Justiça dos EUA determina que esmeralda de quase 380 kg encontrada na Bahia seja devolvida ao Brasil

Após anos de briga judicial, a Justiça dos Estados Unidos acatou na quinta-feira (21) o pedido do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) de repatriação da Esmeralda Bahia para o Brasil. A pedra bruta, encontrada em 2001 em Pindobaçu, no norte da Bahia, pesa aproximadamente 380 kg e é considerada um tesouro nacional. A esmeralda foi extraída e comercializada ilegalmente para o país americano, segundo a Advocacia-Geral da União.

O juiz responsável pelo caso, Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, acatou o argumento brasileiro de que a pedra preciosa foi extraída e exportada ilicitamente. O magistrado determinou que o Departamento de Justiça dos EUA protocole a decisão final de repatriação até o dia 6 de dezembro.

Ainda cabe recurso da decisão, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU). Caso aconteça, pode haver suspensão da repatriação até nova decisão da Justiça americana. Por enquanto, a Esmeralda Bahia segue sob a custódia da Polícia de Los Angeles, no estado na Califórnia.

A decisão foi celebrada por autoridades brasileiras. “Esta é uma vitória importantíssima para o Estado brasileiro, fruto de trabalho conjunto de cooperação da Advocacia-Geral da União (AGU) com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Justiça. Mais do que um bem patrimonial, a Esmeralda Bahia é um bem cultural brasileiro, que será incorporado ao nosso Museu Geológico”, disse o advogado-geral da União, Jorge Messias.A pedra preciosa foi levada do Brasil sem autorização ou permissão. Posteriormente, foi enviada aos EUA em 2005 com a utilização de documentos falsificados, afirmou a AGU.

Em 2017, uma decisão na Justiça Federal em Campinas, no estado de São Paulo, condenou dois acusados de enviar ilegalmente a esmeralda aos Estados Unidos, em uma ação penal que também declarou que quem estivesse em posse da pedra devolvesse ao Brasil. Os empresários Elson Alves Ribeiro e Ruy Saraiva Filho foram condenados pelos crimes de receptação, uso de documento falso e contrabando.

A AGU atua há quase uma década no caso, desde que fez um pedido de cooperação jurídica à Justiça dos EUA por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A decisão pela repatriação atende a um pedido feito também pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que, em maio de 2022, acolheu decisão da Justiça brasileira determinando a devolução da pedra.

G1 Bahia

Tiros são disparados perto de Donald Trump na Flórida

A campanha de Donald Trump informou que ocorreram disparos nas proximidades de estava o ex-presidente e candidato pelo partido Republicano neste domingo (15). “O presidente Trump está seguro após disparos em sua proximidade. Não há mais detalhes no momento”, afirmou Steven Cheung, porta-voz da campanha, em um comunicado.

Segundo relatos de vários meios de comunicação norte-americanos, Trump estava jogando golfe em West Palm Beach, Flórida, no Clube Internacional de Golfe do qual é dono e que leva seu nome. O campo de golfe fica perto da casa de Trump, localizada em Mar-a-Lago. Ele estava em um dia de pausa na campanha presidencial.

Ainda não há informações sobre quem efetuou os disparos nem se Trump era alvo. Alguns relatos preliminares sugeriram que os tiros foram trocados entre duas pessoas, durante uma disputa nas proximidades do campo de golfe. De acordo com o Washington Post, os disparos ocorreram por volta das 14h, horário local (15h no horário de Brasília).

Tiro na orelha

Há cerca de dois meses, Trump foi alvo de um atentado na Pensilvânia e ficou ferido na orelha. O atirador aproveitou um comício do republicano para atacá-lo. Um apoiador do ex-presidente morreu na ocasião.

O Serviço Secreto dos EUA, responsável pela proteção de presidentes, ex-presidentes e outras autoridades, enfrentou críticas após o incidente na Pensilvânia, o que levou à renúnica da chefe da agência. Pelo menos cinco agentes foram colocados em licença administrativa.

 

Diário de Pernambuco com informações do Correio Braziliense.

 

Kamala Harris abre vantagem sobre Trump para questões econômicas, mostra pesquisa

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata à presidência, Kamala Harris, consolidou a liderança sobre o ex-presidente americano, Donald Trump, em confiança entre os eleitores para questões econômicas, de acordo com a nova pesquisa eleitoral da Financial Times – Michigan Ross.

Segundo o documento, 44% dos votantes registrados confiam mais na democrata para lidar com a economia, ante 42% no republicano. O número registrado em setembro é um crescimento se comparado com o de agosto, antes do debate entre os candidatos para a Casa Branca. No mês passado, Kamala liderou por 42% contra 41%, de Trump.

Os eleitores consultados para a pesquisa ainda demonstraram acreditar que a democrata representa melhor os interesses da classe média, pequenas empresas, membros de sindicatos e trabalhadores braçais. Trump, por outro lado, é visto como bom representante de grandes corporações e de ricos.

Estadão Conteúdo

Após feito histórico, tripulação da primeira missão espacial privada retorna com sucesso à Terra

A missão Polaris Dawn, da empresa SpaceX, pousou neste domingo (15) na costa da Flórida, Estados Unidos, depois de sua tripulação fazer história com a primeira caminhada espacial realizada por civis.

A cápsula Dragon pousou no oceano às 3h37 locais (4h37 de Brasília), segundo imagens transmitidas ao vivo pela SpaceX. Uma equipe foi imediatamente enviada para recuperar a nave e os quatro tripulantes. A cápsula foi retirada da água e transportada para uma embarcação próxima.

Após um breve exame médico, a engenheira da SpaceX Anna Menon foi a primeira a sair da nave, sorridente e acenando. Ela foi seguida por Sarah Gillis, também engenheira, o piloto Scott Poteet e o empresário bilionário Jared Isaacman, comandante da missão.

Os principais objetivos da missão, que representa uma nova etapa na exploração comercial do espaço, foram cumpridos. A nave decolou na terça-feira do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e se aventurou no espaço mais longe do que qualquer outra tripulação desde as missões Apollo, há mais de meio século.

A missão atingiu uma altitude de 1.400 km, mais de três vezes a distância orbital da Estação Espacial Internacional (EEI). Sarah Gillis e Anna Menon se tornaram as duas mulheres que viajaram mais longe da Terra.

O momento crucial da missão ocorreu na quinta-feira. A bordo da cápsula Dragon, a órbita foi reduzida a cerca de 700 km para a caminhada espacial, na qual Isaacman abriu a escotilha e saiu para o espaço preso a uma estrutura chamada “Skywalker”, com uma vista da Terra ao fundo.

Ele retornou ao interior da cápsula e foi substituído do lado de fora por Gillis, que, assim como Isaacman, realizou uma série de testes de mobilidade nos trajes espaciais de nova geração da empresa. Ambos permaneceram cerca de dez minutos fora da nave Dragon, que depois foi novamente pressurizada. “SpaceX, estamos voltando para casa. Temos muito trabalho a fazer, mas, daqui, a Terra parece um mundo perfeito”, disse Isaacman, de 41 anos, diante de impressionantes imagens do planeta azul transmitidas ao vivo.

A tripulação realizou cerca de 50 experimentos científicos para entender melhor o impacto das missões espaciais de longa duração na saúde humana. Os integrantes também testaram as transmissões da rede Starlink, da SpaceX, enviando um vídeo de alta resolução ao controle na superfície.

O chefe da Nasa, Bill Nelson, comemorou na quinta-feira o “passo de gigante” dado pela SpaceX.  Os quatro membros da tripulação passaram mais de dois anos em treinamento intensivo, que incluiu centenas de horas em simuladores, além de paraquedismo, mergulho e práticas no topo de um vulcão no Equador. É a segunda vez que Isaacman voa a bordo de uma missão orbital da SpaceX, após uma tentativa menos ambiciosa em 2021.

Este marco é o último de uma série de conquistas da SpaceX, empresa fundada pelo bilionário Elon Musk em 2002 e que se tornou uma potência que redesenhou a indústria espacial. Polaris Dawn é a primeira de três missões do programa Polaris, uma colaboração entre Isaacman e a SpaceX.

AFP

Rapper Fatman Scoop morre nos EUA após desmaiar no palco

O rapper americano Fatman Scoop morreu aos 53 anos após desmaiar no palco durante uma apresentação, anunciou seu representante neste sábado (31).

Scoop, conhecido por sucessos como “Be Faithful” e “It Takes Scoop”, desmaiou na sexta-feira no meio de uma apresentação em Hamden, no estado de Connecticut, e foi levado ao hospital, mas os médicos não conseguiram reanimá-lo, informou a imprensa americana.”Com o mais profundo pesar de meu coração anuncio o falecimento de Isaac Freeman III, conhecido profissionalmente como Fatman Scoop”, escreveu o empresário Birch Michael em seu perfil no Facebook.

“Você me ensinou a ser o homem que sou hoje. Amo você, Scoop. Muito obrigado por tudo o que você me deu”, acrescentou Michael na publicação, junto com uma foto do artista.

Folha PE

Dólar dispara e chega em R$ 5,63 com alívio nos EUA

O câmbio do dólar comercial encerrou o dia com uma alta forte de 1,16% nesta quinta-feira (29). No final do pregão, a moeda norte-americana passou a valer R$ 5,63 no mercado brasileiro. A valorização acompanhou o ritmo observado em outros países emergentes, visto que o Índice DXY, que compara a performance do dólar com moedas de diversos países encerrou o dia com um aumento de 0,29%.

Uma das explicações para a valorização mais acentuada do dólar é a reação do mercado aos dados da economia dos EUA divulgados na manhã desta quinta-feira, que revisaram o Produto Interno Bruto (PIB) do país no 2º trimestre de 2024. A nova estimativa aponta que a atividade econômica norte-americana cresceu a uma taxa anual de 3%, e não de 2,8% como foi publicado anteriormente.

Diante disso, o temor de recessão nos Estados Unidos, que até foi levantado pelo presidente do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, Jerome Powell, ganha menos força. Na avaliação do CEO da Swiss Capital Invest, Alex Andrade, uma economia forte nos EUA tende a aumentar a demanda por exportações, o que deve beneficiar os setores de commodities e outros produtos exportados por países, como o Brasil.

“Por outro lado, se o crescimento robusto levar o Federal Reserve (Fed) a manter ou aumentar as taxas de juros, pode haver um fluxo de capital saindo dos mercados emergentes em direção aos ativos americanos, considerados mais seguros, o que pode desvalorizar as moedas locais e aumentar o custo de financiamento externo para esses países”, avalia Andrade.

Ibovespa e Azul

Enquanto isso, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) voltou a cair e encerrou o pregão em queda de 0,95%, aos 136.041 pontos. Apesar disso, a bolsa acumula ganhos de 0,32% nesta semana, em que quebrou mais uma vez o recorde histórico, ao atingir 137 mil pontos na última quarta-feira (28/08).

As ações que lideraram os ganhos na bolsa de valores no pregão desta quinta foram as da Gerdau (GGBR4), que avançaram 2,27% no fechamento. Os papeis da holding Metalúrgica Gerdau (GOAU4) acompanharam o ritmo e também fecharam no positivo, com aumento de 1,84%. As ações ordinárias da Vale (VALE3) registraram leve queda de 0,12%, enquanto que as preferenciais da Petrobras (PETR4) caíram 0,68%.

O destaque negativo nesta quinta-feira ficou por conta das ações da Azul Linhas Aéreas (AZUL4), que despencaram 24,14% após uma notícia do portal Bloomberg que alegou que a companhia estaria buscando opções para quitar a dívida com devedores, que incluem um pedido de proteção contra credores nos Estados Unidos, chamado de “Chapter 11″.

Durante o dia, os papeis chegaram a cair acima dos 26%. Horas após a publicação da notícia, a empresa publicou uma nota em que avalia que a notícia publicada pela Bloomberg é “mal-interpretada”. Sem citar os possíveis acordos levantados na matéria, a Azul elencou uma série de ações que a empresa realiza para cumprir os compromissos com os credores.

Correio Braziliense

Produtores do Vale do São Francisco vão aos EUA em busca de novas variedades de uva

Cooperados e colaboradores de sete cooperativas de produção de uva de mesa do Vale do São Francisco, que estiveram nos Estados Unidos, voltaram com uma nova perspectiva de mercado para a fruta. Durante a missão Arra Califórnia Field Days, na cidade de Bakersfield, na Califórnia, a delegação se reuniu, entre os dias 19 e 23, com geneticistas americanos, e conheceu novas variedades e tecnologias que podem ajudar na competitividade da fruta brasileira nos mercados interno e externo.

Durante a programação, os participantes visitaram as empresas de genética de uva sem semente, Sun World, Grapa e International Fruit Genetics – IFG, conhecendo blocos de seleção, laboratórios e fazendas da região, que é referência mundial em programas de melhoramento genético de novas variedades de uva de mesa.

Realizada pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Pernambuco (Sescoop/PE), a missão, segundo o presidente do SPR, Jailson Lira, ampliou a compreensão dos produtores em relação às pesquisas, o desenvolvimento de novas variedades, produtividade, qualidade da fruta e adaptabilidade à região do semiárido.

“A qualidade das uvas do Vale do São Francisco vem ganhando espaços em mercados como o dos Estados Unidos e da Europa. Hoje, 95% de toda a uva de mesa exportada pelo Brasil sai desta região e a inserção destas variedades possibilita a abertura de novos mercados e melhora a competitividade com outros países produtores”, detalhou.

De acordo com o produtor cooperado da Coopexvale, Eduardo Nakahara, a delegação também aproveitou a oportunidade para aquisição de variedades da fruta, com resistência às chuvas, às doenças e pragas. “Voltamos com informações necessárias para elevar a competitividade no comércio internacional, a exemplo das variedades que estão sendo mais procuradas pelos grandes mercados do mundo inteiro. Além disso, conhecemos também importadores e produtores da Europa e de países como Canadá, Austrália e África do Sul”, concluiu. “Essas inovações não apenas nos permitem atender melhor às exigências do mercado, mas também nos preparam para os desafios futuros do setor,” afirmou o gerente de Operações e Comércio Exterior da Coana, Gabriel Alves.

CLAS Comunicação

Kamala Harris é oficializada como candidata pelo partido Democratas


A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, foi oficializada nesta terça-feira, 20, como a candidata democrata à Casa Branca pelos delegados do partido. A votação foi vencida por unanimidade, durante o segundo dia da Convenção Nacional Democrata, que ocorre em Chicago.

Harris, de 59 anos, expressou estar “eternamente agradecida” a Biden, a quem chamou de um “presidente incrível”. Ela agradeceu pela liderança histórica e seu serviço à nação, enquanto era aclamada pelos milhares de delegados.

Em breve, Biden se dirigirá ao público em uma primeira noite agridoce da festa democrata, na qual Harris será oficializada como candidata para disputar a Casa Branca contra o republicano Donald Trump. Aos 81 anos, ele fará um discurso com tom de despedida após meio século na cena política, o qual revisitará sua gestão e simbolizará a transição geracional do Partido Democrata.

A nomeação é um marco em sua carreira e encerra um dos meses mais turbulentos da política americana, no qual Kamala sucedeu a Biden, que, pressionado pelas dúvidas sobre sua idade avançada, desistiu de disputar um segundo mandato. Kamala trouxe um novo ânimo ao Partido Democrata quando muitos começavam a se resignar com um cenário de derrota.

A mais recente pesquisa do The Washington Post/ABC/Ipsos divulgada no domingo mostra Kamala com uma vantagem estreita sobre Trump, uma recuperação significativa considerando que, há um mês, Biden estava empatado com o magnata republicano e perdendo terreno em estados cruciais como Arizona e Nevada.

A Tarde

Hillary Clinton pede que EUA elejam primeira mulher presidente

Hillary Clinton, que em 2016 tentou se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos, empolgou o público da Convenção Nacional Democrata de 2024 na noite desta segunda-feira, 19, com um discurso entusiasmado em apoio à candidatura de Kamala Harris.

Ao iniciar o discurso, Hillary homenageou Joe Biden, descrevendo-o como “o campeão da democracia em casa e no exterior”, alguém que “trouxe dignidade, decência e confiança de volta à Casa Branca”. Em seguida, Hillary relembrou a candidatura da congressista negra Shirley Chisholm à presidência em 1972, a indicação de Geraldine Ferraro à vice-presidência em 1984 e sua própria campanha presidencial em 2016, na qual foi derrotada por Donald Trump.

Ovacionada pelo público, a ex-secretária de Estado dos EUA afirmou que “nós nos recusamos a desistir da América”. “Com fé uns nos outros e alegria em nossos corações, vamos enviar Kamala Harris e Tim Walz para a Casa Branca. O progresso é a história da minha vida e da história do nosso país”, acrescentou.

Ao destacar a trajetória de Kamala, Clinton lembrou o público de sua própria mãe, Dorothy, que nasceu em Chicago antes das mulheres terem o direito de votar. Hillary traçou um paralelo entre a luta das mulheres pelo direito ao voto e a candidatura histórica de Harris. “Minha mãe e a mãe de Kamala diriam, continuem!”, exclamou.

“Juntos, colocamos muitas rachaduras no teto de vidro mais alto e duro. E hoje à noite, tão perto de romper de uma vez por todas, quero contar a vocês o que vejo através de todas essas rachaduras e por que isso importa para cada um de nós. O que eu vejo? Eu vejo liberdade”, disse a política, referenciando ao “teto de vidro” que ela prometia quebrar ao tentar se tornar a primeira presidente mulher dos EUA – algo que agora projeta em Kamala.

“Quando uma barreira cai para um de nós, ela cai e abre caminho para todos nós”, declarou, convidando os democratas a buscarem votos por Kamala. “Não se distraia ou se acomode”, disse Hillary

Clinton foi enfática ao abordar a candidatura de Harris, destacando sua experiência, caráter e visão. Ela afirmou que Kamala “tem o coração e a integridade” necessários para liderar o país, ressaltando sua experiência como promotora e seu compromisso com a justiça e a segurança dos cidadãos. “Ela lutará para reduzir os custos para as famílias trabalhadoras e restaurará os direitos ao aborto em todo o país”, garantiu.

Em contraste, criticou duramente Donald Trump. “Kamala se importa com as crianças e famílias, se importa com a América. Donald só se importa com ele mesmo”, afirmou. “Como promotora, Kamala prendeu assassinos e traficantes de drogas. Ela nunca descansará na defesa de nossa liberdade e segurança. Donald Trump adormeceu em seu próprio julgamento, e quando acordou, fez seu próprio tipo de história, sendo a primeira pessoa a concorrer à presidência com 34 condenações por crimes graves”, disse Hillary Clinton.

Estadão Conteúdo

Harris faz campanha às vésperas de uma convenção que terá forte segurança

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, chegou neste domingo (17) à Pensilvânia (leste), um estado crucial para as eleições presidenciais de novembro, antes de se dirigir a Chicago para uma convenção partidária que contará com medidas de segurança rigorosas.

A democrata de 59 anos, que reacendeu as esperanças de vitória contra Donald Trump após a desistência de Joe Biden, percorre o “swing state” (estado-pêndulo, que pode votar democrata ou republicano) de ônibus.A candidata e seu companheiro de chapa, o governador de Minnesota Tim Walz, querem mostrar seu apoio à classe trabalhadora, em um estado no qual o atual presidente venceu apenas por uma pequena margem sobre Trump em 2020.

Na sexta-feira, Harris apresentou um programa econômico focado em apoiar a classe média, como créditos fiscais para famílias com recém-nascidos ou ajuda para comprar uma casa. O candidato republicano, ciente do que está em jogo, retornou no sábado à Pensilvânia, estado onde sofreu uma tentativa de assassinato em julho. “Ela está louca”, disse o bilionário de 78 anos sobre sua adversária nas eleições.

A equipe do republicano anunciou neste domingo uma contraofensiva, com eventos de campanha planejados em estados-chave durante cada dia da convenção democrata. Trump falará sobre economia na segunda-feira na Pensilvânia, e depois sobre criminalidade e segurança nacional nos dois dias seguintes, em Michigan e na Carolina do Norte. Em segunda, viajará ao Arizona, na fronteira com o México, para falar sobre imigração.

Segundo o Partido Democrata, espera-se que pelo menos 50 mil pessoas (delegados, voluntários, simpatizantes, etc.) compareçam à terceira maior cidade dos EUA para apoiar a candidata até a noite de quinta-feira. Tudo isso com um forte esquema de segurança que mobilizará 2.500 policiais locais. Grupos pró-palestinos planejaram manifestações, enquanto a tentativa de assassinato de Trump em 13 de julho ainda está na mente de todos.

“A grande maioria dos manifestantes é pacífica” e “quer que as sua voz seja ouvida, e vamos proteger isso”, disse neste domingo à CNN o governador de Illinois, J.B. Pritzker. Mas “se houver desordeiros, serão presos e condenados”. Uma nova pesquisa de opinião do Washington Post/ABC News/Ipsos divulgada neste domingo mostrou que a vice-presidente está ligeiramente à frente nas intenções de voto a nível nacional.

Às margens do lago Michigan, os pesos pesados do partido irão apoiar Harris, começando pelo ex-presidente Barack Obama e sua esposa Michelle. Em seu reduto de Chicago, o carismático orador mobilizará ainda mais os democratas, muitos dos quais dizem encontrar, neste início de campanha da vice-presidente, uma euforia que lembra a marcha rumo à Casa Branca do primeiro presidente negro dos EUA, em 2008.

Mas caberá a Biden, na noite de segunda-feira, fazer o que será tanto o primeiro discurso importante da convenção quanto uma espécie de mensagem de despedida. A equipe de campanha promete que este último ato, que marca o final de meio século do presidente americano na política, não será de forma alguma melancólico. O presidente, segundo um comunicado de imprensa, destacará os resultados de seu mandato, que termina com “a economia mais forte do mundo”.

Acima de tudo, pedirá apoio para a vice-presidente, “ressaltando” a importância da eleição frente a um presidente que foi condenado criminalmente e que não se comprometeu a admitir uma possível derrota. Segundo a CNN, Biden pode até ser acompanhado no palco por Harris, em uma apresentação emotiva. O ato em Chicago pretende ser uma demonstração de unidade e entusiasmo frente a Trump, líder absoluto do Partido Republicano.

Enquanto os democratas se reúnem em Chicago, o magnata republicano cruzará o país, com comícios programados na Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte e Arizona durante a semana. Todas as pesquisas, embora concedam uma leve vantagem para a democrata, preveem uma votação muito apertada. A presença na convenção de Hillary Clinton, que foi derrotada pelo republicano para surpresa geral em 2016, talvez lembre aos eufóricos democratas que devem ser cautelosos.

AFP

Morre ator John Aprea, de ‘O poderoso chefão II’, aos 83 anos

Morreu, aos 83 anos, o ator John Aprea, conhecido por seus extensos papéis na TV e em filmes como “O poderoso chefão II” e “Três é demais”. De acordo com seu empresário Will Levine, ele morreu de causas naturais no dia 5 de agosto, em sua casa, em Los Angeles, cercado pela família.

Nascido em Nova Jersey, nos EUA, o ator começou sua carreira no filme de 1968 Bullitt, onde interpretou um assassino ao lado do detetive titular interpretado por Steve McQueen. Após papéis como convidado nas séries “Mannix” e “The FBI”, Aprea interpretou o jovem Salvatore Tessio no filme “O poderoso chefão II” (1974).

Aprea havia feito testes para o papel de Michael Corleone no filme original de 1972. Perdeu para Al Pacino, mas o diretor Francis Ford Coppola acabou lhe oferecendo um outro papel na sequência de 1974.

Ele voltaria a interpreta um mafioso na celebrada série “Os Sopranos’”, na primeira temporada, em 1999. Ainda na TV, ele se destacou como Lucas Castigliano na série ‘Another World’, exibida de 1989 a 1992.

Agência O Globo

Kamala Harris arrecada US$ 200 milhões na 1ª semana de campanha presidencial

A campanha da vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, arrecadou US$ 200 milhões desde que ela emergiu como a provável candidata presidencial do Partido Democrata na semana passada.

A campanha, que anunciou seu número total de arrecadação de fundos neste domingo, 28, afirmou que a maior parte das doações – 66% – vem de contribuintes iniciantes no ciclo eleitoral de 2024 e foram feitas depois que o presidente Joe Biden anunciou sua saída da disputa e apoiou Harris.

Mais de 170 mil voluntários também se inscreveram para ajudar a campanha de Harris com serviços bancários por telefone, campanhas e outros esforços para conseguir votos. Faltam 100 dias para o dia das eleições. “O ímpeto e a energia da vice-presidente Harris são reais – assim como os fundamentos desta corrida: esta eleição será muito acirrada e decidida por um pequeno número de eleitores em apenas alguns estados”, disse Michael Tyler, diretor de comunicações da campanha, em um comunicado.

Harris fez campanha em Pittsfield, Massachusetts, no sábado, 27, atraindo centenas de pessoas para uma arrecadação de fundos que foi organizada quando Biden ainda estava no topo da chapa democrata. Esperava-se originalmente que a arrecadação de fundos arrecadasse US$ 400 mil, mas acabou arrecadando cerca de US$ 1,4 milhão, de acordo com a campanha.

Apoio
Harris rapidamente reuniu o apoio democrata depois que Biden, cuja candidatura fracassou após seu desempenho desastroso no debate de 27 de junho contra Trump, saiu da corrida. A ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, o líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, o ex-líder da minoria na Câmara Jim Clyburn, o ex-presidente Bill Clinton e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton foram rápidos em anunciar o seu apoio.

Os prodigiosos arrecadadores de fundos democratas, o ex-presidente Barack Obama e sua esposa Michelle Obama anunciaram seu endosso na sexta-feira. Harris, em sua arrecadação de fundos no sábado, disse que continuava sendo a “azarã” na disputa, mas que sua campanha estava ganhando força.

Estadão Conteúdo

EUA não vão prejulgar resultado das eleições na Venezuela, diz secretário de Estado americano

À medida que os eleitores da Venezuela vão às urnas para escolher o novo presidente do país, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que os Estados Unidos não irão prejulgar os resultados da disputa — cercada de denúncias da oposição sobre interferências de Nicolás Maduro.

“Os Estados Unidos não vão prejulgar o resultado. Esta é uma escolha para os venezuelanos fazerem, mas o povo venezuelano merece uma eleição que reflita genuinamente sua vontade, livre de qualquer manipulação”, afirmou Blinken, que está em viagem ao Japão.

Os centros de votação venezuelanos abriram as portas neste domingo às 06h00 (07h00 em Brasília). Quase 21 milhões de pessoas estão registradas para votar em uma população de 30 milhões, embora analistas calculem que poderão comparecer às urnas apenas 17 milhões que estão no país e não migraram devido à dura crise da última década.

Os locais de votação devem permanecer abertos até 18h00 (19h00 em Brasília), com possibilidade de ampliação do horário em caso de necessidade. Fotos e vídeos publicados nas redes sociais mostraram enormes filas em frente a colégios eleitorais antes da abertura das urnas. Registros da noite de sábado e da madrugada deste domingo já mostravam eleitores acampando no entorno dos centros de votação.

Problemas foram registrados nas primeiras horas de votação. O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, afirmou que 95% das mesas de votação estavam abertas, sem detalhar em quais distritos eleitorais os locais de votação permaneciam fechados. Confusões entre eleitores foram registradas nas filas, e representantes partidários relataram terem sido impedidos de entrar em colégios eleitorais.

A agência de notícias americana Associated Press informou que, mais de uma hora após o horário de abertura das urnas, a polícia impedia o acesso ao maior centro de votação da Venezuela, na capital, incluindo de representantes dos partidos autorizados a entrarem no local.

Agtência O Globo

FBI confirma que Trump foi ferido por bala de fuzil em atentado na Pensilvânia

O FBI, principal agência federal de investigação dos EUA, confirmou que o ex-presidente Donald Trump foi de fato ferido por uma bala “inteira ou fragmentada” no atentado sofrido durante um comício no dia 13 de julho, na Pensilvânia. Na quarta-feira, o diretor da agência havia dito ao Congresso que ainda “não estava claro” se o republicano fora atingido por uma bala de fuzil ou por estilhaços, uma declaração criticada por aliados de Trump.

“O que impactou o ex-presidente na orelha foi uma bala, inteira ou fragmentada em pequenos pedaços”, afirmou, em comunicado, o FBI, em resposta às críticas do republicano. No dia 13 de julho, Trump fazia um comício na Pensilvânia quando foi atingido na orelha após disparos de fuzil, realizados por um homem de 20 anos, que foi morto por agentes do Serviço Secreto. Uma pessoa que acompanhava o discurso morreu, e outras duas ficaram feridas.

Na terça-feira, a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, disse a uma comissão da Câmara que aquela havia sido a “maior falha operacional em décadas” da agência, cuja principal função é proteger presidentes e ex-presidentes americanos. Um dia depois, Cheatle renunciou ao cargo.

Já o diretor do FBI, Christopher Wray, em depoimento na quarta-feira, disse que os investigadores não tinham determinado o que havia atingido Trump, que acusou a agência de agir com viés político. “Infelizmente foi uma bala que me acertou a orelha (…) não havia vidro, nem estilhaços”, escreveu em sua rede social, o Truth Social, pouco depois da fala de Wray.

Citado com frequência: Por que Trump tem mencionado Hannibal Lecter, psicopata de ‘O Silêncio dos Inocentes’, em discursos de campanha? No sábado passado, o ex-deputado Ronny Jackson, que foi médico da Casa Branca, emitiu um comunicado afirmando que o ex-presidente havia sofrido um ferimento de cerca de 2 cm na orelha, causado pelo rastro da bala do fuzil usado no ataque — o texto foi o único que ofereceu detalhes sobre o estado de Trump após o atentado, que serviu para incensar a imagem dele junto a seus apoiadores.

Depois do comunicado do FBI, o candidato republicano à Casa Branca reagiu com a habitual ironia. “Imagino que essa será a melhor desculpa que receberemos do diretor Wray, mas está totalmente aceita”, disse Trump no Truth Social. Pouco depois, ele confirmou planos para realizar um novo comício em Butler, cidade na Pensilvânia onde ocorreu o atentado.Segundo o New York Times, em matéria nesta sexta-feira, “uma análise detalhada das trajetórias das balas, imagens, fotos e gravações de áudio (…) sugere de forma contundente que Trump foi ferido de raspão pela primeira das oito balas disparadas”.

Agência O Globo

Biden desiste de candidatura à reeleição para a presidência dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21) que não concorrerá à reeleição. Em uma postagem na rede social X, Biden afirmou que, embora tivesse a intenção de buscar um novo mandato, acredita que a retirada de sua candidatura é do melhor interesse do Partido Democrata e do país. Ele destacou que se concentrará em seu trabalho como presidente até o final de seu mandato, em janeiro de 2025.

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden em uma carta publicada na rede social.

Biden informou que se pronunciará à nação no final desta semana, dando mais detalhes sobre sua decisão. No entanto, em outra postagem no X, o presidente adiantou seu apoio à indicação da vice-presidente Kamala Harris para enfrentar o republicano Donald Trump.

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