MP do RJ pede que Jairinho e mãe de Henry Borel sejam julgados em júri popular

Ex-vereador do RJ é acusado de matar enteado (Foto: Reprodução/TV Globo)

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) solicitou, na sexta-feira (19), que o ex-vereador Jairinho e Monique Medeiros sejam julgados em júri popular pelo crime de homicídio, tortura e coação. O casal é acusado de matar Henry Borel, de apenas quatro anos, em 2021.

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O pedido do MP-RJ foi feito ao Poder Judiciário do Estado. O crime repercutiu nacionalmente, já que Jairinho era um dos políticos mais influentes do RJ e pela brutalidade da ocorrência. Henry era constantemente agredido pelo político, que é companheiro de Monique, mãe da criança morta.

Jairinho e Monique foram denunciados, ainda em 2021, por homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo.

STJ veda atuação de Guarda Municipal como força policial

Juazeiro e Petrolina hoje contam com GCM atuando como força policial, através da ROMU

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou, na quinta-feira (18), que a Guarda Civil Municipal não pode ser uma “polícia municipal”. No entendimento do grupo, a própria Constituição Federal determina as GCMs como órgão responsável por proteção de bens, serviços e instalações municipais.

O colegiado também considerou que só em situações absolutamente excepcionais a guarda pode realizar a abordagem de pessoas e a busca pessoal. A tese foi firmada após um julgamento de recurso no qual um homem foi transformado em réu e condenado por tráfico de drogas, após ser abordado e ser alvo de uma busca realizada por guardas.

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Rosa Weber envia à PGR pedido contra Alexandre de Moraes por suposta prevaricação

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, mandou a Procuradoria-Geral da República se manifestar em um pedido de investigação contra o também ministro Alexandre de Moraes por suposta prevaricação e ativismo judicial.

A determinação de Rosa é praxe porque cabe à PGR decidir se pede a instauração de apurações formais contra autoridades com foro privilegiado.

“Determino a abertura de vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe a formação da opinio delicti em feitos de competência desta Suprema Corte, para manifestação no prazo regimental”, disse.

A ação foi apresentada por um advogado após o ministro Alexandre de Moraes, determinar, em julho, a proibição de associar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo o advogado, a decisão de Moraes tem influência direta com as eleições presidenciais próxima, ou seja, ao “tentar” esconder as informações em delação premiada que apontam para uma relação entre o Partido Dos Trabalhadores e o “PCC”, promove claramente benefícios injustos e ilegais ao candidato a presidência da República do Partido Dos trabalhadores.

TSE rejeita pedido das Forças Armadas para ter acesso a dados de eleições passadas

Presidente do TSE, ministro Edson Fachin

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou parcialmente um pedido das Forças Armadas de Acesso a arquivos das eleições de 2014 e 2018. A resposta foi enviada ao ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira.

No documento anexo ao ofício assinado pelo atual presidente do TSE, ministro Edson Fachin, o tribunal afirma que as entidades fiscalizadoras —o que inclui as Forças Armadas—, “não possuem poderes de análise fiscalização de eleições passadas, não lhes cumprindo papel de controle externo do TSE”. O tribunal afirmou ainda que as regras de pleitos passados estabeleciam as datas de 13 de janeiro de 2015 e 17 de janeiro de 2019, respectivamente para as eleições de 2014 e 2018, “como prazo limite para apresentação do pedido”.

Procurada pela Folha, a Defesa não se manifestou até a publicação do texto.

Fonte: Folha de São Paulo

Projeto prevê pensão para vítimas de acidentes com motoristas alcoolizados

Vítimas de crime de trânsito provocado por condutor sob influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência poderão receber pensão alimentícia. É o que prevê o Projeto de Lei (PL) 1.433/2022, apresentado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES).

A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997), ao acrescentar um dispositivo no artigo que trata da penalidade de multa reparatória. De acordo com o texto, o pagamento de pensão alimentícia mensal pode se estender à família.

Ainda conforme o projeto, o juiz definirá o valor da pensão, sem dispensar outras obrigações de reparação referentes aos danos sofridos pela vítima e sua família. A proposta também presume que os filhos, dependentes econômicos da vítima, sejam menores de 21 anos, ou 24, caso sejam estudantes universitários. Em caso de morte, fica estipulado pagamento de pensão até a idade provável de sobrevida da vítima e de acordo com os parâmetros arbitrados pelo juiz.

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TRE-PE reforma decisão e anula processo de cassação de mandatos do PSD em Salgueiro

Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) reformou a decisão da Justiça Eleitoral que previa a cassação do mandato dos vereadores de Salgueiro (PE) Henrique Sampaio e Flavinho Barros, ambos do PSD. A nova decisão anulou o processo por unanimidade.

Os mandatos haviam sido cassados pela 75ª Zona Eleitoral em outubro do ano passado. Na época, a coligação que elegeu o prefeito Marcones Sá foi responsável por postular a ação.

Em sua decisão, o TRE-PE acatou os recursos dos vereadores e extinguiu o processo com resolução de mérito. Com isso, os parlamentares mantêm seus mandatos normalmente.

TJPE recebe presidente da Alepe para promulgação de lei que dá maior agilidade à gestão do Judiciário estadual

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, recebeu, na manhã desta segunda-feira (11/7), o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Eriberto Medeiros, que, no Salão Nobre do Palácio da Justiça, promulgou a lei que tem como objetivo aumentar a agilidade da gestão administrativa do Judiciário estadual pernambucano.

A promulgação ocorreu com a presença de desembargadores, inclusive o corregedor-geral da Justiça, Ricardo Paes Barreto, juízes e servidores do Tribunal, bem como de representantes do Legislativo. O evento no Palácio da Justiça foi uma demonstração de consideração e respeito mútuos entre Judiciário e Legislativo.

A Lei promulgada, que alterou a Lei nº 13.332, de 7 de novembro de 2007, a qual dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos e define a nova Política de Valorização Funcional dos Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, autoriza o Tribunal de Justiça de Pernambuco a alterar a sua estrutura administrativa por normativos internos, sem a necessidade de passar pela aprovação do Poder Legislativo.

Trata-se da mesma lógica de lei pernambucana que regula competências do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE), bem como de uma lei do Estado do Ceará sobre a mesma matéria. Em outras palavras, essa nova lei simplifica e racionaliza a gestão administrativa para o TJPE agilizar iniciativas a fim de valorizar seu corpo de servidores e de tornar mais célere o atendimento ao jurisdicionado pernambucano.É importante destacar que tal simplificação administrativa em hipótese nenhuma representará aumento de gasto. Qualquer elevação de despesa está vedada.

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Posse de novos vereadores em Uauá é adiada

A celeuma política em Uauá (BA) ganhou mais um capítulo nesta semana. A posse dos quatro vereadores que ganharam mandatos após a cassação da chapa do PDT por fraude na cota de gênero, não aconteceu na quarta-feira (6), diante de uma nova decisão judicial.

A suspensão da posse ocorreu após três dos quatro novos parlamentares – Bosco do Sindicato (PCdoB), Aroeira (PSC) e Juninho de Zé Borges (Republicanos) – entrarem com uma ação na justiça alegando que o atual vice-presidente Genílson de Zé Gordo (PL) não poderia se apossar do cargo de presidente.

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Mesmo com derrubada de liminar, espadeiros promovem guerra no São João de Bonfim

Apesar da liminar, espadas marcaram a festa de São João (Foto: Reprodução/TV São Francisco)

O São João de Senhor do Bonfim (BA) foi marcado por uma reviravolta. Na quinta-feira (23), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) suspendeu a decisão liminar que proibia a prisão em flagrante de espadeiros na cidade. Mesmo com a decisão, a festa de ontem foi marcada pela “guerra de espadas”.

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Senhor do Bonfim: Justiça libera tradicional guerra de espadas no São João

Segundo a TV Bahia, um menor de idade foi apreendido por soltar as espadas e uma outra pessoa foi presa por transportar o objeto em uma mochila. Não há registro de feridos. A reviravolta no São João ocorreu após a Associação de Espadeiros ter conseguido uma liminar permitindo a soltura das espadas sem que ninguém fosse detido.

Contudo, o Ministério Público do Estado acionou a Justiça, pedindo a derrubada da liminar. Apesar de ser considerada uma tradição, a guerra de espadas é proibida por lei. Foi isso que afirmou o juiz plantonista de 2º Grau, Álvaro Marques Filho, que derrubou a liminar inicialmente concedida. Ele destacou que o objeto causa risco à integridade física dos cidadãos.

Senhor do Bonfim: Justiça libera tradicional guerra de espadas no São João

(Foto: Ilustração)

A guerra de espadas, tradicional evento que acontece no São João de Senhor do Bonfim (BA) vai acontecer. De acordo com o Bahia Notícias, o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-BA) liberou o evento, mas apenas em três ruas da cidade.

No texto apresentado nesta quarta-feira (22), o Juiz de Direito  1º substituto da Vara Criminal de Senhor do Bonfim, Tardelli Boaventura, ressaltou que “Ante o exposto, com fundamento no art. 649 do Código de Processo Penal, CONCEDO em parte a ordem requerida, para determinar que as autoridades policiais civis e militares se abstenham de prender em flagrante pessoas que estejam, no dia 23 de junho de 2022, portando ou empregando o uso do artefato conhecido como “espada” nas ruas que costumam ser palco do evento: ruas Costa Pinto, Júlio Silva e Barão de Cotegipe, na cidade de Senhor do Bonfim”.

A ação foi movida pelos espadeiros do município. O argumento utilizado foi o de que a tradição não pode ser considerada crime. Apesar da importância para o turismo e economia da cidade, há uma lei proibindo as guerras por apresentarem risco à vida.

SC: estuprada, garota de 11 anos é impedida de fazer aborto; TJ apura conduta de juíza

Uma matéria do The Intercept Brasil, divulgada na segunda-feira (20), repercutiu nacionalmente e coloca a juíza Joana Ribeiro Zimmer, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) sob s holofotes. Ela tentou induzir uma menina de 11 anos, que foi estuprada e engravidou, de fazer um aborto que é legal nessas situações.

O caso

A vítima descobriu a gravidez após ser encaminhada a um hospital em Florianópolis. No exame foi constatado que a gestação chegava a 22 semanas. E mesmo garantido por lei, o procedimento abortivo foi impedido pela equipe médica de uma unidade que é credenciada e autorizada a realizar abortos nessas situações.

O caso então foi mandado à Justiça, que mantém a garota em um abrigo há mais de um mês. O Código Penal permite o aborto em caso de violência sexual, sem limitação de período de gestação e sem autorização judicial. No entanto, segundo informações divulgadas pelo Intercept Brasil, a equipe médica do hospital se recusou a realizar o aborto.

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Juiz do Caso Miguel pede investigação contra Mirtes Renata e avó da criança por indícios de “maus-tratos e humilhação”

O Caso Miguel teve uma reviravolta nesta semana. O juiz José Renato Bizerra, titular da 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, solicitou que Mirtes Renata Santana e Marta Santana, mãe e avó de Miguel Otávio, sejam investigadas por indícios de maus-tratos, humilhação, racismo e cárcere privado contra a criança que morreu ao cair de um prédio de luxo, na capital Recife

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Sari Corte Real é condenada a mais de oito anos de prisão no Caso Miguel

A solicitação do juiz tem como base depoimentos do processo que condenou Sarí Côrte Real. Sarí e o esposo, Sérgio Hacker também devem ser investigados por “conivência com a tortura”. Na visão da família de Miguel, Bizerra acata um pedido baseado em depoimentos apresentados pela defesa de Sarí e também tem um posicionamento racista.

“De início tentaram culpar meu filho e agora naturalmente estão tentando achar outro culpado que não existe. Seguimos. Minha luta por justiça! Justiça ao meu filho”, escreveu Mirtes nas redes sociais. A decisão do juiz de certa forma culpabiliza a mãe da criança pelo fato de Miguel ser desobediente.

Confira a seguir:

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Mendonça determina que estados reduzam ICMS sobre diesel e cobra informações da Petrobras

O ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta 6ª feira (17.jun.2022), em decisão liminar (provisória), que as alíquotas do ICMS dos combustíveis devem ser uniformes em todo país a partir de 1º de julho. Ainda não há previsão para julgamento de mérito no plenário da Corte.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça decidiu que as alíquotas de ICMS dos combustíveis devem ser uniformes em todos os estados do país. A decisão monocrática é provisória e acontece no mesmo dia em que a Petrobras anunciou reajuste de 5,18% no preço da gasolina e de 14,26% no do diesel.

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Justiça indefere pedido para acesso de público com bebidas no SJ de Petrolina

(Foto: Jonas Santos)

A Prefeitura de Petrolina emitiu uma nota, no final da tarde de quinta-feira (16), informando que a Vara da Fazenda Pública do município negou o requerimento do vereador Ronaldo Silva (UB), que solicitava a entrada de pessoas com bebidas no Pátio Ana das Carrancas, onde será realizado do São João.

Portanto, permanece proibida a entrada de pessoas com bebidas durante todas as noites do São João de Petrolina“, diz a nota da Prefeitura. Ou seja, o público que quiser consumir qualquer item no pátio, precisará pagar os valores impostos pela tabela que circula nas redes sociais.

Confira a decisão da Justiça de Pernambuco:

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Justiça Federal veta atuação da PRF em operações policiais fora das estradas federais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está proibida de atuar em operações fora das estradas federais. A decisão é da Justiça Federal do Rio de Janeiro, que suspendeu a participação da PRF até o julgamento de uma ação civil pública apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF).

O MPF pede que não sejam editados atos administrativos que autorizem a PRF a atuar em operações conjuntas com outros órgãos do Sistema Único de Segurança. Dessa forma, a Polícia Rodoviária Federal fica vetada de atuar, por exemplo, em ações nas favelas do Rio de Janeiro.

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