas e Recomendações

Além da pesquisa, o coordenador do Procon também ressaltou algumas dicas valiosas que podem ajudar na hora da compra do material escolar, tais como planejamento e pesquisa nas lojas físicas e virtuais, compra com antecedência para encontrar preços mais viáveis e analisar com mais calma, agrupamento de pais para compra coletiva que proporciona poder maior de barganha nos preços. “Os pais também precisam ter em mente a respeito da utilização das sobras de materiais do ano anterior e a compra de livros usados”, disse Carlos Macedo. Importante destacar que produtos com marcas licenciadas têm preços mais altos.

O que não pode

O Procon de Juazeiro também orienta que o material escolar pode ser entregue conforme cronograma escolar; a escola não pode cobrar produtos de uso coletivo, tais como produtos de higiene, limpeza, materiais de escritório, pincéis de lousa, por exemplo; as escolas não podem obrigar que os pais comprem determinada marca ou que a compra seja, obrigatoriamente, realizada na escola ou em determinada loja; a escola não pode cobrar taxa de material se não der alternativa da compra de material pela lista.

Também é proibido que a escola cobre taxa para uso de água e energia elétrica. “É bom lembrar que o que sobrar do material entregue deve ser devolvido no final do ano. Além disso, as instituições de ensino têm obrigação legal de apresentar o plano pedagógico vinculado com a lista de itens do material escolar e os pais devem observar se os itens comprados têm o selo do Inmetro”, disse. Para compras fora do estabelecimento comercial (internet ou telefone), o consumidor tem um prazo de 7 dias contados a partir do recebimento do produto para desistir da compra.

Denúncias

Podem ser feitas através do número (74) 3611-0109 ou presencialmente na sede do Procon, de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h, localizada à Rua Minas Gerais, nº 46, 4º andar, Edifício Centro Médico e Empresarial Renato Cerqueira, bairro Santo Antônio, vizinho à Galeria Rio Fitness.

Amanda Franco/Ascom