Desaprovação do governo Lula aumenta e aprovação cai, diz pesquisa

Desaprovação do governo Lula cresceu e aprovação diminuiu segundo pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas em novembro

A desaprovação do governo Lula cresceu e a aprovação caiu, segundo pesquisa do instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta quarta-feira (27/11).

O levantamento, realizado nos 26 estados e no Distrito Federal, mostra que 51% dos eleitores desaprovam o governo Lula e 46,1% aprovam.

A diferença entre aprovação e desaprovação é maior que a margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi realizada entre a quinta-feira (21/11) e a segunda-feira (25/11). Ao todo, 2.014 pessoas foram entrevistadas pelo Paraná Pesquisas.

A última pesquisa do instituto, feita em julho de 2024, mostrava que 47% dos entrevistados aprovavam o governo Lula e outros 48% desaprovavam.

Veja a avaliação de Lula por região:

– Norte + Centro-Oeste: 44,1% aprovam e 52,9% reprovam;
– Nordeste: 57,6% aprovam e 39,2% reprovam;
– Sudeste: 42,6% aprovam e 54,7% reprovam;
– Sul: 36,8% aprovam e 60,6% reprovam.

Editorial: Desconexão entre Lula e eleitores reflete desgaste na confiança popular

Uma pesquisa mais recente do Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (12), revela um cenário preocupante para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente em sua relação com o eleitorado no Nordeste . Tradicionalmente uma região de forte apoio ao presidente, o Nordeste hoje mostra sinais claros de descontentamento, refletindo uma insatisfação crescente com as ações do governo, que, na prática, têm falhado em melhorar a qualidade de vida da população.

Em seu terceiro mandato, Lula enfrenta críticas intensas pela falta de políticas efetivas que combatem a alta dos preços e pela ausência de um plano concreto de contenção de gastos públicos. As mercadorias essenciais, que já pesam no bolso dos brasileiros, sofrem aumentos constantes, enquanto o governo parece mais focado em expandir a arrecadação do que em aliviar a carga sobre os trabalhadores. Essa realidade acaba por distanciar Lula dos seus próprios concorrentes, especialmente num momento em que o país enfrenta desafios económicos que pedem respostas concretas e imediatas.

A ausência de políticas de redução dos gastos públicos não afeta apenas a credibilidade do governo, mas agrava ainda mais a situação da população. Em vez de adotar medidas de austeridade que reduzam despesas, o governo insiste em onerar ainda mais o trabalhador com aumentos sucessivos de impostos, comprometendo o rendimento das famílias e dificultando a recuperação económica. Essa postura alimenta a percepção de um governo que se desconecta de seus compromissos de campanha, especialmente aqueles que mais esperavam melhorias tangíveis em suas condições de vida. Os eleitores que confiaram em um terceiro mandato focado no desenvolvimento social e econômico agora veem um governo que, ao invés de aliviar as dificuldades, parece priorizar a arrecadação, mesmo que isso signifique mais sacrifícios para os trabalhadores.

Em outras palavras, a falta de políticas públicas externas ao bem-estar da população – como o controle dos preços e a contenção de gastos públicos – gera insatisfação, sobretudo entre os que dependem diretamente dessas melhorias prometidas.

Waldiney Passos

Após vitória de Trump, derrota de Lula em 2026 não é “hipótese descartada”, afirma Humberto Costa

O senador Humberto Costa (PT) afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que a derrota de Lula em uma possível tentativa de reeleição em 2026 não é uma hipótese descartada.

“Não que estejamos preocupados que Lula vá perder a eleição. Eu acho que isso seria uma avaliação muito precipitada e fora daquilo que estamos assistindo. Mas, sem dúvida, nós temos que nos preocupar que não é uma hipótese inteiramente descartada”, avaliou.

Para ele, a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos acendeu um sinal de alerta porque, até pouco tempo, ele poderia ser considerado “um acidente na história”. “O alerta surge para nós porque passamos por um governo com características muito semelhantes”, disparou o petista.

JC

Lula recebe liberação médica para viajar de avião

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu liberação médica para viagens aéreas após passar por novos exames de imagem neste domingo (10), no Hospital Sírio-Libanês de Brasília.

Segundo boletim médico liberado às 11h, ele permanece sem sintomas após o acidente doméstico sofrido no último dia 19 de outubro. A avaliação constatou melhora no exame deste domingo em relação aos anteriores, e ele deve manter suas atividades habituais.

Lula sofreu uma queda no banheiro da residência oficial, no Palácio da Alvorada, bateu a cabeça e precisou levar cinco pontos na região da nuca. Exames de imagem realizados logo após o acidente mostraram uma pequena hemorragia no cérebro do presidente.

Após a queda, a equipe médica recomendou, por precaução, que Lula evitasse viagens de longa distância. Por esse motivo, o presidente cancelou a viagem que faria para participar da Cúpula de Líderes do Brics, em Kazan, na Rússia. Também não esteve em São Paulo para o segundo turno das eleições municipais, no domingo (27).

O presidente segue sob acompanhamento dos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

ENEM
Por meio das redes sociais, o presidente desejou boa prova aos estudantes que prestam o Exame Nacional do Ensino Médio neste domingo.

“Não se esqueçam de levar documentos e todos os materiais necessários. Saiam com antecedência de casa para chegar sem problemas ao local da prova. Bom dia a todos”, alertou nesta manhã.

Agência Brasil

PF descobre que extremistas do 8 de janeiro pretendiam sequestrar Lula

Arquivos recuperados pela Polícia Federal no celular do tenente-coronel Mauro Cid revelam que extremistas que atuaram nos atentados de 8 de janeiro monitoravam os passos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pretendiam sequestrá-lo. Foram levantadas informações sobre os seguranças do chefe do Executivo e quais tipos de armamentos eram usados.

De acordo com o Uol, também foram levantadas informações sobre os seguranças do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF, na época presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A intenção seria sequestrar Lula e Moraes para consolidar um golpe de Estado. As informações foram confirmadas ao Correio por fontes na PF. Entre as ações planejadas, estava um confronto armado com os seguranças do presidente e do magistrado que resistissem a um ataque.

Moraes, relator do caso no Supremo, deu prazo de 60 dias extras para que a PF conclua as investigações que serão enviadas para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR identificou ligações entre a articulação de um plano para colocar em prática um golpe de Estado e os atentados do 8 de janeiro. As informações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ligam aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro aos ataques que atingiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede da suprema corte no ano passado, logo após o resultado das eleições e a posse do governo eleito. Também estão em andamento investigações sobre a participação do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe.

As informações sobre a ligação entre os fatos investigados foram enviadas ao ministro Alexandre de Moraes. O elo foi revelado pelo Uol e confirmado pelo Correio junto a fontes na PGR e na Polícia Federal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aponta que “a atuação da organização criminosa investigada foi essencial para a eclosão dos atos depredatórios”, se referindo à destruição de prédios públicos na capital federal por milhares de extremistas que chegaram a Brasília.

Bolsonaro afirmou, em depoimento à PF, que não tentou articular um golpe de Estado, que não pediu a elaboração de uma minuta golpista, ou seja, de um documento que determinaria a prisão de ministros do Supremo e estado de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-presidente afirma também não teve relação com um documento de igual teor encontrado em um endereço ligado ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

As informações são do Correio Braziliense.

Janja e ministros parabenizam o presidente Lula pelos 79 anos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa 79 anos neste domingo (27). Para celebrar a data, a primeira-dama, Janja, e os membros da Esplanada dos Ministérios prepararam uma mensagem de aniversário para o petista, que foi divulgada nas redes sociais.

Lula é o presidente brasileiro mais velho a ocupar o Palácio do Planalto, ultrapassando Michel Temer (MDB), que deixou a Presidência aos 78 anos e três meses.

“Meu amor, ao seu lado, eu posso acompanhar de perto o amor que você carrega pelo Brasil”, disse Janja na mensagem ao presidente Lula.

Diário de Pernambuco

Editorial: Estado de saúde de Lula e os questionamentos sobre sua capacidade de liderar o Brasil

O recente acidente envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que sofreu uma queda no banheiro e precisou levar vários pontos na cabeça, reacendeu debates sobre sua saúde e capacidade de continuar comandando o Brasil. Aos 79 anos, Lula tem demonstrado sinais de cansaço e enfrentado episódios que evidenciam sua fragilidade física, algo que é natural com o avanço da idade. No entanto, esses incidentes começam a gerar questionamentos legítimos sobre sua condição para seguir governando e, mais importante, terá condições físicas de competir a um novo pleito em 2026. A frequência de episódios como quedas e sinais de cansaço, naturais com o avanço da idade, faz com que tanto a população quanto seus aliados e opositores reflitam sobre a capacidade de Lula de manter o ritmo necessário para conduzir o país. Embora seja inegável que sua experiência política e popularidade ainda lhe confira uma liderança significativa, o acúmulo de problemas de saúde pode comprometer sua eficiência à frente do país.

O exercício da presidência envolve uma agenda exaustiva, que inclui viagens nacionais e internacionais, encontros com líderes mundiais, além da responsabilidade de tomar decisões estratégicas em momentos críticos. Assim, surgem dúvidas se Lula, aos 79 anos e enfrentando problemas de saúde recorrentes, conseguirá cumprir esse papel com a capacitação necessária até o fim de seu mandato, ou, mais importante, se estará em condições físicas de lançamento em uma nova campanha presidencial aos 81 anos de idade.

A situação acendeu um alerta sobre a transparência em relação à saúde do presidente, que, como chefe de Estado, carrega a responsabilidade de liderar uma das maiores economias da América Latina. A continuidade dessa liderança eficaz dependerá, naturalmente, da sua capacidade física e mental de acompanhar o processo governamental de gestão.

Lula, ao longo de sua carreira, demonstrou resiliência e habilidade política, superando obstáculos complexos. No entanto, com a idade avançada, a preocupação é legítima. Manter o ritmo exigido pela carga de presidente envolve muito mais do que a experiência política — exige energia física, mental clara e um estado de saúde que permite enfrentar jornadas intensas. O desgaste físico é um fator que não pode ser ignorado, principalmente diante de sinais cada vez mais frequentes de cansaço e fragilidade apresentados por Lula. Embora o presidente ainda demonstre vigor em suas aparições públicas, os episódios recentes, como a queda no banheiro e outros momentos em que aparentou esgotamento, indicam que a idade pode estar cobrando seu preço.

A saúde de um presidente não é apenas um assunto pessoal; trata-se de uma questão de segurança e estabilidade para o país. A transparência e a honestidade sobre o estado de saúde de Lula são essenciais para manter a confiança da nação e garantir que o Brasil esteja sendo liderado por alguém apto a enfrentá-los.

Waldiney Passos

Desaprovação ao governo Lula cresce a 46% e chega ao mesmo patamar dos que aprovam, revela pesquisa

Confirmando o cenário que já havia sido mostrado por outras pesquisas, levantamento do PoderData, do site Poder360, divulgado nesta quarta-feira (16), mostra que continua aumentando a desaprovação ao terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a pesquisa, aumentou de 43% para 46% a quantidade de brasileiros que desaprovam o governo petista.

O resultado atual revela que a desaprovação ao governo Lula chegou ao seu patamar mais alto desde o início do terceiro mandato. Em janeiro de 2023, a quantidade dos que desaprovam o governo era de 39%, número que veio aumentando até chegar aos atuais 46%.

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Quaest: Lula lidera disputa para 2026 e vê Marçal e Tarcísio empatados na sequência

A pesquisa Genial Quaest divulgada neste domingo (13) mostrou que as eleições deste ano adicionaram um possível novo ingrediente na disputa pela presidência da República em 2026: o coach Pablo Marçal (PRTB) apareceu pela primeira vez entre os entrevistados, ficando na segunda posição, com 18%. O presidente Lula (PT) liderou as intenções de voto, com 32%.

Atrás de Marçal ficou o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 15%. Ele está tecnicamente empatado com o coach dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais. 18% afirmaram não saber em quem votar e outros 18%, votariam nulo.

Ainda segundo a pesquisa, Marçal superou Tarcísio de Freitas em todas as regiões do país, exceto no Sudeste, onde o governador levou a melhor. Lula, porém, bateu Marçal em todas as cinco áreas do país, com um empate técnico registrado no Sul, onde o petista teve 25% e o coach ficou com 23%.

Essa nova divisão na disputa pelo segundo lugar evidencia um racha entre os eleitores bolsonaristas, efeito que também aferido na pesquisa. Entre os entrevistados que votaram em Jair Bolsonaro em 2022, 33% afirmaram votar em Marçal no próximo pleito, enquanto 32% disseram depositar o voto em Tarcísio. Lula manteve 71% dos eleitores que lhe deram o terceiro mandato, segundo a pesquisa.

Michelle Bolsonaro, que chegou a ser apoiada por 24% dos eleitores na pesquisa pelo instituto realizada em maio, aparece agora com 12% de intenções de voto. A pesquisa mostrou também que 58% são contra a candidatura do presidente Lula à reeleição em 2026. Esse resultado representa alta de 5 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, de julho.

Em eventual segundo turno, o levantamento mostrou que o presidente Lula venceria todos os opositores citados na entrevista, travando a disputa mais acirrada com o ex-presidente Bolsonaro, com seis pontos percentuais de diferença. A maior vantagem se deu contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Veja os números:

Lula 36% x 30% Bolsonaro
Lula 37% x 27% Michelle Bolsonaro
Lula 36% x 27% Pablo Marçal
Lula 35% x 22% Tarcísio de Freitas
Lula 36% x 18% Romeu Zema (Novo)
Lula 37% x 15% Ronaldo Caiado (União Brasil)
A pesquisa foi realizada presencialmente entre os dias 25 e 29 de setembro e entrevistou 2 mil eleitores com 16 anos de idade ou mais. O índice de confiança é de 95%.

JC

 

Lula participa do Círio de Nazaré, em Belém

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste sábado (12) da romaria fluvial do Círio de Nazaré, em Belém. A procissão faz parte das festividades homenageando Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do estado.

Acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, o presidente deu início ao círio fluvial por volta das 9h e realizou o ato litúrgico de colocar a imagem da padroeira em nicho de vidro do barco principal da romaria, que pertence à Marinha do Brasil.

Cerca de 400 embarcações integram a procissão, que percorre cerca de 18 quilômetros pela Baía do Guajará.

Tradição
Mais tarde, o presidente participará de outro evento do Círio de Nazaré. Está marcada para às 21h30 a cerimônia de passagem da imagem da padroeira na Transladação, considerada uma das principais procissões do círio.

O Círio de Nazaré é realizado há mais de 200 anos na capital paraense. A festa de devoção à Nossa Senhora de Nazaré reúne milhões de pessoas anualmente e é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Agência Brasil

Vídeo: Lula chora ao relembrar pane em avião presidencial

Em visita ao Ceará,  na sexta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou ao relembrar a pane no avião presidencial que levou a aeronave a voar em círculos por quatro horas e meia logo após a decolagem, na Cidade do México.

“Semana passada, fiquei quatro horas e meia dentro de um avião, que a gente não sabia se o avião ia cair ou não. O motor estava estragado e ficamos quatro horas e meia dentro do avião, rezando e pedindo a Deus que nos trouxesse com vida”, relembrou o presidente.

A declaração foi dada dez dias após o incidente, durante evento de entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida e de novos ônibus escolares.

“Estou aqui para dizer a vocês, ninguém, simplesmente ninguém, a não ser Deus, vai impedir que a gente faça deste país uma grande nação, o país da educação, que a gente garanta a todos vocês o direito de ser cidadãos e cidadãs de primeira categoria, e não de terceira, como querem que a gente seja”, completou Lula.

Diário de Pernambuco

Presidente Lula lança, na segunda-feira (16), cartão de crédito e débito para MEI

O governo federal lançará na segunda-feira (16), em Brasília, um cartão para microempreendedores individuais (MEI). O produto servirá como cartão de crédito e débito, com anuidade zero.

O evento de lançamento do Cartão MEI contará com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Márcio França (Ministério do Empreendedorismo) e da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Em breve, outros bancos poderão aderir à iniciativa de fortalecimento, reconhecimento e apoio aos microempreendedores individuais, segundo informações publicadas na Agência Gov.

Estadão Conteúdo

Lula promete que gás de cozinha fará parte da cesta básica até final de 2026

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu que, até o final de seu terceiro mandato, o botijão de GLP, o gás de cozinha, fará parte da cesta básica. Na fala, ele rebateu as críticas de que isso representaria um gasto para o governo: “Quando faz benefício para povo pobre, custa caro”, respondeu.

A fala ocorreu nesta sexta-feira, 30, em entrevista à rádio MaisPB, da Paraíba. “Nós tomamos a decisão de que, até 2026, o gás será dado de graça para 21,6 milhões famílias”, disse. “O gás vai fazer parte da cesta básica.” Na avaliação do presidente da República, o gás de cozinha tem que ser tratado como algo “elementar” para a população. “Da mesma forma que ele cidadão quer feijão, quer arroz, ele precisa do gás para cozinhar tudo isso.”

‘Não governo para o mercado, governo para o povo’
Na declaração, Lula já se prontificou a rebater críticas sobre o dinheiro direcionado aos benefícios. “O que é caro nesse país é nossa dívida, pagamento de juros. Isso que é caro. Não fui eleito pelo mercado, acho que eles nunca votaram em mim. Então, eu não governo para o mercado, governo para o povo”, afirmou.

Nesta semana, o presidente já havia cobrado a inclusão do gás de cozinha na cesta básica. “O gás é barato. A Petrobras não tem o direito de queimar gás. Ela tem o direito de trazer o gás e colocar o gás à disposição desse povo. Para que o povo pobre possa fazer comida, se não vai fazer a volta à lenha”, declarou Lula, na segunda-feira, 26, ao participar de solenidade no Ministério de Minas e Energia.

Estadão Conteúdo

Lula diz que confia em Galípolo e que ele pode aumentar os juros se necessário

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC) e seu indicado para assumir a presidência do BC.

Atualmente, o presidente da instituição financeira é Roberto Campos Neto, nomeado por Jair Bolsonaro (PL) e cujo mandato acaba em dezembro.

Para o petista, Galípolo “tem perfil de uma pessoa competentíssima e um brasileiro que gosta do Brasil. Não gosto de falar a palavra gênio. É muito competente. Ele vai atuar com a autonomia que atuou o [Henrique] Meirelles”. A fala ocorreu em entrevista à rádio MaisPB, nesta sexta-feira (30/8).

Diário de Pernambuco

Lula decide se hino nacional terá linguagem neutra no 7 de Setembro

Após a polêmica envolvendo o uso de linguagem neutra durante o canto do hino nacional em comício de Guilherme Boulos (PSOL), na terça-feira, 27, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que a cena não irá se repetir no 7 de Setembro.

De acordo com informações de Paulo Ceppelli, do ‘Metrópoles’, integrantes do Palácio do Planalto não curtiram o ato durante a campanha de Boulos, e empresários de Lula afirmaram que a ação foi responsabilidade do PSOL. Durante a apresentação do hino nacional, a letra foi adaptada: “Dos filhos deste solo és mãe gentil” deu lugar a “Des filhes deste solo”. Opositores do presidente da República e de Boulos caíram ‘matando’ após as imagens viralizarem nas redes sociais.

Vale lembrar que com base na lei nº 5.700, de 1971, que diz que “em qualquer hipótese, o hino nacional deverá ser executado integralmente e todos os presentes devem tomar atitude de respeito”, os psolistas podem até ser multados.

A Tarde

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