Comando do PSDB anula eleição do partido em SP e agrava crise interna

A executiva nacional do PSDB anulou a eleição que havia determinado o nome de Marco Vinholi como novo presidente da executiva estadual do partido em São Paulo. Membros do partido ligados ao atual presidente nacional, Marconi Perilo, acusam Vinholi de ter infringido as regras da legenda ao convocar eleições virtuais e sem o chamamento oficial, por ata, de todos os integrantes do diretório estadual.

A reunião que escolheu o nome de Vinholi ocorreu no último dia 6 de março, de maneira virtual. O ex-deputado estadual nega as irregularidades e afirma que o próprio diretório estadual convocou a eleição virtualmente. Ele é aliado do ex-governador João Doria, que deixou o PSDB.

“Na data prevista foi então realizada a reunião que elegeu a executiva estadual do partido com 97 votantes de um diretório com 105 membros, mais de 92%. O resultado fala por si só, representa a vontade da imensa maioria do partido em SP”, disse Vinholi, em nota. A derrubada de Vinholi foi decida em uma reunião da executiva nacional, na noite de sexta-feira, com 30 votos favoráveis. “Ele fez a eleição virtual, não convocou uma série de pessoas e fez voto aberto. Ele fez um movimento agressivo, neste momento que o partido tenta se unir”, disse o atual presidente do diretório municipal de São Paulo, José Anibal.

A divergência ocorre em relação à forma de escolha da executiva. Mensagens de uma lista de transmissão do WhatApp do partido, obtidas pelo GLOBO, apontam que o diretório estadual, recentemente eleito, havia divulgado no dia 3 um encontro virtual, para o mesmo dia, para escolher a executiva, incluindo o novo presidente. Em seguida, no entanto, uma mensagem de adiamento para o dia 6 foi enviada.

Depois, no dia 6, uma nova mensagem comunicando mais um adiamento é enviada, sem estimativa de nova data. Dessa vez, porém, com a assinatura da executiva estadual provisória do partido, comandada por Paulo Serra, aliado do presidente nacional, Marconi Perillo. Isso significaria, na visão de aliados de Perillo, que a eleição de Vinholi não poderia ter ocorrido naquele dia.

Entretanto, o ex-deputado justifica que o adiamento não teria efeito prático, já que caberia ao diretório, e não à executiva provisória, convocar ou adiar reuniões. O entendimento de Anibal e aliados de Perillo é de que uma nova executiva estadual provisória deve ser convocada, até que novas eleições sejam feitas.

Agência O Globo

Quem é o preso no 8/1 que pode ser o 1º absolvido totalmente pelo STF

Pela primeira vez, um preso durante os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 pode ser absolvido totalmente no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Pelo menos esse foi o voto do relator da ação, o ministro Alexandre de Moraes, que sugeriu a absolvição na sexta-feira (8/3).

O preso é Geraldo Filipe da Silva, preso no dia dos atos perto do Congresso Nacional. De acordo com a defesa do réu, que convenceu a Procuradoria-Geral da República (PGR), Geraldo é uma pessoa em situação de rua e se viu cercado pelos vândalos, mas não participou da invasão.

Ainda há vídeos da prisão em flagrante que mostram que ele foi agredido pelos golpistas, que o acusaram de “petista” e “infiltrado” enquanto era acusado de vandalizar viaturas policiais. No entanto, não foi possível provar que ele cometeu as infrações. No depoimento do acusado, ele disse que estava há três meses no Distrito Federal em situação de rua e esteve na manifestação por curiosidade. Ele afirmou, também, que nunca fez parte de manifestações políticas e chamou os atos de baderna.

Diante do exposto, a PGR mudou o entendimento em relação à denúncia contra Geraldo e pediu a absolvição. Moraes seguiu a PGR e afirmou que “não há elementos probatórios suficientes que permitam afirmar que o denunciado uniu-se à massa, aderindo dolosamente aos seus objetivos, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal”.

Para a absolvição se tornar real, os outros ministros da Corte devem seguir o entendimento de Moraes. O julgamento de Geraldo e outros presos dura até a próxima sexta-feira (15/3).

Correio Brasiliense

Propostas de anistia ao 8 de janeiro e a Bolsonaro recebem apoio público de 24 membros da CCJ

Ao menos 24 integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, entre eles 14 titulares, fizeram publicações nas redes sociais defendendo a anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de Janeiro ou a políticos declarados inelegíveis por crimes eleitorais.

Além do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, a pauta tem a simpatia pública de deputados do Republicanos, do Podemos e do União Brasil no colegiado onde tramitam esses projetos hoje na Câmara. O levantamento, realizado pela empresa de análise digital de cenários e reputação de marcas Codecs a pedido do Estadão, abrange todos os parlamentares indicados como titulares ou suplentes para as 132 cadeiras da CCJ no total este ano. Seis deles não eram conhecidos até esta sexta-feira, 8, e ficaram de fora.

Dados mostram ainda que outros 24 parlamentares criticaram publicamente as propostas, todos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O restante dos deputados, configurando a maioria, silenciou sobre o assunto em suas contas de Facebook, Instagram, TikTok e X, antigo Twitter. Apesar de o grupo contrário ter feito quase dez vezes mais publicações, 1.337 contra 135 conteúdos nas redes, o engajamento é consideravelmente maior pelo lado de quem defende anistiar manifestantes e políticos. Das 20 publicações com mais interações (curtidas, comentários e compartilhamentos), 16 foram do grupo favorável aos projetos.

Ao todo, seis projetos de lei que tratam da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro estão tramitando conjuntamente na CCJ da Câmara. Até esta semana, eles estavam sob relatoria da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que apresentou parecer contrário à constitucionalidade da matéria. O presidente da CCJ no ano passado, deputado Rui Falcão (PT-SP), no entanto, preferiu não arriscar uma derrota e adiou a entrada na pauta.

Em conversa com o Estadão na semana passada, a deputada havia manifestado preocupação em perder a relatoria dos projetos caso o comando da CCJ passasse para as mãos de um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. O próprio PSOL, no entanto, retirou dela a possibilidade de continuar na função ao deixar a deputada ausente da nova composição este ano. Cabe agora à nova presidente da CCJ, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), delegar a responsabilidade a outro colega e decidir quando o assunto deve ser analisado.

Caroline de Toni, aliada de Bolsonaro, afirmou ao site UOL, nesta sexta-feira, 8, que poderia pautar o projeto de anistia do 8 de Janeiro quando for conveniente. “Não teria problema nenhum de pautar, porque entendo que houve excessos e que eles só podem ser corrigidos pelo Congresso Nacional, que pode exercer um papel de contrapeso”. Ela indicou não saber se há votos suficientes para aprovar a matéria neste momento e destacou que a decisão da CCJ não é conclusiva, pois o projeto precisa ir a plenário.

Também está na CCJ, aguardando relator, um projeto de lei apresentado pelo deputado Sanderson (PL-RS), com coautoria da própria deputada, que tenta anistiar todos os condenados por ilícitos cíveis eleitorais ou declarados inelegíveis entre outubro de 2016 e a data em que a lei vier a entrar em vigor. A medida beneficiaria diretamente Bolsonaro, que está impedido de disputar eleições por oito anos por conta de uma reunião com embaixadores antes do pleito de 2022 em que atacou o sistema eleitoral brasileiro.

O apelo na pauta de anistia é, naturalmente, maior no PL, que no momento ocupa 13 cadeiras na CCJ. Destes, 10 titulares manifestaram apoio aos projetos, além de nove suplentes. A campeã de publicações é a deputada Júlia Zanatta (PL-SC). “Quantas crianças mais crescerão órfãs de mães vivas, presas por motivação política? Assim como nosso presidente Bolsonaro, defendo anistia já. Tenha certeza de que haverá muita luta na Câmara para amenizar tamanho sofrimento causado a essas famílias”, declara em um de seus posts.

Outros três deputados favoráveis são do Republicanos, partido que ocupa ministérios e outros cargos no governo Lula, mas se declara independente. Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), inclusive, é autor de um dos projetos na CCJ. Ele quer anistiar todos os participantes, organizadores e incentivadores de manifestações políticas após o segundo turno das eleições presidenciais, exceto no caso de crimes contra a vida e depredação de patrimônio, por exemplo. Em um dos posts, diz que “muitos patriotas se viram confundidos com criminosos enquanto lutavam por seus ideais de esperança e justiça”.

Além deles, o deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) fez um post conjunto com outros parlamentares defendendo a aprovação de um Projeto de Lei da anistia como “instrumento político” para corrigir uma suposta “falha histórica do Judiciário”. O União Brasil, outro que indicou ministros na Esplanada, tem no deputado Nicoletti (União-RR) um defensor da anistia a Bolsonaro. “Foi injusta a decisão”, opinou o parlamentar em vídeo no Instagram, sobre o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ambos são titulares na nova configuração da CCJ da Câmara.

Pelo lado de quem critica as propostas de anistia, a maior mobilização parte de membros do PT. A federação, composta ainda por PV e PCdoB, ocupa 10 cadeiras na CCJ. O grupo ganha o reforço de membros do PSOL, Rede, Solidariedade e PSB. A mobilização, grande parte com o mote “Sem anistia”, se deu principalmente em momentos-chave do noticiário, como a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, o “aniversário” do atentado de Brasília e fatos relacionados a Bolsonaro.

A CCJ é considerada a comissão mais importante da Câmara, porque tem a responsabilidade de analisar a validade jurídica de todas as propostas. Ela também decide a admissibilidade das propostas de emenda à Constituição. A distribuição de cadeiras leva em conta o tamanho das bancadas no Legislativo e o cargo de presidente, que controla o ritmo das votações e determina os relatores na comissão, prevê votação entre os membros, mas costuma ser decidido por acordo.

A oposição, que envolve PL, PSDB, Cidadania, Podemos, PRD e Novo, tem 19 titulares hoje na CCJ. Já o núcleo duro do governo, com PT, PSOL, Rede, PSB, PDT, PCdoB, PV, Avante e Solidariedade, tem 18 vagas. O restante está distribuído entre partidos que ocupam cargos em ministérios e, em tese, fazem parte da base aliada do governo (MDB, PSD, União Brasil, Progressistas e Republicanos). Há neles, no entanto, parlamentares que criticam abertamente o Planalto, o que coloca em dúvida o nível de fidelidade.

Segundo parlamentares consultados, a aprovação de um projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro é considerada improvável. O assunto ganhou fôlego com a manifestação na Avenida Paulista, realizada no dia 25, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro fez um apelo ao Congresso. Oposicionistas apontam que não há interesse neste momento no comando da Câmara e do Senado em dar prosseguimento.

A proposta precisa passar, além da CCJ, por outras comissões na Câmara e ser levada a plenário tanto na Câmara quanto no Senado. Mesmo se houver aprovação, também não se imagina que Lula sancione uma legislação do tipo, o que exigiria ainda a derrubada do veto. O andamento da pauta deve entrar em negociação nas disputas pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no comando das duas Casas, em 2025, mas há também quem acredite que o tema só prosperaria sob outro governo.

Do lado governista, parlamentares rebatem dizendo que nunca foi tão custoso colocar a digital nesse tipo de projeto em um momento em que a Polícia Federal fecha o cerco a Bolsonaro em uma investigação sobre uma suposta trama golpista antes e depois da eleição presidencial passada. Seu ajudante de ordens, Mauro Cid, fechou acordo de delação premiada e declarou que o ex-presidente editou uma “minuta de golpe” que previa a prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes e a convocação de um novo pleito.

Estadão

Ao lado de João Campos, Zé Queiroz lança pré-candidatura à Prefeitura de Caruaru

Nesta sexta-feira, dia 8, marca o início oficial da pré-campanha de Zé Queiroz à Prefeitura de Caruaru, com o apoio do PSB e do prefeito do Recife, João Campos.

O evento é significativo, pois garante a Queiroz o apoio do primeiro e importante partido para sua campanha, além de incorporar o respaldo do jovem e carismático prefeito João Campos.

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Gilmar Santos retira pré-candidatura a prefeitura de Petrolina e comunica sua decisão de concorrer à reeleição a câmara municipal

O vereador de Petrolina, Gilmar Santos, anunciou sua decisão de concorrer à reeleição a câmara municipal de Petrolina nas eleições deste ano, optando por retirar sua pré-candidatura à prefeitura da cidade.

Em comunicado à comunidade, ele destacou sua intenção de contribuir de forma mais significativa com o projeto do Partido dos Trabalhadores (PT) para o executivo municipal.

Reconhecendo os desafios enfrentados pela cidade, ele expressou seu compromisso contínuo com a luta por mais igualdade de oportunidades e dignidade para o povo de Petrolina.

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Governo Lula atinge pior avaliação após declaração sobre Israel, diz pesquisa

A primeira rodada de 2024 da pesquisa Genial/Quaest sobre o governo mostra uma queda na aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O índice foi dos 54% registrados em dezembro, para 51% nesta rodada do levantamento. A desaprovação avançou de 43% para 46%. Os que não souberam ou não responderam se mantiveram em 3%.

A avaliação de governo também piorou. De acordo com a pesquisa, 34% avaliam como negativo (eram 29% em dezembro) e 35% como positivo (eram 36%). A avaliação positiva atingiu o nível mais baixo, conforme a Genial/Quaest. Os que consideram o governo regular caíram de 32% para 28%. Não sabem ou não responderam continuam em 3%.

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Vereador Patricck Teles emite Nota de Repúdio em solidariedade ao Vice-Prefeito Benedito de Santana

O vereador governista Patricck Teles enviou uma nota de repúdio em solidariedade ao vice-prefeito Benedito de Santana, que recentemente foi alvo de ataques vindos da oposição de Casa Nova.

Confira a Nota:

Na condição de presidente do poder legislativo local, venho manifestar com veemência a minha perplexidade, indignação e repudio diante das criminosas fake news (notícias mentirosas) que circulam em redes sociais envolvendo o nome do vice prefeito de nossa cidade, Benedito de Santana.

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Diogo Hoffmann faz apelo ao reitor da Univasf sobre medidas relacionadas ao corte do orçamento direcionado à assistência estudantil em 2024

Na manhã desta terça-feira (27), durante a sessão da Câmara Municipal de Petrolina, o Vereador Diogo Hoffmann (PSC) levantou uma preocupação relevante relacionada ao ensino superior na cidade. No REQUERIMENTO Nº 011/2024, o legislador fez um apelo direto ao reitor da Univasf sobre a ausência de recursos para assistência estudantil no orçamento de 2024 da universidade.

LEIA TAMBÉM: Divulgada nota sobre o orçamento da Assistência Estudantil da Univasf

No início de fevereiro, foi divulgada a informação de que, no Projeto de Lei Orçamentário (PLOA) apresentado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional, os valores destinados à assistência estudantil na Univasf foram suprimidos integralmente.

Isso representa a redução de R$ 7.570.697,00 que seriam destinados para custear as ações de inclusão/acessibilidade e o programa de assistência estudantil da instituição.

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Debate na Assembleia Legislativa de Pernambuco destaca aumento da violência e demandas sociais

(Foto: Internet)

Nesta segunda-feira (26), o Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco foi palco de discussões sobre a crescente violência no estado e demandas sociais urgentes.

O presidente da Casa, deputado Álvaro Porto (PSDB), relatou um incidente em Quipapá, onde o pré-candidato à prefeitura, Luizinho do Posto, é acusado de agredir um casal. O parlamentar cobrou ação das autoridades locais diante do ocorrido.

A delegada Gleide Ângelo (PSB) destacou os 41 homicídios ocorridos no último fim de semana em Pernambuco, criticando a falta de efetividade do plano Juntos pela Segurança. Ela propôs uma audiência pública para discutir maneiras de conter o aumento dos homicídios.

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Ciro desafia o PT a lotar Av. Paulista: ‘empresto a kombi’

Senador que preside o Progressistas diz que a esquerda sente a dor de que o povo não lhe pertence

O presidente nacional do Progressistas e senador piauiense, Ciro Nogueira, desafiou a esquerda a parar de reclamar e atacar a direita e promova uma manifestação que supere o público do ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ontem (25), na Avenida Paulista. Na rede social X, nesta segunda-feira (26), o senador ironizou que emprestaria a kombi necessária para levar apoiadores do presidente Lula (PT) às ruas, ao criticar que a esquerda não esconderia a dor de saber o povo já não lhe pertence, como imaginava ter um monopólio sobre os brasileiros.

“Muito feliz com a manifestação pela DEMOCRACIA e de apoio ao presidente Bolsonaro. Ao pessoal da esquerda, ao invés de reclamar, a sugestão: façam uma manifestação ainda maior. A democracia agradece! Se precisar, a gente empresta a Kombi…[sic]”, provocou o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro com a imagem de uma van da Volkswagen vermelha, com capacidade entre oito e doze pessoas.

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Miguel Coelho participa de lançamento de candidaturas de aliados em agenda no Agreste e Zona da Mata

No domingo (25), Miguel Coelho realizou atividades políticas no Agreste Central e na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Em Riacho das Almas, participou do lançamento da pré-candidatura de Alberes Gomes pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O evento contou com a presença de diversas lideranças políticas locais, incluindo o deputado federal Felipe Carreras e os deputados estaduais Romero Sales e Sileno Guedes. Miguel destacou a aliança entre Alberes e o ex-prefeito Mota, ressaltando o desejo de mudança da população.

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Apoiadores de Bolsonaro ocupam Avenida Paulista em ato convocado pelo ex-presidente

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocupam, na tarde deste domingo, parte da Avenida Paulista, em São Paulo, numa manifestação convocada pelo ex-titular do Palácio do Planalto para se defender das investigações da Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado.

O ato começou, oficialmente, às 14h, mas desde o início da manhã a avenida, um dos cartões postais da capital paulista, já registrava movimentação intensa, com a presença de apoiadores do ex-presidente vestindo camisas verde e amarelo, além de bandeiras do Brasil, de Israel e de Bolsonaro estendidas nas calçadas. O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) ficou fechado neste domingo por conta da manifestação.

No último dia 12, o ex-presidente gravou um vídeo chamando seus seguidores às ruas num “ato pacífico” e em defesa do “Estado democrático de direito”. Na mensagem, amplamente divulgada por aliados nas redes sociais, Bolsonaro prometeu rebater “todas as acusações” que lhe foram feitas nos últimos meses.

Ele ainda faz um apelo para que seus apoiadores não levassem cartazes “contra quem quer que seja”— as manifestações bolsonaristas frequentemente exibem faixas com ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros, recomendações que foram repetidas por aliados durante toda a semana em grupos bolsonaristas.

O convite para o ato numa das mais emblemáticas vias da capital paulista surgiu após a PF implicar Bolsonaro e a cúpula de seu governo em uma suposta tentativa de golpe. Entre as provas já divulgadas estão um texto, encontrado na sala de Bolsonaro na sede do PL em Brasília, com argumentos para a decretação de estado de sítio e de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Além do vídeo de uma reunião ministerial datada de 5 de julho de 2022 na qual Bolsonaro instiga seus ministros a lançarem ataques contra o sistema eleitoral. As imagens foram citadas pela PF como indício de uma suposta “dinâmica golpista” dentro do governo, no âmbito de um inquérito que tramita no STF.

Caravanas
Manifestantes começaram a ocupar a Avenida Paulista por volta das 10 horas. Muitos deles chegaram em caravanas vindas de diferentes estados do país, como Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A maior estava vestida com trajes nas cores verde e amarelo.

Pela manhã, parte dos ônibus estacionou próximo ao Parque Ibirapuera, local ao lado do Comando Militar do Sudeste, onde ocorreram os atos pedindo intervenção militar pré 8 de Janeiro de 2023. Hoje, porém, não havia qualquer manifestação na porta do quartel. Já as caravanas que chegaram depois do meio-dia estacionaram na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu.

Ao todo, os organizadores do ato terão quatro veículos na Paulista, sendo dois carros de som, onde políticos e influenciadores bolsonaristas se dividirão para falar, e dois carros com telões de led para retransmissão dos discursos. Há um forte esquema de segurança preparado, com 2 mil agentes da Polícia Militar na Avenida Paulista e arredores, de batalhões como Força Tática, 7º Batalhão de Ações Especiais (Baep), Choque, Cavalaria, Policiamento de Trânsito e Comando de Aviação da Polícia Militar, além de drones.

Agência O Globo

Família Coelho celebra apoio do Republicanos à pré-candidatura de Simão Durando

Durante o evento de apoio do Partido Republicanos à pré-candidatura a prefeito de Petrolina de Simão Durando (União Brasil), na última sexta-feira (23), o ex-prefeito da cidade, Miguel Coelho, o deputado federal, Fernando Filho, e o deputado estadual licenciado Antônio Coelho comemoraram a adesão da legenda. O encontro, realizado no Hotel Grande Rio, atraiu um grande número de pessoas e contou com a presença de importantes representantes do partido, como o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o presidente estadual do Republicanos, Samuel Andrade, além dos deputados federais Augusto Coutinho e Ossesio Silva, e os vereadores Alex de Jesus, Rodrigo Araújo e Marquinhos Amorim.

Em sua fala, Antônio Coelho destacou a força política de Petrolina. “Quero falar da alegria de poder ter o ministro, Sílvio Costa Filho, em nossa cidade para que ele possa fazer parte desse novo capítulo tão decisivo ao trabalho que nós iniciamos na eleição de 2016. Com esse projeto de desenvolvimento, onde foram pavimentadas novas avenidas do progresso, fortalecendo a educação, a saúde, nós conseguimos reconquistar o orgulho do petrolinense. E tudo isso foi através da nossa força política”, destacou.

“Nós temos tanta assertividade e disposição para lutar por nossa cidade, mas também a sabedoria e humildade de nos juntarmos e chegar mais perto dos melhores quadros políticos daqui de Pernambuco e do Brasil. Hoje é um marco na história de Petrolina e o apoio do ministro será decisivo para que a cidade possa continuar no ciclo do desenvolvimento e da prosperidade”, complementou.

Apoio aos Republicanos

Fernando Filho destacou que o prefeito Simão vai continuar recebendo mais apoio e a cidade vai continuar crescendo. “Eu tenho certeza que o Republicanos deu o pontapé inicial e nós teremos a oportunidade de, até a convenção partidária, celebrar e colher os frutos dos apoios de muitas pessoas que querem continuar ajudando para que Petrolina siga nesta mesma pegada. A cidade se transformou na terceira maior do estado, na que mais gera emprego no interior do Nordeste, na que tem os melhores indicadores na saúde e educação, e é isso que queremos que Petrolina continue sendo”, pontuou.

No ato, Silvio Costa Filho reconheceu a importância do momento para o partido. “Alegria de poder participar deste momento tão importante para os Republicanos, indo além das questões políticas e indo para questões pessoais, reforçando a consideração que tenho com Fernando Filho, Miguel e Antônio, uma relação de amizade, confiança e respeito. Reforça a responsabilidade geracional com o Estado de Pernambuco”. Com o ato público, o Republicanos é o primeiro partido a declarar apoio à reeleição do atual prefeito.

Coelho e Republicanos
E Miguel Coelho demonstrou felicidade ao concretizar o apoio do Republicanos a Simão. “Quero destacar esse gesto que o ministro Sílvio Costa Filho está fazendo junto com todo o partido Republicanos, na esfera Nacional, Estadual e aqui em Petrolina. É um elo importante entre nós e o Governo Federal, por isso estou muito feliz com esse apoio. Tenho certeza de que esta eleição de 2024 será uma eleição bonita onde apresentaremos Simão, com o coração largo, pai de família, mas apaixonado por nossa cidade e pelo nosso povo. Enquanto a oposição bate cabeça sem saber quem tem coragem para enfrentar o nosso grupo, Simão não se importa com fofocas, ele traz ministros de estado, deputados federais e estaduais para poder captar recursos de Brasília e Recife e continuar fazendo os investimentos necessários”, frisou.

JC Online

Bolsonaro põe popularidade à prova em ato contra suspeitas golpistas

O ex-presidente Jair Bolsonaro vai encabeçar, neste domingo (25), uma manifestação para repudiar as suspeitas golpistas contra ele e, de quebra, pôr à prova sua força como líder da oposição ao governo Lula. Bolsonaro convocou os seguidores a se concentrarem a partir das 15h na Avenida Paulista, em São Paulo. Seus apoiadores esperam reunir pelo menos 500.000 pessoas.

Será “uma manifestação pacífica para defender nosso Estado democrático de direito e nossa liberdade”, afirmou o ex-presidente em vídeos publicados nas redes sociais para mobilizar seus apoiadores. Ele disse que pretende se defender de “todas as acusações” que enfrenta, incluindo as suspeitas de ter participado de um plano de golpe de Estado para se manter no poder, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva em outubro de 2022.

Em 8 de fevereiro, a Polícia Federal lançou a operação Tempus Veritatis (a hora da verdade, em latim), contra Bolsonaro e vários de seus aliados próximos, incluindo alguns de seus ex-ministros. Houve apreensões, detenções e o ex-presidente foi proibido de deixar o país. Segundo a investigação, os suspeitos planejaram desacreditar as urnas eletrônicas antes das eleições e depois prepararam um golpe de Estado contra o novo governo Lula. Bolsonaro diz ser vítima de uma “perseguição” e na quinta-feira se manteve em silêncio ao ser interrogado na sede da Polícia Federal, em Brasília.

Aliados na manifestação
Nas pesquisas, Bolsonaro se mantém como líder da oposição, embora esteja impossibilitado de disputar eleições até 2030, após ter sido declarado inelegível no ano passado precisamente por criticar as urnas eletrônicas sem apresentar provas. Está prevista a participação no ato de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo e ex-ministro de Bolsonaro, além do prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB).

Um dos advogados de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse na quinta-feira esperar que a manifestação reúna entre “500.000 e 700.000” apoiadores, além de uma centena de deputados. “Dia 25 EU VOU! É pelo Brasil, vai ser GIGANTE!”, escreveu na plataforma X a deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PL-DF). “Em caso de grande adesão, (Bolsonaro) venderá mais facilmente a narrativa de que o povo está com ele, e que a oposição ao Governo será forte”, disse à AFP André Rosa, cientista político da Universidade de Brasília. Caso contrário, vai perder “legitimidade”, acrescentou.

A manifestação também foi promovida pelo pastor Silas Malafaia, uma das personalidades mais influentes entre os milhões de evangélicos do país, um eleitorado-chave para Bolsonaro e a oposição conservadora.

Verde e amarelo, sim, palavras de ordem, não
O ex-presidente pediu que seus apoiadores participem do ato vestidos de verde e amarelo, mas que não levem cartazes ou faixas. Também solicitou que não haja manifestações em outras cidades do país. Durante seu mandato, os atos bolsonaristas foram marcados por palavras de ordem contra as instituições da República, especialmente o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes.

Além de estar à frente das investigações contra Bolsonaro e seu círculo próximo, o magistrado autorizou a operação “Tempus Veritatis”. Desde que deixou o poder, o ex-presidente tem sido alvo de uma série de investigações. No ano passado, ele se apresentou às autoridades por suspeitas de ter incentivado a invasão das sedes dos Três Poderes na capital federal por seus apoiadores dias depois da posse de Lula.

Também foi convocado pela PF para depor sobre a suposta entrada irregular no Brasil de joias que lhe foram presenteadas pela Arábia Saudita e de falsificar certificados de vacinação contra a covid. Na Avenida Paulista também poderão ser vistas bandeiras de Israel. Manifestantes conservadores pediram nas redes sociais apoio ao país, após as polêmicas declarações de Lula, que comparou a campanha militar israelense em Gaza ao Holocausto.

AFP

Choque, cavalaria e drone: veja como será esquema de segurança de ato de Bolsonaro na Paulista

A manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para este domingo, 25, na Avenida Paulista, em São Paulo, terá policiamento reforçado, com cerca de 2 mil policiais militares escalados para garantir a segurança e a ordem durante o evento, informou o governo do Estado.

O esquema de segurança vai contar com apoio de drones, câmeras fixas e móveis. Além de equipes do comando de policiamento do centro, a operação terá agentes da força tática, tropa de choque, cavalaria, comando de aviação, entre outros destacamentos.

Será a primeira grande manifestação em favor do ex-presidente desde o 8 de Janeiro, que terminou com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Idealizado pelo pastor Silas Malafaia, o ato busca defender Bolsonaro, que é investigado, entre outras coisas, de promover uma tentativa de golpe de Estado.

Custo estimado
Como mostrou o Estadão, o evento terá dois trios elétricos e custo estimado entre R$ 90 mil e R$ 100 mil. A expectativa dos organizadores é que de 10 a 15 autoridades discursem no evento, que será aberto com uma oração da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e não deverá ter mais de 1h30min de duração.

O trio principal será estacionado na transversal da Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Ao lado de Bolsonaro estarão cerca de 70 aliados políticos, entre eles os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Ao lado, formando um “L”, ficará o trio de apoio, que não tem estrutura de som e pode abrigar até 100 convidados. Ele servirá para acomodar o restante dos deputados presentes, que ficaram de fora da lista VIP, além de fotógrafos e cinegrafistas.

Público estimado
Apesar de a organização do ato estimar público de até 700 mil pessoas, a manifestação não alterou a taxa de ocupação dos hotéis da região da Paulista, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH-SP).

Segundo a associação, a taxa de ocupação dos hotéis na capital para os dias 24 e 25 de fevereiro obedece à média histórica registrada nos finais de semana desta época do ano, o que representa cerca de 35%. Já a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que recebeu o pedido de licenciamento de apenas 16 ônibus fretados, transportando 530 passageiros, para este final de semana.

O dado da agência de transportes considera somente as viagens interestaduais com licença. Desse modo, estão excluídos do cálculo: os ônibus clandestinos (sem licença), os veículos vindos de outros municípios paulistas e aqueles que realizam viagens contínuas para empresas de ônibus rodoviários.

JC Online

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