Bares e restaurantes pedem audiência com Haddad para reverter fim de programa de ajuda

Representantes do setor de bares e restaurantes pedem uma audiência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a situação atual do setor e tratar do impacto da Medida Provisória que traz a revogação do Programa de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

O documento acrescenta a expectativa das entidades a que a Câmara e o Senado vão “reconhecer que todos os investimentos realizados e empregos criados suportam as medidas proporcionadas pelo programa”. A MP precisa ser apreciada pelo Congresso em até 120 dias. As mudanças no Perse constam no pacote de medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim do ano passado, com o objetivo de aumentar a arrecadação e tentar reduzir a zero déficit fiscal deste ano. A MP foi publicada em 29 de dezembro e as medidas passam a valer a partir de abril.

Para a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a decisão irá “prejudicar fortemente o setor”, que ainda tenta se recuperar do impacto da pandemia. “Estamos confiantes com a abertura dada pelo ministro para conversar conosco e vamos trabalhar para entender de que forma podemos equacionar”, afirmou Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, em nota.

Junto com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a associação chegou a entrar no Supremo Tribunal Federal com uma ação que pedia a ampliação das empresas beneficiadas pelo Perse. O programa, criado durante a pandemia de Covid-19, reduz a zero uma série de impostos pagos por empresas de eventos, turismo e hotelaria, incluindo CSLL, PIS/Pasep e Confis. Ele também oferece benefícios na negociação de débitos e na obtenção de crédito.

Entidades pressionam o Congresso

Desde o anúncio do Ministério da Fazenda, os setores afetados tem criticado a revogação do programa e pressionado o Congresso a derrubar a MP. Na sexta-feira passada, uma nota conjunta de 35 entidades chamava a decisão de Haddad de “equívoco” e questionava os cálculos do ministério sobre o custo do programa.

O documento acrescenta a expectativa das entidades para que a Câmara e o Senado reconheçam que “todos os investimentos realizados e empregos criados suportam as medidas proporcionadas pelo programa”. A MP precisa ser apreciada pelo Congresso em até 120 dias.

Ricardo Dias, presidente Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta), uma das entidades que assina o documento, destaca que o setor foi o que mais sofreu retração durante a pandemia de Covid-19 e que o Perse tem viabilizado a retomada das empresas. Ele diz que tirar a desoneração seria como “jogar um balde de água geladíssima” em um setor que ainda se recupera dos prejuízos da pandemia.— O Programa é vital para o setor. Qualquer modificação do Perse coloca em risco um setor que está puxando a empregabilidade do setor para cima  — acrescenta Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), que também vem se manifestando contra a MP.

Agência O Globo

Lula sanciona diretrizes orçamentárias com veto a calendário de emendas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, nesta terça-feira a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Entre os dispositivos barrados pelo governo está um calendário que previa a liberação de emendas parlamentares. A medida foi articulada por congressistas que desejam ter um controle maior sobre os rumos do orçamento.Vetos presidenciais precisam ser confirmados em votação feita durante sessão do Congresso.

A meta de zerar o déficit fiscal em 2024 foi mantida por Lula. O tema é alvo de uma queda de braço entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o da Casa Civil, Rui Costa. Haddad deseja manter a intenção de cumprir a meta fiscal. Já uma outra ala do governo, representada por Costa, teme que isso represente bloqueios em recursos para obras estruturantes, como as que são previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Há ainda a possibilidade de a meta ser revista em março, quando está prevista uma reavaliação do orçamento.

Em relação ao calendário de emendas, o relatório do deputado Danilo Forte (União-CE), que foi aprovado pelo Congresso em dezembro, previa que emendas impositivas, de pagamento obrigatório, precisariam ser empenhadas até o dia 30 de junho deste ano. As emendas individuais e de bancadas estaduais estavam previstas nesse cronograma. A ideia inicial de Forte era também incluir as emendas de comissão, que não são impositivas, no calendário, mas ele recuou após pressão do governo. As emendas de comissão devem ser turbinadas em 2024 para servirem como instrumento de barganha política pela cúpula do Congresso.

Ao vetar o calendário, o governo avaliou que a medida serviria para “aumentar a rigidez na gestão orçamentária e financeira e dificultar a gestão das finanças públicas”. “O cronograma estabelecido extrapolaria a finalidade deste projeto de lei, ao prever as medidas necessárias à análise e à verificação de impedimentos, com vistas a viabilizar a execução dos montantes previstos na Constituição, incidindo sobre o cronograma de execução orçamentária e financeira das despesas, que, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, compete ao Poder Executivo federal”, justificou a Presidência.

Por outro lado, Lula manteve uma regra que limita o bloqueio em emendas de comissão, que não são impositivas e devem ser usadas para negociações políticas. De acordo com a LDO, as emendas de comissão só poderão ser contingenciadas no limite proporcional ao que for cortado das demais despesas discricionárias do país. Dessa forma, o governo não poderia contingenciar o quanto quer. Ainda assim, foi vetada uma regra que determinava que os valores para esse tipo de emenda tivessem no mínimo 0,9% da Receita Corrente Líquida de 2022, o que representaria R$ 11 bilhões.

Emenda bolsonarista
O presidente também vetou outro trecho, que foi articulado por bolsonaristas no Congresso, e proibia que a União repassasse recursos do Orçamento a cinco itens: invasão ou ocupação de propriedades rurais privadas; ações ligadas ao que identifica como incitantes de “opções sexuais diferentes do sexo biológico”; que atentem contra “o conceito de família tradicional; cirurgias em crianças e adolescentes para mudança de sexo; e realização de aborto, exceto em casos previstos em lei.

O trecho foi aprovado durante votação no plenário, por meio de uma emenda apresentada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao justificar o veto, o governo diz que as condutas descritas são “aleatórias e impertinentes em relação ao que costumeiramente consta em lei de diretrizes orçamentárias”. A Presidência também declara que os exemplos apresentados não estão citados no orçamento.

“As vedações contempladas no art. 185 deste Projeto de Lei não são passíveis de serem verificadas no âmbito das programações orçamentárias de forma detalhada, ou seja, há uma impossibilidade técnica da identificação, no conjunto de recursos destinados para as políticas públicas, dos recursos que serão ou não direcionados para o atendimento das vedações, o que geraria insegurança jurídica na execução da peça orçamentária.”

Foilha PE

Haddad afirma que o nome de Lula é unanimidade no PT para a eleição de 2026

Possível candidato à Presidência da República, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é consenso dentro do PT para disputar a eleição de 2026. Ainda assim, o petista alertou que o partido precisa começar a se preparar para essa transição, porque o problema “vai se colocar” na eleição seguinte.

“Acredito que existe consenso dentro do PT e da base aliada sobre a candidatura do presidente Lula em 2026. Na minha opinião, é uma coisa que está bem pacificada. Não se discute”, afirmou o ministro em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta terça-feira (2/1).

“O Lula foi três vezes presidente. Provavelmente, será uma quarta”, completou, com uma ressalva: “Ao mesmo tempo que é um trunfo ter uma figura política dessa estatura por 50 anos à disposição do PT, também é um desafio muito grande pensar o day after. Eu não participo das reuniões internas sobre isso. Mas, excluído 2026, o fato é que a questão vai se colocar. E penso que deveria haver uma certa preocupação com isso.

Diário de Pernambuco

Retrospectiva 2023: Bolsonaro confirma que vai voltar para o Brasil e diz querer continuar ativo na política

Neste sábado (4), o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a sua volta ao Brasil durante uma entrevista a um programa nos Estados Unidos. Bolsonaro está nos EUA desde o dia 30 de dezembro do ano passado, onde terminou seu mandato como presidente da República.

Durante a entrevista, Bolsonaro confirmou que deve voltar ao Brasil para fazer “oposição” ao governo do presidente Lula (PT). “Há uma vontade muito grande por parte de muitos brasileiros para que eu retorne o mais rápido possível. Eu pretendo, nas próximas semanas, retornar e fazer uma oposição responsável contra o atual governo“, afirmou Bolsonaro no programa.

Jair Bolsonaro ainda confirmou que deve continuar na política. O ex-presidente afirmou que seria devido à “falta de lideranças de direita no Brasil”.

João Campos destina R$ 237 milhões para vereadores do Recife em ano eleitoral

O orçamento anual do Município do Recife para 2024 foi sancionado pelo prefeito João Campos (PSB) com um valor recorde destinado aos vereadores da capital pernambucana. O orçamento da Câmara de Vereadores, apenas para 2024, ficou em R$ 237.740.000,00 (duzentos e trinta e sete milhões setecentos e quarenta mil reais).

Em 2023, ano anterior, o orçamento ficou em “apenas” R$ 217 milhões. O aumento de orçamento, em relação ao ano anterior, ficou em 9,5%. A Prefeitura do Recife obrigatoriamente tem que transferir um percentual da arrecadação – 4,5% ao ano – para a Câmara de Vereadores. É o chamado duodécimo. É uma exigência da Constituição Federal. Com isso, os vereadores são “sócios” dos aumentos de arrecadação da Prefeitura do Recife.

“No entanto, nada impede que os prefeitos entrarem em acordo com os vereadores para repassarem menos. O duodécimo é um teto máximo, não um mínimo”, afirmam especialistas. A Câmara do Recife tem atualmente 39 vereadores. Boa parte dos atuais vereadores deve disputar a reeleição em 2024, ano eleitoral.O orçamento de R$ 237 milhões da Câmara para 2024 irá custear remuneração de vereadores e servidores, inclusive comissionados, além de verbas indenizatórias.

JC Online

Lula exonera Wellington Dias de ministério para votação de Flávio Dino para STF

O presidente Lula tomou a decisão de exonerar o ministro do Desenvolvimento Social, senador Wellington Dias, juntamente com outros ministros, como Carlos Fávaro (Agricultura), Renan Filho (Transportes) e Camilo Santana (Educação).

A medida visa permitir a participação de Wellington Dias na votação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

A votação está agendada para esta quarta-feira (13) no Senado, e a expectativa é que Flávio Dino obtenha pelo menos 50 votos favoráveis. Sua indicação surge em decorrência da aposentadoria de Rosa Weber em setembro, sendo o segundo nome indicado por Lula à Corte durante seu terceiro governo, após Cristiano Zanin assumir a vaga deixada por Ricardo Lewandowski.

Senado aprova taxação de apostas esportivas, mas desidrata texto

(Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Em votação simbólica, o Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (12) o texto-base da regulamentação das apostas online. Por sofrer alterações, o projeto terá de voltar à Câmara.

Pelo texto, as apostas em resultados de eventos esportivos reais, como partidas de futebol e de vôlei, passarão a pagar imposto.

Aprovado na comissão, o texto prevê a tributação de 12% sobre o faturamento das empresas que exploram esse tipo de aposta. Na proposta original, o governo pretendia cobrar 18%, mas a alíquota foi reduzida pelo relator, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

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Partido Avante de Juazeiro apoia Isaac Carvalho para pré-candidato a prefeito em 2024

A movimentação política em Juazeiro (BA) já ganha destaque para as eleições municipais de 2024, e o Partido Avante não perde tempo ao declarar seu apoio ao pré-candidato à prefeitura, Isaac Carvalho (PT). O anúncio foi feito durante um encontro no domingo (3), com a presença do secretário de Agricultura da Bahia e vice-presidente do Avante estadual, Wallison Tum.

Durante o encontro, Tum afirmou categoricamente o apoio do Avante a Isaac Carvalho, destacando a união entre os partidos e a importância do pré-candidato para a cidade. “Pode colocar nas redes sociais, podem espalhar, que o Avante de Juazeiro apóia o PT“, declarou o vice-presidente do Avante.

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Javier Milei vence as eleições argentinas

O candidato de ultradireita Javier Milei será o futuro presidente da Argentina pelos próximos quatro anos. Com 98,21% das urnas apuradas, ele está matematicamente eleito com 55,75% dos votos, contra 44,24% do candidato governista e atual ministro da Economia, Sergio Massa.

Ao votar no início da tarde, Milei disse que “tudo o que tinha de ser feito já foi feito” e a hora de as pessoas falarem tinha chegado, “apesar da campanha do medo”. O candidato da coalizão La Libertad Avanza disse que o momento era de esperança, para impedir o que chamou de “continuidade da decadência”.

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A um ano das eleições municipais, pré-candidatos a prefeituras já acenam a grupos religiosos

A um ano das eleições municipais, pré-candidatos de ao menos 15 capitais batem ponto em eventos e templos religiosos na tentativa de se aproximarem dos fiéis. Para especialistas ouvidos pelo Globo, o movimento é uma forma de atrair o segmento cristão antes do período eleitoral, criando fidelidade. Na maior cidade do país, São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que disputará a reeleição, e seu principal opositor, Guilherme Boulos (PSOL), têm se encontrado com lideranças religiosas. O emedebista participa constantemente de reuniões com pastores de grandes agremiações, como a Assembleia de Deus.

Com mais resistência no setor por ser de esquerda, Boulos esteve com líderes de igrejas da Zona Sul paulistana, região em que concentra a maior parte de seu eleitorado. Além dos dois pré-candidatos, a deputada Tabata Amaral (PSB) tem se aproximado do segmento com a ajuda do vice-presidente e principal entusiasta de sua campanha, Geraldo Alckmin, que ainda é um trunfo do governo Lula para estreitar laços com os religiosos. “Já marcamos conversas com oito lideranças evangélicas importantes de São Paulo”, disse Tabata.

Discurso na marcha
Candidato à reeleição, o prefeito de João Pessoa (PB), Cícero Lucena (PP), aproveitou a Marcha para Jesus na capital para discursar aos eleitores, assim como fizeram seus adversários. “Entrego a chave, simbolizando a chave da cidade de João Pessoa, nas mãos do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”,  declarou. Na sequência, seus opositores também mandaram seus recados. O deputado federal Ruy Carneiro (PSDB) e o ex-prefeito Luciano Cartaxo (PT), que já estão em pré-campanha, publicaram fotos abraçados com fiéis na principal avenida da cidade.

Carneiro afirmou que acompanha as atividades religiosas por serem vinculadas a instituições sociais que fazem trabalho voluntário no estado: “Os cristãos com certeza representam parte do meu eleitorado e procuro ouvir todas as vozes da sociedade”. Em Salvador, o prefeito Bruno Reis (União) não ficou sozinho no discurso na Marcha para Jesus. Pastor Sargento Isidório (Avante), pré-candidato que pode representar a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no ano que vem, também marcou presença e fez discurso de tom religioso.

Esse cenário se repete em outras capitais, como Curitiba, em que o casal Fernanda e Deltan Dallagnol participa de agendas com pastores da Igreja Batista. Filiados ao Novo, eles não decidiram quem será candidato em 2024. Há incerteza sobre a inelegibilidade do ex-deputado, cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, com base na Ficha Limpa. A decisão não menciona o prazo de oito anos longe das urnas; por isso, especialistas divergem sobre o veredito.

Por integrarem segmentos naturalmente organizados, fiéis católicos e evangélicos são públicos mais fáceis de se alcançar de uma só vez. A avaliação é de Vinicius do Valle, doutor em Ciência Política pela USP e pesquisador do Observatório Evangélico. “O setor é relevante em números e está constantemente mobilizado. O religioso vai à igreja toda semana, o mesmo não ocorre com um sindicalista ou fã dos militares. Os políticos querem sair na frente, já querem disputar o apoio das denominações”, diz Valle.

O segmento cresceu em termos populacionais e, logo, eleitoralmente. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi uma das lideranças a receber adesão desse grupo religioso em pleitos passados. Na véspera da disputa de 2022, 63% dos evangélicos indicavam a intenção de votar nele, segundo o Datafolha. O cenário preocupou articuladores de Lula que, apesar de ter vencido as eleições, saiu em desvantagem entre o grupo que tende a aumentar nos próximos anos. Nesse contexto, nomes da esquerda tentam vencer essa resistência para 2024.

É o caso do prefeito de Recife, João Campos (PSB), que tem se dedicado a melhorar sua relação com os cristãos. Em março, tornou a Marcha Para Jesus patrimônio cultural imaterial da capital pernambucana. Cinco meses depois, em agosto, esteve na posse do arcebispo Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa. “O líder religioso da Igreja Católica sempre tem um peso muito grande na Região Metropolitana”, disse à época.

Se, por um lado, políticos se empenham na busca por votos, por outro recuam na apresentação de proposições dedicadas ao segmento. É o que se vê no Congresso: na Câmara, desde janeiro, foram 15 proposições legislativas que citam o termo “evangélicos”. Em 2022, o total foi de 25, e em 2021, 28. Entre os projetos, está o reconhecimento da arte evangélica como manifestação cultural, e outro pede o aumento da pena para o crime de desrespeito a crenças e símbolos religiosos.

Agência O Globo

PT de Juazeiro aprova novas filiações partidárias

Durante reunião da Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores de Juazeiro, realizada neste sábado (18), na sede do partido, foram colocados para avaliação os pedidos de novas filiações. O vereador Alex Tanuri, o engenheiro Edson Tanuri e os advogados Márcio Jandir e Tom Zé são os novos nomes do PT que compõe o time de Lula e Jerônimo em Juazeiro.

Os pedidos foram aprovados por unanimidade e os novos filiados já declararam apoio à pré-candidatura de Isaac Carvalho para prefeito do Município. Outro que reforça o nome do ex-prefeito de Juazeiro para o pleito de 2024 é o deputado federal, Valmir Assunção (PT), que vem trabalhando nos bastidores para consolidar o time de Jerônimo e Lula em Juazeiro-BA.

Isaac agradeceu o apoio dos novos companheiros de partido e destacou a importância de manter o grupo cada vez mais unido na busca por melhores condições para os juazeirenses. “Com os novos nomes que chegam para somar na luta contra o fracasso e os desmandos da atual gestão, o PT Juazeiro fica mais fortalecido e quem ganha é o povo, que pode manter viva a esperança de que as coisas vão melhorar na nossa cidade”.

O presidente do PT em Juazeiro, Luiz Félix, falou sobre a chegada dos novos companheiros, “São nomes que chegam para somar com o propósito de criar um grupo político forte e coletivo em Juazeiro, considerando a Federação que envolve PT, PCdoB e PV como parceiros nesse projeto. E, claro, aumenta a responsabilidade do nosso campo político em conduzir de forma coletiva o projeto que irá governar Juazeiro a partir de 2025”, finalizou Félix.

O PT irá programar para os próximos dias um grande ato político em comemoração as novas filiações, com a presença de lideranças estaduais e nacionais, que virão para somar com a pré-candidatura de Isaac Carvalho para prefeito de Juazeiro.

Ascom

Vereadora que chamou filho autista de adversária de “castigo” renuncia ao cargo

Em vídeo que começou a circular pelas redes sociais no final da tarde desta sexta-feira (100, a vereadora Zirleide Monteiro, que está em seu segundo mandato na Câmara de Arcoverde (PE), no Sertão do Moxotó, comunicou seu pedido de renúncia em ofício enviado ao presidente da Casa James Pacheco, Wevertton Siqueira, o Siqueirinha (Podemos).

Na nota, ela agradeceu pelo apoio recebido nos últimos dias, após a polêmica declaração proferida contra o filho autista de uma adversária política na cidade.

A celeuma teve início após a vereadora rebater os memes que recebeu pela internet, por conta de um queda que sofreu durante uma recente homenagem, de sua autoria, ao deputado estadual Kaio Maniçoba, na Câmara Municipal. Revoltada, Zirleide atribuiu as memes a uma ex-funcionária da casa legislativa, Luzia Damasceli (sua adversária política). Na ocasião, ela se referiu ao filho altista de Luzia, um jovem de 18 anos, para atacá-la.

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Simão Durando é aprovado por 73% dos petrolinenses, diz pesquisa

O prefeito de Petrolina, Simão Durando, é aprovado por 73% da população, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Opinião divulgada hoje (10). De acordo com o levantamento, o gestor possui altos patamares de aprovação em diversas localidades das áreas urbana e rural.

Destaque para os bairros Jardim Amazonas (91,7%), Alto do Cocar e Pedra Linda (87,5%), Uruás (85,8%), Gercino Coelho (83,4%), Dom Avelar, Cohab Massangano e São Gonçalo (81,2%), José Maria e Assentamento Terras da Liberdade (80%).

Simão Durando ressaltou que os números aumentam a responsabilidade para avançar ainda mais no trabalho realizado na Terra dos Impossíveis. “Todos os dias estamos autorizando ou inaugurando obras, ruas asfaltadas, escolas, ações sociais e de saúde, mas o principal: estamos nas comunidades ouvindo a população. Fizemos muito até aqui, mas posso garantir que vamos continuar avançando, com o hospital municipal, a reforma e ampliação do Centro de Convenções, a duplicação de grandes avenidas, entre outros. Mais importante que essa aprovação é a população estar confiante de que estamos trilhando o caminho certo, acreditando em nosso governo, e junto com o povo vamos fazer Petrolina se desenvolver mais e ser um exemplo para o Brasil”, concluiu.

Janja diz que demissão ‘faz parte’, mas cobra maior participação de mulheres

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que luta para ampliar a presença feminina na política. No entanto, disse que a demissão de mulheres no governo ”faz parte”. A declaração foi feita ao jornal O Globo, publicada neste domingo (05), em referência às demissões de Daniela Carneiro, do Ministério do Turismo, e de Ana Moser, do Ministério do Esporte. A fala foi antes da terceira demissão de uma mulher do alto escalão do governo, a ex-presidente da Caixa Rita Serrano.

Na entrevista, Janja ressaltou que desde a campanha eleitoral conversava com a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, sobre a necessidade de ampliar a presença de mulheres no governo. ”É necessário discutir a participação feminina no Congresso. O Brasil está em penúltimo lugar na América Latina e no Caribe em número de mulheres no Parlamento. Isso é vergonhoso. Precisamos ter 50% de cadeiras. A cota de 30% (de candidaturas) não está adiantando. As agressões que as mulheres sofrem, nas redes sociais e pessoalmente, têm feito muitas desistirem de seguir na política”, disse Janja.

A primeira-dama ainda ressaltou que tem ”debates fortes” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para defender a maior participação feminina. ”Passamos (ela e o presidente) os fins de semana a sós e conversamos muito. Às vezes, a gente tem umas discussões um pouco mais assim… fortes. Mas é isso. Tivemos perdas (de mulheres) no governo. Faz parte”, pontuou.

Durante a conversa, Janja também questionou o papel da primeira-dama no país. ”O papel de primeira-dama sempre foi muito quadrado, colocado numa caixa em que a mulher do presidente recebe pessoas e faz caridade”, disse.

”Por que não fazer isso por pautas que são relevantes? Mais mulheres na política, violência contra a mulher, exploração sexual de crianças e adolescentes… Isso é mais importante do que ficar só fazendo jantar ou chá das cinco. Por que a primeira-dama não pode também estar contribuindo com o desenvolvimento do Brasil?”, questionou.

Em outro momento, Janja disse que sabe dos seus limites, mas ressaltou que gosta de se manter informada e afirmou que ainda deseja um gabinete formal no Palácio do Planalto para trabalhar. ”Falam muito de eu não ter um gabinete, mas precisamos recolocar essa questão. Nos EUA, a primeira-dama tem. Tem também agenda, protagonismo, e ninguém questiona. Por que se questiona no Brasil? Vou continuar fazendo o que acho correto. Sei os limites. Eu quero saber das discussões, me informar, não quero ouvir de terceiros”.

Janja reconhece que no entorno do presidente Lula há poucas mulheres em altos cargos, mas ressalta que não participa das reuniões. ”O povo acha que eu fico lá sentada. Não faço isso. Todo dia, ele tem uma reunião com os ministros do Palácio do Planalto, mas não estou nesses espaços de decisão. Minhas conversas com o presidente são dentro de casa, no nosso dia a dia, no fim de semana, quando a gente toma uma cerveja. Quando estou incomodada, eu vou lá e questiono. Não é porque eu sou mulher do presidente que vou falar só de marca de batom”, disse.

Diário de Pernambuco/Estado de Minas

Bolsonaro usa conflito em Israel para atacar Lula

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para comentar o conflito em Israel, iniciado no último sábado (7) após ataques do grupo armado Hamas. Ainda ontem, ele aproveitou a situação para atingir o presidente Lula (PT).

“Pelo respeito e admiração ao povo de Israel repudio o ataque terrorista feito pelo Hamas, grupo terrorista que parabenizou Luís Inácio Lula da Silva quando o TSE o anunciou vencedor das eleições de 2022”, escreveu Jair Bolsonaro. No ano passado, ao final da votação para presidente da República, o líder político do Hamas, Basim Naim, chamou lula de “guerreiro da liberdade” e emitiu uma nota de congratulações no site oficial do grupo.

Bolsonaro afirmou, na mesma mensagem publicada ontem, que “Israel é um país irmão com profundos laços culturais e religiosos com o nosso povo”.”Lamentamos as mortes de civis e militares israelenses, bem como condenamos os sequestro de mulheres e crianças pelos terroristas do Hamas para dentro da Faixa de Gaza”, acrescentou. “Para que a paz reine na região, lideranças palestinas precisam abandonar o terrorismo e reconhecer o direito de Israel existir. Somente assim um acordo entre as partes poderá existir. Shalom”, finalizou a mensagem.

O que Lula disse sobre Israel?
Também pela internet, Lula disse que ficou “chocado” com os ataques que classificou como terroristas em Israel. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas. O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU”, escreveu o presidente.

“Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, completou.

O Palácio do Planalto também emitiu nota oficial afirmando que, na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil convocará reunião de emergência do órgão. O conflito chegou ao segundo dia neste domingo (8) e já contabiliza mais de 800 mortes em Israel, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

JC Online

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