Internado para exames, Renato Machado diz que está bem: ”Tudo sob controle”

Renato Machado, jornalista conhecido por seu trabalho na Globo, emissora que deixou em 2021, está internado para fazer exames em um hospital do Rio de Janeiro neste fim de semana. Segundo comunicado, está “bem” e “tudo sob controle”.

“Aos amigos e familiares, venho comunicar que sim, estou internado, mas estou bem! Estou no hospital, mas apenas passando por exames. Está tudo sob controle e, assim que possível, volto aqui para dar notícias!”, consta em anúncio publicado em seu Instagram. Monica Morel, mulher de Machado, falou sobre a internação em entrevista ao Gshow: “Renato está passando por exames, está estável e super tranquilo. Vamos passar o fim de semana no hospital e devemos voltar para casa na segunda-feira”.

Desde 2009, quando passou por uma cirurgia de pontes de safena, Renato Machado tem o costume de fazer exames cardíacos periódicos para verificar sua saúde.

Aos 81 anos de idade, ele estreou o documentário Uma Semana na Provence, no Canal Sabor & Arte, na última quinta-feira (21).O Estadão buscou contato com a Clínica São Vicente, onde Renato Machado estaria internado no Rio de Janeiro, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Estadão

Repórter é atingido por garrafa de água após confusão em frente ao vestiário visitante, no Arruda

Após o apito final do Clássico da Multidões entre Santa Cruz e Sport, no estádio do Arruda, uma cena lamentável chamou a atenção de quem estava em frente ao vestiário do clube rubro-negro. A presença de um torcedor do clube da Ilha do Retiro “infiltrado” nas dependências da casa tricolor, terminou com um integrante da imprensa atingido, no rosto, por uma garrafa de água.

Tudo começou quando o Rubro-negro apareceu celebrando o resultado de igualdade conquistado pelo Leão. Na oportunidade, alguns tricolores viram a cena e passaram a ameaçar o rapaz, que chegou a ser intimidado no local. Em seguida, conforme presenciado pela reportagem, uma garrafa de água foi arremessada por um torcedor e acabou atingindo o repórter Moisés Oliveira, da Rádio Transamérica, que teve o seu rosto ferido.

Em contato com a imprensa presente, a diretoria de futebol do Sport lamentou o ocorrido. Ao mesmo tempo, Raphael Campos, membro do comitê gestor rubro-negro enfatizou que o torcedor responsável por protagonizar a confusão não estava com a delegação leonina que veio ao Arruda.

Através do assessor de comunicação, Bruno Reis, o Santa Cruz informou que após o gol de empate marcado por Felipinho, na reta final do clássico, membros da delegação rubro-negra teriam provocado a torcida tricolor, dando início a um clima de hostilidade.

Folha PE

Morre o jornalista Carlos Amorim, ex-diretor do ‘Fantástico’, aos 71 anos

A comunidade jornalística acordou com a triste notícia da morte do jornalista Carlos Roberto Amorim da Silva. O comunicador estava internado no Hospital Oncológico AC Camargo, situado no bairro da Liberdade. Ele morreu em São Paulo, aos 71 anos, e deixa a mulher e quatro filhos.

Carlos Roberto Amorim  atuou como diretor do Fantástico, da TV Globo, entre os anos de 1991 e 1992. Ele teve um papel importante na história da extinta TV Manchete, no qual foi fundador do jornal e atuava como diretor da Divisão de Programas de Jornalismo.

Com um instinto apurador, Amorim desenvolveu um papel importante para a sociedade. No Fantástico, ele trabalhava com o jornalismo investigativo, com uma linha editorial focada em problemas urbanos. Amorim dedicou a maior parte de sua vida jornalística para a Rede Globo, onde passou 19 anos. Ele foi repórter especial no Jornal O Globo, chefe de redação do Globo Repórter, editor-chefe do Jornal da Globo e do Jornal Hoje, diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo, e além disso, foi diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo.

O comunicador teve passagem pela Rede Bandeirantes de Comunicação, em que implantou o canal de notícias BandNews. Na Rede Record, ele foi o criador do Domingo Espetacular. Amorim também passou pelo SBT.

Prêmios

Com uma carreira consolidada, Amorim ganhou diversos prêmios durante a carreira. No ano de 1994, venceu o Jabuti com o livro Comando Vermelho – A história do crime organizado, além dos prêmios Simon Bolívar e Vladimir Herzog.

Correio Brasiliense

Papa denuncia desinformação e a classifica como o ‘primeiro pecado do jornalismo’

O papa Francisco mostrou-se preocupado, neste sábado (26), com a possibilidade de a “desinformação” e as notícias falsas, que considera o “primeiro pecado do jornalismo”, influenciarem a opinião pública.

“A desinformação é o primeiro pecado, o primeiro erro – digamos assim – do jornalismo”, disse o pontífice, durante um ato realizado no Vaticano para a entrega de um prêmio de jornalismo a repórteres italianos.

“A desinformação é um dos pecados do jornalismo, que são quatro: a desinformação, quando um jornalista não informa ou desinforma; a calúnia (que às vezes é usada); a difamação, que é diferente da calúnia, mas destrói; e o quarto é (.. .) o amor ao escândalo”, disse o papa, citado em um comunicado do Vaticano.

O pontífice argentino insistiu que “as manipulações” que mais o preocupam são aquelas que procuram “orientar a opinião pública”.

Francisco, de 86 anos, apelou à “responsabilidade” em um momento em que “a Europa enfrenta uma situação dramática, com a guerra na Ucrânia que continua”.

“A minha esperança é que seja dado espaço às vozes da paz, àqueles que estão empenhados em acabar com este conflito como tantos outros”, insistiu.

AFP

Jornalista russo da agência Ria Novosti morre no sul da Ucrânia

O jornalista russo Rostislav Zhuravlev, da agência de notícias estatal Ria Novosti, morreu neste sábado(22) em um bombardeio ucraniano na região de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, anunciou o Exército russo em nota.

“Unidades das forças armadas ucranianas lançaram um ataque de artilharia contra um grupo de jornalistas”, e “quatro repórteres ficaram feridos, com menor e maior gravidade”, afirmou.

“Durante a evacuação, o jornalista da Ria Novosti Rostislav Zhuravlev morreu devido aos ferimentos causados pela explosão de bombas de fragmentação”, afirmou o Exército.

AFP

Jornalista Luiz Maranhão Filho morre em Olinda, aos 90 anos

O jornalista Luiz Maranhão Filho morreu aos 90 anos, em Olinda, no Grande Recife. A morte dele aconteceu na tarde do sábado (20), no Hospital Esperança, onde estava internado desde 16 de março, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico que se tornou hemorrágico.

Luiz Maranhão Filho deixou a esposa, Luzinete Maranhão; além de quatro filhos e cinco netos. O velório e o enterro foram realizados na tarde deste domingo (21), no Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife.
A jornalista Maria Clara Angeiras é amiga da família de Luiz Maranhão Filho e falou sobre a importância dele.

“Foi graças à pesquisa dele que Pernambuco passou a ser reconhecido como o local da origem do rádio no Brasil. Até então, falava-se que teria sido o discurso de Epitácio Pessoa, em 1977, no Rio de Janeiro. Nos últimos tempos, ele vinha batalhando para esse reconhecimento oficial. No livro ‘Raízes do Rádio’, de sua autoria, Maranhão comprova a atuação da Rádio Clube de Pernambuco desde 1919, a pioneira no Brasil”, disse.

Perfil
Luiz Beltrão Cavalcanti de Albuquerque Maranhão Filho nasceu no Recife em 1º de janeiro de 1933. Graduado em direito, pela Faculdade de Direito de Olinda, desde 1975; era mestre em direito, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), desde 1978; e doutor em cinema, rádio e televisão, pela Universidade de São Paulo (USP), desde 2002.
Durante a sua carreira, ele trabalhou como:
* Jornalista do “Diario de Pernambuco” (1948), “Jornal do Commercio” (1956), “Diário da Borborema/PB” (1964), “Diário Carioca/RJ” (1965);
* Jornalista do Núcleo de TV e Rádio Universitárias de Pernambuco, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), durante 30 anos, de 1970 a 2000;
* Radialista, atuando em várias rádios pernambucanas, como Tamandaré, Jornal do Commercio, Continental e Universitária (AM e FM);
* Professor aposentado da UFPE e da Faculdade Mauricio de Nassau.

G1 Pernambuco

Prêmio Sebrae de Jornalismo está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o 10º Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ). Com tema central “A importância dos pequenos negócios para o desenvolvimento econômico e social do país”, a premiação contempla quatro categorias principais na edição estadual (Áudio, Texto, Vídeo e Foto). Na etapa nacional, este ano, as matérias poderão concorrer ainda ao prêmio especial, caso abordem a temática do empreendedorismo social. As inscrições podem ser feitas de forma rápida e fácil pelo site www.premiosebraejornalismo.com.br.

O jornalista responsável pela Agência Sebrae de Notícias (ASN) Bahia, Pedro Soledade, evidencia o potencial inspirador e transformador das reportagens inscritas no PSJ. “Mais que uma premiação, o Sebrae há 10 edições valoriza, reconhece e fortalece o jornalismo parceiro do empreendedorismo e dos pequenos negócios, trazendo pautas que impactam positivamente neste universo que responde por cerca de 98% do tecido empresarial do país e da Bahia”, afirmou.

O PSJ se tornou referência no fomento ao jornalismo sobre empreendedorismo no Brasil. Na 9ª edição, realizada em 2022, o prêmio recebeu mais de 1,1 mil inscrições de todo o Brasil e premiou 86 trabalhos já na primeira etapa, que ocorreu em 21 estados, além de prestigiar os vencedores nacionais. A Bahia foi o estado do Norte/Nordeste com o maior número de trabalhos inscritos, totalizando 62 nas quatro categorias. Veja aqui  os veículos e jornalistas que foram reconhecidos pela premiação na etapa estadual, em 2022.

Podem concorrer matérias veiculadas de 1º de julho de 2022 a 4 de junho de 2023, assim como podcasts e vídeos veiculados em plataformas digitais nesse mesmo período. O prazo para se inscrever vai até 5 de junho. Confira informações detalhadas abaixo.

• Quatro categorias na Etapa Bahia: Jornalismo em Texto, Jornalismo em Áudio, Jornalismo em Vídeo e Fotojornalismo.

• Há premiações especiais na Edição Nacional: Empreendedorismo Social e Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo (concorrem os vencedores de cada categoria).

• Inscrições até 5 de junho de 2023.

• Período de veiculação dos conteúdos que podem concorrer: 1º de julho de 2022 a 4 de junho de 2023.

• Temas sugeridos: empreendedorismo, produtividade e competitividade, inovação e startups, inclusão produtiva e sustentabilidade, transformação digital, políticas públicas e legislação, acesso a crédito, e empreendedorismo social.

• Inscreva-se: www.premiosebraejornalismo.com.br

Premiação especial 

Os conteúdos sobre empreendedorismo social devem abordar o tema retratando negócios que buscam solucionar ou minimizar problemas sociais ou locais por meio de produtos e serviços. Mostrar histórias inspiradoras, os desafios desse tipo de empreendedorismo, bem como seus impactos, também é uma forma de tratar do tema.

Ascom

Agressões contra jornalistas aumentaram em 23% em 2022, diz relatório

O relatório Monitoramento de Ataques a Jornalistas no Brasil, publicado no fim de março pela Abraji, mostra que em 2022 foram levantados 557 ataques contra profissionais de imprensa, 23% a mais que no ano anterior. Segundo o documento, tal resultado demonstra um aumento “sem precedentes” de violência contra jornalistas.
O levantamento afirma, ainda, que no último ano, 31,6% das agressões foram relacionadas diretamente à cobertura eleitoral e, em 56,7% das situações, os agressores foram agentes do Estado, como gestores públicos eleitos ou funcionários públicos. O ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família estiveram envolvidos em 41,6% dos ataques totais.
“Há uma compreensão de parte da sociedade de que somos inimigos, de que é aceitável atacar jornalistas. Nenhum profissional, em nenhuma circunstância, pode ser vítima de um crime”, defendeu Katia Brembatti, presidente da Abraji, no lançamento da pesquisa.
As mulheres são um alvo frequente dos ataques. Segundo a pesquisa, entre os casos registrados em 2022, 145 apresentaram características explícitas de violência de gênero. Entre os alertas gerais, 61,2% envolvem discursos estigmatizantes contra as mulheres.
A Abraji observou, também, que 176 das situações apuradas foram referentes a casos de agressões físicas, destruição de equipamentos, hostilidades e ameaças. “Um governo que restringe o trabalho da imprensa ignora a obrigação constitucional de ser transparente”, criticou a Abraji na época.
Já a organização Repórteres Sem Fronteiras apontou o Brasil, no ano passado, era um dos países mais perigosos para a prática do jornalismo. Dos 57 profissionais mortos no exercício da profissão, pelo menos três ocorreram no país, que ficou atrás de México, Ucrânia — que vive uma guerra contra a Rússia em seu território — e Haiti. E empatou com a Síria — que há anos vive uma guerra civil — e Iêmen.
Um dos episódios que atestam a insegurança da atividade jornalística no Brasil é o assassinato do jornalista inglês Dom Phillips, no ano passado, junto com o indigenista Bruno Pereira, na Terra Indígena Vale do Javari (AM). À época, Bolsonaro chegou a dizer que o britânico era “malvisto” na Amazônia.
“Esse inglês era malvisto na região, fazia muita matéria contra garimpeiros e questão ambiental. Então, naquela região bastante isolada, muita gente não gostava dele. Deveria ter segurança mais do que redobrada consigo próprio”, afirmou, sem dar provas do que acusava.
 
A verdade como compromisso
A celebração do Dia do Jornalista, ontem, serviu para que políticos e entidades não somente destacassem o trabalho da imprensa como um dos pilares da democracia, mas fizessem uma reflexão de um período em que mentiras e desinformações inundam as redes sociais e “formam” opinião. A data também salienta que o trabalho do jornalista profissional está diretamente relacionado à apuração profunda dos fatos, e não a opiniões que amplificam visões pessoais.
“A democracia não pode prescindir do trabalho jornalístico profissional, livre e independente, caracterizado, acima de tudo, pela responsabilidade. Ele se faz ainda mais necessário em tempos da disseminação de notícias falsas. Portanto, devemos valorizar a profissão e os profissionais que prezam pela busca e manutenção da fundamental e necessária informação”, tuitou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Para o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, “em tempos de disseminação de fake news e desinformação, o jornalismo profissional é ferramenta indispensável para defesa da democracia e da credibilidade na informação”.
Segundo o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), “em tempos de extremismo e exaltação do autoritarismo, precisamos reconhecer o trabalho dos jornalistas, guerreiros na cobertura dos temas prioritários para o povo brasileiro. A democracia precisa de vocês”.
Porém, o Relatório de Atentados Contra Jornalistas e Comunicadores, levantado entre 8 a 11 de janeiro de 2023 pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), mostra que o exercício da profissão é inseguro e violento. Pelo menos 45 agressões contra jornalistas foram denunciadas no período.
“Dados mostram a escalada das agressões durante o governo de Bolsonaro. Por conta de atos antidemocráticos, realizados principalmente desde as eleições, no dia 30 de outubro do ano passado, 2022 já havia sido definido como o ano mais violento para profissionais da imprensa”, alerta a Abraji.
Segundo dados do ano passado da ONG Repórteres Sem Fronteiras, o Brasil está em 110º lugar no ranking de liberdade de imprensa. A organização indica que as relações entre o governo e a imprensa se deterioraram no governo Bolsonaro.
 
Nova atitude
O ataque a uma creche em Blumenau (SC) levantou o debate sobre mudanças na cobertura de episódios violentos. Diversos veículos divulgaram que a cobertura de ataques a escolas não trará mais a identidade de criminosos, detalhes das ações, fotos e vídeos, para evitar o “efeito contágio” — que estimularia novos episódios semelhantes.
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Ministério dos Direitos Humanos, apoiou a decisão. “Saudamos os veículos da imprensa brasileira, que já estão tomando medidas preventivas em não transformar os autores de violência contra nossa infância e adolescência em ‘heróis’, evitando dar destaque a tais personagens, evitando gatilhos”, destaca a nota do conselho.
Fonte – Diário de Pernambuco