Apoiadores de Bolsonaro ocupam Paulista com símbolos de Israel e Trump

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começam a ocupar na manhã deste domingo (29) a Avenida Paulista, no centro de São Paulo, para mais uma demonstração de apoio popular frente ao avanço do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista que ele teria liderado. Esta é a 6ª vez que Bolsonaro convoca apoiadores para a ruas desde que deixou a Presidência da República.

O Metrópoles transmite, ao vivo, a movimentação e o ato a partir das 13h deste domingo, no canal do portal no YouTube. O slogan do encontro deste domingo é “Justiça Já” e as críticas devem se concentrar no andamento do julgamento de Bolsonaro no Supremo.

O ato está marcado para as 14h deste domingo, mas os bolsonaristas já se aglomeram na avenida com bandeiras dispostas lado a lado do Brasil, de Israel e dos Estados Unidos (EUA), além de cartazes destinados ao presidente norte-americano Donald Trump. Em um deles, os apoiadores prestam apoio ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que atualmente reside nos EUA, enquanto agradecem Trump em inglês. Mensagens a favor da anistia aos crimes cometidos no 8 de Janeiro também se destacam.

Metropoles

Bolsonaro prepara agenda especial na Bahia entre agosto e setembro

O ex-presidente Jair Bolsonaro terá uma agenda especial na Bahia entre os meses de agosto e setembro. A confirmação foi feita pelo presidente estadual do PL e ex-ministro da Cidadania, João Roma, neste sábado, 21, em entrevista para a Rádio Interativa FM de Itabuna.

Roma destacou o fortalecimento do PL no Sul e no Extremo Sul da Bahia com o prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal, a liderança do Coronel França, em Teixeira de Freitas e de Chico França, em Itabuna, e a aproximação de Kaká Resolve, em Eunápolis. “Muitas lideranças políticas do Sul e do Extremo Sul da Bahia estão se aproximando do PL. Então, o presidente Bolsonaro deve estar aqui entre os meses de agosto e setembro. Só falta a gente definir a data”, afirmou.

Roma lembrou que, apesar dos problemas de saúde em consequência da facada que levou na eleição de 2018, Bolsonaro irá participar do Ato pela Democracia, Liberdade e Justiça convocado para o dia 29 de junho, na Avenida Paulista. “O presidente Bolsonaro é o principal líder da Direita no Brasil. Ele não só está à frente das pesquisas como é a pessoa que tem capacidade de mobilizar a população. Ele tem buscado, incansavelmente, despertar no povo brasileiro o sentimento de patriotismo e, cada vez fica mais claro para a população, que não se justifica em um país democrático ter a exclusão do nome de Bolsonaro na próxima disputa eleitoral”, defendeu.

Cenário na Bahia
Na ocasião, Roma reafirmou sua pré-candidatura ao Governo da Bahia, mas disse trabalhar pela união das forças de oposição ao PT. “Acredito que o futuro da Bahia é uma causa muito maior do que os projetos pessoais dos líderes políticos A, B ou C. Por isso, tenho dialogado com o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), com o Republicanos, com o PSDB e todas as forças de oposição ao PT na Bahia”, defendeu.

A Tarde

Exames indicam que Bolsonaro teve quadro de pneumonia viral, diz médico

Exames realizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em um hospital de Brasília, na manhã deste sábado, indicaram um provável quadro de pneumonia viral, segundo afirmou o médico Cláudio Birolon em entrevista. O ex-presidente cancelou compromissos em Goiás na sexta-feira após ter uma indisposição. “Foi feito exame de sangue e tomografia que constatou que ele provavelmente teve um quadro de pneumonia viral. Agora o que ele vai tomar antibióticos para resolver essa questão do pulmão”, disse o médico.

Neste sábado, o ex presidente coletou sangue e fez uma tomografia após relatar indisposição estomacal e enjoo. Segundo pessoas próximas, ele estava com um quadro de soluços prolongados. O episódio ocorre cerca de dois meses após ele passar por uma nova cirurgia no abdômen.

“Uma coisa rara, ninguém consegue diagnosticar, anos atrás já tivesse mesmo problema, anos atrás já tive os mesmos episódios, as vezes 24h sem soluço”, disse Bolsonaro a jornalistas ao deixar o hospital neste sábado. “É em um função da facada, é consequência dele e a última cirurgia meu sentimento como paciente é que foi mt bem executada”, completou o ex-presidente, referindo-se ao atentado sofrido em Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral de 2018.

Em razão do mal-estar, ele interrompeu o evento em Goiás, cancelou compromissos e retornou a Brasília na sexta-feira. O ex-presidente chegou a ter um pico de pressão arterial, chegando a 14 por 9, mas passou o restante do dia em repouso.

Na quinta-feira, durante outras agendas públicas em Goiás, Bolsonaro já havia se queixado de problemas de saúde. Em uma cerimônia onde recebeu o título de cidadão goianiense, ele afirmou estar enfrentando fortes sintomas gástricos. “Desculpa, estou muito mal. Vomito dez vezes por dia”, disse ele, enquanto soluçava durante o discurso.

O episódio ocorre cerca de dois meses após Bolsonaro ter sido submetido a mais uma cirurgia abdominal. Desde que foi esfaqueado durante a campanha eleitoral de 2018, o ex-presidente enfrenta complicações recorrentes e já passou por sete procedimentos cirúrgicos.

Agência O Globo

Bolsonaro passa por bateria de exames em Brasília após mal-estar durante agenda em Goiás

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passará, na manhã deste sábado, por uma bateria de exames no hospital particular DF Star, em Brasília. O seu médico pessoal, Claudio Birolini, acompanha o ex-mandatário, que pode deixar o hospital ainda hoje, a depender dos resultados. O procedimento de segurança ocorre após Bolsonaro ter passado mal em agenda na manhã de sexta-feira e ter relatado indisposição estomacal e enjoo.

Em razão do mal-estar, ele interrompeu o evento em Goiás, cancelou compromissos e retornou a Brasília. O ex-presidente chegou a ter um pico de pressão arterial, chegando a 14 por 9, mas passou o restante do dia em repouso.

Na quinta-feira, durante outras agendas públicas em Goiás, Bolsonaro já havia se queixado de problemas de saúde. Em uma cerimônia onde recebeu o título de cidadão goianiense, ele afirmou estar enfrentando fortes sintomas gástricos. “Desculpa, estou muito mal. Vomito dez vezes por dia”, disse ele, enquanto soluçava durante o discurso.

O episódio ocorre cerca de dois meses após Bolsonaro ter sido submetido a mais uma cirurgia abdominal. Desde que foi esfaqueado durante a campanha eleitoral de 2018, o ex-presidente enfrenta complicações recorrentes e já passou por sete procedimentos cirúrgicos.

Bolsonaro estava em Goiás desde quinta-feira (19), quando se reuniu com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), no Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual. Também participou de encontros com aliados do PL e lideranças locais. Foi a primeira visita de Bolsonaro ao estado após as eleições municipais de 2024, ocasião em que ele e Caiado estiveram em campos opostos e trocaram críticas públicas.

Embora Bolsonaro esteja inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a movimentação política em torno de seu nome ainda influencia o xadrez da direita nacional. Já Caiado busca consolidar-se como uma das opções do campo conservador para a disputa presidencial de 2026. Segundo interlocutores, no entanto, o encontro entre os dois teve um tom mais regional, sem discussões sobre o cenário nacional. A prioridade de ambos, ao menos por ora, seria a reorganização das forças políticas em Goiás.

Agência O Globo

Bolsonaro recebe alta de hospital após 3 semanas de internação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica, na manhã deste domingo (4), após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia.

Estadão Conteúdos

Bolsonaro tem previsão de alta para os próximos dias, diz novo boletim médico

Internado há 20 dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue no Hospital DF Star, em Brasília (DF), mas agora tem previsão de alta “para os próximos dias”.

De acordo com o boletim médico divulgado neste sábado (3/5), o ex-mandatário “mantém-se estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada. Seguiu com boa aceitação da dieta pastosa, mantendo a programação de progressão de dieta por via oral, com suspensão da nutrição parenteral (endovenosa)”.

Ainda segundo o documento, Bolsonaro “segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa. Permanece a orientação de restrição de visitas, com previsão de alta hospitalar nos próximos dias.”

Diario de Pernambuco

Bolsonaro completa uma semana internado e compartilha foto de pontos no abdômen

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completa neste Domingo de Páscoa (20) uma semana de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, onde passou por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal.

O procedimento foi feito para remover aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, complicações que, de acordo com os médicos, são decorrentes da facada sofrida pelo ex-presidente em 2018, durante a campanha eleitoral. Neste domingo, Bolsonaro postou em suas redes sociais uma foto do tórax sem curativo, deixando expostos os pontos da operação. Veja:

“Ainda em fase de recuperação após mais um procedimento cirúrgico. Tenho me mantido estável, com a pressão controlada e uma resposta clínica considerada positiva pelos médicos”, escreveu Bolsonaro.

Diario e Pernambuco

Bolsonaro tem alteração na pressão arterial

O ex-presidente Jair Bolsonaro segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após passar por uma cirurgia no último domingo (13), para tratar de uma obstrução intestinal. Segundo boletim médico apresentado neste sábado (19), o ex-presidente apresentou uma alteração na pressão arterial que já foi normalizado.

“Devido a ainda não apresentar movimentos intestinais efetivos, segue em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Hoje, a programação é de intensificar fisioterapia motora e medidas de reabilitação. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, diz o boletim.

Como foi o procedimento?
Durando cerca de 12 horas, o procedimento visou remover aderências intestinais, conhecidas como bridas, e reconstruir parte da parede abdominal. Tais alterações são comuns em pacientes que já precisaram fazer cirurgias abdominais, podendo causar dores, obstruções e outros sintomas.

O que é uma obstrução intestinal?
Obstrução intestinal é um bloqueio, seja parcial ou completo, da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino, podendo ser provocada por vários motivos, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações ou bridas intestinais.

Seus principais sintomas são inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade de eliminar gases, náuseas, vômitos e dor em forma de cólica. No quadro de Bolsonaro, esse problema é oriundo das cirurgias feitas após o atentado sofrido em 2018.

A Tarde

CNJ afasta desembargador por mensagens públicas de apoio a Bolsonaro

O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pela publicação de mensagens político-partidárias nas redes sociais. Pela decisão, Buhatem fica em disponibilidade, afastado de suas funções, mas continua recebendo vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.

O desembargador, que respondia a processo administrativo disciplinar por possíveis infrações, foi acusado de tráfico de influência, paralisação irregular de processos e de não comunicar suspeição em processos onde uma familiar atuava como advogada. No entanto, o relator do processo, conselheiro Alexandre Teixeira, defendeu punição apenas para as publicações político-partidárias, por entender que não há provas de conduta ilícita nas outras acusações.

Buhatem compartilhou por diversas vezes publicações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em seu perfil na rede Linkedin. Além disso, conforme noticiado pela imprensa, o desembargador aparece em uma foto, jantando com o ex-presidente e sua comitiva durante uma viagem a Dubai. Ele também enviou mensagem a uma lista de transmissão no WhatsApp associando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à facção criminosa Comando Vermelho.

Segundo a defesa do desembargador, ele apenas “curtiu” postagens institucionais feitas pelo então presidente Jair Bolsonaro, “sem tecer manifestação pessoal sobre o conteúdo das publicações em redes sociais”. O plenário do CNJ entendeu, no entanto, que as mensagens tiveram grande alcance e fomentaram a desconfiança social acerca da justiça, segurança e transparência das eleições.

O relator do processo votou pelo afastamento por 90 dias, mas a maioria dos conselheiros decidiu reduzir a pena a 60 dias, acompanhando a punição aplicada em casos semelhantes. O acórdão da votação destaca que “as mensagens divulgadas pelo desembargador em seus perfis nas redes sociais caracterizam indevida publicidade de preferência político-partidária, conduta imprópria, nos termos da Constituição Federal e das demais normas legais e regulamentares que disciplinam os deveres da magistratura”.

Agência BRasil

Cirurgia de Bolsonaro é ‘concluída com sucesso’ após 11 h, diz Michelle

A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tratar um quadro de obstrução intestinal, no Hospital DF Star, em Brasília, foi encerrada no fim da noite de hoje, após mais de 11 h de duração, informou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A ex-primeira-dama disse que foi uma cirurgia muito delicada. Ela acrescentou que vai para sala de extubação e que Bolsonaro não tem previsão de alta.

O ex-presidente foi submetido ao procedimento de laparotomia exploradora. A cirurgia tem como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal. O ex-presidente foi levado ao bloco cirúrgico por volta das 8h30 e o procedimento começou por volta das 10h.

Cirurgia foi necessária porque exames mostraram persistência da subobstrução intestinal, conforme o boletim. Trata-se de um quadro que dificulta a passagem de gases e fezes.

Bolsonaro: “Só um psicopata para falar que 8/1 foi tentativa de golpe”

Manifestação convocada por Jair Bolsonaro pela anistia aos envolvidos nos atos de 8/1 ocorreu neste domingo na Avenida Paulista, em SP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (6/4), em discurso na Avenida Paulista durante a manifestação convocada pela anistia aos envolvidos nos atos de janeiro de 2023, que “só um psicopata para falar que aquilo que aconteceu no dia 8 de janeiro foi tentativa armada de golpe militar”.

Bolsonaro ironizou a manifestação realizada na semana passada por grupos de esquerda contra a anistia e em defesa de sua prisão, e disse que “eles perderam essa guerra” porque “a grande maioria do povo brasileiro entende as injustiças” contra os presos e condenados pelos atos antidemocráticos, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

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Batom inflável vira símbolo de ato pró-anistia pelos crimes de 8 de janeiro

No ato bolsonarista realizado deste domingo (06), na Avenida Paulista, em São Paulo, um item inusitado ganhou protagonismo e virou símbolo da manifestação: um batom inflável gigante, em referência à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, presa por pichar, com um batom, a estátua “A Justiça” em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

A cena de Débora escrevendo a frase “Perdeu, mané” — mesma expressão usada pelo presidente do STF, ministro Alexandre de Moraes, em uma abordagem policial no passado — viralizou nas redes sociais. À época se tornou uma das imagens mais marcantes da depredação da sede dos Três Poderes.

Dois anos depois, Débora se tornou símbolo da ala bolsonarista que pede anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos. Em prisão domiciliar e ainda sendo julgada, ela pode pegar até 14 anos de prisão, conforme o voto do relator Alexandre de Moraes, por crimes como associação criminosa armada, golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

O batom inflável exibido na Paulista foi produzido no mesmo estilo dos “pixulecos”, bonecos gigantes que se popularizaram durante os protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016. Com quase três metros de altura, o objeto foi carregado por manifestantes como forma de denunciar o que chamam de “exagero judicial” nas penas aplicadas aos réus do 8 de janeiro.

“A Débora é o retrato do absurdo. Pichar uma estátua virou crime de golpe de Estado?”, disse uma das manifestantes, vestida de verde e amarelo e segurando um cartaz pedindo “liberdade para os patriotas”. A frase ecoa entre os participantes do ato, que acusam o STF de parcialidade e perseguição.

A manifestação deste domingo reune novamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, políticos aliados, representantes de movimentos conservadores e apoiadores de diversos estados. No palco montado na Paulista, as falas concentraram críticas ao Judiciário, pedidos de anistia e defesa de uma revisão das decisões do Supremo. Em sua fala, Bolsonaro não citou diretamente o nome de Débora Rodrigues, mas voltou a pedir “justiça” para aqueles que, segundo ele, “não cometeram violência, mas estão pagando um preço alto demais por se manifestarem”.

O uso do caso de Débora como símbolo de resistência expõe as divisões profundas na sociedade brasileira sobre os acontecimentos de 8 de janeiro. Enquanto parte da opinião pública vê nos atos uma tentativa clara de golpe, apoiadores do ex-presidente tentam reverter a narrativa, apresentando alguns dos réus como vítimas de um processo judicial politizado. Débora Rodrigues, por sua vez, permanece em prisão domiciliar, aguardando decisão final do STF.

Correio Braziliense

Bolsonaro aposta em multidão em SP para elevar pressão por anistia

Após a frustrante adesão à manifestação realizada há três semanas na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aposta em levar uma multidão neste domingo (06) à avenida Paulista, em São Paulo, para pressionar o Congresso Nacional a aprovar a anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e demonstrar que ainda tem poder de mobilização popular frente ao desgaste enfrentado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O foco em uma pauta única — a anistia — e o uso de um símbolo feminino — o batom — para convocar apoiadores para o ato pelas redes sociais são o grande trunfo do núcleo duro bolsonarista para encher os quarteirões da avenida mais famosa da capital paulista nesta tarde e mostrar força política contra o Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou Bolsonaro e mais sete aliados réus do fim de março, por suposto envolvimento em uma trama golpista para manter o ex-presidente no poder após a derrota para Lula nas eleições de 2022.

Diario de Pernambuco

Quaest: cresce avaliação de que governo Lula é pior que o de Bolsonaro

Pesquisa do instituto Genial/Quaest divulgada hoje sobre a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostra que 43% dos eleitores acham a gestão do petista pior do que a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os que acham o atual mandato melhor que o do capitão reformado são 39%. Para 15%, os dois são iguais, e 3% não souberam responder.

O cenário mudou em relação à última pesquisa feita pela Genial/Quaest em dezembro sobre o tema. Naquele levantamento, 42% achavam o governo de Lula melhor que o de Bolsonaro, enquanto 37% avaliavam que era pior que o do ex-presidente. Os que achavam as gestões iguais eram 20% e outros 3% não souberam responder.

A pesquisa da Genial/Quaest entrevistou presencialmente 2.004 eleitores de 120 municípios entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%.

O levantamento da Genial/Quaest mostrou que a aprovação do governo Lula voltou a cair e atingiu o pior patamar desde o início da gestão em janeiro de 2023. Os que desaprovam a gestão são 56%, enquanto 41% aprovam. Outros 3% não souberam responder.

Já em relação à avaliação do governo, 41% consideram negativa a gestão de Lula, 27% avaliam como positiva e outros 29% apontam o Executivo como regular. Outros 3% não souberam responder.

Para 53% dos brasileiros, a terceira gestão de Lula na Presidência é pior que as duas anteriores (2003-2010). Outros 23% acham que ela é igual às anteriores e 20% consideram ela como a melhor. Os eleitores que não souberam responder somam 4%.

PGR se posiciona contra prisão de Bolsonaro

Procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet se posicionou contra prisão preventiva de Jair Bolsonaro pedida por dois advogados

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, se manifestou nesta quarta-feira (2/4) contra a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pedida por dois advogados.

O pedido de parecer da PGR tinha sido solicitado em 18 de março pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, conforme noticiou o Metrópoles, na coluna Paulo Cappelli.

O despacho de Moraes foi feito no âmbito de uma notícia-crime na qual os dois advogados argumentavam que Bolsonaro teria tentado “obstruir a Justiça” ao convocar atos pró-anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro.

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