Prefeitura de Juazeiro desenvolve ações para otimizar a abertura de empresas no município

Em 2022 Juazeiro obteve mais que o dobro da média estadual no Indicador de Capacidade de Incentivo ao Empreendedorismo (ICEE), um levantamento promovido pelo Sebrae. A pontuação de Juazeiro foi de 6,8, enquanto a média da Bahia é de 3,3.  Os números do levantamento mostram que o município propicia um ambiente favorável ao empreendedorismo.

“Na gestão Suzana Ramos, avançamos muito no processo de viabilidade para legalização e abertura de empresas, mas precisamos avançar ainda mais. A intenão é reduzir ao máximo o tempo de abertura de empresas no município”, afirmou o secretário da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (Adeap), Carlos Neiva, ao se reunir nesta quinta-feira (29) com representantes das secretarias municipais da Fazenda (Sefaz) e de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaurb), buscando um esforço integrado para facilitar a vida daqueles que pretendem empreender em Juazeiro.

Participaram do encontro, o secretário da Fazenda, Edson Jorge Pacheco; o diretor de fiscalização da Sefaz, Romeson Rojas; a gerente de Ordenamento Urbano da Semaurb, Angélica Santana; e os técnicos da Sala do Empreendedor, Risete Dias e Matheus Lopes.

Alternativas
As ações ainda serão discutidas nas próximas reuniões entre as secretarias envolvidas, mas segundo Edson Jorge Pacheco, a Sefaz pode, por exemplo, transferir para a Sala do Empreendedor todos os procedimentos para a abertura de inscrição municipal. “Esta é uma alternativa viável, onde o empreendedor vai poder, entre outras coisas, fazer a inscrição e já sair com o login e senha de usuário para a emissão de notas eletrônicas. Isso deve desburocratizar o processo”, explicou o secretário.

Cabe a Semaurb o papel de fiscalizar e emitir alvarás de funcionamento. “Esse é um processo que podemos estudar meios para agilizar dentro da nossa secretaria, como forma de contribuir nesse esforço de reduzir o tempo de espera para as empresas entrarem em operação”, ressaltou Angélica Santana.

Para o secretário Carlos Neiva, esse trabalho integrado vai permitir que Juazeiro se torne ainda mais atrativo aos empreendedores. “Nós vamos incluir mais órgãos nesse esforço integrado, como a Vigilância Sanitária e todos os que estejam envolvidos, no âmbito da prefeitura, na formalização de empresas. Nosso Objetivo é chegar a um nível de eficiência e agilidade que garanta a abertura de empresas em nosso município aconteça em poucas horas, evitando que o empreendedor fique peregrinando entre uma secretaria e outra. Isso, sem dúvida, vai ajudar no desenvolvimento econômico de Juazeiro”, frisou Carlos Neiva.

Texto e Fotos: Rinaldo Lima – Ascom Adeap

Economia: MEI (Microempreendedor) – Como conseguir mais crédito para seu negócio?

No atual cenário econômico, os microempreendedores individuais (MEIs) desempenham um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento da economia. No entanto, muitos enfrentam desafios ao tentar obter crédito para impulsionar seus negócios. Neste artigo, discutiremos estratégias e práticas recomendadas para que os MEIs tenham acesso a mais crédito, visando o crescimento de seus empreendimentos. Vamos abordar o registro e regularização como MEI, a importância de estar registrado no Portal do Empreendedor e a obtenção do Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI).

Importância do acesso a crédito para o crescimento dos MEIs Os MEIs desempenham um papel crucial na economia, contribuindo para a geração de empregos e o aumento da atividade empresarial. No entanto, sem acesso adequado a crédito, eles podem enfrentar obstáculos significativos para expandir seus negócios e alcançar todo o seu potencial. O acesso a crédito é essencial para financiar investimentos em estoque, equipamentos, expansão física e marketing, entre outros aspectos cruciais para o crescimento.

Desafios enfrentados pelos MEIs na obtenção de crédito

Os MEIs frequentemente enfrentam dificuldades ao solicitar crédito devido à sua natureza empresarial de menor porte e histórico limitado de crédito. Instituições financeiras tradicionais podem ser mais cautelosas ao emprestar para MEIs, exigindo garantias adicionais e impondo taxas de juros mais altas. Esses desafios podem dificultar a obtenção do crédito necessário para alavancar o crescimento. Portanto, é importante que os MEIs estejam cientes desses desafios e busquem estratégias para superá-los.

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Caixa começa a cobrar Pix de pessoas jurídicas em 19 de julho

A partir de 19 de julho, as pessoas jurídicas clientes da Caixa Econômica Federal começarão a pagar para fazer Pix. Autorizada pelo Banco Central (BC), a cobrança de tarifas para empresários que usam o sistema de transferências instantâneas é praticada pela maioria dos bancos, mas não era feita pela Caixa.

Em nota, o banco desmentiu falsas notícias que circularam nessa segunda-feira (18) de que a tarifação atingiria outros tipos de clientes. A Caixa destacou que pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais continuarão a fazer Pix sem cobrança. “A prática [tarifação do Pix para pessoas jurídicas] já é realizada por outras instituições financeiras e autorizada pelo Arranjo Pix desde novembro de 2020, conforme Resolução BCB nº 30/2020”, justificou a Caixa em nota.

O comunicado também informou que a tarifa a ser aplicada às empresas que fazem Pix será uma das menores do mercado. O banco, informou a nota, mantém o compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em seus produtos e serviços.

Confira as tarifas de envio e recebimento do Pix para pessoa jurídica privada:

Pix transferência

•   Envio de empresa para pessoa física por chave Pix, inserção de dados bancários ou iniciação de pagamento

•   Envio entre empresas por chave Pix ou inserção de dados bancários

•   0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 8,50

Pix compra

•   Empresa recebe Pix de pessoa física em operações de compra por chave Pix, inserção de dados bancários, iniciador de pagamento e Código QR estático

•   Empresa recebe Pix de outra empresa por Código QR estático e iniciador de pagamento

•   0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

Pix Checkout

•   Empresa recebe Pix de pessoa física ou de outra empresa por Código QR dinâmico

•   1,20% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

 

Fonte: Caixa Econômica Federal

Festas juninas valorizam a cultura e movimentam a economia

Em Caruaru já começou, em grande estilo, e a expectativa de quase um mês de forró para toda gente. No Recife, serão vinte dias com mais de 800 atrações pela cidade. Do outro lado do estado, no Sertão, a festança está marcada para ter início no dia 16, em Petrolina, com atrações de peso e uma movimentação de R$ 275 milhões na economia municipal. Em todo o território pernambucano, assim como em outras partes do Nordeste, a estação junina é aguardada com alegria. Tanto pelo fortalecimento da identidade cultural, com a preservação e transmissão dos valores locais e regionais, quanto pela dinamização econômica que gera trabalho e renda para milhares de pessoas.

O São João chega, em 2023, com a esperança renovada pela superação dos últimos anos, marcados pelas restrições e preocupações da pandemia de Covid. Em cada cidade, prefeitos e população querem celebrar ainda mais que no ano passado, buscando atrair mais negócios e turistas, juntando aos rituais típicos um clima de prosperidade que seja capaz de semear novos frutos coletivos. O Nordeste pobre, endividado e cheio de problemas estruturais dá lugar a uma região em que o potencial econômico desponta, com clareza, no vislumbre da diversidade cultural.

A música e a dança puxam a tradição que se completa com a vestimenta e a comida típicas da época. A religiosidade do povo e o gosto pela festa rendem homenagens aos santos do mês – Antônio, João e Pedro. Polos de animação de variados portes recebem grandes artistas de nome nacional, bem como novos talentos regionais. Letras e ritmos de canções antigas fazem par com sucessos recentes de grupos e artistas populares. Com maior romantismo que o Carnaval, o apelo junino chama as multidões, ao mesmo tempo em que lança a fagulha para os apaixonados pelo forró.

A celebração também tem o cheiro da fertilidade da terra. O festejo se agrega à fartura do milho e da água que provê o alimento para todos. Bandeirinhas coloridas demarcam o alcance da alegria. As quadrilhas juninas formam espetáculos à parte, envolvendo crianças e adultos de diversas idade na dança que se dança junto, contando uma história. O conjunto de tradições e manifestações impulsiona o turismo nordestino, com gente de todo o país, e muitos deslocamentos dos centros urbanos para o interior, em cada estado. O Nordeste se aquece no período junino.

Ano passado, somente em Caruaru, a movimentação econômica foi estimada em R$ 550 milhões, com 3,2 milhões de pessoas na capital do forró. Os números são expressivos para um estado empobrecido e com grandes dificuldades, como Pernambuco, a exemplo de outros estados vizinhos. O São João surge no calendário feito oportunidade que não se pode perder. E a extensão prolongada da estação junina, não por acaso, mobiliza os gestores públicos, a iniciativa privada e as populações municipais, para que o potencial da festa seja plenamente aproveitado, e até multiplicado, enquanto o mês não terminar.

JC Online

Brasil e Argentina assinam declaração que fortalece economia cultural

Os governos do Brasil e da Argentina assinaram neste sábado (3) uma declaração conjunta para fortalecer ações coletivas de apoio às economias culturais dos dois países. A declaração foi efetivada durante a realização da 7ª edição do Mercado de Indústrias Culturais Argentinas (Mica), em Buenos Aires, evento para o qual o Brasil é convidado de honra.

O texto afirma ainda a necessidade de se fortalecer a capacitação, formação e educação digital de trabalhadores da cultura – para que o avanço na digitalização não implique em maiores níveis de exclusão –, e realça a centralidade do Mercosul Cultural para ambos os governos, assim como a necessidade de continuar trabalhando para fortalecer e aprofundar a integração regional no setor.

A declaração ocorre após o Brasil assumir, simbolicamente, a presidência pro tempore (provisória) do Mercosul Cultural. Com duração de seis meses, a gestão brasileira começa oficialmente em julho.

Inicialmente, estava prevista a assinatura de um Protocolo para o Fomento à Coprodução de Filmes de Longa-Metragem entre a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales, mas, conforme informou a assessoria do Ministério da Cultura (Minc), o documento ainda recebe ajustes finais em seus termos.

Agenda
Principal foro multilateral de atuação do Ministério da Cultura no continente americano, o Mercosul Cultural reúne uma agenda temática do bloco voltada para o delineamento de programas conjuntos com ênfase na integração de políticas e planos nacionais de cultura, o desenvolvimento de estudos, a integração de sistemas de informação e estatísticas de cultura, a circulação de bens e serviços culturais, a promoção do intercâmbio técnico e artístico, universalização do acesso à cultura e gestão do patrimônio cultural e valorização da memória social e da diversidade cultural da região.

O grupo trabalha de forma ampliada com os quatro Estados Partes do bloco: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e sete Estados Associados (Chile, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname). As reuniões regulares são realizadas semestralmente.

“A liderança de Argentina e Brasil, junto com o esforço que realizam todos os Estados Membros do bloco, é fundamental para estabelecer um Mercosul Cultural forte, que possa gerar acordos concretos a nível regional para enfrentar de maneira conjunta os desafios do setor cultural e contar com critérios comuns nos momentos de participação em outros foros, organismos e blocos multilaterais”, diz o texto da declaração.

O documento também aborda a importância de fortalecer as políticas culturais de base comunitária através do apoio a iniciativas artísticas e culturais que “promovam a inclusão social, a identidade local e a participação cidadã”, além de ressaltar a necessidade da promoção de ações coletivas de apoio às economias culturais, “que são motor de crescimento econômico, de geração de postos de trabalho e fontes de inovação”.

A declaração representa uma sinalização dos dois países em fortalecer as cadeias de valor de todos os setores das indústrias culturais para a região de forma articulada. O entendimento é de que o segmento cultural tem papel fundamental para impulsionar o desenvolvimento dos países do continente e “sua capacidade de gerar mudanças sociais estruturais que promovam sociedades mais inclusivas, acessíveis, diversas e equitativas”, para garantir o desenvolvimento sustentável. O texto também reitera a necessidade de incorporar a cultura como um objetivo específico entre os próximos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

“Em um mundo interconectado no qual existem desafios globais, tanto as ações individuais como as políticas públicas implementadas por um país têm impacto sobre o conjunto. Sem perder a originalidade e conscientes da importância da diversidade cultural, é fundamental gerar acordos globais com vistas ao futuro”, diz a declaração.

O documento termina com o entendimento entre os dois países no sentido de atualizar o marco normativo da relação cultural, com base na proposta argentina de um memorando de entendimento sobre cooperação em matéria cultural entre os ministérios da Cultura do Brasil e da Argentina.

Mica
Maior evento de cultura no país vizinho, o Mica 2023 tem o Brasil como convidado de honra. Com seminários, palestras, shows, encontros entre produtores culturais, entre outras programações, o movimento tem por objetivo articular os setores das indústrias culturais, para potenciar os intercâmbios comerciais, artísticos e intelectuais entre os dois países.

A intenção é fortalecer os vínculos institucionais, comerciais e artísticos com o Brasil, para a divulgação da cultura dos dois países e a concretização de negócios.

Agência Brasil

Procon Facape promove mutirão para renegociação de dívidas em Petrolina

Começa na próxima segunda (5) e segue até a quarta-feira (7) um mutirão para renegociação de dívidas em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A ação é promovida pelo Procon Facape e busca conseguir melhores opções de negociação para a quitação de dívidas
Não é necessário fazer inscrição prévia. Os interessados devem comparecer, das 8h às 12h e das 14h às 17h, no Procon Facape. É preciso apresentar o comprovante do débito.

O mutirão vai contar com a participação de instituições, como Neoenergia, Compesa, bancos, operadoras de cartões de crédito e financeiras. A expectativa é de que essas empresas ofereçam condições favoráveis à quitação das dívidas, como ajuste do valor das parcelas, redução dos juros e multas, entre outras.

G1 Petrolina

Descontos do governo para carro popular vão durar apenas quatro meses

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve conceder créditos tributários às montadoras no lugar de cortar o imposto sobre veículos como forma de reduzir o preço dos carros “populares”, como anunciado na semana passada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, também ministro da Indústria. Segundo Alckmin, os descontos vão variar entre 1,5% a 10,96% para carros de até R$ 120 mil.

Os créditos devem ser condicionados ao desconto efetivo no preço do carro na nota fiscal do comprador. A ideia é que, na nota, seja aplicado um espécie de bônus, que vão variar entre veículos. Por esse desenho, o consumidor terá uma redução no preço e esse desconto será convertido em crédito tributário para a indústria. Esse crédito poderá ser usado pelas montadoras num segundo momento, para abater tributos devidos à União.

É um modelo que substitui a redução de impostos anunciadas por Alckmin. O vice-presidente disse que iria haver uma redução do PIS/Cofins e do IPI sobre carros de até R$ 120 mil. Essa linha de corte continua valendo. Ou seja, o programa só vai reduzir o preço de carros de até R$ 120 mil. Além disso, o governo vai limitar o custo total do programa a R$ 500 milhões ou a uma duração de quatro meses — o que ocorrer primeiro. Quatro meses é exatamente o prazo de duração de uma medida provisória (MP). Dessa forma, o governo não precisa sequer votar a MP no Congresso Nacional.

A MP está em elaboração e deve ser anunciada na próxima segunda-feira, em cerimônia oficial no Palácio do Planalto. Na quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o programa voltado à indústria automobilística foi redesenhado, com aval do presidente Lula, mas não entrou em detalhes.

O modelo traz vantagens para a Fazenda porque o impacto fiscal não é imediato. As empresas vão poder escolher quando irão requisitar o uso dos créditos tributários. Num primeiro momento, esse formato deve inclusive aumentar a arrecadação, com o aquecimento das vendas. Mesmo assim, por haver perda de receita, a MP deve apontar uma medida de compensação financeira, mas isso ainda não está definido.

O programa para carros populares foi anunciado por Alckmin na semana passada, mas a medida não foi efetivamente aplicada. Ao listar as ações numa entrevista à imprensa, Alckmin não deu detalhes como a duração e o custo das medidas, porque isso não fora amarrado previamente com a equipe técnica. O objetivo do governo é que ocorram descontos nos preços entre 1,5%, no mínimo, e 10,96%, no máximo, a partir da redução dos impostos. Os descontos levarão em conta três fatores: preço baixo, eficiência energética e densidade industrial (peças feitas no Brasil).

A tentativa da Fazenda de fazer um programa temporário frustra os planos do setor, que esperava um pacote com duração de pelo menos 12 meses. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, para a indústria, este seria o prazo mínimo ideal.

Agência O Globo

Cesta básica aponta redução no mês de maio, de acordo com pesquisa do Procon-PE

A pesquisa da cesta básica realizada no período de 17 a 23 de maio, por fiscais do Procon Pernambuco no Recife e na Região Metropolitana do Recife (RMR), registrou uma redução de 1,62% em comparação com o mês de abril. O valor médio da cesta básica por família, com 4 pessoas, passou de R$ R$ 669,70, em abril, para R$ 658,82 no mês de maio, totalizando a diferença de R$10,80, com o impacto de 49,91% sobre o salário mínimo do consumidor.

Entre os produtos pesquisados, na área de alimentação, o que apresentou menor percentual de variação de preço foi o açúcar cristal com 35,60%, podendo ser encontrado com o menor preço de R$ 3,68 e o maior preço de R$ 4,99 em outro estabelecimento. Em segundo lugar, o produto com o menor aumento foi a margarina 250 gramas, com o percentual de 36,79%, sendo encontrada com menor preço de R$ 2,99 e o maior preço de R$ 4,09, em diferentes estabelecimentos.

Também na área de alimentação, a salsicha avulsa por quilo foi a campeã com a maior variação de preço, 175,56%, sendo encontrada por R$ 7,98 em um estabelecimento, e por R$ 21,99 em outro. Em segundo lugar, ficou o quilo da cebola com um percentual de R$ 112,46%, podendo ser encontrado por R$ 3,29 e por R$ 6,99 em outro estabelecimento. A Carne bovina de segunda vem em terceiro lugar com uma diferença de 102,71%, sendo encontrada por R$ 19,19 em um estabelecimento e por R$ 38,90 em outro.

Nos itens de limpeza, o sabão em pó de 500 gramas ficou em destaque com a maior variação, com uma diferença percentual de 446,54%, onde foi encontrado por R$ 1,59 em um local e por R$ 8,69 em outro.
Já os produtos de higiene pessoal, o papel higiênico, com quatro unidades, apresentou o maior percentual de aumento de 309,74%, onde foi encontrado por R$ 1,95, com menor preço, e por R$ R$ 7,99 com maior preço.

O Procon-PE pesquisou um total de 27 itens, abrangendo 24 estabelecimentos localizados no Recife e Região Metropolitana (Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista). A pesquisa está disponível no site do Procon-PE no seguinte endereço: www.procon.pe.gov.br.

Ascom / Fotos: Divulgação/Procon-PE

Sebrae apresenta projeto Comércio Digital em Juazeiro na próxima terça (23)

Será realizada na próxima terça-feira (23), no Cinemark do Shopping Juá Garden, em Juazeiro, a apresentação do projeto Comércio Digital, desenvolvido pelo Sebrae com o objetivo de promover a transformação digital junto às micro e pequenas empresas.

O projeto oferece esse suporte a um dos setores mais produtivos da economia, formado pelo comércio varejista e serviços, abordando temas modernos, novas formas de operar e novos modelos econômicos. César Gazzinelli, gestor do projeto no Sebrae em Juazeiro, ressalta que o varejo mudou, se modernizou, e o empresário precisa acompanhar os avanços. “A chegada do Comércio Digital vai impulsionar com mais rapidez o crescimento dos negócios”, aposta.

A iniciativa foi desenvolvida pela Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae Bahia. O Comércio Digital é mais uma plataforma criada pelo Sebrae com soluções criativas e inovadoras para os pequenos negócios venderem mais nos canais digitais, se transformando em verdadeiros campeões de vendas.

O conteúdo do projeto vai abordar temas como Gestão de Dados, Marketing Digital, Experiência do Cliente e Liderança Digital, apresentando as novas formas de operar e novos modelos econômicos. A apresentação ficará a cargo de dois profissionais da área de marketing convidados pelo Sebrae: Ruy Rocha, publicitário, desenvolvedor web e especialista em marketing digital, e Paula Theotônio, jornalista, consultora e empresária.

ASN

Com inclusão de gatilhos, Câmara vota arcabouço fiscal na quarta-feira (24)

O plenário da Câmara dos Deputados vai analisar nesta quarta-feira (24) o projeto de lei complementar que fixa novas regras fiscais para as despesas da União, o chamado arcabouço fiscal. A medida substituirá o atual teto de gastos.  Com o requerimento de urgência aprovado na semana passada por 367 votos a favor e 102, contra, o texto poderá ser analisado em plenário sem passar pelas comissões da Casa.

A perspectiva de líderes da base governista é que o projeto seja aprovado com ampla margem, inclusive com apoio de deputados de partidos de oposição. Caso seja aprovado, o projeto segue para análise do Senado.

Proposta
O relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), incluiu gatilhos para obrigar o corte e a contenção de gastos no caso de descumprimento da meta fiscal. A proposta estabelece o chamado sistema de bandas para o resultado primário, estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada anualmente, e critérios para a correção das despesas públicas. O modelo prevê um piso e um teto para os gastos do governo.

O novo arcabouço fiscal limitará o crescimento da despesa a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores. O texto de Cajado altera o período de inflação considerado para a correção das despesas para julho de 2022 a junho de 2023. Segundo o parlamentar, a medida permitirá a aplicação das novas regras no Orçamento de 2024, com um valor já realizado. O governo havia proposto considerar somente a inflação de 2023, fazendo uma estimativa para o valor anual.

“Optamos em não trabalhar com estimativas, mas em dar o realismo orçamentário e ‘possibilitar’ a incorporação na base de tal diferença de inflação. Sem esse ajuste, o substitutivo reduziria cerca de 2% do limite de despesas de 2024 (em torno de R$ 40 bilhões), sem considerar os efeitos na inflação do segundo semestre da nova política de preços de combustíveis anunciada pela Petrobras. O que fizemos no substitutivo foi criar uma regra para que não houvesse essa perda”, afirmou o relator.

Em momentos de maior crescimento da economia, a despesa não poderá crescer mais de 2,5% ao ano acima da inflação. Em momentos de contração econômica, o gasto não poderá aumentar mais que 0,6% ao ano acima da inflação.

Gatilhos
Chamado de Regime Fiscal Sustentável pelo relator, o projeto prevê que, no caso de descumprimento das metas, haverá contingenciamento (bloqueio) de despesas discricionárias. O projeto de Cajado estabelece a adoção, no ano seguinte ao descumprimento, de medidas automáticas de controle de despesas obrigatórias, como a não concessão de aumento real de despesas obrigatórias e a suspensão de criação de novos cargos públicos e da concessão de benefícios acima da inflação.

Caso o descumprimento aconteça pelo segundo ano consecutivo, novas proibições serão acrescentadas às existentes, como o aumento de salários no funcionalismo público, admissão ou contratação de pessoal e realização de concurso público (nos últimos dois pontos, a exceção é para reposição de cargos vagos).

Segundo Cajado, o reajuste real do salário mínimo estará fora dos gatilhos e terá aumento acima da inflação. Inicialmente, havia previsão de também retirar o Bolsa Família do limite de gastos. No entanto, o deputado manteve o benefício sujeito às normas gerais para que seja reajustado acima da inflação.

Agência Brasil

Mistura alta e ruim estraga combustível vendido no Brasil

No país que se orgulha ser o maior produtor mundial de etanol de cana-de-açúcar do mundo e de operar o maior programa de produção de biodiesel das Américas, a idéia de adicionar os dois produtos a gasolina e ao óleo diesel sempre foi muito comemorada pelos ambientalistas como uma solução brasileira de compensação às emissões de carbono de mossa frota automotiva.

Colocar etanol anidro em gasolina tipo A, de fato, se tornou uma referência internacional que o Brasil provou, até porque foi a partir do velho Proálcool que a indústria automobilista nacional desenvolveu a tecnologia flex que permite que qualquer motor a combustão automotiva brasileiro rodar com os dois combustíveis seja a gasolina pura, o álcool hidratado ou a mistura de 25% que o país adotou como política energética padrão.

Também virou um diferencial Brasil, a adição de óleo vegetal no óleo diesel S-10 produzido pela Petrobras que investiu pesado na sua melhoria em 10 anos e fixado em 10% a despeito da indústria de caminhões e ônibus se queixar da qualidade do produto vegetal entregue para indústria nacional que usa uma tecnologia antiga para processar a soja e que produz uma quantidade excessiva de resíduos no bloco do motor e deixa sujeira no tanque de combustível.

É uma situação curiosa. A sofisticada indústria de caminhões está no mercado brasileiro com o que existe de melhor em termos de motores com tecnologia no mundo como a série Euro 4, 5 e 6 que embarcam o que de melhor se conseguiu na performance do motor a diesel. Entretanto é obrigada a usar um combustível misturado a um óleo vegetal ruim que acaba reduzindo sua eficiência. Tentando reduzir às perdas, a indústria de caminhões vem recomendando aditivos para compensar o diesel ruim entregue no posto.

O problema é que assim que o presidente Lula tomou posse, os produtores de etanol e de biodiesel se aproximaram com duas propostas que assustaram a indústria automobilística: Elevar a mistura do etanol para 30% e do biodiesel para ate 15%.

Do ponto de vista de performance, a idéia é um enorme retrocesso. O mundo usa, no máximo, 7% de biodiesel feito e material bom. Imagina usar – como foi aprovado – 15% até 2025? No caso do etanol, os motores flex simplesmente não aumentam o rendimento desejado com mais do que 25% e passam a gastar mais combustível.

Mas o novo governo simplesmente ignorou os alertas da indústria e o lobby dos dois produtos vegetais continua forte junto ao Ministério das Minas e Energia. O setor de biodisel, por exemplo, já assegurou o aumento do percentual de 10% para 15 em quatro anos. O setor sucroalcooleiro está pressionando para chegar a 30%.

A razão é bem clara: 5% mais no diesel e 5% mais na gasolina asseguram uma extraordinária aos dois setores já que as vendas para as distribuidoras são no atacado. Mas do ponto de vista tecnológico é perda de eficiência dos motores. Ironicamente, enquanto a indústria de caminhões fala do diesel com 5% de biodesel sendo adicionado já processo industrial na refinaria e o uso do motor elétrico flex com o etanol com até 20%. JC Online

Mais de 70% dos reajustes salariais superaram a inflação em 2023

Sete em cada dez salários (72,5%) tiveram reajuste acima da inflação mensurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2023, de acordo com o boletim Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O relatório foi atualizado nesta sexta-feira (19).

Em abril, o reajuste mediano foi de 5%, para um INPC acumulado de 4,4%. Neste mês, a proporção de reajustes acima do INPC ficou em 63,5%. O piso mediano deste mês fiou em R$ 1.554.

Considerando abril, são sete meses consecutivos em que se tem reajustes medianos acima do INPC. Neste ano, até o momento, a proporção de salários com reajuste idêntico ao INPC foi de 19,7%. Já a de salários que tiveram correção abaixo do referido índice de inflação foi de 7,8%.

O boletim também faz projeções relativas a maio. A prévia aponta um reajuste mediano de 6,3% e piso mediano de R$ 1.531. Neste mês, as negociações com ganhos acima da inflação devem ficar em 98,2

Metodologia
O relatório é um instrumento para se entender o que resulta dos acordos firmados entre trabalhadores e patrões, em termos de reajuste salarial. Categorias como a de despachantes e funcionários de autoescolas, servidores públicos e empregados da agropecuária foram algumas das que saíram melhor das mesas de negociação ocorridas entre janeiro e maio deste ano.

A Fipe acompanha as negociações através dos acordos e convenções depositados na página do Mediador do Ministério do Trabalho. A fundação coleta os dados e informações disponibilizadas pelo governo, tabulando e organizando os valores observados para 40 resultados da negociações coletivas, desagregados em acordos e convenções e também por atividade e setores econômicos.

Agência Brasil

Avicultura em Pernambuco se reinventa para manter competitividade

Alvo de críticas e elogios nas redes sociais, o popular carro do ovo, que passa nas ruas das cidades acordando moradores, é um dos últimos elementos envolvidos no mercado da avicultura, uma das principais molas do agronegócio. Longe do burburinho e olhares da internet, o desafio dos produtores pernambucanos deste segmento, em 2023, é manter a capacidade competitiva e permanecer imune à crise sanitária internacional de Influenza Aviária. Segundo o Ministério da Agricultura, o Valor Bruto da Produção (VBP) projetado para o Estado, somando exclusivamente aves e ovos, é de R$ 2,12 bilhões. Os números foram divulgados em março.

Em 1º lugar no Nordeste

No total do VBP – faturamento bruto dentro dos estabelecimentos rurais, considerando a média de preços recebidos pelos produtores – existe uma estimativa de R$ 70 milhões a menos em 2023, comparado a 2022, um resultado que pode impactar o Produto Interno Bruto (PIB). Mas a produção de ovos se mantém em primeiro lugar no Nordeste e a de aves chega ao segundo no ranking da região, atrás apenas da Bahia.

De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Pernambuco exporta carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas para países como África do Sul, Arábia Saudita e Antiga e Barbuda, este último pouco conhecido pelos pernambucanos e localizado perto do mar do Caribe.

Exportações via Suape

O Estado pernambucano também envia para fora do Brasil, principalmente por meio do Porto de Suape, ovos de aves e gemas de ovos, sejam frescos, desidratados ou preservados, tudo na temperatura exigida pelos compradores internacionais. Porém, o montante exportado ainda não é contabilizado pelas associações e entidades ligadas à avicultura.
De acordo com o presidente da Câmara Setorial de Avicultura de Pernambuco e Assessor Institucional da Associação Avícola de Pernambuco, Eduardo Valença, a produção local é distribuída para oito dos nove estados nordestinos, excetuando o Ceará, que é autosuficiente.

O município em destaque na produção de ovos no Estado é São Bento do Una, localizado a 215 quilômetros do Recife. Com uma população de 60,5 mil habitantes, São Bento do Una está na 4ª colocação de produção de ovos no País, sendo conhecida como a Capital do Ovo. Somente lá, criou-se uma cooperativa de produtores rurais pioneira (a COOPAVE), onde se produz 120 mil ovos por dia. Além desta cidade, as seguintes em colocação estadual são Caruaru, Carpina e Nazaré da Mata. O clima no Agreste e Zona da Mata Norte são propícios para criação de aves.

Pernambuco se destaca

Após o final de 2022, o ovo teve uma valorização do preço final, minimizando os prejuízos que os produtores tiveram por quase de mais de dois anos, onde várias granjas fecharam porque não conseguiam seguir produzindo devido aos altos custos de produção (como materiais para alimento das aves). Geramos mais de 150 mil empregos diretos e indiretos no Estado ao ano”, observou Eduardo Valença.
O que faz Pernambuco se destacar na avicultura é o investimento em tecnologia e aprimoramento do sistema de produção. “Temos diferencial na produção de frangos e em plantas de frigoríficos que exportam cortes para vários países. O Estado saiu na frente na produção de aves e ovos há mais de 70 anos. Outro fator que coopera é o clima, perfeito para a produção de aves no Estado”, disse Valença.

Quase duas mil coletas

Diretora presidente da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), Raquel Miranda disse que o Estado não está alheio às preocupações a respeito da gripe aviária. Mas, de acordo com ela, não houve qualquer contaminação das aves de Pernambuco, que vêm sendo monitoradas.

“A Adagro está atendendo ao plano de vigilância do Ministério da Agricultura. Fizemos 1.875 coletas em 79 granjas industriais, enviamos para análise de sorologia um laboratório em São Paulo e todas as coletas deram negativas”, disse, dando mais uma esperança para o setor.

Folha PE

Mercado do Produtor de Juazeiro é o segundo do país em comercialização

Juazeiro alcança mais uma posição de destaque no cenário nacional na gestão Suzana Ramos. Pela primeira vez na história, o Mercado do Produtor, sob a responsabilidade da Autarquia Municipal de Abastecimento (AMA), passou a ocupar a 2ª posição em volume e valores no Ranking Nacional na comercialização de hortifrutigranjeiros, conforme dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) no último dia 20 de abril.

O levantamento tem como base a quantidade anual de 2022, comercializando o volume de 1.719.456.610 (um bilhão, setecentos e dezenove milhões, quatrocentos e cinquenta e seis mil e seiscentos e dez) quilogramas de frutas e hortaliças. Um aumento de 20,45% em relação a 2021.

Para a prefeita Suzana Ramos, a conquista é fruto de uma gestão comprometida com o desenvolvimento de Juazeiro. “Estamos vivendo momento muito importante na história de Juazeiro, onde o crescimento da cidade e o volume de ações que estamos realizando vem mudando o cenário local e projetando, ainda mais, a nossa cidade para todo o Brasil. Esse é só o começo de muitas realizações que estamos viabilizando e que contribuirão para alavancar Juazeiro e colocá-la no topo de diversos segmentos”, declarou a gestora.

Ranking

O entreposto de Juazeiro está na frente de Ceasas de grandes capitais, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Campinas, Recife, Porto Alegre e Salvador, ficando atrás apenas do CEAGESP, de São Paulo. As informações estão disponíveis no site da Conab (https://www.conab.gov.br/).

Em 2022, este setor da economia movimentou 17,5 milhões de toneladas de produtos hortifrutigranjeiros, representando R$ 61,8 bilhões. Somente o Mercado do Produtor de Juazeiro movimentou 1.719.456 toneladas representando R$ 5,7 bilhões.

O diretor da Autarquia Municipal de Abastecimento (AMA), responsável pelo Mercado do Produtor, Britoaldo Bessa, ressalta que este é um novo tempo de trabalho. “Recebemos com muita alegria esse resultado. É a gestão Suzana Ramos confirmando a força do novo tempo de trabalho. Quero dividir essa vitória com os nossos colaboradores e todas aquelas pessoas que compram e vendem no nosso entreposto. Vamos continuar trabalhando, através de uma gestão qualificada e transparente, para que o Mercado do Produtor de Juazeiro se destaque cada vez mais no cenário nacional”, destacou.

Texto: Welington Alves – Ascom/AMA/PMJ

Haddad anuncia que governo não mais taxará compras em sites internacionais e que foco será na fiscalização

As compras em sites internacionais no valor de até U$ 50 não serão mais taxadas pelo governo federal. A informação foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira (18). Em coletiva de imprensa, Haddad anunciou que o foco da União será fiscalizar lojas e empresas que burlam as regras atuais.

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