Defesa Civil de Petrolina alerta e dá dicas de como prevenir incêndios e queimadas

Durante o período em que são registradas temperaturas elevadas, a Defesa Civil de Petrolina orienta mais uma vez sobre os principais cuidados que a população deve ter com os incêndios e queimadas, que geralmente acontecem na vegetação. Isso ocorre em função da baixa umidade e das altas temperaturas predominantes em nossa região, que chegam muitas vezes até 38 graus.

A primeira recomendação é não colocar fogo em lixo e em resto de poda de árvores nas áreas com vegetação. Além disso, para minimizar o risco, também deve-se observar a proibição de fumar em locais com grande quantidade de material combustível, além de não jogar cigarros e fósforos acesos nessas regiões.

A Defesa Civil ainda orienta que a comunidade evite armazenar materiais inflamáveis, mas se for necessário manter, que estejam devidamente organizados e em um local limpo. Também é necessário lembrar de apagar com água o resto de fogueiras em acampamentos, dessa forma se evita que o vento leve as brasas à vegetação.

Outra dica importante é manter produtos voláteis, como álcool, fósforos ou isqueiros, fora do alcance de crianças, de preferência mantê-los em um local ventilado e afastado de fontes de calor. Por último, em caso de emergência solicite o apoio da Defesa Civil através do telefone (87) 99132-9568 ou do Corpo de Bombeiros Militar pelo 193.

Luzete Nobre/Ascom Secretaria de Segurança Pública

Incêndio de grandes proporções atinge área entre Santa Cruz do Capibaribe e Taquaritinga do Norte

Um incêndio de grandes proporções atinge o Agreste de Pernambuco, na região entre Santa Cruz do Capibaribe e Taquaratinga do Norte. Com uma área vasta consumida pelas chamas, o fogo avançou rapidamente devido às condições de clima seco e calor intenso.

A situação ocorre em meio a um cenário preocupante em Pernambuco, que deve enfrentar meses com chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas, conforme alerta a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

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Incêndio de grandes proporções atinge Parque Nacional de Brasília

Um incêndio de grandes proporções atinge o Parque Nacional de Brasília desde o fim da manhã deste domingo (15). Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a ocorrência foi recebida às 11h24. Sete caminhões e uma aeronave de asa fixa estão sendo usadas no combate às chamas.

De acordo com os bombeiros, ainda não é possível estimar a área afetada. A corporação, no entanto, confirmou que o incêndio é de grande porte. Vídeos nas redes sociais mostram que as chamas começaram próximo à Estrada Parque indústria e Abastecimento (Epia), entre a Granja do Torto e a Água Mineral.

O último grande incêndio no Parque Nacional de Brasília foi registrado em 2022. Na ocasião, o fogo consumiu 7,7 mil hectares, o equivalente a 20% da área. As chamas chegaram perto do reservatório de Santa Maria, o segundo maior do Distrito Federal e que abastece o Plano Piloto, a área central de Brasília.

Há uma semana, o Distrito Federal registrou grande incêndio na Floresta Nacional de Brasília (Flona). Em cinco dias, as chamas consumiram 2.586 hectares, equivalente a 45,85% da unidade de conservação. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), foi o pior incêndio no local nos últimos dez anos.

Agência Brasil

Delegado da PF diz que há indícios de ação coordenada em incêndios

O delegado da Policia Federal Humberto Freire de Barros disse que parte dos incêndios florestais no país pode ter ocorrido por meio de ações coordenadas.  A declaração do delegado foi dada em entrevista realizada nesta sexta-feira (13) pela Globo News.

Barros é diretor de Amazônia e Meio Ambiente da PF. Segundo ele, a investigação preliminar da polícia aponta para a realização de incêndios simultâneos. “A gente vê que alguns incêndios começaram quase que ao mesmo tempo. Isso traz o indício de que podem ter acontecido ações coordenadas. É um ponto inicial da investigação”, afirmou na entrevista.

A hipótese de ação humana em parte das queimadas que assolam o país neste mês também já foi levantada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que determinou medidas para o enfrentamento aos incêndios na Amazônia e no Pantanal.

Na terça-feira (10), durante audiência de conciliação realizada pela Corte, Dino defendeu a investigação e punição de quem provoca queimadas ilegais. “Há ação humana. Por isso, o Supremo vem com essa ideia de diálogo, mas, ao mesmo tempo, de coerção, investigação e punição dessa ação humana”, disse o ministro.

De acordo com levantamento mais recente do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, estão sendo usados para o combate às chamas no Pantanal 842 profissionais e 18 aviões. Há 116 incêndios registrados e 83 extintos.

Agência Brasil

Pai, filho e enteado morrem em incêndio na Bahia

Um bebê de um mês de vida, uma criança de três anos e um adulto morreram carbonizados em um incêndio dentro de uma casa em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, na noite de sexta-feira (30). As vítimas eram pai, filho e enteado. Os nomes deles não foram divulgados.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou na noite de sexta e só foram totalmente debelado na manhã deste sábado (31). As vítimas já estavam mortas quando os militares chegaram no local.De acordo com informações apuradas pela TV Bahia, a mãe das crianças saiu da casa na noite de sexta-feira para buscar os outros quatro filhos, que estavam em uma igreja da região. Quando voltou, a casa já estava em chamas.Há a suspeita de que uma vela tenha causado o incêndio e, como a casa era de madeira, o fogo se espalhou rapidamente. Apesar disso, a perícia ainda não confirmou a causa do acidente.

O local ficou totalmente destruído. De acordo com um vizinho da família, o pai que morreu no incêndio era pedreiro e planejava reformar o imóvel. Ele já havia começado a comprar tijolos e fazer uma nova base para a casa. Os corpos das vítimas foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador. Como as crianças e o adulto foram carbonizados, a Polícia Civil informou que os corpos ainda não foram identificados formalmente.

G1 Bahia

Padilha diz que governo Lula enviou aeronaves e recursos para combate a incêndios em São Paulo

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou neste domingo, 25, que o governo Lula enviou aeronaves e recursos para apoiar o combate aos incêndios no interior de São Paulo. O articulador político do Palácio do Planalto, que foi deputado federal por São Paulo, falou ainda sobre a fumaça no céu de Brasília.

“Hoje o céu de Brasília amanheceu diferente, coberto de fumaça. O governo @LulaOficial já enviou aeronaves e recursos para apoiar o combate aos incêndios criminosos que afetam o interior de São Paulo”, publicou o ministro, na rede social X (antigo Twitter).

No sábado, 24, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também se pronunciou nas redes sociais. “Conversei esta noite com o governador Tarcísio de Freitas para prestar minha total solidariedade ao Estado de São Paulo, especialmente às famílias das vítimas e a todas as pessoas que estão sofrendo com os gravíssimos incêndios”, escreveu, no X.

Marina também disse que o governo federal enviou aviões, por meio do Ministério da Defesa, para combater os incêndios. “O número de focos de incêndio, as cidades em estado de alerta máximo e o avanço da destruição e dos riscos apontados pelo INPE exigem respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder.”

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou ainda que o governo disponibilizou uma aeronave KC-390, da Força Aérea, e três aeronaves do Comando de Aviação do Exército Brasileiro para auxiliar no combate ao fogo em São Paulo. “Reiteramos nosso apoio e solidariedade ao @governosp, aos municípios e a todas as pessoas que estão sofrendo com mais essa complexa situação de emergência climática”, escreveu Góes, na manhã deste domingo, no X.

Ao falar sobre os incêndios, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez críticas veladas ao governo Bolsonaro. “Há uma semana, vi lideranças da extrema direita espalhando que o Brasil iria ‘pegar fogo’. Coincidência? Tenho minhas dúvidas. Quando temos situações trágicas como essa, é inevitável não pensar naquele pessoal que queria passar a boiada sobre o meio ambiente”, escreveu a petista, em referência a uma frase dita pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sobre “passar a boiada” com flexibilizações das leis ambientais na gestão anterior.

Pelo menos 24 cidades de São Paulo têm focos ativos de incêndio, agravados pela baixa umidade e pela onda de calor que atinge o Estado, de acordo com o último balanço do governo paulista. A situação mais crítica é em Ribeirão Preto.

Estadão Conteúdo

Incêndios atingem milhares de hectares em parques de Minas Gerais

Ao menos sete unidades de conservação de Minas Gerais estão sofrendo com incêndios nos últimos dias. No Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, a cerca de 120 quilômetros de Belo Horizonte, o fogo começou no domingo (28) e, segundo o ICMBio atingiu mais de 6 mil hectares, sendo 5.879 hectares de área atingida na APA Morro da Pedreira e 478 hectares no Parque Nacional da Serra do Cipó, e mais 49 hectares de um foco que saiu da APA em direção ao parque.

Brigadistas do ICMBio, voluntários e militares do Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais (CBMG) controlaram o incêndio na noite de terça-feira (20). Os trabalhos agora são de monitoramento, extinção de focos e vigilância. Ainda existem áreas com riscos altos de reignição. A operação tem 51 brigadistas apoiados por dois aviões do tipo air-tractor e um helicóptero disponibilizados pela força-tarefa Previncêndio.

Os primeiros focos de incêndios foram localizados na altura do km 120 da Rodovia MG-010 e se espalharam pela região da Serra do Espinhaço, atingindo unidades de conservação geridos pelo Núcleo de Gestão Integrado Cipó-Pedreira, como a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira e o Parque Nacional da Serra do Cipó.

“Não há, até o momento, nenhuma orientação expressa, tanto no entorno da Serra do Cipó, quanto nas demais localidades, para que as pessoas deixem as suas casas. É preciso ficar atento às orientações do Corpo de Bombeiros e, em caso de emergência, ligar 193”, disse o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, em vídeo publicado nas redes sociais.

O ICMBio informou que todas as portarias do parque nacional foram fechadas e a visitação está suspensa. A medida foi tomada por questões de segurança e para que o órgão possa se dedicar a combater o incêndio. O instituto explica que o período de estiagem tem temperaturas altas e umidade baixa, o que favorece a propagação das chamas. O uso de fogo nesta época é proibido. As suspeitas são de que o incêndio foi causado por ação humana. A Polícia Civil está investigando o caso.

Na Serra da Moeda, os trabalhos estão no terceiro dia. Na terça-feira, as equipes fizeram uma inspeção na região e combateram focos de fogo próximos às residências. O trabalho envolve mais de 30 pessoas, entre militares e brigadistas. Um avião é usado para eliminar as chamas.

No Parque Estadual Serra do Brigadeiro, na região da Zona da Mata, um incêndio de grandes proporções está sendo combatido desde domingo (18). O Corpo de Bombeiros de Viçosa esteve no local e verificou chamas intensas avançando em direção ao parque. Foi montado um posto de comando no município de Araponga e 35 pessoas estão mobilizadas na operação, entre militares dos bombeiros e policiais.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as operações continuam ao longo da semana, e o combate é dificultado devido aos fortes ventos da região, às altas temperaturas e a dificuldade da topografia do terreno do parque. Todos os deslocamentos para envio de tropas são realizados por meio de aeronaves.

Agência Brasil

Incêndio é registrado em prédio onde funciona loja no centro de Juazeiro

Equipes do 9º BBM – Batalhão de Bombeiro Militar de Juazeiro (BA) desde a madrugada desta segunda-feira (19) combatem um incêndio que alcançou algumas lojas no Calçadão da Travessa Benjamin Constant.

De acordo com informações obtidas com o blog Redegn, ainda não se sabe em qual loja começou o fogo, mas as chamas alcançaram algumas lojas e existo o risco de chegar a outros estabelecimentos na referida área.

Várias viaturas dos Bombeiros, Samu e Guarda Municipal estão no local. Estamos aguardando mais informações da Unidade do Corpo de Bombeiros em Juazeiro.

Da redação

Biólogos tentam salvar fauna ameaçada pelo fogo no Pantanal

Quatro anos após os devastadores incêndios que incineraram cerca de 30% do Pantanal brasileiro, o fogo volta a ameaçar as espécies animais que vivem na região, considerada um santuário da biodiversidade e um patrimônio natural da humanidade. Enquanto brigadistas, bombeiros, militares e voluntários tentam apagar as chamas as chamas, biólogos, veterinários e outros profissionais se dedicam a minimizar o sofrimento animal

“O fogo é um fator estressante para a biodiversidade. Devemos ter muito cuidado, pois é difícil prever por quanto tempo mais toda essa abundância em termos de fauna e flora resistirá até começarmos a perder irremediavelmente espécies para esses incêndios intensos, que têm queimado repetidas vezes as mesmas áreas”, disse à Agência Brasil o biólogo Wener Hugo Arruda Moreno, do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), organização não governamental (ONG) que desde 2002 atua na conservação e preservação do Pantanal.

O instituto é uma das organizações da sociedade civil que integram o Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap), junto a representantes de órgãos, entidades e instituições sul-mato-grossenses e federais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O grupo foi instituído em abril de 2021, na esteira dos incêndios que se seguiram à grande seca de 2019 e 2020, a mais severa registrada em 50 anos. Cabe ao Gretap monitorar, avaliar, resgatar e dar assistência a animais afetados por  eventuais desastres ambientais no Mato Grosso do Sul. Pela experiência de seus integrantes, em maio deste ano, parte do grupo viajou ao Rio Grande do Sul, onde participou do resgate e atendimento a animais domésticos e silvestres atingidos pelas recentes enchentes no estado.

Estudo que pesquisadores brasileiros publicaram em dezembro de 2021, no periódico Scientific Reports, estima que, em 2020, os incêndios pantaneiros mataram, diretamente, cerca de 17 milhões de animais vertebrados.

A mortalidade foi maior entre as pequenas serpentes (os especialistas estimam que 9,4 milhões delas morreram) e pequenos roedores (3,3 milhões). Aproximadamente 1,5 milhão de aves morreram queimadas, intoxicadas ou, posteriormente, de fome. As chamas ou suas consequências também tiraram a vida de 458 mil primatas, 237 mil jacarés e 220 mil tamanduás.

Ainda é cedo para dizer se a tragédia se repetirá este ano, em dimensões semelhantes. Contudo, autoridades já reconhecem que o número de focos de incêndio registrados no bioma ao longo do primeiro semestre deste ano é o maior para o período dos últimos 26 anos, superando inclusive o resultado de 2020.

Mapbiomas
Além disso, de acordo com a rede Mapbiomas, em junho deste ano foi registrada a maior média de área queimada para o mesmo mês desde 2012. A marca superou a média histórica de setembro, mês em que os focos de calor tendem a intensificar, dada a persistência do clima seco. “Aqui, em Mato Grosso do Sul, nosso trabalho se intensificou muito nos últimos tempos, principalmente no último mês”, afirmou Moreno.

“Estamos frequentemente indo às áreas pantaneiras atingidas pelos incêndios. Verificamos o ambiente, e vemos se os animais estão retornam às áreas debilitados, ou se as espécies que lá permanecem têm refúgios para obter os recursos necessários à sobrevivência. Temos observado muitas carcaças de répteis, pequenos roedores e anfíbios, mas ainda estamos começando o processo de contagem”, disse Moreno. Ele destacou a velocidade com que o fogo tem se espalhado pela vegetação, que nesta época do ano costuma estar bastante seca.

“O Pantanal não é para amadores. É preciso conhecer bem a área, saber como se formam os corredores de propagação do fogo. O fogo é assustador. A velocidade com que ele avança e o tamanho da área atingida são impressionantes. Combater às chamas e proteger a fauna é um trabalho difícil.” Segundo Moreno, antes de ir a campo, os agentes precisam fazer um diagnóstico preliminar da área, usando drones e ferramentas de geoprocessamento.

“Temos que esperar entre 48 horas e 72 horas a partir do fim das chamas para podermos deslocar uma equipe para determinado lugar, sob risco de deixar as pessoas em perigo”, acrescentou Moreno, destacando os riscos da atividade.

“Daí a sensação de alívio que sinto quando localizamos um animal que, apesar de tudo, não precisa de resgate, que basta o monitorarmos e, se preciso, suplementar a alimentação até que a vegetação se recomponha.”
No fim do mês passado, o fotógrafo da Agência Brasil, Marcelo Camargo, passou dias acompanhando brigadistas combatendo as chamas. Camargo testemunhou e registrou o sofrimento animal e a devastação da vegetação pantaneira. Na manhã do dia 30, enquanto se deslocavam, de helicóptero, para uma área de difícil acesso, as equipes avistaram um tuiuiú, ave símbolo do Pantanal, pousado na copa de uma grande árvore, em meio a uma área ainda fumegante. Olhando mais atentamente, perceberam que o animal parecia estar protegendo seus ovos, em um ninho construído entre os galhos mais altos.

“Seria o primeiro dia de atuação da equipe de brigadistas quilombolas da comunidade Kalunga, de Cavalcante [GO], na região. Estávamos a caminho de uma área de mata fechada com um grande número de focos de incêndio, a cerca de 50 quilômetros de Corumbá [MS]. Durante o percurso, o piloto do helicóptero avistou o tuiuiú e identificou o ninho, no alto da árvore, com ao menos três ovos dentro. Ainda havia um foco de incêndio ao redor da árvore, que estava expelindo fumaça. Os pilotos sobrevoaram o local para marcar as coordenadas [de geolocalização], para que os brigadistas tentassem acessar o local em outro momento. Eu então consegui registrar minhas primeiras imagens”, contou Camargo ao retornar a Brasília.

“Seguimos para nosso destino, a partir de onde os brigadistas tiveram que abrir caminho em meio à mata fechada. Foram cerca de duas horas só para conseguirmos chegar ao foco do incêndio. E após muitas horas, no horário combinado para o helicóptero nos resgatar, não tínhamos conseguido chegar nem perto do local onde avistamos o tuiuiú. Durante o voo de volta a Corumbá, eu ainda fiz mais umas fotos. Havia ao menos um pássaro, aparentemente guardando o ninho. Outras pessoas, em outras aeronaves, disseram ter visto dois pássaros adultos, um casal, mas isso eu não presenciei. Na manhã seguinte, o piloto do primeiro helicóptero que passou pelo local já não encontrou a árvore de pé. Mais tarde, quando consegui lugar em uma aeronave, consegui identificar parte da árvore caída no chão e o ninho, aparentemente queimado, próximo”, relatou o fotógrafo da Agência Brasil.

Uma família de bugios teve um pouco mais de sorte. Ou muito mais sorte, considerando que, apesar de expulsos de seu bando e com dificuldades para encontrar alimentos, não sofreram qualquer ferimento e estão recebendo ajuda dos membros do Gretap, conforme contou o biólogo do Instituto do Homem Pantaneiro.

“Recebemos o chamado de uma senhora, ribeirinha, que achava que a fêmea tinha sofrido queimaduras e precisava de cuidados. Ao chegarmos à área, na região de Baía do Castelo, na margem direita do Rio Paraguai, a cerca de duas horas de viagem de barco a partir de Corumbá, encontramos um bando de bugios e macacos-da-noite. Só na segunda tentativa localizamos, isolada, a fêmea que procurávamos. Ela não tinha queimaduras. Era seu filhote, recém-nascido, bastante magro e debilitado, que estava se segurando nela. Além da fêmea com seu filhote, havia um macho. Provavelmente, os três foram expulsos de seu grupo devido à escassez de recursos. Nestes casos, nossa estratégia é monitorar os animais. Administramos um pouco de frutas, um aporte nutricional básico, e instalamos câmeras na área para podermos observar se o bando vai aceitar os alimentos”, concluiu  Wener Hugo Arruda Moreno.

Devastação
Coordenadora operacional do Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap), a bióloga e veterinária Paula Helena Santa Rita reforça que as consequências de mais uma temporada de fogo sem controle estão sendo “devastadoras” para os animais.

“Para a fauna, as consequências são as piores possíveis. Vão da morte direta de animais, por incineração e inalação de fumaça e fuligem, a mortes posteriores, por falta de alimentos e outras questões, podendo, inclusive, no limite, interferir na questão da reprodução das espécies, caso haja a perda de um número significativo de indivíduos”, explicou Paula.

“Alguns fatores, como a própria ação humana, se somaram e tivemos a antecipação [ocorrência] do fogo. Nós [do Gretap] estamos monitorando a situação, principalmente em locais por onde o fogo já passou, e fazendo o aporte nutricional básico quando necessário. Também deslocamos alguns animais que encontramos próximos a áreas de fogo”, concluiu a coordenadora do Gretap.

Agência Brasil

FAB intensifica ataque ao incêndio no Pantanal

A Força Aérea Brasileira (FAB) intensificou, ontem, a estratégia de combate aos incêndios no Pantanal. Três voos decolaram, ao longo do dia, com 12 mil litros de água cada e somam-se aos de sexta-feira, quando os militares do Esquadrão Zeus, sediados na Base Aérea de Anápolis (GO), levaram a Corumbá (MS) outros 12 mil litros. Somente este ano, mais de 680 mil hectares do bioma — que abrange o Mato Grosso do Sul e o Mato Grosso — foram consumidos pelas chamas. Também em 2024, quase 3,5 mil focos de incêndio foram registrados no Pantanal, número 2.000% maior do que o de 2023 — quando 157 focos foram apontados.

O transporte vem sendo feito por uma aeronave KC-390 Millennium, o principal cargueiro da FAB. À água, é adicionado um produto químico que ajuda a pôr fim às chamas e a impedir que voltem. O composto é despejado nas áreas queimadas identificadas pelo Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul.

Para tornar essa operação mais eficiente, a aeronave que vem sendo usada é equipada com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System). A ferramenta fornece à tripulação a leitura do solo para que o composto usado contra as chamas seja despejado com maior precisão.

Na última sexta-feira, as ministras Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas) sobrevoaram a área de Corumbá mais afetada pelo fogo. Ao lado do governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, as ministras visitaram, ainda, o município de Ladário.

Recursos

Tebet aproveitou para negar que tenha havido omissão do governo federal no combate ao fogo no Pantanal. E frisou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou que não faltarão recursos para o apoio às ações. “O que aconteceu no Pantanal não foi por omissão ou falta de planejamento do governo federal ou estadual, também não foi por falta de recursos”, salientou.

A ministra disse, ainda, que está definido que haverá uma linha de crédito para o combate ao fogo na região. “Não foi falta de recurso, muito pelo contrário. Sabíamos que íamos ter uma antecipação das queimadas — não tão grande assim, mas sabíamos”, salientou Tebet.

O Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul passam por uma das piores secas em 70 anos, o que piora a situação. Estão atuando contra as chamas no Pantanal 145 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), 40 brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e 53 militares da Marinha estão envolvidos no combate à crise. O governo federal já liberou R$ 100 milhões para a contratação de reforços para o Ibama.

Diário de Pernambuco

Incêndio mata 10 pessoas em pousada de Porto Alegre

Um incêndio que atingiu uma pousada na região central de Porto Alegre matou 10 pessoas e deixou outras 11 feridas na madrugada desta sexta-feira (26). A décima vítima foi localizada no terceiro andar do prédio em varredura do Corpo de Bombeiros durante a manhã. Ainda há desaparecidos.

O local recebia pessoas em situação de vulnerabilidade social, segundo a Prefeitura de Porto Alegre. Estavam no espaço, que é privado, 30 pessoas, sendo que as estadias de 16 delas eram mantidas com dinheiro público.

A pousada fica na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, no sentido Centro-bairro. Os bombeiros foram ao local para combater o incêndio por volta das 2h. O fogo foi controlado por volta das 5h.

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Cabos de fibra óptica pegam fogo na Ponte Presidente Dutra, em Juazeiro

Na tarde do domingo (21), por volta das 12h30, os cabos de energia de fibra óptica que estavam caídos na Ponte Presidente Dutra, no lado de Juazeiro (BA), entraram em chamas, gerando preocupação e um risco iminente para as embarcações e banhistas que transitavam pela região.

O Centro Integrado de Comunicações (CICOM) acionou o 9º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) e o 1º Centro Integrado de Atendimento a Bombeiros Militares (CIABM) para conter a situação.

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Incêndio atinge apartamento em prédio e 21 moradores são socorridos após inalarem fumaça

Um incêndio atingiu um apartamento de um prédio residencial, neste domingo (7), no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife (veja vídeo acima). O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado por volta das 12h e enviou equipes ao local. Ao menos 21 moradores foram socorridos por terem inalado fumaça.

Segundo testemunhas, o incêndio aconteceu no Edifício Rio Solimões, que fica na Rua Nossa Senhora de Fátima. Imagens enviadas ao WhatsApp da TV Globo mostram as chamas se espalhando dentro do imóvel, que ficou coberto por uma fumaça preta. Também é possível ver o momento em que uma vidraça cai e se espatifa no chão.Os bombeiros disseram que enviaram quatro viaturas ao local. O incêndio atingiu a área de serviço, a cozinha e um quarto do apartamento, e destruiu móveis e utensílios dos moradores.

A corporação informou, ainda, que o incêndio foi controlado rapidamente e que a ocorrência foi finalizada por volta das 13h50. Este é o segundo caso registrado só neste fim de semana na Região Metropolitana. No sábado (6), um apartamento no bairro da Boa Vista, no Centro da capital, também foi atingido por um incêndio, sem deixar feridos.

G1 Pernambuco

Incêndio atinge prédio em construção no Recife

Na noite desta quinta-feira (28), um incêndio assustou moradores e transeuntes ao atingir um prédio em construção no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife.

As chamas foram vistas consumindo o topo do edifício Botanik, pertencente à construtora Carrilho, e imagens registradas por testemunhas mostram a intensidade do fogo.

O imóvel, situado na esquina das ruas Padre Anchieta e Real da Torre, número 1130, foi alvo do incêndio, que provocou destroços a cair em direção à rua e aos prédios vizinhos, como capturado em vídeos gravados por moradores da região.

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Incêndio atinge academia em Olinda, e idosa é resgatada pela laje

Um incêndio atingiu, no início da manhã desta quinta-feira (7), a academia JH Fitness, localizada no bairro de Jardim Brasil, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Uma mulher que estava no prédio foi resgatada pela laje.

O Corpo de Bombeiros relatou ter sido acionado às 5h25 para controlar o incêndio na academia, que fica na rua Mato Grosso. A corporação disse que a idosa foi retirada do local sem ferimentos.

Segundo os bombeiros, na edificação, funciona a academia no térreo e há uma residência no piso superior, onde estava a idosa. Ao chegar ao local, a corporação buscou identificar se havia vítimas.

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