Juazeiro: Prefeitura realiza mutirão de combate à dengue no Residencial Juazeiro ll neste final de semana

Os agentes de endemias chegaram cedo ao Residencial Juazeiro ll neste sábado (20) para realizarem a inspeção dos imóveis residenciais e comerciais em busca de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. A prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), vem desenvolvendo ações de prevenção e combate à dengue.

“Estamos com mais de 55 agentes atuando no bairro neste final de semana das 8h às 12h. Os agentes inspecionam os imóveis e orientam a população quanto aos cuidados para prevenir a contaminação da doença. A previsão é visitar 1.135 casas nesse final de semana. Pedimos o apoio da população que recebam nossos agentes” , disse a coordenadora do Núcleo de Endemias, Núbia Almeida Barbosa.

Prevenção

A população precisa estar atenta aos cuidados em relação ao acúmulo e condicionamento de água. É necessário esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo, limpar calhas, colocar areia nos pratos de vasinhos das plantas, tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.

Dengue Zap

O Núcleo de Endemias disponibiliza o Dengue Zap para que a população possa colaborar com identificação e combate aos focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. O ‘Dengue Zap’ está disponível para receber mensagens de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, através do número: (74) 99945 – 5371.

Marcela Cavalcanti/Ascom Sesau
Fotos: Luan Medrado/Ascom

Secretaria de Saúde alerta para cuidados com água parada e reprodução do Aedes Aegypti em Petrolina

O ano novo começou com chuva em Petrolina. O período é aguardado pelo sertanejo que vibra e se satisfaz com o verde da caatinga e com períodos de temperaturas mais amenas, mas é preciso cuidado com a água parada. Por isso, a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, alerta para os cuidados com recipientes que possam acumular água e servir de local para a proliferação de mosquitos, como o Aedes Aegypti transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya, febre amarela, entre outros.

A Secretaria reforça que os cuidados devem ser diários, já que quando os ovos dos mosquitos são depositados, podem resistir durante um ano até eclodirem. Os moradores devem observar dentro das próprias residências se existem recipientes com água parada como: vasos de plantas, caixas d’água, piscinas ou qualquer outro meio que possa acumular qualquer quantidade de água por menor que seja.

Entre as dicas de cuidado, estão ainda o descarte correto de água, do lixo e higienização dos vasilhames de plantas, de alimento dos animais e a limpeza dos quintais. O cuidado individual reflete no bem-estar da coletividade.

Débora Sousa – Ascom da Secretaria de Saúde

Domingo é o Dia Nacional de Combate ao Aedes Aegypti

Neste domingo (19) é marcado como Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti, data símbolo para enfrentamento ao mosquito que, desde 2000, é responsável por cerca de 20 milhões de diagnósticos de três doenças muito presentes no Brasil: a dengue, a chikungunya e o Zika vírus. Esse poderoso vetor de doenças – o Aedes aegypti – pode ser combatido. Mas, precisa da conscientização e da colaboração de todos.

Segundo o Ministério da Saúde, as ações adotadas em parcerias com secretarias estaduais e municipais de Saúde resultaram na “expressiva queda” de 97% do número de casos notificados de dengue no Brasil, entre abril e setembro. “Na 15ª semana do ano, de 9 a 15 de abril, foram registrados 114.255 casos suspeitos da doença. Na 35ª semana, de 27 de agosto e 2 de setembro, houve 3.254 casos de dengue”, informou o ministério à Agência Brasil. Acrescentou que é no período de março a junho que se costuma registrar maior incidência de arboviroses no país.

Em 2023, o total de “casos prováveis” da doença registrados até final de agosto estava em pouco mais de 1,5 milhão – número ligeiramente maior do que o anotado durante todo o ano de 2022, quando houve quase 1,4 milhão de registros. Em 2021, foram pouco menos de 532 mil ocorrências.

Ações
O clima quente colabora para a reprodução do mosquito e para um maior número de pessoas contaminadas no país. A fim de evitar uma situação ainda pior, o governo tem adotado iniciativas como a mobilização do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) que, além de ter implementado 11 ações de apoio aos estados com maior número de casos e óbitos por dengue e chikungunya, distribuiu até hoje cerca de 345 mil reações de sorologia e viabilizou 131 mil exames.

Ainda segundo o ministério, foram investidos R$ 84 milhões na compra de adulticida e larvicida para as ações de combate ao mosquito no país. Um processo de estratificação de risco intramunicipal foi iniciado em áreas consideradas prioritárias para a implementação de novas tecnologias, como borrifação residual intradomiciliar, armadilhas disseminadoras de larvicidas e a adoção do método Wolbachia, que consiste na liberação de mosquitos contendo uma bactéria que impede o desenvolvimento das doenças nos próprios insetos.

Outras medidas destacadas pelo governo foram o lançamento do painel público de dados de arboviroses; a antecipação da campanha nacional de mobilização da população; a capacitação de mais de 9,5 mil profissionais de saúde via Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (Una-SUS) e de 2.196 profissionais de saúde para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses com treinamento presencial.

O Ministério da Saúde argumenta que essas medidas podem ser insuficientes sem que haja estímulo à participação comunitária para eliminação de focos dos mosquitos. “Atualmente, o combate ao vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle das arboviroses”, informou.

Sintomas
Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes: febre de início abrupto, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele e manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação é a de, apresentando esses sintomas, procurar a unidade ou serviço de saúde mais perto da residência assim que surgirem os primeiros sintomas.

Algumas medidas preventivas ajudam no combate à doença: evitar água parada, esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do mosquito. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os ovos.

Agência Brasil