Classe C compra mais imóveis em Pernambuco e pode fechar 2024 com maior alta entre as faixas de renda

A chamada Classe C, cuja soma dos rendimentos fica entre quatro a 10 salários mínimos, tem avançado na aquisição de imóveis em Pernambuco. Em um ano, a projeção é de que essa parcela da população chegue ao marco de crescimento de 21% no total de recursos investidos na compra da casa própria, segundo aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros.

Em 2023, a Classe C contabilizou R$ 354,8 milhões investidos em imóveis no Estado. Já para este ano, a projeção é de que seja alcançado o total de R$ 430,8 milhões. Ao passo que a Classe A deve avançar 5,4%, enquanto a Classe B deverá ter retração de -5,2%. Além da Classe C, apenas as Classes D e E estão com projeção expressiva de crescimento (10,6%).

O movimento explica-se, em parte, pelas condições do mercado de crédito e imobiliário em todo o País, inclusive Pernambuco, cujas ofertas de imóveis têm se concentrado no programa Minha Casa Minha Vida e em imóveis de alto padrão, com menos opções para a classe média enquadrada logo acima do programa habitacional do governo federal.

No Brasil, segundo dados da Brain em parceria com a Associação Brasielira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a proporção de lançamentos voltados para a classe média caiu de 65% para 45% do total de unidades lançadas, entre o segundo trimestre de 2023 e o mesmo período deste ano. As classes A e B tendem a sentir mais o peso da alta taxa de juros praticada pelo mercado, sem subsídios, retraindo a tomada de crédito, assim como as próprias construtoras.

Famílias com renda bruta mensal entre R$ 4.700,01 e R$ 8.000. Segundo balanço trimestral da Ademi, a capital pernambucana, por exemplo, fechou o primeiro semestre tendo como destaques do mercado as categorias Standard, Studio ou Loft de um quarto, além do modelo econômico, que se enquadra no Minha Casa Minha Vida, com valores médios entre R$ 250 mil a R$ 460 mil.

Já para as Classes D e E, o novo Minha Casa Minha Vida trouxe o retorno do grupo de Faixa 1 ao programa, contemplando famílias que possuem uma renda mensal de até R$2.640, que posteriormente foi ampliada para R$ 2.850. Iniciativas estaduais também impulsionaram esse nicho do mercado, como é o caso do Entrada Garantida em Pernambuco. Imóveis de até R$ 190 mil aumentaram as vendas, entre os meses de janeiro a agosto deste ano, em 142%, de acordo com a secretaria estadual de Habitação.

Somando todas as classes, a Pesquisa IPC Maps aponta um aumento de 5,5% na aquisição de imóveis até o fim deste ano. A compra de materiais de construção também devem crescer, saindo de R$ 6,7 bilhões, em 2023, para R$ 7,1 bilhões até o fim deste ano (+ 6,6%).

Volume projetado da compra de imóveis por classe:
Classe A: R$ 331, 3 milhões (+5,4%)
Classe B: R$ 618, 1 milhões (-5,2%)
Classe C: R$ 430, 8 milhões (21,4%)
Classe D/E: R$ 283, 1 milhões (10,6%)

JC

Prefeituras recebem quase R$ 5 bilhões na primeira parcela de outubro do FPM

Nesta quinta-feira (10), as prefeituras brasileiras receberam aproximadamente R$ 5 bilhões, referentes à primeira parcela de outubro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O montante representa um aumento de cerca de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o repasse foi de R$ 4,1 bilhões.

O especialista em orçamento público, Cesar Lima, afirmou que o crescimento dos repasses indica uma tendência de aumento nas arrecadações. “Temos visto um crescimento constante dos recursos do FPM. Creio que fecharemos o ano com um bom resultado para os municípios”, observou.

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Inflação acelera para 0,44% em setembro impulsionada por alta na energia elétrica

(Foto: Internet)

A inflação no Brasil acelerou para 0,44% em setembro, com forte impacto do aumento nos preços da energia elétrica residencial, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo de habitação foi o principal responsável pela alta do mês, registrando um aumento de 1,80%. O gerente da pesquisa, André Almeida, explicou que a energia elétrica residencial teve uma variação significativa, passando de -2,77% em agosto para 5,36% em setembro.

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Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido abrem mercados para o Brasil

O governo brasileiro informou as aprovações sanitárias para a abertura de mercados em quatro países, refletindo a confiança internacional no sistema de controle sanitário e fitossanitário do país. As aprovações sanitárias foram recebidas pelo governo nesta sexta-feira, 27.

O Reino Unido e o México autorizaram a importação de Grãos Secos de Destilaria (DDG) do Brasil, sem a necessidade de certificação fitossanitária, o que contribuirá para diversificar o uso de subprodutos de grãos no mercado externo e impulsionar a indústria brasileira de biocombustíveis.

O México também autorizou, sem exigência de certificação fitossanitária do Brasil, a importação de farinha e “pellets” (ração compactada) de feno dos tipos “alfalfa hay” e “timothy hay” destinados à alimentação animal.

Além disso, as autoridades sanitárias de Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido aprovaram a importação de dois outros produtos brasileiros: flor seca de cravo da Índia e fibra de coco. Essas aberturas oferecerão novas oportunidades para o setor de especiarias, bem como para o de fibras naturais, o qual pode beneficiar-se do potencial de crescimento das indústrias de construção e de manufatura nesses países.

Com essas novas autorizações, o agronegócio brasileiro chega à 138ª abertura de mercado em 2024, totalizando 216 novas oportunidades desde o início de 2023. Os resultados são fruto do trabalho de articulação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A Tarde

Governo lança segundo edital do PE Produz, com R$ 16 milhões em investimentos

O segundo edital do Programa PE Produz foi lançado nesta sexta-feira (270, em Araripina, no Sertão, com um investimento de R$ 16 milhões. O programa pode abranger até 60 projetos e impactando diretamente cerca de dez mil pessoas, segundo a gestão.

A iniciativa permite aporte financeiro estadual em entidades e associações sem fins lucrativos para ampliação da produção dos arranjos produtivos, promovendo o fortalecimento de diversos setores da economia pernambucana. Dentro do projeto, serão destinados valores que variam entre R$ 180 mil e R$ 800 mil. O programa é conduzido pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), beneficiando todas as regiões do Estado.

Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) são aglomerações de empresas, instituições e produtores que se relacionam por cooperação e que atuam em um mesmo território. “A gente lançou o edital do PE Produz em um dia em que o Caged anunciou que nós somos o terceiro estado do Brasil a mais gerar emprego, só perdemos nesse último mês para São Paulo e para o Rio de Janeiro, e no Nordeste brasileiro nós somos os primeiros. É um trabalho de quem pelejou na adversidade, mesmo diante de condições pouco favoráveis. Continuamos trabalhando, empreendendo, investindo para que a gente pudesse chegar até aqui”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

Os projetos poderão ser submetidos a partir da próxima segunda-feira (30) e as categorias de aporte irão variar de R$ 180 mil a R$ 800 mil. O edital e o sistema para submissão de projetos estão disponibilizados no site da Adepe (www.adepe.pe.gov.br). Neste edital, o investimento permite que 60 projetos sejam contemplados e dez mil pessoas sejam impactadas.

“A gente quer impulsionar e fazer crescer cada dia mais esses arranjos produtivos, que são mais fortes ainda no interior. São R$ 16 milhões investidos nesse edital, e a gente tá dobrando o valor. Ano que vem, o edital deve aumentar mais ainda o valor, para a gente poder complementar e atender mais de dez mil famílias”, destacou o presidente da Adepe, André Teixeira Filho.

“Fomos contemplados com um trator, algo que buscávamos há muito tempo. Somos em torno de 120 associados e agora já estamos pensando em um próximo edital, já que essa máquina vai facilitar a vida dos associados no trabalho”, disse o vice-presidente da Associação de Artesãos e Agricultores de Ouricuri (AAAMO), Rogeverson Holanda,

Em Araripina, a governadora Raquel Lyra também visitou a Autarquia Municipal de Mobilidade Urbana e de Trânsito e Transporte de Araripina. A Central de Controle Operacional conta com 30 pontos de monitoramento.

PE Produz

Segundo o Governo de Pernambuco, todas as regiões de desenvolvimento deverão ser beneficiadas no segundo edital, e entre os arranjos produtivos a serem contemplados, estão: confecção, fruticultura, tecnologia da informação, agricultura familiar, apicultura, mandiocultura, laticínios, caprinovinocultura, avicultura, piscicultura, aquicultura, panificação, turismo, artesanato e panificação.

Os critérios prioritários para seleção de projetos seguem a seguinte ordem:

  • Importância econômica e social
  • Impacto econômico
  • Adequação e compatibilidade do orçamento aos objetivos, atividades e metas propostas
  • Setores priorizados
  • Contrapartida
  • Apoio ao empoderamento econômico feminino
  • Apoio aos povos e Comunidades Tradicionais (PCTs)
  • Produtos de Agroecologia e produção orgânica
  • Vulnerabilidades, Inovações e Tecnologias

Diário de Pernambuco

Google restringe anúncios de bets a empresas registradas na Fazenda

A partir de segunda-feira (30), o Google só aceitará anúncios de bets (companhias de apostas virtuais) de empresas registradas no Ministério da Fazenda. A plataforma atualizou, nesta sexta-feira (27), a política de anúncios para jogos de azar no Brasil.

Com a mudança, o Google adequou-se à portaria do Ministério da Fazenda que suspenderá, a partir de 1º de outubro, a operação das bets que ainda não pediram autorização para funcionar no país. A companhia que tiver pedido a licença até o fim de setembro, mas ainda não atuava no Brasil, terá de continuar a esperar para iniciar as operações em janeiro, se a pasta liberar a atividade.

Segundo o Ministério da Fazenda, a suspensão das bets que não pediram a autorização servirá como um instrumento temporário para separar as companhias sérias das que atuam de forma criminosa, especialmente após recentes operações policiais.

As empresas de apostas estão no centro das atenções nos últimos dias, após a divulgação de um relatório do Banco Central (BC), que informou que os beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets apenas em agosto.

O montante equivale a 21,25% dos R$ 14,12 bilhões desembolsados pelo governo no mês passado com o programa social. Nesta sexta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu providência de todos os ministérios envolvidos na regulamentação de apostas eletrônicas.

Segundo Haddad, a regulamentação proposta pelo governo prevê a coibição da lavagem de dinheiro e do endividamento das famílias por meio de apostas.

Agência Brasil

Bandeira tarifária pode se manter com cobrança adicional até o fim do ano

O clima mais seco e quente que vem sendo observado no País, combinado com uma perspectiva negativa para a hidrologia, deve manter os preços da energia elevados e fazer as bandeiras tarifárias permanecerem vermelhas pelo menos por mais um mês, durante outubro, segundo especialistas consultados pelo Broadcast Energia.

Para novembro e dezembro, há mais dúvidas sobre qual será a coloração da bandeira, diante das incertezas sobre o início do próximo período úmido e qual volume de chuvas que poderá ser observado. Ainda assim, um retorno ao patamar verde, sem cobrança adicional na conta de luz, é esperado por parte dos especialistas do setor apenas para 2025.

Na Comerc Energia, por exemplo, os estudos prospectivos indicam bandeira vermelha Patamar II para outubro, passando para Vermelha Patamar I em novembro e Amarela em dezembro. O retorno para o patamar verde é esperado apenas a partir de janeiro do ano que vem.

A diretora de Assuntos Regulatórios e Institucionais da Comerc Energia, Ana Carla Petti, explica que a perspectiva atual de bandeira Vermelha Patamar 2 para outubro reflete tanto o cenário hidrológico de setembro, com afluência em 47% da média histórica no Sistema Interligado Nacional (SIN), como uma perspectiva para outubro de situação também pouco confortável, embora “não tão severa”.

“Ainda não estamos enxergando chuva para outubro, começou a aparecer uma chuvinha ali no início daquele mês, mas ainda não é algo firme que vai acontecer”, diz. De acordo com ela, em novembro a expectativa é de que o cenário melhore, mas ainda mantendo a perspectiva de afluência abaixo da média histórica, em patamar entre 60% e 70% do esperado para o mês.

No entanto, Petti alerta que o mês de outubro é muito sensível e que se os volumes pluviométricos forem mais elevados, os preços da energia caem e melhora toda a projeção à frente, enquanto se chover muito pouco, os preços subirão significativa, propagando a expectativa ruim para os meses subsequentes.

Na mesma linha é a análise da Thymos Energia, que também trabalha com a perspectiva de bandeira vermelha para outubro, mas no patamar 1, e um retorno à bandeira verde apenas em 2025.

“A tendência é que o mês de outubro permaneça com bandeira vermelha, devido ao cenário de afluência que eleva os preços e reduz a geração hidrelétrica, diminuindo o GSF. Para os meses seguintes, novembro e dezembro, há uma incerteza relacionada ao início do período úmido, em alguns cenários de melhor afluência a bandeira voltaria a ser amarela”, diz a diretora de Regulação e Estudos de Mercado, Mayra Guimarães.

Já o diretor-presidente da comercializadora Armor Energia, Fred Menezes, acredita que dadas as circunstâncias atuais, de tempo seco e um possível atraso no início das chuvas, é possível que a bandeira permaneça vermelha até os primeiros meses de 2025. “Há um mês não estava (no radar a mudança na bandeira), a maioria dos agentes e também dos economistas projetava o risco de bandeira vermelha apenas para o fim do ano, a deterioração dos reservatórios foi mais rápida do que o esperado”, comenta.

Para o sócio da comercializadora Ecom Energia Marcio Sant’Anna, por sua vez, o retorno das chuvas no início do período úmido pode permitir um rápido retorno à bandeira Verde. De acordo com ele, as avaliações preliminares dos meteorologistas têm apontado para um início da temporada de chuvas mais fraca do que de costume em outubro, “mas ainda nada aponta que vai ter atraso ou que o período úmido não vai existir”, destacou.

Estadão Conteúdo

PIB cresce 1,4% no segundo trimestre e fica acima do esperado

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (3) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao primeiro trimestre.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 3,3%, somando um total de R$ 2,9 trilhões.

Entre os setores econômicos, a indústria se destacou com um crescimento de 1,8%, impulsionada principalmente pelas atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos, que tiveram alta de 4,2%.

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Dólar dispara e chega em R$ 5,63 com alívio nos EUA

O câmbio do dólar comercial encerrou o dia com uma alta forte de 1,16% nesta quinta-feira (29). No final do pregão, a moeda norte-americana passou a valer R$ 5,63 no mercado brasileiro. A valorização acompanhou o ritmo observado em outros países emergentes, visto que o Índice DXY, que compara a performance do dólar com moedas de diversos países encerrou o dia com um aumento de 0,29%.

Uma das explicações para a valorização mais acentuada do dólar é a reação do mercado aos dados da economia dos EUA divulgados na manhã desta quinta-feira, que revisaram o Produto Interno Bruto (PIB) do país no 2º trimestre de 2024. A nova estimativa aponta que a atividade econômica norte-americana cresceu a uma taxa anual de 3%, e não de 2,8% como foi publicado anteriormente.

Diante disso, o temor de recessão nos Estados Unidos, que até foi levantado pelo presidente do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, Jerome Powell, ganha menos força. Na avaliação do CEO da Swiss Capital Invest, Alex Andrade, uma economia forte nos EUA tende a aumentar a demanda por exportações, o que deve beneficiar os setores de commodities e outros produtos exportados por países, como o Brasil.

“Por outro lado, se o crescimento robusto levar o Federal Reserve (Fed) a manter ou aumentar as taxas de juros, pode haver um fluxo de capital saindo dos mercados emergentes em direção aos ativos americanos, considerados mais seguros, o que pode desvalorizar as moedas locais e aumentar o custo de financiamento externo para esses países”, avalia Andrade.

Ibovespa e Azul

Enquanto isso, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) voltou a cair e encerrou o pregão em queda de 0,95%, aos 136.041 pontos. Apesar disso, a bolsa acumula ganhos de 0,32% nesta semana, em que quebrou mais uma vez o recorde histórico, ao atingir 137 mil pontos na última quarta-feira (28/08).

As ações que lideraram os ganhos na bolsa de valores no pregão desta quinta foram as da Gerdau (GGBR4), que avançaram 2,27% no fechamento. Os papeis da holding Metalúrgica Gerdau (GOAU4) acompanharam o ritmo e também fecharam no positivo, com aumento de 1,84%. As ações ordinárias da Vale (VALE3) registraram leve queda de 0,12%, enquanto que as preferenciais da Petrobras (PETR4) caíram 0,68%.

O destaque negativo nesta quinta-feira ficou por conta das ações da Azul Linhas Aéreas (AZUL4), que despencaram 24,14% após uma notícia do portal Bloomberg que alegou que a companhia estaria buscando opções para quitar a dívida com devedores, que incluem um pedido de proteção contra credores nos Estados Unidos, chamado de “Chapter 11″.

Durante o dia, os papeis chegaram a cair acima dos 26%. Horas após a publicação da notícia, a empresa publicou uma nota em que avalia que a notícia publicada pela Bloomberg é “mal-interpretada”. Sem citar os possíveis acordos levantados na matéria, a Azul elencou uma série de ações que a empresa realiza para cumprir os compromissos com os credores.

Correio Braziliense

4ª edição da ExpoAgro Nordeste deve movimentar mais de R$ 20 milhões em negócios

O Parque de Exposição do Cordeiro recebe entre os dias 21 e 29 de setembro, a 4ª edição da ExpoAgro Nordeste. Voltado para os setores agrícola, agropecuário e agroindustrial da região, o evento reunirá produtores, empresários e profissionais da área. No evento, o público vai poder conferir as novidades em tecnologia e agronegócio. Além de fazer novos contatos e negócios para impulsionar seus empreendimentos.

Para este ano, a organização do evento espera que a 4ª edição da ExpoAgro Nordeste supere a marca de R$ 20 milhões em negócios e receba cerca de 200 mil visitantes de todo o Brasil, incluindo produtores rurais, empresários, pesquisadores e autoridades do setor

A feira contará com cerca de 500 expositores, com serviços e produtos para o público visitante, que também poderá participar de leilões, palestras, workshops, rodadas de negócios, praça de alimentação, feira de pequenos animais para crianças e outras atividades que visam fomentar os negócios e o desenvolvimento do agronegócio, no Nordeste.

Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Nordeste (ACNN), Adilson Torreão, o objetivo da feira é fomentar os setores agrícola, agroindustrial e o agronegócio da região. “É um evento importante para quem atua na área, ganhar mais visibilidade e ficar atualizado sobre as novidades, tecnologia e tendências do mercado agrícola e agroindustrial”, destacou.

Entre as atividades haverá a Expoinel Regional, uma exposição de participação obrigatória para os criadores e expositores da raça Nelore, que disputam o ranking regional do Nordeste. Essa é uma exposição que deve reunir os principais criadores e expositores da região. Outra atividade com o gado será a Ranqueada do Gir Leiteiro, com normas e critérios específicos para o julgamento.

Ainda nesta edição, o ExpoAgro traz como novidade uma apresentação de répteis, que acontecerá nos nove dias de evento, na rua principal, ao lado da pista de julgamento. O espaço terá sinalização.  A programação completa da ExpoAgro 2024, detalhes sobre as atrações, expositores e outras informações, serão divulgadas no perfil do evento no Instagram: @expoagronordesteoficial e pelo telefone (81) 99795.8048.

Serviço:

ExpoAgro Nordeste 2024

Dias: 21 de setembro a 29 de setembro

Hora: 9h às 22h

Local: Parque de Exposições do Cordeiro

Ingressos: segunda a quinta – inteira R$ 10,00 e meia entrada R$ 5,00 / sábado e domingo – inteira R$ 12,00 e meia entrada R$ 6,00. Ingresso social – valor de meia entrada com doação de 1kg de alimento (não perecível), de segunda a quinta-feira.

Diário de Pernambuco

FGV afirma que alta na gasolina pressiona inflação ao consumidor no IGP-10 de agosto

O aumento de 4,56% na gasolina liderou o ranking de pressões sobre a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de agosto, informou nesta sexta-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) avançou de 0,24% no mês passado para uma alta de 0,33% neste mês.

No entanto, três dos oito grupos pesquisados registraram deflação: Alimentação (de -0,12% em julho para -1,32% em agosto), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para -0,01%) e Vestuário (de 0,18% para -0,18%).

As maiores influências partiram dos itens hortaliças e legumes (de -3,14% para -15,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,75% para -1,02%) e roupas (de 0,12% para -0,27%).

As cinco classes de despesa que registraram taxas de variação mais elevadas foram Transportes (de 0,28% para 1,52%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,67% para 1,88%), Habitação (de 0,14% para 0,31%), Despesas Diversas (de 0,95% para 1,34%) e Comunicação (de 0,08% para 0,30%).

As principais contribuições partiram dos itens gasolina (de 0,52% para 4,56%), passagem aérea (de 3,53% para 11,21%), gás de botijão (de -0,11% para 1,50%), cigarros (de 0,02% para 1,00%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,22% para 1,64%).

Estadão onteúdo

Setor de serviços cresce 1,7% em junho e atinge patamar recorde

(Foto: Internet)

O volume de serviços no país avançou 1,7% em junho deste ano, na comparação com maio. Com o resultado, o setor atingiu o patamar mais alto da série histórica, iniciada em 2012.

Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foram divulgados nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor está 0,5% acima do patamar recorde anterior, registrado em dezembro de 2022, e 14,3% acima do nível pré-pandemia de covid-19, ou seja, de fevereiro de 2020.

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Aprovação de crédito para Região Nordeste pelo BNDES cresce 196%

(Foto: Ilustração)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 7,7 bilhões em créditos para a Região Nordeste no primeiro semestre deste ano. O volume é 196% superior aos R$ 2,6 bilhões do mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (6) pelo banco.

Além do aumento da aprovação de crédito, o BNDES ampliou em 47% o volume de desembolsos, ou seja, o repasse de dinheiro do banco para o empreendimento, no mesmo período. O volume passou de R$ 4,7 bilhões no primeiro semestre de 2023 para R$ 6,9 bilhões nos seis primeiros meses deste ano.

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Economia de Pernambuco cresce 3,7% e demanda por crédito dispara na região

A economia de Pernambuco experimentou um crescimento robusto de 3,7% entre janeiro e maio de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme o índice de atividade econômica do Banco Central.

O setor de comércio varejista ampliado foi o principal destaque, com um aumento notável de 8,4% nas vendas. Além disso, as exportações do agronegócio pernambucano cresceram impressionantes 65,3%, totalizando US$ 386,4 milhões.

De acordo com o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), divulgado no final de julho, esses resultados refletem um cenário de crescimento regional impulsionado pelo aumento no consumo das famílias, melhorias no mercado de trabalho, elevação do rendimento médio real e um processo de desinflação. A demanda por crédito também acompanhou esse crescimento econômico.

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Mercado aumenta previsão da inflação de 4,1% para 4,12% em 2024

(Foto: Internet)

O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Banco Central, revela que a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi ajustada para 4,12% em 2024, acima da meta oficial de 3%, mas ainda dentro da faixa de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Para 2025, a projeção da inflação subiu para 3,98%, enquanto as estimativas para 2026 e 2027 são de 3,6% e 3,5%, respectivamente. Atualmente, o Brasil está em transição para um sistema de meta contínua de inflação, com o CMN fixando o centro da meta em 3% e uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual a partir de 2025.

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