Nordeste lidera crescimento da corrida de rua no Brasil, aponta estudo

Esse hábito, que antes era restrito a poucos entusiastas, hoje reúne milhares de pessoas e vem crescendo a passos largos, como aponta o levantamento anual sobre o “Perfil do Atleta Brasileiro”, realizado pela Ticket Sports, plataforma de venda de inscrições para eventos esportivos.

O levantamento revela um crescimento expressivo na participação de atletas do Nordeste em eventos esportivos, que passou de 9% em 2023 para 22,3% das inscrições no ano passado. A região foi a que mais cresceu no interesse pela prática esportiva. A região também se consolida como a segunda com maior número de esportistas, atrás apenas do Sudeste, com 51%.

O movimento reflete a popularização da prática esportiva e a busca por qualidade de vida. Além disso, o crescimento pode estar relacionado ao turismo, já que o levantamento também mostra que 48% de todos os atletas inscritos (de todas as regiões) competiram em eventos fora de suas cidades ou estados.

O estudo divulgado é resultado da análise de mais de 1 milhão e 800 mil inscrições vendidas e 2.500 eventos abertos na plataforma ao longo de 2024.  “Os dados do Nordeste destacam o crescente interesse dos atletas da região, não apenas em participar de eventos locais, mas também em competir fora dela. Esse fenômeno reforça a importância da região, reconhecendo seu potencial e evolução, e sublinha a necessidade de intensificar os investimentos e ampliar o apoio ao Nordeste”, afirma Daniel Krutman, CEO do Ticket Sports.

Crescimento na participação de jovens e mulheres
A corrida de rua também teve grande adesão dos jovens. Em 2024, foi possível observar um crescimento no número de jovens entre 15 e 25 anos, que agora representam quase 11% do total de participantes em comparação aos 7,9% registrados em 2023.

Houve também um aumento significativo nos participantes com faixa etária de 26 a 35 anos, passando de 24,6% em 2023 para 27,9% no ano passado.  A participação feminina também teve um avanço, alcançando 49,9% do total de inscrições em 2024. Anteriormente, as mulheres representavam 47% dos inscritos.

Folha PE

Editorial: Petrolina: Um marco de crescimento e qualidade de vida

Nossa Petrolina, essa joia do Sertão pernambucano, deu um grande salto no cenário nacional ao avançar 23 posições no ranking das 100 melhores cidades brasileiras para viver, agora ocupando o 49º lugar. Esse feito é ainda mais significativo quando consideramos que a cidade ultrapassou importantes capitais e municípios de destaque, como Fortaleza, Cuiabá, Recife, Osasco e Guarulhos. 

Com base no Índice de Desafios da Gestão Municipal (IDGM), que avalia 15 indicadores fundamentais nas áreas de educação, saúde, segurança, saneamento e sustentabilidade, o levantamento coloca Petrolina em uma posição privilegiada entre as grandes cidades brasileiras.

O progresso de Petrolina não apenas demonstra um avanço em infraestrutura e serviços essenciais, mas também evidencia o trabalho consistente de políticas públicas que priorizam a qualidade de vida e a modernização da cidade. Ao estar entre as 100 cidades que concentram 38,5% da população brasileira e responde por 44,2% do PIB do país, Petrolina afirma seu papel como um pilar no desenvolvimento da região.

Com uma renda per capita que acompanha a média das cidades mais bem avaliadas, a cidade de Petrolina se destaca como um modelo de crescimento sustentável e inclusivo, além de gerar empregos e oportunidades, que se traduzem em 52,3% dos postos de trabalho dessas grandes cidades brasileiras. Esse cenário reafirma o compromisso de Petrolina com a inovação, o planejamento urbano e o atendimento aos desafios locais, abrindo caminhos para um futuro ainda mais próspero e uma referência para o sertão e o país.

O crescimento de Petrolina não é apenas numérico; é qualitativo e sustentável, demonstrando que uma cidade está preparada para atender às necessidades de seus cidadãos com uma infraestrutura robusta, serviços eficientes e uma visão de futuro. Ao priorizar áreas como saúde, educação, segurança e sustentabilidade, Petrolina reafirma seu compromisso de se tornar cada vez mais digna e promissora para as famílias que nela residem, projetando um futuro de oportunidades e qualidade de vida para todos.

Waldiney Passos

Número de pacientes que precisam de diálise tem aumento de 57,6%

No Dia Nacional da Diálise, comemorado nesta quinta-feira, 29, a preocupação com a saúde renal dos brasileiros ganha destaque. Em uma década, o número de pacientes que dependem de diálise aumentou 57,6%, alcançando a marca de 155 mil pessoas, de acordo com o último Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

A diabetes atinge mais de 10% da população brasileira, enquanto a hipertensão arterial afeta mais de 38 milhões de pessoas no país. Esses números preocupantes são ainda agravados pelo excesso de peso, que hoje está presente em 56,8% dos brasileiros. Além disso, o país vive um envelhecimento populacional significativo: o número de idosos cresceu 56% desde 2010, representando agora 15,6% da população.

Além disso, o envelhecimento populacional é um fator que contribui significativamente para o aumento das doenças renais. Desde 2010, a população idosa no Brasil cresceu 56%, representando atualmente 15,6% do total de habitantes.

O nefrologista Dr. Bruno Zawadzki informou que a incidência das doenças renais em homens é maior que em mulheres, principalmente aqueles com uma faixa etária acima de 40 anos. Conforme o médico, cerca de 10% das pessoas do mundo – equivalente a um bilhão de habitantes, têm algum nível de doença renal crônica. Dentro de 16 anos, a condição será a quinta causa mais comum de morte no mundo.

A Tarde

Sobe para 12 o número de mortes por arboviroses em Pernambuco neste ano

O número de mortes por arboviroses em Pernambuco em 2024 subiu para 12, e há 25 em investigação. A informação está no informe epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) nesta quarta-feira (28). Dos óbitos confirmados, 10 foram causados por dengue e dois óbitos por chikungunya.

Os casos confirmados de dengue em 2024 no Estado somam 9.861, sendo 169 ocorrências graves da doença. Os registros de chikungunya são 1.315. Quanto à zika, há 241 casos em investigação, sendo 44 em gestantes.

Diário de Pernambuco

Número de MEIs no Brasil cresceu cerca de 1,5 mi em um ano

O quantitativo de Microempreendedores Individuais (MEIs), em 2022, era de 14,6 milhões no Brasil. Em números absolutos, representa um crescimento de 1,5 milhão de microempreendedores cadastrados em relação a 2021, quando existiam 13,1 milhões. Os dados são do último relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao levar em consideração o número de MEIs empregadores – com um funcionário – entre 2021 e 2022 esse aumento passou de 104,1 mil para 133,8 mil. De acordo com a lei, os Microempreendedores Individuais podem ter até um empregado. Mais de 60% dos cadastros ativos em 2022 se filiaram nos últimos cinco anos, sendo que 2,6 milhões – cerca de 1/5 de todos os MEIs – criaram vínculo durante o ano de 2022.

Cerca de metade dos MEIs (51,5%) se destacaram no setor de Serviços em 2022. Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza responderam por 9,0% do total (1,3 milhão) e pela maior participação dos microempreendedores individuais nas ocupações da atividade, com 88,7%.

A pesquisa do IBGE trouxe esse ano dados sobre a presença do MEI no Cadastro Único do Governo Federal (CADÚnico) para identificação de famílias de baixa renda para acesso a programas sociais, por meio do cruzamento do CPF cadastrado nos bancos de dados.

Apesar do estudo indicar um aumento dos cadastros, a proporção de MEIs no total de ocupados formais teve queda – de 19,1% em 2021 para 18,8% em 2022. Ao considerar o número de saídas, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (8,9%) tem a maior taxa entre os três setores mais representativos.

Brasil 61

Casos de rinovírus e covid-19 crescem no país, aponta Fiocruz

As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em Goiás, Bahia, Paraíba, Sergipe e São Paulo. Em Goiás, a principal causa é a covid-19 entre a população idosa. Nos demais estados, a maior ocorrência é de rinovírus entre crianças e adolescentes de 2 até 14 anos de idade. Os dados estão no Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (22) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em relação às capitais, sete apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju, Brasília, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Salvador e São Paulo. A análise é referente à Semana Epidemiológica 33, do período de 11 a 17 de agosto. Nos dados nacionais, os casos de SRAG oscilaram na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e há indícios de aumento na de curto prazo (últimas três semanas).

As ocorrências de SRAG por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A mantêm tendência de queda na maior parte do país. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, os casos positivos tiveram prevalência de 22,6% por VSR; 19,4% por Sars-CoV-2 (covid-19); 16,3% por influenza A; e 1,8% por influenza B.

Sobre o aumento dos casos de covid-19, a pesquisadora Tatiana Portela, do Programa de Processamento de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, reforça a importância da vacinação em dia para todas as pessoas dos grupos de risco.

“Apesar dos casos de influenza A estarem diminuindo em todo o país, geralmente agora é a época em que a influenza B começa a aumentar. Por isso, é importante também que todos estejam em dia com a vacinação contra a influenza”, recomenda a pesquisadora.

No ano epidemiológico 2024, foram notificados 115.152 casos de SRAG. Desse total, 55.912 (48,6%) tiveram resultado laboratorial positivo, 45.477 (39,5%) negativo, e ao menos 7.499 (6,5%) aguardam resultado. Dos casos positivos, 43,1% são VSR; 19,1% são influenza A; 7,7% são Sars-CoV-2 (covid-19); e 5% são influenza B.

Nas últimas oito semanas epidemiológicas, a incidência e mortalidade semanal média mantêm o cenário de maior impacto nos extremos das faixas etárias.Entre as crianças até 2 anos de idade, a incidência e mortalidade de SRAG são causadas em maior parte pelo VSR e do rinovírus. Entre os maiores de 65 anos de idade, a incidência e a mortalidade de SRAG por covid-19 já se aproxima da incidência e mortalidade por influenza A.

Agência Brasil

Pernambuco registrou 25 mil casos de violência doméstica e familiar contra mulheres até o mês de junho

O número de denúncias de violência contra a mulher cresceu em Pernambuco em comparação com o ano passado. Entre janeiro e junho de 2022, o estado havia registrado 20.290 casos deste tipo, enquanto em 2023 já são 25.207 ocorrências – um aumento de 24% neste tipo de violência contra as mulheres.

Especificamente em relação aos casos de feminicídio, o número caiu de 40 casos, entre janeiro e junho de 2022, para 30 crimes do tipo, este ano. Uma redução de 25% no número de denúncias. Os casos de crimes violentos letais intencionais contra as mulheres também aumentaram em Pernambuco. São crimes como homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida de morte. Em 2022, foram 126, até o mês de junho; nos seis primeiros meses deste ano, somam 134. Somando todas as ocorrências, o estado registrou, em 2022, 43.933 casos de violência contra a mulher.

“Ele chegou a pegar uma faca quando estava comigo em outra residência, depois quando viemos morar mais perto dos familiares aconteceu que ele pegou uma arma, se trancou comigo dentro do quarto e engatilhou aquela arma prometendo que ia tirar a minha vida e a vida dele”, disse, em entrevista à TV Globo, uma mulher que foi casada por 11 anos e pediu para não ser identificada.

Outra vítima, atendida pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher no município de Paulista, no Grande Recife, contou as agressões psicológicas que sofreu durante quatro anos e meio de casamento. Ela contou que o ex-companheiro a proibia de sair com os amigos, alegando que estava cuidando dela e que foi difícil identificar que era uma relação abusiva.

“Ele ficava me diminuindo, dizendo que eu tava gorda, falando da minha aparência. (…) Ele ficava dizendo que estava preocupado; só que era um cuidado excessivo e às vezes também chegou a dar murro na parede pegando no meu pescoço com um pouco mais de força. Eu dizia que estava machucando, mas ele continuava fazendo”, disse, também pedindo para não ser identificada. A secretaria da Mulher de Pernambuco lançou o projeto “Pernambuco: lugar de respeito às mulheres”, para tentar reduzir os índices de violência contra a mulher no estado.

Segundo a secretária Regina Célia Almeida, o objetivo é fazer as pessoas falarem mais sobre o que é e como acontece a violência contra a mulher. “Se não diretamente, através de uma ouvidoria, através do WhatsApp, através dos centros de atendimento a mulheres em situações de violência. Trabalhar na prevenção para que as pessoas tenham mais esclarecimentos sobre a violência; ao mesmo tempo divulgar mais, para que mais pessoas falem que estão sofrendo violência”, detalhou Regina Célia.

G1 Pernambuco

Produção brasileira de petróleo aumenta 4% em 2022, diz ANP

Dados consolidados do ano de 2022, divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), revelam que a produção nacional de petróleo atingiu 3 milhões de barris por dia, com aumento de 4% em comparação ao ano anterior. A produção de petróleo do pré-sal atingiu média de 2,3 milhões de barris/dia no ano, representando cerca de 76% da produção total do Brasil.

As reservas totais de petróleo apresentaram, em 2022, crescimento de 10,6% em relação a 2021, chegando a 26,91 bilhões de barris. Já as reservas provadas de petróleo somaram 14,9 bilhões de barris, expansão de 11,5%. No ano de 2022, as exportações de petróleo totalizaram 1,3 milhão de barris/dia, enquanto as importações do produto alcançaram 275 mil barris/dia, registrando crescimento de 68,3%.

Com relação ao gás natural, a produção teve acréscimo de 3,1%, marcando o 13º ano consecutivo de aumento. Foram produzidos, no ano passado, 137,9 milhões de metros cúbicos (m³) diários. No pré-sal, a produção de gás natural também seguiu ampliando sua participação no total nacional e correspondeu a 71,6%, em 2022. As reservas totais cresceram 4,5%, atingindo 587,9 bilhões de metros cúbicos. As reservas provadas de gás somaram 406,5 bilhões de m³, crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior.

Biocombustíveis
Já no setor de biocombustíveis, a produção de biodiesel, em 2022, foi 7,6% inferior à de 2021. A ANP destacou, no entanto, que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) reduziu o percentual de biodiesel no óleo diesel de 12% para 10%, a partir de novembro de 2021. Essa medida perdurou durante todo ano de 2022. Já a produção de etanol superou em 2,5% a de 2021, atingindo a marca histórica de 30,7 bilhões de litros. O etanol hidratado apresentou menor competitividade dos preços em relação à gasolina C, o que resultou, em 2022, em queda de 7,5% nas vendas desse combustível.

A produção nacional de derivados de petróleo cresceu 6,7% em 2022 e atingiu 2,1 milhões de barris/dia, respondendo por cerca de 84% da capacidade instalada de refino, enquanto as vendas de derivados pelas distribuidoras evoluíram 3,9%, com destaque para as vendas de querosene de aviação (+35,9%).

Por outro lado, o volume de obrigações da cláusula dos contratos de concessão, partilha e cessão onerosa, relativo aos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), foi de R$ 4,4 bilhões, sinalizando aumento em relação a 2021 da ordem de 45,8%. O montante gerado de participações governamentais, incluindo royalties e participação especial, por exemplo, atingiu R$ 118,6 bilhões em 2022, incremento de 52% em relação ao ano anterior.

Royalties são uma compensação financeira paga à União, aos estados e municípios pelos produtores de óleo e gás e são recolhidos mensalmente sobre o valor da produção do campo. A participação especial, por sua vez, consiste em uma compensação financeira extraordinária devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural para campos de grande volume de produção.

Internacionais
Os dados internacionais, que também farão parte do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2023, têm previsão de divulgação neste mês de julho.

A ANP salientou ainda que, em 2022, foram promovidos pelo órgão dois ciclos da Oferta Permanente de Blocos e Áreas para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural: o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC); e o 1º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP).

Agência Brasil

Cepal eleva para 2,6% previsão de crescimento para o Brasil este ano

Edificio sede CEPAL

A economia brasileira deverá crescer mais que o inicialmente previsto este ano, mas desacelerará a partir do próximo ano, divulgou hoje (19) a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Neste ano, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no pais) crescerá 2,6%, contra estimativa anterior de 1,6%. Em 2023, o Brasil deverá crescer 1%, no mesmo ritmo da Argentina.

Uma das cinco comissões econômicas regionais das Nações Unidas, a Cepal revisou as projeções para 2022 para as economias da latino-americanas e caribenhas, apresentadas em agosto, e divulgou as estimativas para 2023. A economia da região se expandirá 3,2% este ano, contra previsão anterior de 2,7%. Para 2023, o crescimento ficará em apenas 1,4%.

Conforme as estimativas da Cepal, o crescimento da economia brasileira ficará abaixo da média regional no próximo ano. Na América do Sul, o Brasil só deverá registrar desempenho melhor que o Chile, cuja economia deverá se expandir 0,9% no próximo ano.

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PIB cresce 0,6% no terceiro trimestre, revela IBGE

(Foto: Internet)

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,6% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior.

O resultado foi divulgado hoje (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BGE). Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, o PIB teve crescimento de 1,2%.

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Crescimento do PIB depende de reformas e não de truques, diz Guedes

(Foto: Arquivo/ Agência Brasil)

Ao comentar nessa quinta-feira (30) a queda de 0,2% no crescimento econômico do primeiro trimestre, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o desempenho negativo já estava previsto e que a volta do crescimento depende de reformas econômicas, e não de medidas de estímulo pontuais. “Nós não vamos fazer truques ou mágicas”,  afirmou.

“As pessoas têm que entender que nós precisamos das reformas exatamente para retomar o crescimento”, disse o ministro, na porta do ministério, após uma reunião com a bancada do partido Novo na Câmara. “Nós não vamos fazer truques nem mágicas, vamos fazer reformas sérias, com fundamentos econômicos”, acrescentou.

Nessa quinta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o crescimento do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre, que confirmou expectativas de retração em 0,2%.

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PIB de Pernambuco supera o do Brasil

Para este ano, a projeção da Condepe/Fidem é que o Estado se mantenha em crescimento, com perspectiva positiva de 3%. (Foto: Reprodução/Facebook)

O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, superou, mais uma vez, o do Brasil. Segundo o resultado divulgado na tarde desta terça-feira (13) pela agência Condepe/Fidem, no Recife, o PIB cresceu o dobro do resultado nacional, fechando o ano passado com alta de 2% se comparado com 2016.

O resultado foi influenciado pelo desempenho agregado nos setores de agropecuária (19,0%), indústria ( -1,1%) e serviços (1,9%). Na agropecuária, entre janeiro e dezembro de 2017, a agricultura de lavouras temporárias cresceram 45,6%, influenciadas pelo incremento na produção do milho, cana-de -açúcar e arroz. Já nas permanentes, os destaques foram a produção de uva manga e coco da baía, com alta de 17,1%. Na pecuária, a produção avícola e leiteira puxou o crescimento em 3,1%.

O governador do estado, Paulo Câmara, comemorou a recuperação da economia pernambucana. “Não é de hoje que falo sobre a retomada da nossa economia. Os números de 2017 mostram que houve um acréscimo de 2% em relação a 2016. Alcançamos R$ 172,3 bilhões em valores correntes. Os setores que mais se destacaram foram Agropecuária, Indústria e Serviços, gerando mais oportunidades, empregos e renda para os pernambucanos”, afirmou em sua página oficial do Facebook.

Número de desempregados no Brasil sobe 12,5% entre 2016 e 2017

O contingente de desempregados no país aumentou em 1,47 milhão de pessoas entre 2016 e 2017, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O total de desempregados passou de 11,76 milhões na média de 2016 para 13,23 milhões em 2017, um aumento de 12,5%.

De acordo com a PNAD, o número de desempregados no país vem aumentando desde 2014, ano em que atingiu o patamar mínimo da série histórica iniciada em 2012, com um total de 6,7 milhões de desempregados. De 2014 para 2017, quando se registrou o maior patamar da série, o total de desempregados quase dobrou, já que teve um aumento de 96%.

Para o IBGE, a nomenclatura oficial para desempregado é “desocupado”. Considera-se desocupada a pessoa que procurou emprego e não conseguiu. Aqueles que não estão procurando emprego fazem parte da população em idade ativa, mas não são consideradas desocupadas.

População ocupada

A população ocupada também teve um aumento (0,3%), passando de 90,38 milhões de pessoas na média de 2016 para 90,65 milhões em 2017. Foi registrado um aumento de 264 mil postos de trabalho no período.

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Arrecadação federal encerra 2017 com o primeiro crescimento real em quatro anos

(Foto: Ilustração)

Beneficiada pelo início da recuperação da economia e por medidas como o aumento de tributos sobre combustíveis, a arrecadação federal encerrou 2017 com o primeiro crescimento acima da inflação em quatro anos. No ano passado, a União arrecadou R$ 1,342 trilhão, com alta de 0,59% em relação a 2016, descontando a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Esse foi o primeiro crescimento real – desconsiderando a inflação – desde 2013. Apenas em dezembro, a arrecadação federal somou R$ 137,842 bilhões, alta de 4,93% acima do IPCA na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse foi o melhor valor para o mês desde 2014, ao descontar a inflação oficial.

De acordo com a Receita Federal, dois fatores atípicos explicam boa parte do crescimento da arrecadação no ano passado: o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), também conhecido como Novo Refis, e o aumento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis. O parcelamento especial rendeu R$ 24,6 bilhões à União em valores corrigidos pela inflação. Já a alta dos tributos dos combustíveis engordou os cofres federais em R$ 5,7 bilhões, também em valores corrigidos pelo IPCA.

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Caso mantenha taxa de crescimento, população de Petrolina deve ultrapassar os 400 mil habitantes em 2026

(Foto: Arquivo)

Antes denominada “Passagem de Juazeiro”, já que era apenas um caminho para se chegar a cidade vizinha, Petrolina (PE) não para de crescer e tem se destacado entre os municípios, aparecendo, constantemente, entre as melhores cidades para se viver no país. Em termos de população, atualmente, Petrolina é a 5ª cidade mais populosa de Pernambuco.

No último Censo realizado em 2010, a cidade pernambucana contava com 293.962 habitantes. Contudo, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa é que esse número tenha subido para 343.219 habitantes, ou seja 49.257 novos habitantes. Um crescimento de 16,75%.

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A título de comparação, a capital Recife, em 2010, somava 1.537.704 habitantes. Em 2017, o número subiu para 1.633.697, um crescimento de somente 6,24%, aproximadamente 10% a menos que Petrolina. No mesmo período, Caruaru cresceu 13%, quando saiu de 314.912 habitantes em 2010 para 356.128 em 2017, de acordo com dados do IBGE.

Caso continue nesse crescente surpreendente, Petrolina poderá ultrapassar os 400 mil habitantes já em 2026, quando terá 406.548 cidadãos, levando em consideração que a cidade aumentou o número de habitantes em 7.036 em cada ano entre 2010 e 2017.

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