Forças israelenses afirmam ter recuperado ‘controle total’ das cidades do sul atacadas pelo Hamas

O exército tem “controle total” das cidades do sul de Israel atacadas desde o início da ofensiva do grupo extremista Hamas a partir de Gaza no sábado, declarou um porta-voz militar, no terceiro dia de combates.

“Temos controle total das comunidades”, declarou o general Daniel Hagari, porta-voz do exército de Israel, numa declaração televisiva à imprensa. O general esclareceu que “ainda pode haver terroristas na área”. 

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Cerca de mil brasileiros em Israel já pediram para voltar ao Brasil

A Embaixada brasileira em Tel Aviv já colheu os dados de cerca de 1 mil brasileiros  hospedados em Tel Aviv e em Jerusalém interessados em voltar ao Brasil. Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a maioria é de turistas que estão em Israel. Os interessados preencheram um formulário online disponível no site da embaixada. Segundo o órgão, o preenchimento do formulário não assegura direito à repatriação e a inclusão na lista de passageiros será informada posteriormente.

O Itamaraty diz que segue acompanhando a situação dos turistas e das comunidades brasileiras na região. A estimativa é que 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina, a grande maioria fora da área afetada pelos ataques. O governo brasileiro reservou seis aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para a repatriação. Ainda neste domingo (8) um avião irá decolar com destino a Roma, na Itália, para trazer os brasileiros que tentam sair da Palestina ou de Israel devido ao conflito iniciado neste fim de semana.

Até o momento, foram identificados três brasileiros desaparecidos e um ferido após o conflito. Todos são binacionais e participavam de um festival de música no distrito sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. O brasileiro ferido recebeu alta do hospital hoje e se encontra bem.

Contatos
A Embaixada do Brasil em Tel Aviv publicou, em seu site, um formulário para inscrição de interessados nos eventuais voos de repatriação e transmitirá instruções para deslocamento ao aeroporto de Ben-Gurion à medida que se confirmarem os voos.

O governo brasileiro montou no Itamaraty estrutura para o acompanhamento da situação dos brasileiros na região. Os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com Whatsapp, permanecem em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência.

O plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.

Agência Brasil

Bolsonaro usa conflito em Israel para atacar Lula

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para comentar o conflito em Israel, iniciado no último sábado (7) após ataques do grupo armado Hamas. Ainda ontem, ele aproveitou a situação para atingir o presidente Lula (PT).

“Pelo respeito e admiração ao povo de Israel repudio o ataque terrorista feito pelo Hamas, grupo terrorista que parabenizou Luís Inácio Lula da Silva quando o TSE o anunciou vencedor das eleições de 2022”, escreveu Jair Bolsonaro. No ano passado, ao final da votação para presidente da República, o líder político do Hamas, Basim Naim, chamou lula de “guerreiro da liberdade” e emitiu uma nota de congratulações no site oficial do grupo.

Bolsonaro afirmou, na mesma mensagem publicada ontem, que “Israel é um país irmão com profundos laços culturais e religiosos com o nosso povo”.”Lamentamos as mortes de civis e militares israelenses, bem como condenamos os sequestro de mulheres e crianças pelos terroristas do Hamas para dentro da Faixa de Gaza”, acrescentou. “Para que a paz reine na região, lideranças palestinas precisam abandonar o terrorismo e reconhecer o direito de Israel existir. Somente assim um acordo entre as partes poderá existir. Shalom”, finalizou a mensagem.

O que Lula disse sobre Israel?
Também pela internet, Lula disse que ficou “chocado” com os ataques que classificou como terroristas em Israel. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas. O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU”, escreveu o presidente.

“Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, completou.

O Palácio do Planalto também emitiu nota oficial afirmando que, na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil convocará reunião de emergência do órgão. O conflito chegou ao segundo dia neste domingo (8) e já contabiliza mais de 800 mortes em Israel, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

JC Online

Netanyahu pede que população deixe Gaza porque governo agirá com ‘todas as forças’

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu à população israelense que deixe a região da Faixa de Gaza porque o governo agirá com todas as forças para destruir o Hamas. “Todos os lugares onde o Hamas se organiza, todos os lugares onde o Hamas se esconde e opera a partir deles, nós os transformaremos em ruínas. Digo aos moradores de Gaza: saiam daí agora, porque agiremos em todos os lugares e com todas as forças”, disse Netanyahu.

O discurso transmitido na rede nacional de televisão foi publicado  na sua conta oficial do X, anteriormente conhecido como Twitter. “Esta guerra levará tempo. Ela será difícil. Dias desafiadores ainda estão por vir. Mas posso garantir uma coisa: venceremos.”

Netanyahu disse que o Hamas iniciou uma guerra “cruel e maligna”. “Venceremos esta guerra, mas o preço é demasiado alto para suportar. Este é um dia muito difícil para todos nós. O Hamas quer assassinar a todos”, disse, destacando que o grupo extremista matou crianças, sequestrou idosos e massacrou os cidadãos. “O que aconteceu hoje não é visto em Israel – e vou garantir que não aconteça novamente. Todo o governo apoia esta decisão”, assegurou o primeiro-ministro israelense.

O primeiro-ministro disse que o Exército usará toda a sua força para “destruir” o Hamas, que já está devolvendo o controle dos assentamentos à população e prometeu vingar este dia à população israelense. Netanyahu também cobrou o Hamas pela segurança dos reféns. “Israel prestará contas com qualquer um que danificar um fio de cabelo da sua cabeça”, ameaçou.

No pronunciamento, Netanyahu também agradeceu o apoio dos Estados Unidos e de outros países. “Falei hoje há algumas horas com o presidente Biden e com os líderes dos países do mundo para garantir a liberdade de ação de Israel para a continuação das ações. Agradeço ao Presidente Biden pelas suas palavras claras e fortes. Agradeço ao Presidente francês, ao primeiro-ministro britânico e a muitos outros líderes pelo seu apoio sem reservas a Israel”, afirmou o primeiro-ministro israelense.

Estadão

Lula condena ataques do Hamas a Israel: “Meu repúdio ao terrorismo”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou as redes sociais neste sábado (07) para condenar os ataques do Hamas a Israel. Autoridades já somam quase 300 vítimas com os ataques. Lula se disse “chocado” com os ataques que classificou como “terroristas” e manifestou condolências aos familiares dos mortos.

“O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU. Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, escreveu o presidente.

Ataque foi iniciado pelo lançamento de foguetes em Gaza. Os homens do Hamas invadiram as cidades israelenses durante uma ofensiva com mais de 5 mil foguetes disparados da Faixa de Gaza. Enquanto o fogo era lançado, os militantes armados entraram pela fronteira e começaram a invadir casas, matar soldados e civis e sequestrar israelenses.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram as cidades tomadas destruídas pelos foguetes, pânico dos moradores do país invadido e uma agressividade dos militantes. No início da operação, o comandante do Hamas publicou um vídeo e convocou os palestinos de todo o mundo para lutar.

Nas primeiras horas da invasão do Hamas, mais de 2,5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Sirenes antiaéreas soaram nas principais cidades de Israel, inclusive em Tel Aviv e em Jerusalém. De acordo com a imprensa israelense, pelo menos 35 civis teriam sido sequestrados pelos militantes do grupo fundamentalista islâmico.

Diretor de vendas de uma empresa na área de high-tech e filho de brasileiros, Yanai Gilboa-Glebocki, 58 anos, mora em Bror Hayil, um kibbutz situado a 7,5km da fronteira com a Faixa de Gaza. Pelo menos 60% dos moradores de Bror Hayil são brasileiros, filhos e netos.

Em entrevista ao Correio, Yanai contou: “Fomos surpreendidos de uma forma muito ruim”. “Lamentavelmente, tem muitos mortos e feridos. Soldados e civis foram sequestrados para dentro de Gaza. Tanques e jipes do Exército israelense foram capturados pelo Hamas. Dois, três ou até mais kibutzim estão sob controle do Hamas. A situação é ruim”, disse.

 

Correio Braziliense

Guerra no Oriente Médio: número de mortos aumenta para 49, sendo 40 em Israel e 9 em Gaza

O número de mortos em Israel após os ataques do grupo palestino Hamas, que lançou foguetes e invadiu o território israelense, deixou ao menos 40 mortos, segundo o balanço oficial dos serviços de emergência. Já em Gaza, pelo menos nove pessoas morreram em Gaza neste sábado, informou a agência AFP.

Um jornalista da AFP viu oito corpos no necrotério do hospital Al Shifa, em Gaza, e outro testemunhou o funeral de uma nona pessoa morta em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. Após os ataques, o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que seu país está em guerra contra o Hamas:

Estamos em guerra e vamos vencer .O inimigo pagará um preço que nunca conheceu, diz Netanyahu em uma mensagem de vídeo divulgada nas redes sociais. O primeiro-ministro classificou o ataque surpresa do Hamas como “criminoso” e anunciou ter ordenado “uma ampla mobilização” de reservistas. “Decidimos pôr fim a todos os crimes da ocupação (de Israel), o seu tempo de violência sem responsabilização acabou”, declarou o grupo. “Anunciamos a Operação Al-Aqsa Deluge e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5 mil foguetes.”

“O Hamas cometeu um erro grave esta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel”, disse o ministro da Defesa Yoav Gallant num comunicado, acrescentando que as tropas israenses “estão a lutar contra o inimigo”. Os foguetes foram lançados de vários locais de Gaza a partir das 06h30 (03h30 GMT) e continuaram quase meia hora depois, indicou o repórter da AFP.

“Os residentes na área em redor da Faixa de Gaza foram convidados a permanecer nas suas casas”, disse o exército israelense num comunicado anunciando a infiltração. As forças armadas israelenses relataram a ativação de sirenes no sul do país, enquanto a polícia pedia ao público que permanecesse perto de abrigos antiaéreos.

Israel mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza desde que o grupo militante Hamas assumiu o poder em 2007. Desde então, ocorreram vários conflitos entre militantes palestinos e Israel. Centenas de palestinos da Faixa de Gaza abandonaram este sábado as suas casas para se afastarem das zonas fronteiriças com Israel, depois da ofensiva do Hamas ter sido lançada, confirmou um repórter da AFP.

Agência O Globo

Israel declara guerra e diz que Hamas pagará “preço sem precedentes”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, declarou guerra contra os fundamentalistas islâmicos do Hamas, que atacaram, de surpresa, o país no início da manhã deste sábado (7/10). O líder gravou uma mensagem em vídeo para os israelenses em que afirma que “esta não é uma operação simples” e garantiu que “o inimigo pagará um preço sem precedentes”.

Esse é considerado o maior ataque contra Israel dos últimos anos. Os homens do Hamas invadiram as cidades israelenses durante uma ofensiva com mais de 5 mil foguetes disparados da Faixa de Gaza. Enquanto o fogo era lançado, os militantes armados entraram pela fronteira e começaram a invadir casas, matar soldados e civis e sequestrar israelenses.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram as cidades tomadas destruídas pelos foguetes, pânico dos moradores do país invadido e uma agressividade dos militantes. No início da operação, o comandante do Hamas publicou um vídeo e convocou os palestinos de todo o mundo para lutar.

Nas primeiras horas da invasão do Hamas, mais de 2,5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Sirenes antiaéreas soaram nas principais cidades de Israel, inclusive em Tel Aviv e em Jerusalém. De acordo com a imprensa israelense, pelo menos 35 civis teriam sido sequestrados pelos militantes do grupo fundamentalista islâmico.

Diretor de vendas de uma empresa na área de high-tech e filho de brasileiros, Yanai Gilboa-Glebocki, 58 anos, mora em Bror Hayil, um kibbutz situado a 7,5km da fronteira com a Faixa de Gaza. Pelo menos 60% dos moradores de Bror Hayil são brasileiros, filhos e netos. Em entrevista ao Correio, Yanai contou: “Fomos surpreendidos de uma forma muito ruim”. “Lamentavelmente, tem muitos mortos e feridos. Soldados e civis foram sequestrados para dentro de Gaza. Tanques e jipes do Exército israelense foram capturados pelo Hamas. Dois, três ou até mais kibutzim estão sob controle do Hamas. A situação é ruim”, disse.

“Nós vamos ganhar e controlar tudo, mas as condições de início são péssimas e muito ruins.” O Correio apurou que Ofir Lipstein, prefeito do Conselho Regional de Sha’ar Hanegev, que congrega kibutzim do sul de Israel, foi morto durante troca de tiros com os militantes do Hamas.

Com informações do Correio Braziliense.

Jornalista russo da agência Ria Novosti morre no sul da Ucrânia

O jornalista russo Rostislav Zhuravlev, da agência de notícias estatal Ria Novosti, morreu neste sábado(22) em um bombardeio ucraniano na região de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, anunciou o Exército russo em nota.

“Unidades das forças armadas ucranianas lançaram um ataque de artilharia contra um grupo de jornalistas”, e “quatro repórteres ficaram feridos, com menor e maior gravidade”, afirmou.

“Durante a evacuação, o jornalista da Ria Novosti Rostislav Zhuravlev morreu devido aos ferimentos causados pela explosão de bombas de fragmentação”, afirmou o Exército.

AFP

Israel lança vários bombardeios na Síria

Israel lançou vários ataques aéreos na Síria perto da cidade de Homs, controlado pelo governo, informou a mídia estatal síria neste domingo (2). Uma organização que monitora a situação no terreno informou que um membro da Guarda Revolucionária Iraniana morreu em um dos ataques.

Por mais de uma década, desde o início da guerra civil na Síria, Israel liderou centenas de ataques contra posições do Exército, das forças pró-iranianas e do Hezbollah neste país. “O inimigo israelense lançou ataques aéreos do nordeste de Beirute contra vários alvos nos subúrbios da cidade de Homs”, disse uma fonte militar à agência de notícias síria SANA.

Esta cidade fica a cerca de 20 milhas da fronteira com o Líbano. A defesa aérea síria interceptou alguns mísseis ao norte de Homs, disse a fonte, acrescentando que perdas “materiais” foram registradas, completou a agência. Em um breve comunicado, o Exército israelense indicou que, aparentemente, um foguete antiaéreo foi lançado da Síria em direção a Israel e que “explodiu no ar sobre o território israelense”. Várias horas depois, o Exército israelense informou que respondeu a “um míssil antiaéreo lançado da Síria em direção a Israel”. Além disso, o Exército disse ainda que os caças israelenses “atingiram outros alvos na área”.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), um membro da Guarda Revolucionária do Irã morreu em um bombardeio na periferia de Homs, e quatro combatentes ficaram feridos. Os ataques israelenses também atingiram uma base de defesa aérea em Qadmus. O Irã apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, na guerra civil que assola o país. Afirma, no entanto, que não tem tropas na Síria e que inveja apenas assessores militares da Guarda Revolucionária.

AFP

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