Janja e ministros parabenizam o presidente Lula pelos 79 anos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa 79 anos neste domingo (27). Para celebrar a data, a primeira-dama, Janja, e os membros da Esplanada dos Ministérios prepararam uma mensagem de aniversário para o petista, que foi divulgada nas redes sociais.

Lula é o presidente brasileiro mais velho a ocupar o Palácio do Planalto, ultrapassando Michel Temer (MDB), que deixou a Presidência aos 78 anos e três meses.

“Meu amor, ao seu lado, eu posso acompanhar de perto o amor que você carrega pelo Brasil”, disse Janja na mensagem ao presidente Lula.

Diário de Pernambuco

Quaest: Lula lidera disputa para 2026 e vê Marçal e Tarcísio empatados na sequência

A pesquisa Genial Quaest divulgada neste domingo (13) mostrou que as eleições deste ano adicionaram um possível novo ingrediente na disputa pela presidência da República em 2026: o coach Pablo Marçal (PRTB) apareceu pela primeira vez entre os entrevistados, ficando na segunda posição, com 18%. O presidente Lula (PT) liderou as intenções de voto, com 32%.

Atrás de Marçal ficou o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 15%. Ele está tecnicamente empatado com o coach dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais. 18% afirmaram não saber em quem votar e outros 18%, votariam nulo.

Ainda segundo a pesquisa, Marçal superou Tarcísio de Freitas em todas as regiões do país, exceto no Sudeste, onde o governador levou a melhor. Lula, porém, bateu Marçal em todas as cinco áreas do país, com um empate técnico registrado no Sul, onde o petista teve 25% e o coach ficou com 23%.

Essa nova divisão na disputa pelo segundo lugar evidencia um racha entre os eleitores bolsonaristas, efeito que também aferido na pesquisa. Entre os entrevistados que votaram em Jair Bolsonaro em 2022, 33% afirmaram votar em Marçal no próximo pleito, enquanto 32% disseram depositar o voto em Tarcísio. Lula manteve 71% dos eleitores que lhe deram o terceiro mandato, segundo a pesquisa.

Michelle Bolsonaro, que chegou a ser apoiada por 24% dos eleitores na pesquisa pelo instituto realizada em maio, aparece agora com 12% de intenções de voto. A pesquisa mostrou também que 58% são contra a candidatura do presidente Lula à reeleição em 2026. Esse resultado representa alta de 5 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, de julho.

Em eventual segundo turno, o levantamento mostrou que o presidente Lula venceria todos os opositores citados na entrevista, travando a disputa mais acirrada com o ex-presidente Bolsonaro, com seis pontos percentuais de diferença. A maior vantagem se deu contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Veja os números:

Lula 36% x 30% Bolsonaro
Lula 37% x 27% Michelle Bolsonaro
Lula 36% x 27% Pablo Marçal
Lula 35% x 22% Tarcísio de Freitas
Lula 36% x 18% Romeu Zema (Novo)
Lula 37% x 15% Ronaldo Caiado (União Brasil)
A pesquisa foi realizada presencialmente entre os dias 25 e 29 de setembro e entrevistou 2 mil eleitores com 16 anos de idade ou mais. O índice de confiança é de 95%.

JC

 

Lula participa do Círio de Nazaré, em Belém

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste sábado (12) da romaria fluvial do Círio de Nazaré, em Belém. A procissão faz parte das festividades homenageando Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do estado.

Acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, o presidente deu início ao círio fluvial por volta das 9h e realizou o ato litúrgico de colocar a imagem da padroeira em nicho de vidro do barco principal da romaria, que pertence à Marinha do Brasil.

Cerca de 400 embarcações integram a procissão, que percorre cerca de 18 quilômetros pela Baía do Guajará.

Tradição
Mais tarde, o presidente participará de outro evento do Círio de Nazaré. Está marcada para às 21h30 a cerimônia de passagem da imagem da padroeira na Transladação, considerada uma das principais procissões do círio.

O Círio de Nazaré é realizado há mais de 200 anos na capital paraense. A festa de devoção à Nossa Senhora de Nazaré reúne milhões de pessoas anualmente e é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Agência Brasil

Vídeo: Lula chora ao relembrar pane em avião presidencial

Em visita ao Ceará,  na sexta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou ao relembrar a pane no avião presidencial que levou a aeronave a voar em círculos por quatro horas e meia logo após a decolagem, na Cidade do México.

“Semana passada, fiquei quatro horas e meia dentro de um avião, que a gente não sabia se o avião ia cair ou não. O motor estava estragado e ficamos quatro horas e meia dentro do avião, rezando e pedindo a Deus que nos trouxesse com vida”, relembrou o presidente.

A declaração foi dada dez dias após o incidente, durante evento de entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida e de novos ônibus escolares.

“Estou aqui para dizer a vocês, ninguém, simplesmente ninguém, a não ser Deus, vai impedir que a gente faça deste país uma grande nação, o país da educação, que a gente garanta a todos vocês o direito de ser cidadãos e cidadãs de primeira categoria, e não de terceira, como querem que a gente seja”, completou Lula.

Diário de Pernambuco

Presidente Lula lança, na segunda-feira (16), cartão de crédito e débito para MEI

O governo federal lançará na segunda-feira (16), em Brasília, um cartão para microempreendedores individuais (MEI). O produto servirá como cartão de crédito e débito, com anuidade zero.

O evento de lançamento do Cartão MEI contará com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Márcio França (Ministério do Empreendedorismo) e da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Em breve, outros bancos poderão aderir à iniciativa de fortalecimento, reconhecimento e apoio aos microempreendedores individuais, segundo informações publicadas na Agência Gov.

Estadão Conteúdo

G20 Brasil: governo vai destinar US$ 1,3 bilhão do Fundo Clima para recuperação de pastagens

O governo federal vai destinar cerca de US$ 1,3 bilhão dos recursos do Fundo Clima para o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas e conversão em áreas agricultáveis. A captação dos recursos internacionais será feita por meio do Eco Invest Brasil, programa de hedge cambial da Secretaria do Tesouro Nacional para atrair investimentos externos voltados à transformação ecológica, conta o assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin. “Os recursos serão disponibilizados aos produtores com juros de até 6,5% ao ano, dez anos de pagamento e carência.

Esse valor já está reservado, com o Tesouro destinando US$ 1 bilhão, o que pode chegar a US$ 1,3 bilhão com participação dos bancos”, detalhou Augustin, ao Broadcast Agro, nos bastidores dos encontros do grupo de trabalho da Agricultura do G20 Brasil. O programa é tido como uma das prioridades da pasta para dobrar a produção brasileira de alimentos sem abertura de novas áreas.

A captação via Eco Invest foi a saída encontrada pelo governo para a internalização dos recursos externos, minimizando as variações cambiais. A expectativa, segundo Augustin, é que os recursos possam ser disponibilizados aos produtores até o fim do ano. “Os recursos do Eco Invest vão permitir a recuperação e conversão de aproximadamente 1 milhão de hectares e efetivamente inaugurar essa nova agricultura. Não será financiamento apenas para aumentar a produção, mas sim terá de haver uma forte contrapartida de sustentabilidade com agricultura de baixo carbono “, apontou Augustin.

A equipe econômica e do Ministério da Agricultura, segundo Augustin, estão preparando um regramento específico para anunciar o edital para a recuperação de pastagens dentro da linha de “blended finance” do Eco Invest. Após a definição do modelo, o leilão será ofertado aos bancos que farão lances aos projetos de financiamentos. A linha blendend finance combina recursos públicos, provenientes do Fundo Clima gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e privados.

Em paralelo, o Ministério da Agricultura juntamente com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está elaborando uma normativa técnica com os critérios de produção a serem cumpridos pelos produtores para os financiamentos serem elegíveis aos recursos. Entre as práticas ambientais a serem exigidas estão o uso do plantio direto, o uso de bioinsumos e práticas para redução das emissões de gases ligados ao efeito estufa. “Os juros mais baixos serão determinantes para os produtores fazerem a conversão das áreas e adotarem essas práticas. Hoje, o País já converte 1 milhão de hectares por ano e pode converter o dobro”, avaliou o assessor especial do Ministério da Agricultura.

O projeto do governo federal prevê converter 40 milhões de hectares de áreas degradadas em áreas agricultáveis em até dez anos por meio do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), criado no ano passado. A ideia é fomentar a prática com a concessão de financiamentos a juros acessíveis aos produtores rurais.

O custo médio estimado pelo ministério para conversão de pastagens é em torno de US$ 3 mil por hectare, o que geraria um investimento total de, no máximo, US$ 120 bilhões (equivalente a R$ 600 bilhões), considerando a meta de recuperação de 40 milhões de hectares em dez anos. O cálculo inclui gastos com correção de solo, adequação ambiental e custeio.

Em paralelo, segundo Augustin, o governo busca mecanismos para diminuir a variação cambial para receber aportes de fundos soberanos e demais países no programa de recuperação de pastagens. A Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jika) se comprometeu em aportar de US$ 300 milhões a US$ 500 milhões no programa brasileiro.

Estadão Conteúdo

Lula promete que gás de cozinha fará parte da cesta básica até final de 2026

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu que, até o final de seu terceiro mandato, o botijão de GLP, o gás de cozinha, fará parte da cesta básica. Na fala, ele rebateu as críticas de que isso representaria um gasto para o governo: “Quando faz benefício para povo pobre, custa caro”, respondeu.

A fala ocorreu nesta sexta-feira, 30, em entrevista à rádio MaisPB, da Paraíba. “Nós tomamos a decisão de que, até 2026, o gás será dado de graça para 21,6 milhões famílias”, disse. “O gás vai fazer parte da cesta básica.” Na avaliação do presidente da República, o gás de cozinha tem que ser tratado como algo “elementar” para a população. “Da mesma forma que ele cidadão quer feijão, quer arroz, ele precisa do gás para cozinhar tudo isso.”

‘Não governo para o mercado, governo para o povo’
Na declaração, Lula já se prontificou a rebater críticas sobre o dinheiro direcionado aos benefícios. “O que é caro nesse país é nossa dívida, pagamento de juros. Isso que é caro. Não fui eleito pelo mercado, acho que eles nunca votaram em mim. Então, eu não governo para o mercado, governo para o povo”, afirmou.

Nesta semana, o presidente já havia cobrado a inclusão do gás de cozinha na cesta básica. “O gás é barato. A Petrobras não tem o direito de queimar gás. Ela tem o direito de trazer o gás e colocar o gás à disposição desse povo. Para que o povo pobre possa fazer comida, se não vai fazer a volta à lenha”, declarou Lula, na segunda-feira, 26, ao participar de solenidade no Ministério de Minas e Energia.

Estadão Conteúdo

Lula diz que confia em Galípolo e que ele pode aumentar os juros se necessário

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC) e seu indicado para assumir a presidência do BC.

Atualmente, o presidente da instituição financeira é Roberto Campos Neto, nomeado por Jair Bolsonaro (PL) e cujo mandato acaba em dezembro.

Para o petista, Galípolo “tem perfil de uma pessoa competentíssima e um brasileiro que gosta do Brasil. Não gosto de falar a palavra gênio. É muito competente. Ele vai atuar com a autonomia que atuou o [Henrique] Meirelles”. A fala ocorreu em entrevista à rádio MaisPB, nesta sexta-feira (30/8).

Diário de Pernambuco

Lula critica privatizações de empresas públicas em visita à Telebras

A privatização de empresas públicas que atuam em setores estratégicos representa riscos para o povo brasileiro e para a soberania do país, avaliou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (27), durante a visita ao Centro de Operações Espaciais Principal da Telebras (Cope-P).

“Tem coisas que tem que ser inexoravelmente do Estado. É assim na Alemanha, na França e nos Estados Unidos. Muita gente foi levada nesse país pela famosa teoria de que tem de abrir o mercado para todo mundo; que o importante é o livre acesso ao comércio. Mas livre acesso ao comércio é quando é para vender o produto deles aqui dentro. Quando é pra gente vender lá fora o que produzimos aqui, a gente sabe a dificuldade que é”, argumentou o presidente.

No início do seu terceiro mandato, em 2023, Lula retirou a Telebras do conjunto de estatais que seriam privatizadas pelo governo de Jair Bolsonaro. Para Lula, a Telebras tem papel fundamental no sentido de evitar o mau uso da Inteligência Artificial e dos dados da população brasileira.

“Então me diz: como é que um país que consegue ter uma empresa dessa qualidade resolve privatizá-la? Vamos doá-la para quem? Quem é que iria ficar com as informações que o Estado tem, e que somente o Estado tem de ter? São informações do povo brasileiro, desde a saúde até a educação”, acrescentou.

“Vamos fazer com que esta seja uma empresa a serviço do brasileiro; da nossa soberania; do nosso conhecimento tecnológico; da nossa inteligência artificial e do nosso banco de dados. Enfim, a serviço de prestar serviços ao povo brasileiro. Minha presença aqui é para reforçar essa ideia”, discursou Lula.

Segundo o presidente, faltou, a muitas das autoridades e governos, terem orgulho de ser brasileiro, para pensar um pouco naquilo que o Estado pode oferecer para o bem-estar e para a soberania da sociedade. “Uma empresa como essa aqui é uma garantia de que a gente pode discutir inteligência artificial sem precisar ficar subordinado a apenas duas ou três nações que já estão à frente”, disse o presidente.

Agência Brasil

Lula firma contrato para vigilância 24h contra ataques cibernéticos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou, na manhã desta terça-feira (27), o Centro de Operações Espaciais Principal (Cope-P) da Telebras, em Brasília.

No local, a Telebras e o Ministério do Trabalho assinaram um contrato para a conectividade segura entre as 409 agências da pasta, com monitoramento de 24 horas por dia contra ataques cibernéticos.

Em discurso, Lula voltou a se posicionar contra a privatização de empresas estatais, como a Telebras. “Quando tiramos essa empresa do hall das empresas de privatização, nós assumimos um compromisso. Garantir coisas para o futuro para que a sociedade volte a sonhar”, falou.

Diário de Pernambco

Lula recebe atletas olímpicos no Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na tarde desta segunda-feira, no Palácio do Planalto, um grupo de 35 atletas que disputaram as Olimpíadas de Paris-2024. Ao lado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, Lula posou para fotos com os beneficiários do Bolsa Atleta, programa do governo federal.

Entre os atletas presentes, estavam os medalhistas Caio Bonfim, prata na marcha atlética; Beatriz Souza, ouro e bronze no Judô; Júlia Soares, bronze na ginástica por equipes; Edival Pontes, o Netinho, bronze no taekwondo; Augusto Akio, o Japinha, bronze no skate.

Pouco antes do início das Olimpíadas, Lula anunciou o reajuste de 10,86% no Bolsa Atleta. O benefício já existe há 20 anos e há 14 não recebe reajuste.

Os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), José Múcio (Defesa), André Fufuca (Esporte), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Anielle Franco (Igualdade Racial) também estavam na cerimônia.

Agência O Globo

Lula participa de reunião extraordinária do Conselho de Política Energética

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta segunda-feira (26) de reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão que assessora o governo federal na tomada de decisões para o setor.

A reunião ocorreu na sede do Ministério de Minas e Energia (MME). O chefe da pasta, Alexandre Silveira, preside o Conselho, que também é formado por representantes de 16 outros ministérios, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresários do setor, sociedade civil e instituições de ensino.

Um dos principais temas do encontro é a alteração no comércio e produção de gás natural no país. Após a reunião, Lula e Silveira vão assinar uma série de atos referentes ao setor energético, incluindo a Política Nacional de Transição Energética, que cria incentivos e organismos para a descarbonização da matriz energética brasileira, aumentando participação de energias renováveis, como solar e eólica, além de biocombustíveis e hidrogênio verde.

Correio Braziliense

Padilha diz que governo Lula enviou aeronaves e recursos para combate a incêndios em São Paulo

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou neste domingo, 25, que o governo Lula enviou aeronaves e recursos para apoiar o combate aos incêndios no interior de São Paulo. O articulador político do Palácio do Planalto, que foi deputado federal por São Paulo, falou ainda sobre a fumaça no céu de Brasília.

“Hoje o céu de Brasília amanheceu diferente, coberto de fumaça. O governo @LulaOficial já enviou aeronaves e recursos para apoiar o combate aos incêndios criminosos que afetam o interior de São Paulo”, publicou o ministro, na rede social X (antigo Twitter).

No sábado, 24, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também se pronunciou nas redes sociais. “Conversei esta noite com o governador Tarcísio de Freitas para prestar minha total solidariedade ao Estado de São Paulo, especialmente às famílias das vítimas e a todas as pessoas que estão sofrendo com os gravíssimos incêndios”, escreveu, no X.

Marina também disse que o governo federal enviou aviões, por meio do Ministério da Defesa, para combater os incêndios. “O número de focos de incêndio, as cidades em estado de alerta máximo e o avanço da destruição e dos riscos apontados pelo INPE exigem respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder.”

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou ainda que o governo disponibilizou uma aeronave KC-390, da Força Aérea, e três aeronaves do Comando de Aviação do Exército Brasileiro para auxiliar no combate ao fogo em São Paulo. “Reiteramos nosso apoio e solidariedade ao @governosp, aos municípios e a todas as pessoas que estão sofrendo com mais essa complexa situação de emergência climática”, escreveu Góes, na manhã deste domingo, no X.

Ao falar sobre os incêndios, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez críticas veladas ao governo Bolsonaro. “Há uma semana, vi lideranças da extrema direita espalhando que o Brasil iria ‘pegar fogo’. Coincidência? Tenho minhas dúvidas. Quando temos situações trágicas como essa, é inevitável não pensar naquele pessoal que queria passar a boiada sobre o meio ambiente”, escreveu a petista, em referência a uma frase dita pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sobre “passar a boiada” com flexibilizações das leis ambientais na gestão anterior.

Pelo menos 24 cidades de São Paulo têm focos ativos de incêndio, agravados pela baixa umidade e pela onda de calor que atinge o Estado, de acordo com o último balanço do governo paulista. A situação mais crítica é em Ribeirão Preto.

Estadão Conteúdo

Governo Federal emite nota após crítica de Lula à Anvisa

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tecer críticas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a rapidez para aprovar o registro de medicamentos, o governo federal emitiu uma nota reconhecendo o trabalho da agência e o seu compromisso com a ciência. Disse ainda que tem conhecimento sobre a situação do órgão no início da atual gestão.

A declaração de Lula foi dada durante inauguração da fábrica de polipeptídeo sintético da EMS, o maior laboratório farmacêutico no Brasil.”Governo Federal tem ciência da situação em que encontrou a Anvisa em 2023 no início da gestão do Presidente Lula. A Instituição estava, como tantos outros órgãos, sucateada, sem reposição de vagas e sem o apoio necessário para cumprir seu papel com a segurança sanitária e compromisso com a saúde da população”, diz um trecho da nota.

A nota diz ainda que defende a Anvisa com autonomia e citou o negacionismo da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Defendemos uma Anvisa com a mesma autonomia técnica que permitiu respostas ao negacionismo do Governo anterior. A concepção original da agência previa, entretanto, o alinhamento a política nacional de saúde e a observância das prioridades dessa politica. No evento de inauguração da fábrica de polipeptideos da EMS, destacou-se o papel da Anvisa no fortalecimento da inovação e do SUS, bases para a autonomia do país e para a defesa da vida”, acrescentou a nota.

Na carta que escreveu em resposta a Lula, o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou que só foram liberadas 50 vagas das 120 disponíveis para concurso público para preencher os quadros da agência.

“Com número insuficiente de trabalhadores e com tarefas de trabalho que só fazem crescer, o tempo para realização de tais tarefas, só pode se tornar mais longo. Nosso trabalho é pessoa-dependente. Se não há pessoas trabalhando em número suficiente, o trabalho leva mais tempo para entregar resultados”, disse o presidente da Anvisa sobre a falta de servidores na agência.

O governo conclui a nota dizendo que aumentou os repasses destinados à ciência. “Aumentamos os recursos para a ciência em 5 vezes e nossa política é baseada em conhecimento científico e não em notícias falsas para a população, que tiraram centenas de milhares de vidas de brasileiras e brasileiros na pandemia. Na Anvisa nossa orientação precípua sempre foi garantir a segurança e eficácia dos medicamentos e produtos para a saúde . Vamos retomar sim a inserção estratégica da Anvisa para garantir o direito à saúde e a autonomia tecnológica nacional para não ficarmos vulneráveis como ficamos na pandemia da COVID 19. Sempre respeitando e valorizando os servidores e as ações integradas com o Ministério da Saúde”, concluiu a nota.

A Tarde

Equipe econômica pede que Lula indique nome para o BC na próxima semana

A equipe econômica pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que indique o nome para o comando do Banco Central na próxima semana.  A indicação dos nomes dos demais diretores do BC deverá ocorrer num segundo momento, segundo fontes do governo a par das negociações, que estão sendo feitas com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O atual diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, segue como favorito para chefiar o BC. No Congresso e no governo, não se espera surpresas com uma mudança de última hora. As negociações estão caminhando para que a sabatina da indicação do sucessor de Roberto Campos Neto no comando do BC ocorra no esforço concentrado de votação presencial no Senado, previsto para os dias 2, 3 e 4 de setembro, quando as sessões deverão ser presenciais.

O acordo para a votação depende também do avanço nas negociações para votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que dá autonomia orçamentária ao BC para destravar a sabatina na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Essa é uma demanda de parlamentares da comissão, como mostrou a Folha de S. Paulo.

O presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), negou à reportagem que a marcação da data da sabatina esteja atrelada à PEC, mas relatou outro entrave. Problemas na articulação com o governo na votação do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que anula partes do decreto sobre armas assinado pelo presidente Lula em 2023.

“Não tem nada amarrado à PEC”, disse Cardoso. Mas o presidente da CAE criticou a quebra de acordo que levou ao adiamento nesta semana da votação do PDL. O Senado aprovou, no entanto, urgência para o projeto, que ficou com votação marcada para a próxima terça-feira (27).

“Esse é um dos itens que está levando a ter estresse no Senado. Quebraram o acordo”, disse. Segundo ele, o governo ainda não está se comunicando bem e precisa ter mais diálogo. “Não adianta meter goela abaixo que não vai passar”, disse ele, que é o relator do PDL. O parlamentar disse que não foi procurado para marcar data.

A cúpula do Ministério da Fazenda já conversou com Pacheco para que a sabatina ocorra antes da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, marcada para os dias 17 e 18 de setembro. Integrantes da equipe econômica ressaltam que o tempo da indicação é do presidente Lula. Mas para a equipe do ministro Fernando Haddad (Fazenda), é importante que a indicação seja anunciada o mais rápido possível para a coordenação das expectativas. Para isso, a semana de esforço concentrado é considerado o momento ideal.

Uma das principais razões é que os próximos meses estarão tomados pelas eleições municipais e projetos da pauta econômica precisam avançar. Na quinta-feira (23), o ministro Fernando Haddad informou que as indicações para a presidência e as diretorias do BC poderiam ser feitas em bloco pelo presidente Lula. Haddad evitou antecipar se o nome indicado para suceder Campos Neto será o de Galípolo.

Se o nome for confirmado, Lula terá que fazer três outras indicações até o final do ano. Uma para a vaga que será deixada pelo próprio Galípolo e outras duas para o lugar de diretores que terminam o mandato no dia 31 de dezembro deste ano.

Folha Press

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