Trump diz que EUA destruíram instalações nucleares do Irã como se elas fossem ‘manteiga’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a afirmar, em entrevista à Fox News neste domingo (29), que a operação norte-americana destruiu todas as plantas nucleares do Irã. Ele também acusou a CNN e o New York Times de mentir por afirmar que o dano teria sido menor. Segundo Trump, o Irã não deve continuar a desenvolver armas nucleares por “estarem exaustos”. Para o presidente dos EUA, o Irã foi atingindo como nunca.

Trump ressaltou a qualidade dos equipamentos e dos soldados norte-americanos ao descrever o ataque que, segundo ele, “destruiu as instalações como se [elas] fossem manteiga”.

Estadão Conteúdo

Vanessa Rios leva forró pernambucano aos Estados Unidos

A pernambucana Vanessa Rios, que já integrou diversas bandas e atualmente é uma das vocalistas da Capim com Mel, é uma das atrações do São João do Pitstop, que acontece neste sábado (28), na Flórida (Estados Unidos). O evento reúne centenas de pessoas todos os anos e conta com apresentações musicais, quadrilhas e comidas típicas, recriando o clima do Nordeste brasileiro em solo americano.

Vanessa se apresenta no São João do Pitstop à meia-noite do horário local (22h, horário de Brasília) levando o autêntico forró nordestino à terra do Tio Sam. No repertório, clássicos do forró e sucessos que embalam as festas juninas até hoje.

“Estou muito feliz em me apresentar pela primeira vez fora do Brasil, especialmente nos Estados Unidos. Vai ser um show especial e emocionante. Quero levar o melhor do nosso forró para todo mundo que estiver lá”, conta a artista.

Folha PE

Brasil se posiciona e condena ataque dos EUA ao Irã

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se posicionou e condenou, neste domingo, 6, o ataque dos Estados Unidos e Israel a instalações nucleares do Irã. Em nota divulgada pelo Itamaraty, a gestão Lula afirmou que ataques a centros de desenvolvimento nuclear são uma transgressão às normas das Nações Unidas (ONU) e uma violação do direito internacional.

“Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis”, disse a nota, afirmando que há risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala após os ataques. A diplomacia brasileira criticou ainda os ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, que têm provocado mortes e destruição de infraestrutura, como instalações hospitalares.

A nota, aponta a posição brasileira histórica em favor do uso da energia nuclear para fins pacíficos, pede contenção de todas as partes envolvidas no conflito. “Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz.”, disse o governo brasileiro.

A Tarde

 

EUA na guerra: Trump anuncia ataque a três instalações nucleares do Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou, na noite deste sábado (21), que as tropas norte-americanas atacaram três instalações nucleares no Irã. O caso acontece em meio ao embate entre o Irã e Israel, aliado dos Estados Unidos.

“Concluímos nosso ataque bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de bombas foi lançada na instalação principal, Fordow”, escreveu o presidente norte-americano na rede social Truth Social.

“Todos os aviões estão em segurança a caminho de casa. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. AGORA É A HORA DA PAZ! Agradecemos a sua atenção a este assunto”, completou Trump.

Autoridade diz que EUA usaram bombardeiros B-2 em ataques ao Irã

Após o presidente do EUA, Donald Trump anunciar em publicação no Truth Social, que mandou atacar bases nucleares do Irã, especialistas disseram que bombardeiros norte-americanos B2 foram usados ​​na operação do fim de semana para atingir as três instalações nucleares iranianas mencionadas pelo presidente. Mais cedo no sábado o movimento de bombardeiros B-2 havia sido reportado. As aeronaves podem ser equipadas para transportar bombas que, segundo especialistas, seriam ideais para atacar os locais.

O B-2 Spirit é a única aeronave dos EUA capaz de lançar a bomba antibunker GBU-57, de 13,6 toneladas, capaz de penetrar até 61 metros no subsolo antes de explodir. Trata-se do único armamento conhecido com capacidade para destruir instalações nucleares fortemente protegidas, como as do complexo subterrâneo iraniano de Fordow. Cada bombardeiro pode carregar até duas dessas bombas.

A Tarde

Joe Biden é diagnosticado com câncer de próstata

O ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden foi diagnosticado com uma forma “agressiva” de câncer de próstata e está avaliando opções de tratamento, segundo um comunicado de seu escritório emitido neste domingo (18).

Na sexta-feira, o democrata de 82 anos foi diagnosticado com câncer de próstata com metástase óssea, conforme o comunicado. “Embora se trate de uma forma mais agressiva da doença, o câncer parece ser sensível aos hormônios, o que permite um manejo eficaz” da enfermidade.Biden e sua família estão atualmente avaliando as opções de tratamento com seus médicos. A situação é considerada em desenvolvimento e novas informações devem ser divulgadas à medida que o tratamento for avançando.

A Tarde

Milhares de pessoas protestam contra Trump em várias cidades dos EUA no sábado

Opositores do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizaram protestos em várias cidades dos Estados Unidos no sábado (19), denunciando o que classificam como “ameaças aos ideais democráticos do país”. Os organizadores afirmam se opor ao que chamam de violações dos direitos civis e constitucionais de Trump, incluindo os esforços para deportar dezenas de imigrantes e reduzir o governo federal, demitindo milhares de funcionários públicos e efetivamente fechando agências.

Os protestos acontecem apenas duas semanas após manifestações semelhantes em todo o país. As manifestações incluíram uma marcha pelo centro de Manhattan e um comício em frente à Casa Branca. Em Boston, manifestantes se concentraram na reconstituição das Batalhas de Lexington e Concord, alegando que o país vive um momento perigoso para sua liberdade.

Em Denver, centenas de manifestantes se reuniram no Capitólio do Estado do Colorado com faixas expressando solidariedade aos imigrantes e dizendo ao governo Trump: “Tirem as Mãos!”. Milhares de pessoas também marcharam pelo centro de Portland, Oregon, enquanto em São Francisco, centenas soletraram as palavras “Impeach & Remove” em uma praia de areia ao longo do Oceano Pacífico, também com uma bandeira dos EUA de cabeça para baixo.

As pessoas protestaram pelo centro de Anchorage, Alasca, com cartazes feitos à mão listando os motivos pelos quais estavam protestando. Em outros lugares, protestos foram planejados em frente a concessionárias da Tesla contra o bilionário e conselheiro de Trump, Elon Musk, e seu papel na redução do governo federal.

Outros organizaram eventos mais voltados para o serviço comunitário, como campanhas de arrecadação de alimentos, palestras e trabalho voluntário em abrigos locais. Em Washington, manifestantes citavam preocupações com as ameaças aos direitos ao devido processo legal, protegidos pela Constituição, à Previdência Social e a outros programas federais de segurança.

Em Columbia, Carolina do Sul, centenas de pessoas protestaram na sede do governo estadual segurando cartazes com slogans como “Lute Ferozmente, Harvard, Lute”. E em Manhattan, manifestantes se reuniram contra as contínuas deportações de imigrantes enquanto marchavam da Biblioteca Pública de Nova York em direção ao Central Park e passavam pela Trump Tower.

Estadão Conteúdo

Suprema Corte impede Trump de usar Lei de Inimigos para deportações

A Suprema Corte dos Estados Unidos proibiu, neste sábado (19), o presidente Donald Trump de usar a Lei de Inimigos Estrangeiros para deportar venezuelanos para prisão de El Salvador. A decisão é temporária e vale enquanto o tribunal não analisa o caso de forma definitiva. ”O governo é instruído a não remover nenhum membro da suposta classe de detentos dos Estados Unidos até nova ordem deste tribunal”, diz a decisão, que teve voto contrário de dois dos nove magistrados da Corte máxima do país.

Até então usada apenas em tempos de guerra, a lei de 1798 foi evocada por Trump em meados de março para deportar 238 imigrantes da Venezuela sem direito à apelação para prisão de El Salvador sob acusação de integrarem a organização criminosa Trem de Aragua.  Familiares dos imigrantes deportados sob essa lei negam as acusações e o governo da Venezuela recorreu ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) contra as deportações.

No dia 7 de abril, a Suprema Corte dos EUA autorizou o uso da lei desde que os imigrantes tivessem o direito de contestar a deportação. Porém, organizações de direitos humanos recorreram aos tribunais alegando que o governo Trump não estava respeitando a decisão. A União Americana pelas Liberdades Civis (Aclu) representou um grupo de imigrantes nos tribunais denunciando que novas deportações ilegais eram iminentes. ”A decisão [do governo] também não prevê nenhum processo para que indivíduos contestem que são membros da Trem de Aragua e, portanto, não se enquadram nos termos da Proclamação [da Suprema Corte]”, apelou a organização.

A Aclu lembra que, pelo menos, 137 venezuelanos foram removidos para El Salvador sem o devido processo legal ”possivelmente pelo resto de suas vidas”. ”Resta saber se a maioria (ou talvez todos) dos homens não têm vínculos com o Trem de Aragua, pois o governo secretamente os expulsou do país e não forneceu informações sobre eles”. A organização sustenta que as evidências têm mostrado que “muitos indivíduos removidos para El Salvador sob a Lei de Inimigos Estrangeiros não eram membros do Trem de Aragua”.

Trump
Na sexta-feira (18), o presidente Donald Trump postou um vídeo com supostos criminosos sendo deportados para El Salvador. Em seguida, publicou entrevista para a Fox News para defender as deportações para o país centro-americano. ”Nós não precisamos de legislação, precisamos de um presidente”, escreveu na postagem o presidente dos EUA, com tradução em espanhol para atingir o público latino-americano no país.

El Salvador
O governo de El Salvador, que há três anos governa por meio de decretos de Estado de Exceção, tem recebido prisioneiros enviados pelos EUA em troca de ajuda financeira e de “inteligência” do governo Trump. O Centro de Confinamento de Terroristas (Cecot) de El Salvador, conhecida como maior prisão da América Latina, construída pelo presidente Nayib Bukele, é alvo de denúncias de violações de direitos humanos com prática sistemática de tortura, incluindo contra crianças, e por não conceder aos suspeitos direitos à defesa e julgamento justo, com condenações em massa.

”Aqueles que foram removidos para El Salvador enfrentam danos e condições prisionais ameaçadoras no Cecot, incluindo choques elétricos, espancamentos, afogamento simulado e instrumentos de tortura nos dedos dos detentos para tentar forçar confissões de filiação a gangues”, acrescentou a Aclu na ação judicial.

A entidade de defesa dos direitos dos imigrantes afirma ainda que o governo dos EUA tem usado critérios duvidosos para classificar os imigrantes como integrantes da organização criminosa da Venezuela. ”Incluindo atributos físicos como ‘tatuagens que denotam filiação/lealdade à Trem de Aragua’ e gestos com as mãos, símbolos, logotipos, grafites ou vestimenta. Especialistas que estudam a TdA explicaram como nenhum desses atributos físicos é uma forma confiável de identificar membros de gangues”, completou.

Agência Brasil

Norte-americanos vão às ruas nos EUA contra Donald Trump

Dezenas de milhares de manifestantes norte-americanos saíram sábado (05), às ruas das principais cidades dos Estados Unidos contra as políticas de Donald Trump, nos maiores protestos contra o presidente republicano desde seu retorno, no final de janeiro, ao poder.Os manifestantes se reuniram em Washington, Nova York, Houston, Los Angeles; e em estados como Flórida e Colorado. Eles rejeitaram os cortes de funcionários públicos, as novas tarifas comerciais e a erosão das liberdades civis.

Uma grande faixa que dizia “TIRE SUAS MÃOS!” se estendia a poucos quarteirões da Casa Branca e as pessoas carregavam cartazes com mensagens como: “Não é meu presidente!”, “O fascismo chegou”, “Parem o mal” e “Tirem suas mãos da nossa Segurança Social”.

Jane Ellen Saums, de 66 anos, disse que ficou aterrorizada com a campanha de redução da administração federal que Trump está conduzindo junto com o bilionário Elon Musk. “É extremamente preocupante ver o que está apostando com nosso governo, (…) tudo está sendo totalmente atropelado, desde o meio ambiente até os direitos pessoais”, queixou-se este trabalhadora imobiliária. Num momento de crescente ressentimento mundial contra o republicano, também foram realizados protestos em capitais como Paris, Roma e Londres.

Uma coalizão composta por ofertas de grupos de esquerda, como MoveOn e Women’s March, convocou manifestações sob o lema “Tire suas mãos” em mais de 1.000 cidades e municípios americanos. Os organizadores da última mobilização em Washington previram a presença de cerca de 20.000 pessoas, mas no sábado à tarde disseram que o número era muito maior. “Despertaram um gigante adornado, e ainda não viram nada”, declarou o ativista Graylan Hagler, de 71 anos, em meio à multidão reunida. “Não vamos sentar nos, não vamos nos calar e não vamos embora.”

Até tarde de sábado, as manifestações foram majoritariamente importadas. Enquanto Trump continua sua revolução em Washington, seu índice de aprovação caiu ao nível mais baixo desde que assumiu a carga, segundo pesquisas recentes.

A Tarde

Trump ignora colapso de bolsas e persiste na defesa de tarifas

Negociações para aliviar as tarifas anunciadas por Donald Trump ocorrem nos bastidores, mas o presidente dos Estados Unidos ignora o colapso das bolsas e acusa a China de ter entrado em pânico. O governo americano alertou seus parceiros comerciais para não responderem às tarifas, para não correrem o risco de sofrer taxas adicionais sobre suas exportações. “A China se equivocou, entrou em pânico. A única coisa que não podiam se permitir fazer”, escreveu Trump em letras maiúsculas em sua rede Truth Social ante de ir ao seu clube de golfe na Flórida.

Pequim anunciou na sexta-feira (04) que vai impor tarifas aduaneiras adicionais de 34% aos produtos americanos a partir de 10 de abril. Também anunciou controles de exportação de terras raras, incluindo o gadolínio, utilizado para a ressonância magnética, e o ítrio, usado na eletrônica.  A resposta da China aumentou os prejuízos nos mercados financeiros, já sacudidos pela último anúncio de tarifas americanas, que se traduziu em +10% para a maioria dos produtos a partir de sábado, 34% para a China e 20% para a União Europeia (UE) a partir da semana que vem.

Muitas tarifas são cumulativas. Antes de quarta-feira, Trump já havia imposto taxas de 25% sobre o aço e o alumínio e na quinta entraram em vigor outras de 25% sobre automóveis e seus componentes importados para os Estados Unidos. Com exceções para o México e Canadá por serem parceiros do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC).

Enriquecer

Wall Street fechou em queda de 6%. Investidores abandonam as empresas muito dependentes das importações da Ásia, como, por exemplo, a indústria têxtil. O mesmo desastre se deu nos fechamentos na Europa (Paris caiu 4,3%, e Frankfurt e Londres, 5%) e na Ásia (em Tóquio, o índice Nikkei perdeu 2,75%, e o Topix, 3,37%). As bolsas chinesas não abriram, devido a um feriado.

Os preços do petróleo continuam em queda livre, de mais de 7%. O cobre vai pelo mesmo caminho. Mas Trump se manteve inabalável diante dos efeitos de sua ofensiva comercial. “Para os muitos investidores que vêm aos Estados Unidos e investem enormes quantias, minhas políticas nunca mudarão. Esse é um grande momento para enriquecer. Ficar mais rico do que nunca!!!”, publicou em letras maiúsculas, na Truth Social. “Apenas os fracos vão fracassar!”, clamou Trump em outra publicação. Em mensagem posterior, afirmou: “As grandes empresas não estão preocupadas com as tarifas, porque sabem que estão aqui para ficar.”

‘Muito cedo’

Vários países tentam reduzir os efeitos com negociações bilaterais, como o Vietnã, um dos mais afetados.  O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, reuniu-se nesta sexta-feira com seus pares americanos e informou que a UE está “comprometida com negociações sérias” e “disposta a defender seus interesses”.  Os vietnamitas também tentaram a sorte. “O Vietnã quer reduzir suas tarifas aduaneiras a zero se conseguir chegar a um acordo com os Estados Unidos”, informou Trump após uma conversa por telefone com o mandatário vietnamita, To Lam. Foi uma “discussão muito produtiva”, acrescentou.

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central) , Jerome Powell, alertou que as tarifas de Trump “provavelmente aumentarão a inflação” e  podem aumentar o desemprego e desacelerar o crescimento dos Estados Unidos.    Mas o presidente se mostrou relutante e disse que este é “o momento perfeito” para baixar as taxas de juros nos Estados Unidos. É “muito cedo” para ajustar a política monetária, respondeu Powell. Segundo a secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, sigla em inglês), Rebeca Grynspan, o aumento das tarifas aduaneiras “atingirá mais duramente os vulneráveis e os pobres”.

AFP

Avião pega fogo em aeroporto e deixa 12 feridos nos EUA

Um avião da American Airlines sofreu um incêndio depois de uma parada na quinta-feira, 13, no aeroporto internacional de Denver, no Colorado (EUA) e 12 passageiros foram hospitalizados com ferimentos leves. Para tentarem fugir das chamas, os passageiros se aglomeraram na asa da aeronave.

O voo 1006 da American Airlines entre Colorado e Dallas foi desviado para o aeroporto de Denver depois que a tripulação sofreu “vibrações no motor”, informou a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos. A FAA afirmou que, “depois de aterrissar e enquanto taxiava”, um motor do Boeing 737-800 “pegou fogo e os passageiros deixaram o avião usando os ‘slides'”.

A companhia aérea informou que 172 passageiros e seis tripulantes estavam a bordo do avião. Segundo o aeroporto de Denver, todos foram retirados com segurança, mas 12 foram hospitalizados devido a ferimentos leves.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram uma grande coluna de fumaça e passageiros em pé na asa do avião aguardando pela chegada dos serviços de emergência. Uma série de acidentes aéreos nos Estados Unidos aumentou os temores sobre a segurança nos voos, que também pode ser prejudicada pelos cortes orçamentários nas agências de aviação realizadas pelo governo do presidente Donald Trump. A FAA anunciou que investigará as causas do incidente em Denver.

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A Tarde

 

Trump diz que não vai ceder sobre tarifas que afetam o Brasil

Donald Trump afirmou que não cederá no que diz respeito às últimas tarifas aplicadas por seu governo, incluído a taxação sobre aço e alumínio que afetam o Brasil. A declaração do presidente dos Estados Unidos aconteceu nesta quinta-feira (13), na Casa Branca.

“Não vou ceder nem um pouco”, declarou o líder norte-americano quando questionado sobre sua guerra tarifária. Para Trump, os EUA foram “enganados durante anos”, cenário que ele busca reverter por meio da imposição de taxas. Além disso, o presidente norte-americano também afirmou que não vai mudar de ideia sobre a aplicação de tarifas recíprocas contra países que taxam os EUA. Elas estão previstas para entrar em vigor no próximo dia 2 de abril, de acordo com a Casa Branca.

Diario de Pernambuco

Tarifas de Trump sobre aço e alumínio entram em vigor

As tarifas de 25% sobre as importações dos Estados Unidos de aço e alumínio entraram em vigor nesta quarta-feira (12). Em um comunicado, o porta-voz da Casa Branca afirmou que a decisão anunciada por Donald Trump no início de fevereiro vale para “o Canadá e todos os nossos outros parceiros comerciais”.

“De acordo com suas ordens executivas anteriores, uma tarifa de 25% sobre aço e alumínio, sem exceções ou isenções, entrará em vigor para o Canadá e todos os nossos outros parceiros comerciais à meia-noite de 12 de março”, disse Kush Desai.

A medida afeta diretamente o Brasil, um dos principais fornecedores do material para os norte-americanos. A medida vai atingir importações de metal de todos os países, incluindo antigos aliados e importantes exportadores de aço e alumínio para os EUA, como é o caso brasileiro.

De acordo com dados do Departamento de Comércio dos EUA, o Brasil é atualmente o terceiro maior fornecedor de aço para os norte-americanos, atrás apenas de Canadá e México.

A Tarde

Ucrânia apoia proposta dos EUA para cessar-fogo na guerra com a Rússia

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, comunicou que Kiev aceita “negociações imediatas” com a Rússia. “A Ucrânia manifestou a sua prontidão para aceitar a proposta dos EUA de promulgar um cessar-fogo imediato e provisório de 30 dias, que pode ser prorrogado por acordo mútuo entre as partes e que está sujeito à aceitação e implementação simultânea pela Federação Russa”, diz o comunicado divulgado pelo governo americano.

O acordo foi firmado em meio às negociações entre os EUA e a Ucrânia na Arábia Saudita. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que os EUA devem convencer a Rússia a aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto nas conversações entre as delegações ucranianas e norte-americanas. “A Ucrânia encara a trégua proposta de forma positiva”, declarou Zelensky.

O chefe de gabinete do presidente da Ucrânia, Andrii Yermak, considera que este acordo de cessar-fogo vai mostrar se a Rússia quer paz ou não. Yermak também revelou que foram discutidas várias opções de garantias de segurança com os EUA. “Uma vez mais, demonstramos que queremos paz”, acrescentou

Diario de Pernambuco

EUA lança aplicativo para ”autodeportação” de migrantes

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou nesta segunda-feira (10) o aplicativo móvel CBP Home para a “autodeportação” de migrantes em situação irregular, informou o Departamento de Segurança Interna (DHS) em um comunicado.

A ideia é que os estrangeiros usem o aplicativo CBP Home para comunicar ao governo sua intenção de deixar o país.  Podem utilizá-lo aqueles “estrangeiros que se encontram no país de maneira ilegal” ou aqueles cujos permissões de permanência temporária (conhecidas como “parole” em inglês) tenham sido revogadas. “A autodeportação é a opção mais segura para os migrantes ilegais, ao mesmo tempo em que preserva os recursos das forças de segurança”, afirma o DHS no comunicado.

“Não só é mais segura, como também economiza o dinheiro dos contribuintes americanos e valiosos recursos da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) e da Imigração e Controle de Alfândega (ICE), permitindo que se concentrem em estrangeiros criminosos perigosos”, acrescenta. Essa função de autodeportação faz parte de uma campanha publicitária nacional e internacional que incentiva os migrantes a “não entrar e partir agora”.

O aplicativo móvel CBP One foi criado pelo governo do ex-presidente democrata Joe Biden para permitir que solicitantes de asilo agendassem uma entrada legal no país. Trump encerrou essa via legal por decreto. O CBP One será automaticamente atualizado para CBP Home, que também está disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos móveis, informa o DHS.

“O aplicativo CBP Home dá aos estrangeiros a opção de sair agora e se autodeportar, para que ainda possam ter a chance de retornar legalmente no futuro e viver o sonho americano”, declarou a secretária do DHS, Kristi Noem, citada no comunicado. “Se não o fizerem, nós os encontraremos, os deportaremos e eles nunca mais voltarão”, advertiu.

O DHS considera essa ferramenta necessária para cumprir um decreto de Trump que promete “proteger o povo americano de invasões”. o O magnata republicano pretende realizar uma expulsão em massa de migrantes em situação irregular, aos quais equipara a criminosos, apesar de estatísticas mostrarem que os índices de criminalidade diminuíram.

O ritmo das expulsões não está avançando tão rapidamente quanto Trump gostaria, segundo diversos meios de comunicação americanos, que afirmam que o governo começou a submeter alguns funcionários do DHS ao polígrafo, ou seja, a detectores de mentiras, para verificar se vazaram informações à imprensa sobre onde ocorrerão as operações de captura. A administração acredita que esses vazamentos contribuíram para a desaceleração do processo de expulsão.

AEP

 

 

 

Cena na Casa Branca foi ‘grotesca’ e Zelenski foi humilhado por Trump, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “grotesca” a cena em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, bate-boca com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, no Salão Oval da Casa Branca. Segundo o petista, o ucraniano foi humilhado. Lula falou a jornalistas em Montevidéu, no Uruguai, onde foi acompanhar a posse do novo presidente do país, Yamandú Orsi.

“Desde que a diplomacia foi criada não se via uma cena tão grotesca, tão desrespeitosa como aquela que aconteceu no Salão Oval da Casa Branca. Eu acho que há uma parcela da sociedade que vive do desrespeito aos outros, e não é possível a gente falar em democracia se não há respeito aos outro ser humano. Acho que o Zelenski foi humilhado. Acho que na cabeça do Trump o Zelenski merecia isso”, declarou o petista.

Bate-boca

Na sexta-feira (28), Zelenski foi até a Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, se reunir com Donald Trump. No único momento televisionado da agenda, Zelenski demonstrou incômodo com fala do vice-presidente americano, JD Vance, que criticou o apoio dado por Joe Biden à Ucrânia e defendeu diálogo com o presidente russo, Vladimir Putin. A conversa esquentou e Trump levantou a voz.

“Você não sabe disso. Não nos diga o que vamos sentir. Estamos tentando resolver um problema. Não nos diga o que vamos sentir. Porque você não está em posição de ditar isso”, declarou o presidente americano depois de Zelenski sugerir que a Rússia poderia entrar em conflito com os Estados Unidos no futuro. Vance cobrou gratidão aos Estados Unidos de Zelenski, que foi interrompido diversas vezes.

Zelenski disse que a Ucrânia estava lutando sozinha, e Trump declarou que não era verdade. Afirmou que o país recebeu dos Estados Unidos um “presente estúpido” de US$ 350 bilhões em ajuda na guerra. “Você tem que ser grato. Você não tem as cartas, está encurralado, seu povo está morrendo. Você está ficando sem soldados”, declarou Trump. Em determinado momento, Donald Trump tirou os jornalistas do Salão Oval. Depois, foi Zelenski quem saiu.

Estadão

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