Juazeiro: Prefeitura realiza mutirão de combate à dengue no Residencial Juazeiro ll neste final de semana

Os agentes de endemias chegaram cedo ao Residencial Juazeiro ll neste sábado (20) para realizarem a inspeção dos imóveis residenciais e comerciais em busca de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. A prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), vem desenvolvendo ações de prevenção e combate à dengue.

“Estamos com mais de 55 agentes atuando no bairro neste final de semana das 8h às 12h. Os agentes inspecionam os imóveis e orientam a população quanto aos cuidados para prevenir a contaminação da doença. A previsão é visitar 1.135 casas nesse final de semana. Pedimos o apoio da população que recebam nossos agentes” , disse a coordenadora do Núcleo de Endemias, Núbia Almeida Barbosa.

Prevenção

A população precisa estar atenta aos cuidados em relação ao acúmulo e condicionamento de água. É necessário esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo, limpar calhas, colocar areia nos pratos de vasinhos das plantas, tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.

Dengue Zap

O Núcleo de Endemias disponibiliza o Dengue Zap para que a população possa colaborar com identificação e combate aos focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. O ‘Dengue Zap’ está disponível para receber mensagens de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, através do número: (74) 99945 – 5371.

Marcela Cavalcanti/Ascom Sesau
Fotos: Luan Medrado/Ascom

Cientistas desenvolvem armadilha para combater o mosquito da dengue

Cientistas brasileiros desenvolveram uma ferramenta simples e de baixo custo que pode fazer toda a diferença no controle de pernilongos e do Aedes aegypti, o mosquito que transmite dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

Batizado de MataAedes, o produto desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense não é prejudicial ao meio ambiente, como explica Adriano Rodrigues de Paula, um dos autores da pesquisa. “Não é tóxico para o meio ambiente e para os animais. A armadilha é fácil de usar. Depois aberta, pode ser colocada em cima de um móvel e já estará matando os mosquitos adultos. A armadilha funciona por 30 dias, durante dia e noite, matando os mosquitos. E depois precisa ser trocada, mas é descartável e 100% biodegradável e, então, apresenta vantagens promissoras em relação aos produtos no mercado atualmente.

Desenvolvido à base de um fungo, o mecanismo atrai e mata mosquitos em até 48 horas, de acordo com o pesquisador. “O fungo é um inimigo natural de insetos, encontrado comumente nas florestas. Nossa startup isolou esse fungo, cultivou no laboratório, e fez uma formulação para ser utilizada nas nossas armadilhas, para controlar mosquitos adultos. A armadilha simula um ambiente perfeito para o mosquito se esconder e descansar. Mas os eles acabam morrendo por causa da contaminação do fungo que está dentro da armadilha.”

Adriano explica que foram mais de 10 anos de testes, análises, monitoramento e controle biológico.

“E os resultados são animadores. Residências que recebem armadilhas com fungo têm redução de mais ou menos 80% da população de mosquitos, comparando com as residências que não recebem armadilhas com fungo. É mais uma ferramenta para o controle dos mosquitos Aedes aegypti e pernilongo, e deve ser utilizada com outras estratégias para o controle desse vetor, como a eliminação de criadouros a colocação de telas em janelas. A diminuição da população de mosquitos, consequentemente, reduzirá os índices de dengue, zika e chikungunya.”

O estudo contou com apoio financeiro da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro ( Faperj). A armadilha foi aplicada em mais de 200 residências, estabelecimentos comerciais e espaços públicos em Campos dos Goytacazes e Barra de São João, no noroeste fluminense.

Agência Brasil

Domingo é o Dia Nacional de Combate ao Aedes Aegypti

Neste domingo (19) é marcado como Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti, data símbolo para enfrentamento ao mosquito que, desde 2000, é responsável por cerca de 20 milhões de diagnósticos de três doenças muito presentes no Brasil: a dengue, a chikungunya e o Zika vírus. Esse poderoso vetor de doenças – o Aedes aegypti – pode ser combatido. Mas, precisa da conscientização e da colaboração de todos.

Segundo o Ministério da Saúde, as ações adotadas em parcerias com secretarias estaduais e municipais de Saúde resultaram na “expressiva queda” de 97% do número de casos notificados de dengue no Brasil, entre abril e setembro. “Na 15ª semana do ano, de 9 a 15 de abril, foram registrados 114.255 casos suspeitos da doença. Na 35ª semana, de 27 de agosto e 2 de setembro, houve 3.254 casos de dengue”, informou o ministério à Agência Brasil. Acrescentou que é no período de março a junho que se costuma registrar maior incidência de arboviroses no país.

Em 2023, o total de “casos prováveis” da doença registrados até final de agosto estava em pouco mais de 1,5 milhão – número ligeiramente maior do que o anotado durante todo o ano de 2022, quando houve quase 1,4 milhão de registros. Em 2021, foram pouco menos de 532 mil ocorrências.

Ações
O clima quente colabora para a reprodução do mosquito e para um maior número de pessoas contaminadas no país. A fim de evitar uma situação ainda pior, o governo tem adotado iniciativas como a mobilização do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) que, além de ter implementado 11 ações de apoio aos estados com maior número de casos e óbitos por dengue e chikungunya, distribuiu até hoje cerca de 345 mil reações de sorologia e viabilizou 131 mil exames.

Ainda segundo o ministério, foram investidos R$ 84 milhões na compra de adulticida e larvicida para as ações de combate ao mosquito no país. Um processo de estratificação de risco intramunicipal foi iniciado em áreas consideradas prioritárias para a implementação de novas tecnologias, como borrifação residual intradomiciliar, armadilhas disseminadoras de larvicidas e a adoção do método Wolbachia, que consiste na liberação de mosquitos contendo uma bactéria que impede o desenvolvimento das doenças nos próprios insetos.

Outras medidas destacadas pelo governo foram o lançamento do painel público de dados de arboviroses; a antecipação da campanha nacional de mobilização da população; a capacitação de mais de 9,5 mil profissionais de saúde via Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (Una-SUS) e de 2.196 profissionais de saúde para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses com treinamento presencial.

O Ministério da Saúde argumenta que essas medidas podem ser insuficientes sem que haja estímulo à participação comunitária para eliminação de focos dos mosquitos. “Atualmente, o combate ao vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle das arboviroses”, informou.

Sintomas
Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes: febre de início abrupto, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele e manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação é a de, apresentando esses sintomas, procurar a unidade ou serviço de saúde mais perto da residência assim que surgirem os primeiros sintomas.

Algumas medidas preventivas ajudam no combate à doença: evitar água parada, esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do mosquito. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os ovos.

Agência Brasil

Final da Copa do Brasil terá campanha de combate ao racismo

Antes da bola rolar na final da Copa do Brasil, disputada entre Flamengo e São Paulo, neste domingo (24), os torcedores presentes no estádio do Morumbi e os que vão acompanhar o jogo pela televisão terão sua atenção voltada para uma campanha para enfrentar o racismo nos campos de futebol. Batizada de Com Racismo Não Tem Jogo, a ação divulgará canal de denúncias para enfrentamento ao racismo no cenário esportivo.

A ação contará com as presenças dos ministros Silvio Almeida (Direitos Humanos e da Cidadania), Anielle Franco (Igualdade Racial) e André Fufuca (Esporte). Na ocasião, haverá a exibição de um balão inflável do Disque 100 – Disque Direitos Humanos, canal pelo qual a população pode fazer denúncias contra a violação de direitos humanos, dentre elas o racismo durante as partidas de futebol.

No centro do gramado do Morumbi, os ministros também entregarão camisetas aos jogadores com mensagem contra o racismo. A campanha faz parte das ações do governo federal para combater o racismo.

“O governo federal está empenhado em promover ações para coibir e reprimir atos de intolerância, discriminação e preconceito racial em arenas esportivas tanto no Brasil quanto no exterior”, disse o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania em nota.
A pasta lembra ainda os episódios de racismo, na Espanha, envolvendo o jogador Vinicius Jr., atacante do Real Madri e convocado para a seleção brasileira. Em maio, Vinicius Jr. foi alvo, mais uma vez, de racismo, durante uma partida do seu time contra o Valencia.

No episódio, torcedores do Valencia chamaram Vinicius de macaco desde a chegada do ônibus no estádio. O comportamento foi repetido ao longo do jogo, fazendo com que a partida fosse interrompida quando o atacante apontou torcedores imitando sons e fazendo gestos de macacos.

Em resposta, o Itamaraty, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e o Ministério da Igualdade Racial, em conjunto com outras Pastas, divulgaram uma nota convocando as autoridades governamentais e esportivas da Espanha a tomarem providências para punir os autores dos atos e evitar repetições.

Agência Brasil

Juazeiro: Prefeitura prossegue com aplicação de cal nos canais

A prefeitura de Juazeiro, através do Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE) têm fortalecido a limpeza dos canais realizada pela Secretaria de Serviços Públicos (SESP), com a aplicação do Óxido de Cálcio, popularmente conhecido como cal, reduzindo as muriçocas, um problema crônico e antigo da cidade. Nesta quarta-feira (19), as equipes atuam no Riacho Macarrão, canal urbano que passa por vários bairros da cidade.

A aplicação do cal elimina as larvas que geram as muriçocas e, por ser um produto biodegradável, não agride o meio ambiente. A programação segue a limpeza dos canais, pois, o produto só pode ser aplicado após a limpeza. Após a etapa atual, que segue o entorno próximo à Lagoa de Calu, as equipes irão atuar no bairro Novo Encontro.

“Desde que a gestão Suzana Ramos decidiu resolver este problema crônico e antigo das muriçocas na cidade, com a ação de colocar cal, vemos que a incidência dos mosquitos diminuiu bastante. Este trabalho é realizado de forma contínua e estamos sempre buscando aplicar o produto em todos os riachos urbanos de Juazeiro”, afirma o diretor-presidente do SAAE, Anderson Freire.

Karem Moraes/Ascom SAAE
Fotos: SAAE

Polícia Federal deflagra fase 3 de operação de combate ao crime organizado no Norte da Bahia e prende vereador Amadeus Santos

A Polícia Federal, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA (Gaeco) e da Polícia Militar da Bahia, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (14), a terceira fase da Operação Astreia, com o objetivo de descapitalizar facção criminosa especializada em tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, com atuação nos Estados da Bahia e Pernambuco.

Em decorrência do aprofundamento da investigação, a Polícia Federal representou por novas medidas cautelares, incluindo um mandado de busca e apreensão, o sequestro de bem imóvel e veículo, ambos de alto padrão e adquiridos com valores de origem ilícita, além do bloqueio de R$400 mil pertencentes a Manoel Luiz, um dos investigados, e que estavam sendo mantidos por terceiro para pagamento de despesas em caso de eventual prisão.

Durante a Operação, o pai de Manoel Luiz que é vereador em Juazeiro, Amadeus Santos, foi preso na manhã desta sexta-feira pela PF.

As investigações revelaram a conexão do grupo criminoso com uma série de delitos, dentre eles tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, e que causaram aumento significativo da violência local. Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Tráfico de Drogas Lavagem de Dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e poderão ser elevadas ainda de 12 a 30 anos, caso sejam comprovados os homicídios atribuídos à ORCRIM.

Chefão Preso

Na primeira fase da operação, o homem apontado como chefe de uma facção criminosa foi preso em Aracaju (SE). Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que Manoel Luiz dos Santos Neto foi um dos fundadores do grupo criminoso Bonde do Maluco (BDM). Manoel saiu do BDM e fundou o próprio grupo denominado Honda.

Ele é filho do vereador do município de Juazeiro, no norte da Bahia, Amadeus Santos (PP). Seu pai não foi alvo da operação. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que Manoel é investigado por tráfico de drogas e de armas, homicídios e lavagem de dinheiro. Ele foi localizado em uma casa de alto padrão, com dois veículos modelos Corolla e Hylux SW4 estacionados. Na capital de Sergipe ele será ouvido e passará por audiência de custódia.

Bahia Notícias/PF

Mandados de prisão temporária e busca e apreensão são cumpridos em operação contra tráfico de drogas na BA, SE e PE

Nove mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão são cumpridos na manhã desta terça-feira (20), nos estados da Bahia, Pernambuco e Sergipe, durante uma operação da Polícia Federal (PF), contra um grupo criminoso especializado em tráfico de drogas.
Segundo a Polícia Federal, a Operação Astreia conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), do Ministério Público da Bahia (MP-BA), e das Polícias Militares da Bahia e Pernambuco.

Desde as primeiras horas da manhã, mais de 70 policiais federais, com a participação dos Grupos de Pronta Intervenção (GPI) das Superintendências Regionais da PF na Bahia e Sergipe, cumprem os mandados. Foi deferido, ainda, o sequestro de bens e bloqueio de valores de oito investigados.

As investigações revelaram conexão do grupo criminoso investigado com uma série de delitos, dentre eles, tráfico de drogas, armas e homicídios. A Polícia Federal informou que o homem suspeito de ser o chefe do grupo nasceu em Juazeiro, no norte da Bahia, mas mora em Aracaju. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), ele foi preso na manhã desta terça, na capital de Sergipe.

Em imóveis usados pelos suspeitos, nas cidades de Juazeiro e Petrolina, os policiais encontraram, até por volta das 7h, uma arma, drogas e munições de diversos calibres. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão. Caso seja comprovado homicídio, a pena é de 12 a 30 anos.

Asrtreia, na mitologia grega, é considerada a deusa da pureza, o que se correlaciona à suposta qualidade da droga comercializada pelo grupo criminoso. Além disso, a deusa Astreia traz a imagem da balança, símbolo da justiça, para lembrar aos homens que tudo tem seu contraponto. A Polícia Federal informou que continuará a apuração, na tentativa de descobrir a amplitude da suposta organização criminosa e identificar outros integrantes.

G1 Pernsambuco

Governo trabalha em plano de ação para combater racismo no esporte

Após o registro de mais um episódio de racismo no futebol no último sábado (17), durante o amistoso entre a seleção brasileira e a Guiné, na Espanha, o Ministério do Esporte divulgou hoje, segunda-feira (19), uma portaria que estabelece a criação de um grupo de trabalho com o objetivo de desenvolver um plano de ação para combater o racismo no âmbito do esporte e do lazer.

Essa medida visa reunir representantes da sociedade civil, empresas públicas e entidades governamentais, indicados pelos Ministérios da Igualdade Racial e Justiça e Segurança Pública. No prazo de 45 dias, esse grupo, coordenado pela Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério do Esporte, deverá apresentar uma proposta de plano de ação.

Dentre as ações que esse plano deve abranger, estão políticas de combate ao racismo, inclusão da população negra no esporte e meios de promover o diálogo intersetorial para debater esse tema.

Em relação ao episódio de racismo em questão, apesar do jogo entre Brasil e Guiné ter sido marcado por manifestações antirracistas, houve um relato de racismo feito por Felipe Silveira, assessor pessoal e amigo do jogador Vini Jr. Segundo Silveira, ao passar pela entrada do estádio, ele foi abordado por um segurança que teria apontado uma banana e dito: “mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você”.

Agência Brasil

Nova lista de trabalho análogo à escravidão contém 289 nomes

A mais recente lista de trabalho análogo à escravidão incluiu 132 empregadores e excluiu outros 17, entre pessoas físicas e jurídicas. Na relação atualizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, na última quarta-feira (5), constam 289 nomes, envolvidos em processos encerrados, isto é, em que não cabem mais recursos para as partes.

A inclusão de empregadores flagrados em situação ilegal é prevista na Portaria Interministerial nº 4, de 11 de maio de 2016, e feita desde 2003, sendo atualizada todo semestre. Os nomes permanecem na cadastro do governo federal por dois anos.

Os casos acrescentados à lista são dos períodos de 2018 a 2022. A maioria deles é do estado de Minas Gerais (35). Em segundo, terceiro e quarto lugares, aparecem Goiás (15), Piauí (13) e Pará (11). Também foram inseridos na lista oito casos do Maranhão, oito do Paraná, sete de Santa Catarina, sete da Bahia, seis do Mato Grosso do Sul, seis do Rio Grande do Sul, cinco do Mato Grosso, dois de Pernambuco, dois do Distrito Federal, dois de São Paulo, um do Ceará, um de Rondônia, um de Roraima, um do Rio Grande do Norte e um de Tocantins.

Pela atualização, observa-se, portanto, que em 18 estados e no Distrito Federal as equipes de fiscalização identificaram esse tipo de violação de direitos humanos. Conforme destacou o ministro da pasta, Luiz Marinho, no dia da divulgação da nova lista, somente neste início de ano, já foram realizados mais de 1 mil resgates de trabalhadores nessa condição.

O que é trabalho análogo à escravidão?

A legislação brasileira atual classifica como trabalho análogo à escravidão toda atividade forçada – quando a pessoa é impedida de deixar seu local de trabalho – desenvolvida sob condições degradantes ou em jornadas exaustivas. Também é passível de denúncia qualquer caso em que o funcionário seja vigiado constantemente, de forma ostensiva, por seu patrão.

De acordo com a Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), jornada exaustiva é todo expediente que, por circunstâncias de intensidade, frequência ou desgaste, cause prejuízos à saúde física ou mental do trabalhador, que, vulnerável, tem sua vontade anulada e sua dignidade atingida.

Já as condições degradantes de trabalho são aquelas em que o desprezo à dignidade da pessoa humana se instaura pela violação de direitos fundamentais do trabalhador, em especial os referentes à higiene, saúde, segurança, moradia, alimentação, a repouso ou outros relacionados a direitos da personalidade.

Outra forma de escravidão contemporânea reconhecida no Brasil é a servidão por dívida, que ocorre quando o funcionário tem seu deslocamento restrito pelo empregador, sob alegação de que deve liquidar um dívida em dinheiro.

Um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Walk Free e Organização Internacional para as Migrações, divulgado em setembro de 2022, destaca que, no mundo todo, cerca de 28 milhões de pessoas foram vítimas de trabalhos forçados, em 2021. A maioria dos casos (86%) ocorre no setor privado, e quase uma em cada oito pessoas que eram submetidas a esse tipo de violação é criança (3,3 milhões).

O Ministério Público do Trabalho disponibiliza, em seu site, um canal para registro de denúncias de crimes que atentem contra os direitos dos trabalhadores. A notificação pode ser feita de forma anônima.

Fonte – Agência Brasil

Prioridade para Lula, combate à fome foi alvo de várias ações

Em seu discurso de posse no Congresso Nacional, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou que o combate à fome seria uma das prioridades de seu governo. Segundo o presidente, as primeiras ações de seu governo visariam, entre outros objetivos, resgatar da fome 33 milhões de brasileiros.

E nesses poucos mais de três meses de gestão, o governo federal anunciou várias medidas cujo foco é atacar a insegurança alimentar da população brasileira. Uma das primeiras ações nesse sentido foi a recriação, em 28 de fevereiro, do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), extinto em 2019.

Pesquisador da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Renato Maluf aprova as primeiras medidas de Lula e sua equipe. “O início do governo eu avalio como muito positivo, com várias iniciativas. Talvez a mais representativa seja a recriação do Consea. O Conselho já está em pleno funcionamento. Ontem e hoje [dias 5 e 6 de abril], já realizou sua segunda plenária. E já na linha de estabelecer eixos prioritários e começar a desenhar a 6ª Conferência Nacional que, a princípio, está convocada para a primeira semana de dezembro”.

O Consea tem a função de assessorar a Presidência da República em assuntos ligados à insegurança alimentar. A pesquisadora Juliana Lignani, do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é outra a aprovar a volta do conselho.

“A retomada do Consea é um ato importantíssimo porque ele é uma arena de debate, é onde a sociedade civil consegue propor diversas ações e onde a gente tem um assessoramento direto da Presidência da República, para que a gente consiga desenvolver efetivamente a política de segurança alimentar e nutricional. A gente ter esse espaço de diálogo e debate é essencial para que o combate à fome aconteça”.

Bolsa Família

Dois dias depois, o governo editou a Medida Provisória 1.164, que reformula o programa Bolsa Família, de transferência de renda para famílias mais pobres.

Na nova versão do programa, além dos R$ 600 por família que tenha renda per capita mensal de até R$ 218, serão garantidos R$ 150 adicionais para cada criança com até seis anos e R$ 50 adicionais para dependentes com sete a 17 anos e para gestantes.

“A reconfiguração do Bolsa Família e sua implementação foi até que rápida, o que é uma excelente notícia, já que isso tem um impacto imediato no enorme contingente de pessoas que convivem com a fome no Brasil”, afirma Maluf, que também é ex-coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan).

Em 10 de março, foi a vez de anunciar o reajuste repassado a estados e municípios para a compra de merenda nas escolas. Em média, os valores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foram aumentados em 39%, depois de seis anos sem reajustes.

“O reajuste do PNAE possibilita que as crianças, adolescentes e adultos que estão frequentando a escola consigam ter minimamente acesso a duas, três refeições diárias”, explica Juliana.

Segundo Maluf, o reajuste dos valores corrigiu a grande defasagem provocada pela inflação dos alimentos. “Com os valores congelados e os preços dos alimentos se elevando, a reação dos gestores era obviamente comprar o que fosse possível”, afirmou.

Outra política no campo da segurança alimentar é o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), relançado em 22 de março. Ele havia sido criado originalmente em 2003 e substituído, em 2021, pelo programa Alimenta Brasil. O PAA consiste em compras governamentais de alimentos de agricultores familiares e pequenos produtores para seus projetos de alimentação.

“Com a retomada do PAA, a gente consegue tanto reduzir a fome tanto de quem vai receber esses alimentos, quanto melhorar a condição do próprio produtor do alimento, que sabe que vai ter um destino final para sua safra”, explica Juliana.

Segundo o presidente do Conselho da organização não governamental Ação da Cidadania, Daniel Souza, percebe-se pela primeira vez desde 2017 uma vontade política de combater a fome. “A gente viveu um desmonte nas políticas públicas desde 2017, que se agravou no último governo e piorou com a pandemia. Agora a gente entende que é prioridade do governo Lula o combate à fome. A gente entende que tem muita coisa a ser feita ainda, mas que a gente está no caminho certo”, disse Souza.

Qualidade dos Alimentos

Juliana Lignani considera que os 100 primeiros dias foram de “muitas conquistas”, mas diz que é preciso também se preocupar com a qualidade da produção da comida que é oferecida aos brasileiros.

“O que a gente precisa ver ainda, e não sei se em tão pouco tempo isso seria possível, são as questões da própria produção de alimentos, ou seja, o uso de agrotóxicos, a liberação de transgênicos, o papel da indústria dentro das ações. Essas são coisas que a gente precisa ainda ver como vai ficar daqui para a frente”.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário já anunciou que deve lançar em maio um programa para estimular a produção de alimentos saudáveis no país.

Para Renato Maluf, é preciso fortalecer a agricultura de base familiar e agroecológica para garantir o fornecimento desses alimentos saudáveis. Mas, além isso, ele avalia ser importante planejar uma política nacional de abastecimento, para que esses produtos também cheguem a moradores de áreas mais periféricas.

“Não é a visão convencional de abastecimento que defende o agronegócio, das milhões de toneladas. É uma visão de abastecimento que faça a mediação entre a produção de alimentos saudáveis com o acesso a esses alimentos, em particular por parte das populações de menor renda ou que moram em periferias que são pouco servidas por equipamentos que comercializam comida de verdade. Essas feiras que a gente tem pelo país de agricultura familiar, agroecológica e orgânica são majoritariamente frequentadas por uma população de melhor renda”.

Agência Brasil

176 pessoas são abordadas em ação de combate à exploração e trabalho infantil em Petrolina

Com o intuito de zelar pelo cumprimento dos direitos garantidos às crianças e adolescentes, a equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDESDH), contou com o apoio do Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude e a Guarda Civil Municipal, para realizar 176 abordagens noturnas no período de 21 a 25 de novembro. O foco da ação foi o enfrentamento da negligência, abandono, exploração, trabalho e abuso infantil.

De acordo com a secretária executiva de Políticas Públicas da Assistência Social da SEDESDH, Francinete Panta Nery, com base em dados fornecidos pelo CREAS, a ação foi planejada para percorrer locais estratégicos como: Rodoviária, feiras, praças, ocupações irregulares, Centro, Orla, bairros José e Maria, Atrás da Banca, João de Deus e Jardim São Paulo.

Durante as abordagens, o Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) identificou três casos de negligência e quatro casos de trabalho infantil, que foram encaminhados para os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV). O SEAS também recebeu uma denúncia de abuso infantil que será averiguada pelos órgãos competentes.

“Cuidar das crianças e adolescentes de Petrolina, garantindo os direitos, proteção e a defesa deles é um dos compromissos do prefeito Simão Durando. E o trabalho integrado com outros órgãos só fortalece ainda mais esse objetivo”, declara a gestora da pasta, Doriane Secchi Mascarelo.

Canais de denúncia:

As denúncias podem ser efetuadas nos seguintes órgãos: Conselho Tutelar: R1 (87) 3862-9211 / R2 (87) 3862-2022 | CREAS: (87) 3861-5371

 

Irislane Pacheco – Assessora de Imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDESDH)

Fotos: Deivid Menezes

Secretaria de Saúde amplia ações no combate ao Aedes aegypti em Petrolina

A Secretaria de Saúde ampliou as ações no combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade e entre as estratégias destaca-se a visita dos agentes de endemias às residências e aplicação de larvicidas nos locais visitados. Esse tipo de atividade tem o objetivo de incentivar os cuidados em bairros que apresentaram maior incidência de casos apontados no último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Durante o último final de semana, os agentes foram em algumas localidades como: Dom Avelar, José e Maria, Loteamento Recife e Residencial Jardim São Paulo.

O mosquito Aedes Aegypti é o transmissor da dengue, zika, chikungunya e as atuações das equipes de saúde visam a  conscientização das pessoas para locais que possam acumular água parada, estes podem ser possíveis criadouros para o mosquito. Ao todo, mais de 40 Agentes de Combate às Endemias (ACE’s) visitaram os domicílios e passaram orientações para os moradores, além de realizarem varreduras por terrenos baldios com descartes de entulhos e lixos a céu aberto. Nos pontos identificados como possíveis criadouros para o mosquito, foram aplicados produtos para evitar a proliferação do mesmo.

Para a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro, esse trabalho faz parte da rotina do ACE’s. “A orientação à população é feita no porta a porta, verificando quintais e espaços que acumulam água. Durante a semana muitas pessoas trabalham e não conseguem receber os agentes. Trabalhar com foco na prevenção é uma orientação do prefeito Simão Durando e estendemos nossas atividades aos finais de semana para abranger um maior número de domicílios. Orientamos as pessoas sobre os cuidados internos, descarte correto de lixo comum em áreas abertas, pois acabam servindo de criadouro para o Aedes aegypti”, acrescentou.

 

Texto: Débora Sousa – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde