Lula participa do Círio de Nazaré, em Belém

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste sábado (12) da romaria fluvial do Círio de Nazaré, em Belém. A procissão faz parte das festividades homenageando Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do estado.

Acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, o presidente deu início ao círio fluvial por volta das 9h e realizou o ato litúrgico de colocar a imagem da padroeira em nicho de vidro do barco principal da romaria, que pertence à Marinha do Brasil.

Cerca de 400 embarcações integram a procissão, que percorre cerca de 18 quilômetros pela Baía do Guajará.

Tradição
Mais tarde, o presidente participará de outro evento do Círio de Nazaré. Está marcada para às 21h30 a cerimônia de passagem da imagem da padroeira na Transladação, considerada uma das principais procissões do círio.

O Círio de Nazaré é realizado há mais de 200 anos na capital paraense. A festa de devoção à Nossa Senhora de Nazaré reúne milhões de pessoas anualmente e é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Agência Brasil

Vídeo: Lula chora ao relembrar pane em avião presidencial

Em visita ao Ceará,  na sexta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou ao relembrar a pane no avião presidencial que levou a aeronave a voar em círculos por quatro horas e meia logo após a decolagem, na Cidade do México.

“Semana passada, fiquei quatro horas e meia dentro de um avião, que a gente não sabia se o avião ia cair ou não. O motor estava estragado e ficamos quatro horas e meia dentro do avião, rezando e pedindo a Deus que nos trouxesse com vida”, relembrou o presidente.

A declaração foi dada dez dias após o incidente, durante evento de entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida e de novos ônibus escolares.

“Estou aqui para dizer a vocês, ninguém, simplesmente ninguém, a não ser Deus, vai impedir que a gente faça deste país uma grande nação, o país da educação, que a gente garanta a todos vocês o direito de ser cidadãos e cidadãs de primeira categoria, e não de terceira, como querem que a gente seja”, completou Lula.

Diário de Pernambuco

Presidente Lula lança, na segunda-feira (16), cartão de crédito e débito para MEI

O governo federal lançará na segunda-feira (16), em Brasília, um cartão para microempreendedores individuais (MEI). O produto servirá como cartão de crédito e débito, com anuidade zero.

O evento de lançamento do Cartão MEI contará com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Márcio França (Ministério do Empreendedorismo) e da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Em breve, outros bancos poderão aderir à iniciativa de fortalecimento, reconhecimento e apoio aos microempreendedores individuais, segundo informações publicadas na Agência Gov.

Estadão Conteúdo

Lula promete que gás de cozinha fará parte da cesta básica até final de 2026

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu que, até o final de seu terceiro mandato, o botijão de GLP, o gás de cozinha, fará parte da cesta básica. Na fala, ele rebateu as críticas de que isso representaria um gasto para o governo: “Quando faz benefício para povo pobre, custa caro”, respondeu.

A fala ocorreu nesta sexta-feira, 30, em entrevista à rádio MaisPB, da Paraíba. “Nós tomamos a decisão de que, até 2026, o gás será dado de graça para 21,6 milhões famílias”, disse. “O gás vai fazer parte da cesta básica.” Na avaliação do presidente da República, o gás de cozinha tem que ser tratado como algo “elementar” para a população. “Da mesma forma que ele cidadão quer feijão, quer arroz, ele precisa do gás para cozinhar tudo isso.”

‘Não governo para o mercado, governo para o povo’
Na declaração, Lula já se prontificou a rebater críticas sobre o dinheiro direcionado aos benefícios. “O que é caro nesse país é nossa dívida, pagamento de juros. Isso que é caro. Não fui eleito pelo mercado, acho que eles nunca votaram em mim. Então, eu não governo para o mercado, governo para o povo”, afirmou.

Nesta semana, o presidente já havia cobrado a inclusão do gás de cozinha na cesta básica. “O gás é barato. A Petrobras não tem o direito de queimar gás. Ela tem o direito de trazer o gás e colocar o gás à disposição desse povo. Para que o povo pobre possa fazer comida, se não vai fazer a volta à lenha”, declarou Lula, na segunda-feira, 26, ao participar de solenidade no Ministério de Minas e Energia.

Estadão Conteúdo

Lula diz que confia em Galípolo e que ele pode aumentar os juros se necessário

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC) e seu indicado para assumir a presidência do BC.

Atualmente, o presidente da instituição financeira é Roberto Campos Neto, nomeado por Jair Bolsonaro (PL) e cujo mandato acaba em dezembro.

Para o petista, Galípolo “tem perfil de uma pessoa competentíssima e um brasileiro que gosta do Brasil. Não gosto de falar a palavra gênio. É muito competente. Ele vai atuar com a autonomia que atuou o [Henrique] Meirelles”. A fala ocorreu em entrevista à rádio MaisPB, nesta sexta-feira (30/8).

Diário de Pernambuco

Lula decide se hino nacional terá linguagem neutra no 7 de Setembro

Após a polêmica envolvendo o uso de linguagem neutra durante o canto do hino nacional em comício de Guilherme Boulos (PSOL), na terça-feira, 27, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que a cena não irá se repetir no 7 de Setembro.

De acordo com informações de Paulo Ceppelli, do ‘Metrópoles’, integrantes do Palácio do Planalto não curtiram o ato durante a campanha de Boulos, e empresários de Lula afirmaram que a ação foi responsabilidade do PSOL. Durante a apresentação do hino nacional, a letra foi adaptada: “Dos filhos deste solo és mãe gentil” deu lugar a “Des filhes deste solo”. Opositores do presidente da República e de Boulos caíram ‘matando’ após as imagens viralizarem nas redes sociais.

Vale lembrar que com base na lei nº 5.700, de 1971, que diz que “em qualquer hipótese, o hino nacional deverá ser executado integralmente e todos os presentes devem tomar atitude de respeito”, os psolistas podem até ser multados.

A Tarde

Lula firma contrato para vigilância 24h contra ataques cibernéticos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou, na manhã desta terça-feira (27), o Centro de Operações Espaciais Principal (Cope-P) da Telebras, em Brasília.

No local, a Telebras e o Ministério do Trabalho assinaram um contrato para a conectividade segura entre as 409 agências da pasta, com monitoramento de 24 horas por dia contra ataques cibernéticos.

Em discurso, Lula voltou a se posicionar contra a privatização de empresas estatais, como a Telebras. “Quando tiramos essa empresa do hall das empresas de privatização, nós assumimos um compromisso. Garantir coisas para o futuro para que a sociedade volte a sonhar”, falou.

Diário de Pernambco

Lula recebe atletas olímpicos no Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na tarde desta segunda-feira, no Palácio do Planalto, um grupo de 35 atletas que disputaram as Olimpíadas de Paris-2024. Ao lado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, Lula posou para fotos com os beneficiários do Bolsa Atleta, programa do governo federal.

Entre os atletas presentes, estavam os medalhistas Caio Bonfim, prata na marcha atlética; Beatriz Souza, ouro e bronze no Judô; Júlia Soares, bronze na ginástica por equipes; Edival Pontes, o Netinho, bronze no taekwondo; Augusto Akio, o Japinha, bronze no skate.

Pouco antes do início das Olimpíadas, Lula anunciou o reajuste de 10,86% no Bolsa Atleta. O benefício já existe há 20 anos e há 14 não recebe reajuste.

Os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), José Múcio (Defesa), André Fufuca (Esporte), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Anielle Franco (Igualdade Racial) também estavam na cerimônia.

Agência O Globo

Lula participa de reunião extraordinária do Conselho de Política Energética

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta segunda-feira (26) de reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão que assessora o governo federal na tomada de decisões para o setor.

A reunião ocorreu na sede do Ministério de Minas e Energia (MME). O chefe da pasta, Alexandre Silveira, preside o Conselho, que também é formado por representantes de 16 outros ministérios, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresários do setor, sociedade civil e instituições de ensino.

Um dos principais temas do encontro é a alteração no comércio e produção de gás natural no país. Após a reunião, Lula e Silveira vão assinar uma série de atos referentes ao setor energético, incluindo a Política Nacional de Transição Energética, que cria incentivos e organismos para a descarbonização da matriz energética brasileira, aumentando participação de energias renováveis, como solar e eólica, além de biocombustíveis e hidrogênio verde.

Correio Braziliense

Governo federal suspeita de incêndios criminosos no país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, afirmaram, ontem, que os incêndios registrados no país são “atípicos” e serão alvo de investigação da Polícia Federal. Eles se reuniram com outras autoridades para discutir ações de enfrentamento às queimadas. Além dos focos, o tempo seco e o vento contribuíram para que diferentes cidades brasileiras ficassem cobertas por fumaça.

Os representantes debateram as medidas de enfrentamento na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília. Segundo eles, há grande possibilidade dos incêndios terem origem criminosa. “Até agora, não conseguimos detectar nenhum incêndio causado por raios, o que significa que tem gente colocando fogo na Amazônia, no Pantanal e, provavelmente, em São Paulo”, afirmou Lula.

Marina chegou a comparar a situação vivida no Brasil como um novo “Dia do Fogo”, como ficou conhecido o episódio, em agosto de 2019, em que fazendeiros do Pará se mobilizaram para atear fogo na Amazônia. “Tem uma situação atípica. Você começa a ter, em uma semana, praticamente em dois dias, vários municípios queimando ao mesmo tempo, e isso não faz parte da nossa curva de experiência na nossa trajetória de tantos anos de abordagem do fogo. Do mesmo jeito que nós tivemos o ‘Dia do Fogo’, há uma forte suspeita de que esteja acontecendo de novo”, disse.

A ministra afirmou que desconfia de ações criminosas combinadas. “No caso do Pantanal, a gente estava tendo ali a abertura de dez frentes de incêndios por semana. No caso da Amazônia, nós identificamos o mesmo fenômeno. E, em São Paulo, não é natural, em hipótese alguma, que em poucos dias você tenha tantas frentes de incêndio envolvendo concomitantemente vários municípios”, ressaltou.

Os desafios para conter o fogo são diferentes em cada reunião. Na Amazônia, o fenômeno ocorre em florestas com árvores de 30 a 40 metros de altura — e três de diâmetro. No Pantanal e em São Paulo, as áreas são abertas e o fogo se alastra rapidamente. Segundo a legislação brasileira, a pena para quem cometer crimes ambientais é de prisão de seis meses a quatro anos, além de multa.

O presidente Lula pretende, nesta semana, participar de uma reunião sobre a situação das queimadas no país, que ocorre semanalmente na Casa Civil, com a presença de mais de 20 ministérios. Os governadores dos estados atingidos serão convidados a integrar a discussão.

Por meio das redes sociais, o chefe do Executivo reiterou a defesa de financiamento dos países mais ricos para enfrentar mudanças climáticas. “Mesmo aqueles que são negacionistas não podem continuar negando a crise climática. Temos que combater as mudanças do clima com muita inteligência, investimento, inclusive com financiamento dos países mais ricos que já devastaram suas florestas. Essa conta não pode ser apenas do Sul Global”, disse.

PF investiga
A Polícia Federal abriu dois inquéritos para apurar as causas das queimadas em São Paulo. Segundo fontes, a investigação foi aberta após o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) informar indícios de que ocorreram focos de incêndio no mesmo horário, com indícios de ação coordenada.

A competência federal para investigar esses incêndios foi justificada pelo prejuízo causado ao funcionamento dos aeroportos de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Também haverá investigação sobre incêndios em outras regiões do país, inclusive na área da Floresta Amazônica. As Forças Armadas estão sendo mobilizadas para atuar nos incêndios em vegetação nos estados amazônicos e no interior de SP.

“Só a investigação vai poder identificar o que está por trás dessas ações”, disse o diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, em coletiva de imprensa. Segundo ele, serão usadas imagens de satélite para identificar os pontos iniciais dos incêndios. A corporação mobilizou 14 delegacias localizadas no estado de São Paulo e a diretoria de Meio Ambiente para acompanhar a situação dos incêndios no interior paulista. Os inquéritos se somam a outros 29 que já tinham sido abertos para apurar causas de incêndios em outros biomas, como no Pantanal e na Amazônia.

As ações estão sendo coordenadas pela PF, junto ao Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com apoio das polícias estaduais e forças integradas de combate ao crime organizado nas 27 unidades da federação. “Toda a informação, seja ela de domínio das polícias estaduais, seja do nosso, poderão ser compartilhadas se tiverem conexão”, concluiu Andrei Passos.

Correio Braziliense

Padilha diz que governo Lula enviou aeronaves e recursos para combate a incêndios em São Paulo

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou neste domingo, 25, que o governo Lula enviou aeronaves e recursos para apoiar o combate aos incêndios no interior de São Paulo. O articulador político do Palácio do Planalto, que foi deputado federal por São Paulo, falou ainda sobre a fumaça no céu de Brasília.

“Hoje o céu de Brasília amanheceu diferente, coberto de fumaça. O governo @LulaOficial já enviou aeronaves e recursos para apoiar o combate aos incêndios criminosos que afetam o interior de São Paulo”, publicou o ministro, na rede social X (antigo Twitter).

No sábado, 24, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também se pronunciou nas redes sociais. “Conversei esta noite com o governador Tarcísio de Freitas para prestar minha total solidariedade ao Estado de São Paulo, especialmente às famílias das vítimas e a todas as pessoas que estão sofrendo com os gravíssimos incêndios”, escreveu, no X.

Marina também disse que o governo federal enviou aviões, por meio do Ministério da Defesa, para combater os incêndios. “O número de focos de incêndio, as cidades em estado de alerta máximo e o avanço da destruição e dos riscos apontados pelo INPE exigem respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder.”

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou ainda que o governo disponibilizou uma aeronave KC-390, da Força Aérea, e três aeronaves do Comando de Aviação do Exército Brasileiro para auxiliar no combate ao fogo em São Paulo. “Reiteramos nosso apoio e solidariedade ao @governosp, aos municípios e a todas as pessoas que estão sofrendo com mais essa complexa situação de emergência climática”, escreveu Góes, na manhã deste domingo, no X.

Ao falar sobre os incêndios, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez críticas veladas ao governo Bolsonaro. “Há uma semana, vi lideranças da extrema direita espalhando que o Brasil iria ‘pegar fogo’. Coincidência? Tenho minhas dúvidas. Quando temos situações trágicas como essa, é inevitável não pensar naquele pessoal que queria passar a boiada sobre o meio ambiente”, escreveu a petista, em referência a uma frase dita pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sobre “passar a boiada” com flexibilizações das leis ambientais na gestão anterior.

Pelo menos 24 cidades de São Paulo têm focos ativos de incêndio, agravados pela baixa umidade e pela onda de calor que atinge o Estado, de acordo com o último balanço do governo paulista. A situação mais crítica é em Ribeirão Preto.

Estadão Conteúdo

Governo Federal emite nota após crítica de Lula à Anvisa

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tecer críticas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a rapidez para aprovar o registro de medicamentos, o governo federal emitiu uma nota reconhecendo o trabalho da agência e o seu compromisso com a ciência. Disse ainda que tem conhecimento sobre a situação do órgão no início da atual gestão.

A declaração de Lula foi dada durante inauguração da fábrica de polipeptídeo sintético da EMS, o maior laboratório farmacêutico no Brasil.”Governo Federal tem ciência da situação em que encontrou a Anvisa em 2023 no início da gestão do Presidente Lula. A Instituição estava, como tantos outros órgãos, sucateada, sem reposição de vagas e sem o apoio necessário para cumprir seu papel com a segurança sanitária e compromisso com a saúde da população”, diz um trecho da nota.

A nota diz ainda que defende a Anvisa com autonomia e citou o negacionismo da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Defendemos uma Anvisa com a mesma autonomia técnica que permitiu respostas ao negacionismo do Governo anterior. A concepção original da agência previa, entretanto, o alinhamento a política nacional de saúde e a observância das prioridades dessa politica. No evento de inauguração da fábrica de polipeptideos da EMS, destacou-se o papel da Anvisa no fortalecimento da inovação e do SUS, bases para a autonomia do país e para a defesa da vida”, acrescentou a nota.

Na carta que escreveu em resposta a Lula, o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou que só foram liberadas 50 vagas das 120 disponíveis para concurso público para preencher os quadros da agência.

“Com número insuficiente de trabalhadores e com tarefas de trabalho que só fazem crescer, o tempo para realização de tais tarefas, só pode se tornar mais longo. Nosso trabalho é pessoa-dependente. Se não há pessoas trabalhando em número suficiente, o trabalho leva mais tempo para entregar resultados”, disse o presidente da Anvisa sobre a falta de servidores na agência.

O governo conclui a nota dizendo que aumentou os repasses destinados à ciência. “Aumentamos os recursos para a ciência em 5 vezes e nossa política é baseada em conhecimento científico e não em notícias falsas para a população, que tiraram centenas de milhares de vidas de brasileiras e brasileiros na pandemia. Na Anvisa nossa orientação precípua sempre foi garantir a segurança e eficácia dos medicamentos e produtos para a saúde . Vamos retomar sim a inserção estratégica da Anvisa para garantir o direito à saúde e a autonomia tecnológica nacional para não ficarmos vulneráveis como ficamos na pandemia da COVID 19. Sempre respeitando e valorizando os servidores e as ações integradas com o Ministério da Saúde”, concluiu a nota.

A Tarde

Equipe econômica pede que Lula indique nome para o BC na próxima semana

A equipe econômica pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que indique o nome para o comando do Banco Central na próxima semana.  A indicação dos nomes dos demais diretores do BC deverá ocorrer num segundo momento, segundo fontes do governo a par das negociações, que estão sendo feitas com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O atual diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, segue como favorito para chefiar o BC. No Congresso e no governo, não se espera surpresas com uma mudança de última hora. As negociações estão caminhando para que a sabatina da indicação do sucessor de Roberto Campos Neto no comando do BC ocorra no esforço concentrado de votação presencial no Senado, previsto para os dias 2, 3 e 4 de setembro, quando as sessões deverão ser presenciais.

O acordo para a votação depende também do avanço nas negociações para votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que dá autonomia orçamentária ao BC para destravar a sabatina na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Essa é uma demanda de parlamentares da comissão, como mostrou a Folha de S. Paulo.

O presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), negou à reportagem que a marcação da data da sabatina esteja atrelada à PEC, mas relatou outro entrave. Problemas na articulação com o governo na votação do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que anula partes do decreto sobre armas assinado pelo presidente Lula em 2023.

“Não tem nada amarrado à PEC”, disse Cardoso. Mas o presidente da CAE criticou a quebra de acordo que levou ao adiamento nesta semana da votação do PDL. O Senado aprovou, no entanto, urgência para o projeto, que ficou com votação marcada para a próxima terça-feira (27).

“Esse é um dos itens que está levando a ter estresse no Senado. Quebraram o acordo”, disse. Segundo ele, o governo ainda não está se comunicando bem e precisa ter mais diálogo. “Não adianta meter goela abaixo que não vai passar”, disse ele, que é o relator do PDL. O parlamentar disse que não foi procurado para marcar data.

A cúpula do Ministério da Fazenda já conversou com Pacheco para que a sabatina ocorra antes da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, marcada para os dias 17 e 18 de setembro. Integrantes da equipe econômica ressaltam que o tempo da indicação é do presidente Lula. Mas para a equipe do ministro Fernando Haddad (Fazenda), é importante que a indicação seja anunciada o mais rápido possível para a coordenação das expectativas. Para isso, a semana de esforço concentrado é considerado o momento ideal.

Uma das principais razões é que os próximos meses estarão tomados pelas eleições municipais e projetos da pauta econômica precisam avançar. Na quinta-feira (23), o ministro Fernando Haddad informou que as indicações para a presidência e as diretorias do BC poderiam ser feitas em bloco pelo presidente Lula. Haddad evitou antecipar se o nome indicado para suceder Campos Neto será o de Galípolo.

Se o nome for confirmado, Lula terá que fazer três outras indicações até o final do ano. Uma para a vaga que será deixada pelo próprio Galípolo e outras duas para o lugar de diretores que terminam o mandato no dia 31 de dezembro deste ano.

Folha Press

Lula cobra da Anvisa maior rapidez na aprovação de remédios

Ao participar nesta sexta-feira (23) da inauguração da primeira fábrica brasileira de medicamentos para diabetes e obesidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) maior rapidez na aprovação de registros de remédios. O órgão é responsável pela análise e liberação do uso de medicamentos em todo o território nacional.

“Vim aqui inaugurar [a fábrica] e saí daqui com uma demanda. Nosso amigo [Carlos] Sanches [sócio e diretor da farmacêutica EMS] fez uma demanda, uma provocação à ministra da Saúde, ao vice-presidente da República e ao presidente da República: que é preciso a Anvisa andar um pouco mais rápido para aprovar os pedidos que estão lá. Não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera”, disse Lula.

“Essa é uma demanda que nós vamos tentar resolver. Quando algum companheiro da Anvisa perceber que algum parente dele morreu porque o remédio que poderia ser produzido aqui não foi produzido porque eles não permitiram, aí a gente vai conseguir que ela seja mais rápida e atenda melhor aos interesses do nosso país”, concluiu o presidente, ao encerrar a cerimônia de inauguração da nova planta da fábrica da EMS.

Criada em janeiro 1999, a Anvisa é uma autarquia sob regime especial, com sede e foro no Distrito Federal, mas presente em todo o território nacional por meio das coordenações de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados. A agência tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e do consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária.

A gerência e a administração da Anvisa são exercidas por uma diretoria colegiada composta por cinco membros, indicados pelo presidente da República e por ele nomeados, após aprovação do Senado Federal.

O atual diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, começou seu mandato em abril de 2020, no governo de Jair Bolsonaro, e segue no cargo até dezembro deste ano. A Agência Brasil entrou em contato com a Anvisa e aguarda um posicionamento acerca da fala de Lula.

Agênia Brasil

Brasil inaugura fábrica de medicamentos para diabetes e obesidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, participaram nesta sexta-feira (23) da inauguração de fábrica de polipeptídeo sintético, em Hortolândia (SP), voltada para a produção de medicamentos para diabetes e obesidade.

Em nota, o ministério informou que a fábrica vai produzir a liraglutida sintética, “produto inovador que foi submetido para registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está na fila prioritária para avaliação”.

Operada pela farmacêutica EMS, a fábrica também deve produzir a semaglutida, insumo do medicamento Ozempic, cuja patente vigora até março de 2026 e cujo pedido de registro já foi submetido à Anvisa. “Com um investimento de R$ 60 milhões, o espaço representa um marco histórico, pois é considerado o primeiro do tipo no país e faz parte das iniciativas do governo federal relacionadas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde”, avaliou o ministério, em nota.

Durante a inauguração, Nísia destacou benefícios para pacientes com diabetes. “É o primeiro medicamento produzido no país para tratamento de diabetes e obesidade, de forma inovadora, utilizando peptídeos, a liraglutida e também a semaglutida”. “É motivo de muito orgulho e de muita expectativa”, disse.

“A produção de polipetídeos sintéticos vai reduzir os efeitos colaterais para pacientes e também o custo, além de garantir avanço na autonomia do nosso país”, completou. Em sua fala, a ministra citou a importância de “esforços conjugados” e avaliou a inauguração da nova fábrica como “o encontro da competência e da qualidade do setor privado com as políticas públicas do governo federal”.

Durante a cerimônia, Lula avaliou o momento como “auspicioso” para a saúde no Brasil. “Muito me alegra voltar a esse complexo industrial 17 anos depois da primeira visita”, disse, ao citar o poder de compra do Estado como “fator muito importante para o desenvolvimento da indústria nacional”.

“Estamos convencidos de que o poder de compra do SUS vai permitir que a gente tenha uma indústria farmacêutica capaz de competir com qualquer uma do mundo. O Brasil cansou de ser pequeno, de ser um país em vias de desenvolvimento, de dizer que somos o país do futuro. Não.Queremos ser grandes. Pra nós, o futuro não é amanhã, começa agora. E essa fábrica é o exemplo de que o futuro já chegou na área da saúde.”

Entenda
A inauguração da fábrica atende às diretrizes da estratégia nacional para o desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, lançada em setembro de 2023 e com previsão de investimento de R$ 57,4 bilhões do setor público e da iniciativa privada até 2026.

A proposta é expandir a produção nacional de itens classificados como prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS), além de reduzir a dependência do Brasil no que diz respeito a insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos estrangeiros.

Na matriz de desafios produtivos e tecnológicos em saúde, o diabetes, segundo o ministério, foi identificado como prioridade, tornando a inovação e o desenvolvimento tecnológico de plataformas e produtos relacionados a essa condição relevantes no âmbito do complexo.

Agência Brasil

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