Lula convida Fernanda Torres e Walter Salles para comemorar o Oscar

A atriz Fernanda Torres e o diretor de ‘Ainda Estou Aqui’, Walter Salles, foram convidados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um encontro em celebração ao primeiro Oscar conquistado pelo Brasil, que concorreu na categoria de melhor filme internacional. Ainda sem data definida, a comemoração deve ser realizada em Brasília e está sendo ajustada entre auxiliares do presidente da República e os representantes do longa premiado.

Além da dupla, demais integrantes da equipe do filme também são aguardados. Ao lado da primeira-dama, Janja da Silva, Lula promoveu uma sessão cinematográfica de Ainda estou aqui na semana passada, na sala de projeção do Palácio da Alvorada. O longa foi exibido para uma lista de convidados. O presidente também comemorou a conquista do Oscar nas redes sociais.

Correio Braziliense

Covid: além de Nísia, 14 ministros de Lula têm vacinação incompleta

Titulares da Esplanada a partir de 60 anos não tomaram 2 doses de reforço da vacina contra Covid, o que contraria orientação do governo

Catorze ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com idade superior a 60 anos, além da recém-demitida Nísia Trindade (Ministério da Saúde), não tomaram ou não completaram o reforço da vacinação contra a Covid em 2024, contrariando recomendação do próprio governo. Por isso, estão com as cadernetas de vacinas incompletas.

A diretriz do Ministério da Saúde é de uma dose a cada 6 meses para pessoas com mais de 60 anos.

Como a coluna revelou, nem mesmo Nísia Trindade, 67 anos, está com a vacinação em dia. A agora ex-ministra da Saúde recebeu somente uma única dose em fevereiro de 2024. Após a publicação da reportagem, ela assegurou que iria atualizar a caderneta “nesta semana”.

Nísia foi demitida nessa terça-feira (25/2), após conversa com Lula.

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CNT: inelegível, Bolsonaro bateria Lula e Haddad no 2º turno em 2026

Nesse cenário, Bolsonaro teria 43,4% dos votos, enquanto Lula teria 41,6%. Contra Haddad (39,4%), o ex-presidente teria 43,1% dos votos

Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que a disputa à Presidência da República será acirrada em 2026. No cenário de intenção de voto estimulado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria leve vantagem na disputa do segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 43,4% x 41,6% – e também contra o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) – 43,1% x 39,4%.

Os dados fazem parte da 163ª rodada da Pesquisa CNT de Opinião, divulgada nesta terça-feira (25/2). Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre 19 e 23 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Embora Bolsonaro apareça numericamente à frente, ambos os cenários indicam empate técnico, quando os candidatos têm o mesmo percentual de intenções de voto ou apresentam diferença menor do que a margem de erro.

Outros cenários para 2026

Também foram observados empates técnicos em todas as combinações envolvendo Lula, Fernando Haddad, Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, segundo dados da Pesquisa CNT de Opinião

Cenário 2 – 2º turno
• Lula teria 41,2% dos votos.
• Tarcísio de Freitas teria 40,7% dos votos.

Cenário 3 – 2º turno
• r Bolsonaro teria 43,1% dos votos.
• Fernando Haddad teria 39,4% dos votos.

Cenário 4 – 2º turno
• Tarcísio de Freitas teria 38,3% dos votos.
• Fernando Haddad teria 37,3% dos votos.

Lula avisa que 1ª fase da reforma ministerial será antes do Carnaval

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dito a ministros e auxiliares que pretende realizar uma reforma ministerial de forma fatiada. A primeira etapa terá foco nos gabinetes do Palácio do Planalto, e deve ser concluída até o Carnaval, no começo de março.

Lula já fez mudanças no seu entorno, começou substituindo Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom). Além dessa mudança, é dada como certa a troca do ministro Márcio Macêdo pela deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) na Secretaria-Geral do Planalto.

Já a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política do Executivo com o Congresso Nacional, é reivindicada por partidos do Centrão. Se Lula quiser levar o pleito do Centrão adiante, deve deslocar o atual ministro Alexandre Padilha para a Saúde, no lugar de Nísia Trindade.

O presidente tem cobrado de Nísia a ampliação da oferta de especialidades médicas para resolver o problema das filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS). O modelo que Lula gostaria de ver implantado passaria pela utilização da rede privada para atender à demanda do setor público. Mas a ideia não avançou.

Alexandre Padilha não é o único nome cogitado por Lula no Ministério da Saúde. O presidente está entre Padilha e o ex-ministro Arthur Chioro.

G1

STF dá 10 dias para governo Lula explicar aumento de casos de malária no território Yanomami

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, deu 10 dias para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) explicar o aumento de casos notificados de malária na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A decisão foi proferida na quinta-feira, 6, e o prazo termina no próximo dia 16.

O Estadão procurou o Ministério da Saúde e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), mas não obteve retorno.

Barroso cobrou respostas do governo após a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) apontar, em uma manifestação enviada ao STF no último dia 24, que os casos de malária aumentaram em 27% entre os anos de 2023 e 2024, de acordo com dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Além disso, a Apib relatou que as ocorrências de desnutrição e infecção respiratórias agudas também estão em “constante crescimento”.

“Embora o boletim indique que o aumento de casos notificados esteja relacionado ao aumento da cobertura de serviços de saúde, é estarrecedor que, após pelo menos dois anos de conhecimento público sobre a situação, sejam registrados, em um período de seis meses, 18.310 casos (dezoito mil trezentos e dez casos) em um conjunto populacional de 32.012 (trinta e dois mil e doze) indígenas, o que representa mais da metade da população possivelmente contaminada”, disse a Apib na manifestação.

A entidade também acusa a pasta chefiada por Nísia Trindade de falta de transparência sobre a emergência. Segundo a Apib, os informes de saúde sobre o território Yanomami tinham periodicidade semanal até setembro de 2023 e, após isso, passaram a ser mensais e finalmente semestrais a partir de agosto do ano passado.

 Em julho, o Estadão mostrou que o Ministério da Saúde parou de divulgar boletins com dados sobre número de mortes e incidência de doenças e desnutrição na Terra Indígena Yanomami. O governo também deixou de responder os pedidos sobre a situação na região apresentados via Lei de Acesso à Informação (LAI).

 “É primeiro necessário observar a falha do Ministério da Saúde em prover transparência adequada às ações empregadas para combater a emergência de saúde na Terra Indígena Yanomami, uma vez que a ausência de periodicidade nas informações públicas, bem como o longo período no qual são elaboradas, denota uma ausência de compromisso com o repasse de informações adequadas para que se possa realizar um balanço das informações apresentadas”, disse a Apib.

Um dos primeiros gestos do mandato de Lula foi decretar, em janeiro de 2023, estado de emergência na Terra Indígena Yanomami após altos índices de morte, justamente por malária e desnutrição. O Executivo realizou operações para a retirada de garimpeiros e reabriu seis dos sete polos-base existentes no território. Mesmo assim, no início do ano passado, o Planalto reconheceu que as ações não deram conta de sanar a crise.

 Em março do ano passado, o governo liberou R$ 1 bilhão em crédito extraordinário para as ações contra o garimpo ilegal e o provimento de atendimento médico. Na manifestação enviada ao STF a Apib afirma que, apesar do valor significativo enviado pelo Executivo, as verbas não foram suficiente para reverter os quadros de óbitos.

Estadão Conteúdo

Sem Campos Neto, Copom mantém ritmo de alta dos juros e eleva Selic para 13,25% ao ano

Edifício-Sede do Banco Central em Brasília

Em primeira reunião sob a gestão do novo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, nesta quarta-feira (29/1), elevar a taxa básica de juros do país (Selic) de 12,25% ao ano para 13,25% ao ano — um aumento de 1 ponto percentual.

O acréscimo está dentro do valor contratado pela própria autoridade monetária na última reunião do comitê, realizada em dezembro. Este é o quarto aumento consecutivo dos juros no país (setembro, novembro, dezembro e janeiro).

Com a decisão, a Selic volta ao mesmo patamar de agosto de 2023, quando o presidente Lula apontava o ex-presidente do BC, Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, como o culpado pela manutenção da Taxa Selic alta.
Votaram por essa decisão os nove membros do comitê: Gabriel Galípolo (presidente), Ailton de Aquino Santos, Diogo Guillen, Gilneu Francisco Astolfi Vivan, Izabela Correa, Nilton José Schneider David, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

Pé-de-Meia: pedido para impeachment de Lula chega a 100 assinaturas

Deputado argumenta que o governo Lula “pedalou” ao fazer pagamento do programa Pé-de-Meia sem aval do Congresso Nacional

O pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) feito pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) atingiu 100 assinaturas. O principal argumento é de que o petista autorizou o pagamento do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação (MEC), sem o aval do Congresso Nacional.

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Lula sanciona lei que restringe celulares nas escolas. Veja o que muda

Com a lei, os alunos ficarão impedidos de utilizar eletrônicos inclusive no recreio e intervalo das aulas. Há exceções

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta segunda-feira (13/1), a sanção ao Projeto de Lei nº 4.932/2024, em solenidade com o ministro da Educação, Camilo Santana. O texto restringe o uso de celular e outros aparelhos eletrônicos portáteis em escolas públicas e privadas por todo o Brasil.

O que muda?

  • Alunos ficam impedidos de utilizar celulares e outros aparelhos eletrônicos, inclusive no recreio e intervalo entre as aulas;
  • Há exceções, como uso em atividades pedagógicas e com autorização do colégio;
  • Em casos de “perigo, de necessidade ou caso de força maior”, os estudantes poderão ter acesso aos aparelhos;
  • Também fica permitido celular para acessibilidade, inclusão e atendimento às condições de saúde dos alunos.

Depois da assinatura, começa prazo de 30 dias para regulamentar a lei por meio de decreto. Os aparelhos podem ser levados para o colégio, mas não devem ser acessados durante o período das aulas.

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Lula faz Pix para desmentir notícia falsa sobre taxação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma doação no valor de R$ 1.013 para a vaquinha da Arena Corinthians, criada para auxiliar na quitação da dívida contraída com a construção do estádio, iniciada em 2011. Apesar de o gesto ter, por trás, a declarada paixão de Lula pelo clube de futebol, também cumpre a função de rebater os boatos recentes de que a Receita Federal passaria a cobrar impostos pelas transferências via Pix.

“Hoje, fiz um Pix para ajudar o Corinthians a pagar sua dívida e aproveitei o momento para desmentir as fake news que estão circulando nas redes sociais. O governo não vai taxar as transações via Pix”, disse o presidente em vídeo publicado em rede social, nesta sexta-feira (10).

“Todo mundo sabe que eu sou corinthiano. Nunca utilizei a camisa do Corinthians, mas hoje eu coloquei a camisa do Corinthians porque eu vou fazer uma doação via Pix. E por que eu tomei essa decisão? Porque tem uma quantidade enorme de mentiras, desde ontem, em todas as redes sociais, dizendo que o governo vai taxar o Pix. E eu quero provar que é mentira”, assinalou.

O financiamento da construção foi viabilizado por contrato com a Caixa Econômica Federal. No início da tarde deste sábado, a vaquinha já completava quase R$ 35 milhões. A meta é atingir R$ 700 milhões.

O Pix é, atualmente, a principal forma de pagamento utilizada no país. Lançado no final de 2020, é usado por 76,4% da população. Quase metade (46%) dos entrevistados que participaram do levantamento O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, do Banco Central, utiliza o Pix com bastante frequência.

A Arena Corinthians foi inaugurada em 10 de maio de 2014, quando a construção fechava três anos de obras. Localizado em Itaquera, zona leste de São Paulo, o estádio comporta 49 mil torcedores e possui uma área de 197 mil m².

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) elaborou ações estratégicas de combate à desinformação. O Brasil Contra Fake permite que se acompanhe as fake news envolvendo decisões atribuídas às autoridades do governo federal.

Agência Brasil

Líder do governo Lula diz que Venezuela é ditadura e posse de Maduro é “ilegítima e farsante”

Líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-AC) criticou a posse de Nicolás Maduro para um terceiro mandato como presidente da Venezuela. Segundo Randolfe, o país é uma ditadura e a cerimônia de posse é “ilegítima e farsante”.

O senador fez referência às evidências de que Maduro perdeu a eleição para o oposicionista Edmundo González Urrutia. A cerimônia de posse ocorreu nesta sexta-feira, em meio a protestos no país. O presidente Lula não viajou para a Venezuela, mas o Brasil enviou a embaixadora em Caracas, Glivânia Oliveira.

“O governo venezuelano é uma Ditadura e a posse do senhor Nicolás Maduro é ilegítima e farsante. Um regime que desrespeita Direitos Humanos, desrespeita alternância de poder e não respeita a soberania da vontade popular, é um regime autoritário”, escreveu Randolfe na rede social X. “É dever de todo democrata, esteja onde estiver, condenar qualquer Ditadura, seja de direita, seja de esquerda”, completou.

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O envio da diplomata à cerimônia de Maduro gerou críticas de oposicionistas, como os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), e Ronaldo Caiado (Goiás), e de aliados de Lula, como o paraense Helder Barbalho (MDB).

Apesar das críticas, integrantes do PT e do MST foram até a Venezuela. Em Caracas desde o início da semana, os integrantes das delegações participaram do evento “Festival Mundial Internacional Antifascista”, organizado pelo Foro de São Paulo.

Diário e Pernambuco

Esposas de ministros de Lula ganham até R$ 100 mil por mês em TCEs

Cinco ministros do governo Lula, que foram governadores, emplacaram esposas como conselheiras

Esposas de ministros do governo Lula que ocupam cargos de conselheiras em tribunais de contas estaduais (TCEs) ganham até R$ 100 mil por mês, entre salários, auxílios e penduricalhos.

Em dezembro de 2024, a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) elegeu a esposa do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), para o Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE). Agora, Onélia Santana se junta a outras quatro mulheres de ministros de Estado com cargo de conselheira:

• Marilia Brito Xavier Góes, esposa do ex-governador do Amapá e ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (União Brasil);
• Rejane Ribeiro Sousa Dias, esposa do ex-governador do Piauí e ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT);
• Aline Fernanda Almeida Peixoto, esposa do ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT);
• Renata Pereira Pires Calheiros, esposa do ex-governador de Alagoas e ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).

Onélia vai receber salário fixo de R$ 39.717,69, além de penduricalhos. O TCE-CE paga aproximadamente R$ 13 mil de ajuda de custo – função cumulativa; auxílio-alimentação de R$ 2 mil, mais auxílio-saúde, que ultrapassa R$ 5 mil. O cargo é vitalício.

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PT crê que reforma ministerial atrairá até Ciro Nogueira, ex-ministro de Bolsonaro

Lideranças do PT no Congresso acreditam que até mesmo um ex-ministro de Bolsonaro pode se aproximar do partido devido a reforma ministerial

Caciques do PT afirmam que a reforma ministerial, que deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2025, pode ajudar Lula a trazer para sua chapa em 2026 até mesmo um dos grandes aliados de Jair Bolsonaro em 2022.

Segundo cálculos de petistas, o PP, partido comandado pelo ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PI), pode apoiar Lula nas próximas eleições nacionais caso conquiste um espaço relevante na Esplanada dos Ministérios.

O PP, que conta com o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), deve ser um dos principais beneficiados pelas mudanças no primeiro escalão planejadas por Lula. Atualmente, a sigla ocupa apenas o Ministério dos Esportes.
De acordo com lideranças governistas no Congresso, o próprio Ciro Nogueira já deu sinais de que está mais disposto a dialogar com Lula sobre uma possível aliança de seu partido com o PT nas eleições de 2026.

Recentemente, lembram, Nogueira se encontrou com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em um evento em Brasília. Na breve conversa, afirmou à petista que “voltou a ser Centrão”.

Lula compartilha conquistas e projeta 2025: “Faremos ainda mais”

O presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou em suas redes sociais, nesta terça-feira (31), um vídeo em que faz, através de imagens, um balanço do ano de 2024 para ele e sua gestão. O petista fez questão de enfatizar as conquistas de seu governo, bem como o fato de ter visitado diversas regiões do país no período.

No vídeo, constam imagens de Lula visitando pessoas, acompanhado de ministros e de políticos aliados ao seu governo, bem como imagens dele plantando árvores e encontrando apoiadores. Até uma imagem do presidente dirigindo um ônibus escolar consta no vídeo divulgado.

Horas, antes, na noite da segunda-feira (30), o presidente publicou outro vídeo em suas redes sociais, no qual anuncia o valor do salário mínimo para o ano de 2025. Estabelecido em R$ 1.518, o salário mínimo representa um aumento de 7,5% em relação ao de 2024, mas permanece abaixo do valor esperado de R$ 1.528, devido às novas regras estabelecidas pelo governo, divulgadas em conjunto com o plano de redução de gastos anunciado em novembro.

Na legenda do vídeo, o presidente relatou: “2024 foi um ano generoso. Percorri os quatro cantos do Brasil e vi de perto a gratidão daqueles que foram impactados pelas políticas públicas. Cada encontro reafirmou a importância de seguir trabalhando. Em 2025, faremos ainda mais”.

Bahia Notícias

Lula sanciona lei e não haverá cobrança do DPVAT em 2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (31/12) a lei que cancela o retorno do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), antigo DPVAT. Com a decisão do chefe do Executivo, o seguro não será cobrado no ano de 2025 nem nos posteriores.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) extinguiu o DPVAT em 2020. No entanto, em maio de 2024, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou lei que criou o Seguro Obrigatório Para Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), em lugar do antigo DPVAT.

A contratação do SPVAT se tornou obrigatória e anual para os proprietários de veículos como carros, motos, caminhões e ônibus. A tarifa poderia variar entre R$ 50 e R$ 60, valores que não serão cobrados em 2025. A lei foi aprovada pelo Congresso após a repercussão negativa da volta da cobrança.

Diário e Pernambuco

Lula sanciona com vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 e vetou alguns dispositivos, conforme texto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 31. O projeto de lei, agora transformado na Lei 15.080, e seus anexos, tem 867 páginas no DOU desta terça (31) e estabelece as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária de 2025.

Com relação às metas de resultado primário, o PLDO 2025 confirma a meta de déficit primário, em proporção ao PIB, de zero para 2025; superávit primário de 0,25% do PIB em 2026; de 0,50% do PIB em 2027; e de 1,00% do PIB em 2028.

Aprovado em 18 de dezembro pelo Congresso Nacional, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 manteve o ajuste defendido pelo governo federal, de zerar o déficit das contas públicas em 2025, com uma tolerância de 0,25% do PIB para mais ou para menos, apesar de o parecer do relator Confúcio Moura (MDB_RO) chegar a propor um dispositivo que obrigaria o governo a mirar somente no centro da meta fiscal até outubro de 2025.

Conforme o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) informou, a LDO foi aprovada pelo Congresso sem esse dispositivo. Apesar de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter afirmado na segunda-feira, 30, que da parte da sua Pasta, não deveria haver vetos ao projeto da LDO de 2025, a Lei foi sancionada com vários vetos. Um dos vetos foi feito ao parágrafo quarto do artigo 28 do projeto de lei que tratava das dotações do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos.

Segundo a justificativa ao veto, a proposta “majora o montante do Fundo Partidário e comprime o valor das demais despesas da Justiça Eleitoral, tendo em vista que tais despesas estão sujeitas ao limite estabelecido pelo art. 3º da Lei Complementar nº 200, de 30 de agosto de 2023”.

“A proposição legislativa não é condizente com o regime fiscal sustentável, que tem em sua gênese a adoção de parâmetros para o controle do crescimento anual da despesa, com base no comportamento da inflação e do crescimento real da receita do período imediatamente antecedente. A aprovação da proposição, que vincula o montante de despesas do Fundo Partidário ao crescimento real da receita de exercícios anteriores, resultaria no crescimento das despesas correspondentes em patamar superior ao crescimento dos limites de despesas primárias, previstos na Lei Complementar nº 200, de 2023, o que contraria o disposto no art. 138 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”, diz a mensagem.

Outro dispositivo vetado foi o parágrafo único do artigo 26, que dizia que a execução das medidas previstas no projeto de lei seria monitorada por meio de relatórios trimestrais disponibilizados ao Congresso e à sociedade.

“Não obstante a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público, pois a criação de novo relatório de acompanhamento das medidas de ajuste fiscal previstas nos art. 6º e art. 8º da Lei Complementar nº 200, de 30 de agosto de 2023, poderia onerar a administração pública federal, e seu conteúdo corresponderia apenas à declaração de que os atos correspondentes não foram praticados. Destaca-se também a existência de inúmeros relatórios de transparência orçamentária e fiscal com periodicidade distinta da proposta no dispositivo ora vetado, o que resultaria sobreposição e descasamento dos relatórios, os quais já demandam elevado esforço operacional das equipes envolvidas, com prejuízo à tempestividade e à qualidade da informação”, diz a razão do veto.

Há vários outros vetos e as justificativas para eles estão publicadas no Diário Oficial da União desta terça em mensagem presidencial encaminhada ao Congresso Nacional.

Estadão Conteúdo

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