Estudante de Medicina da UFPE apresenta pesquisa no maior congresso internacional de cirurgia vascular do mundo

Uma universitária de quarto ano de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi a única estudante brasileira a apresentar uma pesquisa no maior congresso de cirurgia vascular do mundo. De acordo com a universidade, a aluna Cynthia Florêncio de Mesquita, apresentou sua pesquisa no Vascular Annual Meeting, no último mês de junho, em Chicago, nos Estados Unidos (EUA).

Segundo a UFPE, além de apresentar seu trabalho em forma de pôster, Cynthia também foi agraciada com uma bolsa de estudos que financiou sua participação no evento. “A pesquisa apresentada por Cynthia focou na superioridade do acesso transfemoral (pela coxa) em reparos endovasculares de aneurisma de aorta, uma técnica que mostrou melhores resultados em comparação ao método tradicional de acesso braquial (pelo braço), ainda predominante no Brasil”, destacou a UFPE, por meio de nota.

De acordo com a UFPE, o estudo, publicado no Journal of Vascular Surgery, analisou dados de 6.138 pacientes tratados por reparo endovascular de aneurismas complexos da aorta, demonstrando que o acesso transfemoral reduz significativamente o risco de eventos cerebrovasculares, lesões na medula espinhal e mortalidade em comparação ao acesso por extremidade superior.

“Esse trabalho é crucial para mostrar que é necessário aprender essa nova técnica e que vale a pena investir na curva de aprendizado, pois os pacientes, via de regra, terão resultados muito melhores se o acesso for pela perna (femoral)”, enfatizou a estudante Cynthia Florêncio.

Quanto à estudante de Medicina ter recebido uma premiação que incluía uma bolsa de estudos para apresentar seu trabalho no congresso, ela afirmou: “Acredito que essa conquista pode incentivar mais colegas a buscar essas oportunidades e a acreditar que é possível alcançar esse tipo de reconhecimento”, destacou a universitária.

Diário de Pernambuco

Donald Trump está a salvo após atentado em comício, informa Serviço Secreto dos EUA

O ex-presidente americano Donald Trump está seguro e medidas de proteção foram implementadas após um atentado em um comício de campanha neste sábado, informou o Serviço Secreto dos EUA. O comício acontecia em Butler, na Pensilvânia. Trump foi retirado às pressas do palco disparos.

Anthony Guglielmi, chefe de Comunicações do Serviço Secreto dos Estados Unidos, afirmou, pelo X, que o “Serviço Secreto implementou medidas de proteção e o ex-presidente está seguro”. Ele acrescentou que uma investigação está em curso. O ex-presidente ficou ferido e caiu no chão. Ainda não há informações do que aconteceu durante o comício, mas barulhos que se assemelhavam a tiros foram ouvidos e captados pela transmissão ao vivo do evento.

O republicano foi cercado pelos agentes e escoltado para um carro de sua comitiva logo após os disparos, segurando a orelha direita, que estava sangrando. O Serviço Secreto o tirou do palco às pressas após os disparos e o público foi retirado do local.

O republicano foi cercado pelos agentes e escoltado para um carro de sua comitiva logo após os disparos que aconteceram no evento de campanha. Ele saiu segurando a orelha direita, que parecia estar sangrando. Segundo porta-voz do ex-presidente, Steven Cheung, Trump “está sendo examinado e está bem”, mas sem fornecer mais detalhes.

Atirador foi morto
O homem suspeito de atirar em Donald Trump, em um comício eleitoral na Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado foi morto. A informação foi confirmada pelo promotor público local, Richard Goldringer ao jornal americano Washington Post.

Ainda segundo a autoridade, um espectador do comício também morreu e outra pessoa está em estado grave. “O presidente Trump agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua ação rápida durante esse ato hediondo”, disse Cheung na declaração.

Solidariedade

Por meio de nota oficial, o atual presidente Joe Biden desejou a recuperação de Donald Trump.”Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações”, informou.

Biden também agradeceu ao serviço secreto pela proteção oferecida ao candidato. “Jill e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-lo”.

“Não há absolutamente nenhum lugar para a violência política na nossa democracia. Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, todos deveríamos estar aliviados pelo fato de o antigo Presidente Trump não ter sido gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. Michelle e eu desejamos a ele uma rápida recuperação”, disse Obama.

Agência O Glogo/Portal Folha

Kremlin adverte que mísseis dos EUA podem transformar capitais europeias em alvos russos

O Kremlin alertou neste sábado (13) que a decisão anunciada esta semana de instalar mísseis americanos de longo alcance na Alemanha poderá transformar as capitais europeias em alvos para a Rússia, repetindo um confronto como o da Guerra Fria.

“A Europa é o alvo dos nossos mísseis, o nosso país é o alvo dos mísseis americanos na Europa. Já vivemos isso. Temos a capacidade de parar estes mísseis, mas as vítimas potenciais são as capitais desses países europeus”, disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov. Durante a cúpula da Otan, Washington e Berlim anunciaram na quarta-feira que iniciarão a implantação pontual de mísseis americanos de longo alcance na Alemanha em 2026.

No comunicado, os Estados Unidos e a Alemanha mencionaram que este plano inclui a implantação de mísseis SM-6, mísseis Tomahawk e armas hipersônicas em desenvolvimento, o que aumentará o alcance dos projéteis atualmente implantados na Europa. “Manter linhas de comunicação” .

O Kremlin condenou na quinta-feira a decisão, que criticou como um retorno à “Guerra Fria”, uma alusão ao confronto entre a ex-URSS e os Estados Unidos, marcado, entre outras frentes, pela crise dos euromísseis no final dos anos 1960 e 1980, desencadeada pela implantação soviética e depois americana de mísseis com capacidade nuclear na Europa.

Esta crise foi encerrada com a assinatura do histórico tratado sobre Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) em 1989, assinado pelo então presidente dos EUA Ronald Reagan e pelo líder soviético Mikhail Gorbachev, que limitou o uso de mísseis de médio alcance, tanto convencionais como nucleares.

Este tratado foi enterrado após os Estados Unidos se retiraram dele em 2019, durante o governo do republicano Donald Trump, que acusou Moscou de não cumpri-lo. Depois, a Rússia garantiu que manteria uma moratória sobre a produção deste tipo de mísseis se os Estados Unidos não os posicionassem a uma distância que lhes permitisse chegar ao território russo.

O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, e o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, falaram por telefone sobre a redução do risco de uma “possível escalada”, informou Moscou na sexta-feira. O Pentágono destacou “a importância de manter linhas de comunicação” com a Rússia, em meio ao conflito na Ucrânia, apoiada pelas potências ocidentais desde que Moscou lançou uma operação militar em fevereiro de 2022.

As relações entre a Rússia e a Otan enfraqueceram ainda mais desde o início da ofensiva russa em 2022 na Ucrânia, um país apoiado por membros da Aliança Atlântica. Os países ocidentais adotaram fortes sanções econômicas contra a Rússia, que fortaleceu os laços com a China, o grande rival dos Estados Unidos em escala global, e também com a Coreia do NorteAs autoridades europeias também acusam a Rússia de ataques cibernéticos à espionagem, para enfraquecer as empresas do continente.

AFP

Setenta anos após a morte, Frida Kahlo permanece como ícone feminista

Libertária, criativa e inspiradora. Estes são alguns dos adjetivos usados para caracterizar a artista plástica e ativista mexicana Frida Kahlo, que faleceu sete décadas atrás, aos 47 anos, em 13 de julho de 1954. As sobrancelhas grossas, emolduradas por um penteado decorado com flores, são um ícone no mundo todo e estampam camisetas, bolsas, imãs de geladeira, pôsteres e toda sorte de acessórios.

Filha de pai alemão e mãe mestiça, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón nasceu em 6 de julho de 1907, em Coyoacán, no México, e representa um símbolo feminino das artes. Muito do que viveu, Frida ilustrou em suas telas.

Ao longo da carreira artística, celebrada internacionalmente, pintou retratos, autorretratos e obras inspiradas em suas dores, seus amores e na cultura de seu país. A história da artista é atravessada por uma poliomielite, que sofreu ainda na infância e atrofiou os músculos da perna direita, por um grave acidente de ônibus, aos 18 anos, que provocou múltiplas fraturas, e por três abortos espontâneos, que frustraram o desejo da maternidade.

Frida passou por várias cirurgias ao longo da vida, com períodos de recuperação que a deixaram presa a uma cama. Ela começou, então, a pintar apoiada em um cavalete adaptado à cama. A vida da artista passa também por ativismo político, amores e paixões, sendo a maior delas pelo muralista mexicano Diego Rivera, com quem foi casada até morrer.

Programação

Para celebrar os 70 anos do legado da artista, o Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, preparou uma programação especial. Quem for ao MIS, poderá assistir a diversos documentários e a um espetáculo que mostram as diversas facetas da pintora mexicana.

A atriz Christiane Tricerri, de 63 anos, vive há cinco anos a ativista e artista plástica no espetáculo Frida Kahlo – Viva la Vida. O monólogo da companhia de Teatro Onitorrinco traz poesia, paixão e um novo olhar sobre temas caros a Frida, como a dor e a morte.

Com a experiência de quem tem 45 anos de teatro, Christiane explica quais características da vida e da obra da pintora mexicana a fazem, ainda, um dos maiores nomes da pintura mundial. “Frida Kahlo construiu e passou a ser o próprio estandarte dela mesma. A própria obra viva dela mesma. Como se o próprio corpo fosse a tela. Então, ela acabou fazendo uma obra muito contundente, muito importante, que acabou sendo reconhecida mundialmente.”

Inspiração

Inspirada pela cultura popular do México, Frida levou também para a tela a paisagem intensa, fervorosa e colorida do povo de seu país de origem. Setenta anos após sua morte, a pintora feminista ainda inspira novas gerações de artistas brasileiras.

É o caso da escritora paulista Júlia Mikita. Aos 26 anos, Júlia lançou recentemente o livro de poesia chamado Eu Sou Frida e Não me Calo. Os poemas nasceram depois de Júlia conhecer a famosa La Casa Azul, na Cidade do México, onde a pintora viveu grande parte da vida adulta.

Para Júlia, o legado da artista mexicana permanece inspirando as novas gerações. “Frida Kahlo, para as artistas, para as mulheres, para as jovens, é uma inspiração, uma força, uma motivação muito grande, muito poderosa. Ela me inspira muito. Me inspirou a escrever esse livro de poesias, inspira você a não se calar, a não se intimidar, a não se diminuir. A ir em busca dos seus sonhos, mesmo estando na dor. Transformar suas dores em arte, em pintura, em origami, seja qual for a sua manifestação artística.” A vida e a obra da artista mexicana foram também levadas às telas de cinema.

A Tarde online

Ataque a campo de deslocados deixa ao menos 71 mortos em Gaza, diz Ministério da Saúde

Pelo menos 71 pessoas morreram neste sábado em um ataque israelense ao campo de deslocados de Al Mawasi, no sul da Faixa de Gaza, segundo um novo balanço do Ministério da Saúde do território. A área de Al Mawasi, na costa entre Rafah e Khan Younis, foi declarada “zona humanitária” por Israel, teoricamente segura para os deslocados.

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNWRA) estima que cerca de 1,5 milhão de pessoas estejam em Al Mawasi, disse um porta-voz à AFP. O bombardeio deste sábado atingiu a parte que fica no setor de Khan Younis.

Em nota, o ministério denunciou um “massacre da ocupação [Israel] contra cidadãos e pessoas deslocadas” e mais de 289 feridos. O Exército israelense declarou que estava analisando esta informação. “Ainda há muitos corpos de mártires espalhados pelas ruas, sob os escombros e ao redor das tendas dos deslocados que não podem ser acessados devido aos intensos bombardeios da ocupação”, disse Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil que mencionou um “novo massacre”.

As vítimas foram levadas para vários hospitais da região. O diretor do hospital kuwaitiano em Rafah, Suhaib al Hams, disse que a maioria das vítimas sofreu ferimentos graves, incluindo amputações. Ele descreveu a situação como um “verdadeiro desastre em meio ao colapso do sistema de saúde”, segundo um comunicado.

Na última semana, vários bombardeios atingiram escolas que acolhem deslocados em um período de quatro dias, causando pelo menos 49 mortes, segundo fontes em Gaza, entre elas o Hamas.

Israel alegou que tinha “terroristas” como alvo. O conflito entre o Exército israelense e o Hamas na Faixa de Gaza eclodiu em 7 de outubro, quando comandos islamistas mataram 1.195 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que já matou 38.345 pessoas em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território, governado pelo Hamas desde 2007.

AFP

Latinos na França temem vitória da extrema direita

Em meio à campanha eleitoral legislativa da França, os migrantes latino-americanos estão preocupados com as políticas anti-imigração que o partido de extrema direita, líder nas pesquisas, promete implementar se obtiver a maioria parlamentar.

“Fazia muito tempo que eu não tinha tanto medo dos resultados das eleições”, disse à AFP Maria, uma mexicana que está na França há seis anos e não quer revelar seu sobrenome. O partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN) lidera as pesquisas para as eleições gerais, cujo primeiro turno será realizado no domingo e o segundo em 7 de julho.

O RN e seus aliados têm 36% dos votos, seguidos pela Nova Frente Popular (NFP, 29%), de esquerda, e pela aliança de centro-direita do presidente Emmanuel Macron (20%), de acordo com uma pesquisa da Ipsos publicada na sexta-feira. A incerteza paira sobre a possibilidade de eles conquistarem a maioria absoluta na Assembleia Nacional (câmara baixa), o que abriria as portas para um governo de extrema direita com seu jovem líder Jordan Bardella, 28 anos, como primeiro-ministro.

“Você não se sente confortável na rua sabendo que uma em cada três pessoas está votando em um candidato que quer expulsá-lo”, diz Luis Molero, um estudante peruano da Universidade Sciences Po em Paris. Em 2022, cerca de 7 milhões de migrantes viviam na França – 10,3% da população do país – dos quais 2,6 milhões obtiveram a nacionalidade francesa, de acordo com o instituto de estatísticas Insee. A maioria é da África e da Europa, e cerca de 6% vêm das Américas e da Oceania juntas, de acordo com dados oficiais.

As políticas contra a migração irregular foram um ponto central da campanha eleitoral do RN, que também propõe medidas que afetariam os estrangeiros com documentos válidos, principalmente ao implementar a noção de “prioridade nacional”.

Essa doutrina implicaria priorizar o acesso ao trabalho e à moradia e reservar os benefícios sociais para os cidadãos franceses. No caso de estudantes estrangeiros, seu acesso a residências estudantis públicas seria restrito.

“Os estudantes estrangeiros não terão prioridade e os benefícios sociais serão reservados, em primeiro lugar, para os estudantes franceses, que também têm problemas para encontrar acomodação e pagar as contas”, disse o candidato a deputado do RN, Alexis Jolly, à rádio France Bleu durante a campanha.

Essa política “não é compatível nem com a Constituição francesa, nem com a legislação da União Europeia, nem com a legislação internacional de direitos humanos”, disse à AFP Marie-Laure Basilien-Gainche, professora de direito público na Universidade de Lyon 3.

“A discriminação, especialmente com base na nacionalidade, é proibida. O RN iria contra essas regras fundamentais”, acrescenta. O partido de extrema direita poderia, no entanto, restringir os critérios para a concessão de vistos, benefícios ou ajuda financeira, como o aumento do número mínimo de anos de residência no território.

AFP

Presidente da Costa Rica demite ministra por apoiar marcha LGBTQIA+

O presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves, demitiu no sábado a ministra da Cultura e Juventude, Nayuribe Guadamuz, e o comissário de Inclusão Social, Ricardo Sosa, por apoiarem a marcha LGBTQIAP+ convocada para domingo na capital San José.

“A decisão foi tomada porque processaram uma declaração de interesse cultural para uma marcha do orgulho LGBTI sem a autorização do Presidente”, informou o governo da Costa Rica em comunicado.

Segundo a nota, Chaves “não tinha conhecimento dessa declaração”, portanto a sua demissão se deve ao fato de os responsáveis não o terem notificado da decisão. “A declaração de interesse cultural da atividade foi anulada pelo governo esta tarde (sábado)”, acrescenta o comunicado.

Neste domingo, está convocada uma marcha em San José em defesa dos direitos das pessoas LGBTQIAP , que começará do Parque Sabana até a Plaza de la Democracia, em frente ao Congresso dos Deputados.

Segundo o comunicado da presidência da Costa Rica, a marcha não conta com autorização das autoridades, o que foi negado pelos organizadores do evento.

AFP

Militares que tentaram golpe na Bolívia estão em prisão de segurança máxima

O general boliviano Juan José Zúñiga e dois outros oficiais militares de alto escalão acusados de liderar o golpe fracassado contra o presidente Luis Arce foram mantidos em uma prisão de segurança máxima neste sábado (29) por um juiz que ordenou que eles cumprissem seis meses de prisão preventiva.

Zúñiga, ex-comandante do Exército; o vice-almirante Juan Arnez, ex-chefe da Marinha; e Alejandro Irahola, ex-chefe da brigada mecanizada do Exército, entraram na prisão de Chonchocoro, nos arredores de El Alto, um município próximo a La Paz, informou a AFP.

Na sexta-feira, os tribunais ordenaram que eles fossem mantidos na prisão de segurança máxima enquanto continuam as investigações sobre o levante armado de quarta-feira, quando tropas com tanques cercaram a sede do governo por várias horas antes de se retirarem.

A polícia montou uma intensa operação de segurança para transferi-los de uma prisão em La Paz. “Em algum momento a verdade será conhecida”, disse Zúñiga, algemado e sem colete à prova de balas, ao ser conduzido a uma viatura policial. No momento de sua captura na última quarta-feira, o ex-chefe militar afirmou que foi Arce quem lhe pediu para preparar algo “para aumentar sua popularidade”, o que foi negado pelo presidente boliviano.

Zúñiga e os outros dois oficiais enfrentam acusações de terrorismo e levante armado, pelos quais podem ser condenados a até 20 anos de prisão, de acordo com os promotores. Junto com eles, outros 18 militares da ativa, da reserva e civis foram presos em conexão com o golpe fracassado.

Neste sábado, o governo disse ter encontrado provas do plano dos militares de transportar forças especiais do departamento de Tarija, no sul do país, para La Paz, com a intenção de realizar o golpe contra Arce. O general Zúñiga foi identificado desde o início como o principal responsável pela conspiração contra o presidente de esquerda da Bolívia, que assumiu o cargo em 2020 para um mandato de cinco anos.

O ex-comandante do Exército foi preso depois que tropas e veículos blindados foram retirados sem confrontos com as forças leais ao governo. Durante a rebelião militar, 14 civis foram feridos por balas disparadas por soldados quando entravam na praça onde está localizado o palácio presidencial no centro de La Paz, de acordo com o governo.

AFP

Biden é pressionado a desistir, ganha apoio de Obama e garante que fica

Após o mau desempenho do presidente Joe Biden no primeiro debate com Donald Trump abrir uma crise no Partido Democrata, estrategistas e formadores de opinião debatem se é hora de trocar o cabeça de chapa. Líderes da legenda saíram nesta sexta-feira, 28, em defesa o presidente, rejeitando pedidos para que ele se afaste da campanha.

O próprio presidente buscou reverter a imagem de fragilidade com um discurso vigoroso na Carolina do Norte, em que prometeu não desistir da reeleição. Ele ganhou o apoio do antecessor, Barack Obama, que lembrou ter “perdido” um debate para Mitt Romney na sua campanha vitoriosa de 2012.

Comício
Falando com uma multidão em Raleigh, na Carolina do Norte, Biden, de 81 anos, reconheceu não debater mais como costumava e confrontou os questionamento sobre sua idade. “Sei que não sou um homem jovem, para dizer o óbvio”, disse. “Não falo tão fluentemente quanto antes. Mas sei o que sei. Sei como dizer a verdade. Sei o que é certo e o que é errado. E sei como fazer esse trabalho.”

A performance no comício de Biden contrastou com o alarme expressado na mídia e entre estrategistas políticos, mesmo por alguns dos mais antigos apoiadores de Biden, imediatamente após o debate de quinta-feira à noite. Joe Scarborough, o apresentador da MSNBC e um forte defensor do presidente, disse que as perguntas sobre sua capacidade de concorrer agora eram inevitáveis. A ansiedade começou minutos após o início do debate, quando Biden parecia divagar no confronto com Trump, de 78 anos.

Michael Tyler, diretor de comunicações da campanha de Biden, disse que não houve conversa interna sobre sua substituição na chapa “de forma alguma”. Os comentários seguiram esforços de oficiais da campanha para tranquilizar doadores e arrecadadores.

Ex-presidente
Obama apoiou seu ex-vice-presidente, postando no X que “noites ruins de debate acontecem”, aludindo ao seu próprio desempenho no primeiro debate de sua campanha de reeleição, em 2012. “Confie em mim, eu sei. Mas esta eleição ainda é uma escolha entre alguém que lutou por pessoas comuns a vida inteira e alguém que só se importa consigo mesmo”. Ele acrescentou: “A noite passada não mudou isso, e é por isso que há tanto em jogo em novembro”.

Mesmo com os líderes democratas prometendo confiança em Biden, especialistas e estrategistas políticos expressaram abertamente dúvidas sobre sua capacidade de levar a eleição até o fim. Em alguns casos, pediram que Biden abrisse caminho para um novo indicado. A única maneira de os democratas substituírem Biden é ele desistindo da corrida e entregando os delegados prometidos a ele. Neste ponto, sua substituição seria decidida no plenário da Convenção Nacional Democrata, em agosto.

Todos os delegados de Biden se tornariam “não comprometidos”. A convenção poderia se tornar uma campanha em si. A vice-presidente Kamala Harris não seria a indicada automaticamente, mas seu status a torna uma candidata viável, especialmente se Biden declarar apoio a ela. O Partido Democrata tem uma série de estrelas políticas, incluindo o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer. Todos têm sido apoiadores de Biden.

A Constituição americana não permite mais de dois mandatos para presidente, consecutivos ou não. Obama não poderia tentar se candidatar novamente e, se vencer, Trump, de acordo com as regras atuais, não pode tentar a reeleição em 2028.

Estadão

Embaixada do Brasil monitora tensão após brasileiros terem sido feridos em ataque no Líbano

Após um ataque no sul do Líbano ter deixado três brasileiros feridos neste sábado (01), a embaixada do País em Beirute informou que está intensificando seus esforços para monitorar a crescente tensão na região e fornecer orientações à comunidade brasileira no Líbano. O incidente, que ocorreu na cidade de Seddiqine, próximo à fronteira com Israel, elevou as preocupações sobre a segurança dos brasileiros na área.

Os feridos estavam em uma residência atingida durante a ofensiva O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou o ocorrido. Porém, detalhes sobre os responsáveis pelo ataque, a identidade dos brasileiros afetados e suas condições de saúde ainda não foram divulgados.

Diante da escalada de tensão, a Embaixada do Brasil em Beirute emitiu um comunicado através do Ministério das Relações Exteriores (MRE) no qual aconselha os cidadãos brasileiros cuja permanência no Líbano não seja essencial a considerarem deixar o país até que a situação normalize. Além disso, enfatizou a importância dos cidadãos seguirem as instruções de segurança das autoridades locais, adotarem medidas de precaução adicionais e evitarem áreas como o sul do Líbano e proximidades da fronteira.

Etadão Conteúdo

Real Madrid cresce no segundo tempo, bate Borussia Dortmund e conquista 15ª taça da Champions

Aconteceu mais uma vez. Neste sábado (01), no Estádio de Wembley, em Londres, o Real Madrid soube mais uma vez sobreviver dentro de um jogo decisivo de Champions League e nos momentos decisivos foi letal, construindo o placar de 2×0 contra o Borussia Dortmund. Com mais uma ‘orelhuda’ no currículo, os merengues agora somam 15 títulos da principal competição de clubes do mundo.

Sem ter medo da força do Real Madrid, o Borussia Dortmund adotou uma postura combativa e bastante competitiva. As três primeiras boas oportunidades de gol foram dos alemães. A primeira com Julian Brandt, que foi bloqueado na hora da finalização. A segunda com Adeyemi, que driblou Courtois mas ficou sem ângulo para chutar e a terceira com Fullkrug, que tocou na saída do goleiro e acertou a trave.

O Dortmund continuou encontrando boas oportunidades e já na reta final da primeira etapa, Sabitzer arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Courtois a fazer boa defesa. Apesar de não ter sido amplamente dominado em todos os sentidos do jogo, o Real Madrid saiu do primeiro tempo sem finalizar em gol.

Mas o segundo tempo começou diferente. Logo nas primeiras ações na etapa final, Toni Kroos, realizando sua última partida com a camisa blanca, tentou de falta e obrigou Kobel a fazer a primeira defesa. O Real chegou mais duas vezes com Carvajal, uma na cobrança de escanteio logo depois da primeira chegada e uma finalização num sem pulo.

Por outro lado, o Borussia assustou numa chegada com Fullkrug, o centroavante recebeu cruzamento na área, testou para o gol, mas a bola foi em cima do goleiro do Real que afastou o perigo. O jogo estava mais equilibrado, até que aos 28 minutos do segundo tempo, em quase uma repetição de um das chegadas anteriores do Real, Kroos cobrou escanteio no primeiro pau, Carvajal se antecipou e cabeceou para abrir o placar.

Depois do gol, o Dortmund sentiu o momento e o Real cresceu como de costume. Toni Kroos teve uma chance de falta, Camavinga levou perigo de fora da área e em uma quase repetição do gol, Nacho quase ampliou.  Perdido em campo, aos 38 minutos, o Borussia saiu mal, Bellingham recebeu o presente e entregou para Vini Jr, que só precisou tirar do goleiro para ampliar o marcador e dar números finais.

Folha PE

Israel propõe novo plano de cessar-fogo com Hamas em Gaza, anuncia Biden

O presidente de Estados Unidos, Joe Biden, revelou nesta sexta-feira (31) que Israel propôs um novo plano para um cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza, e exortou o movimento islamista palestino a aceitá-lo para acabar com quase oito meses de guerra.

“Israel ofereceu uma proposta nova e abrangente. São diretrizes para um cessar-fogo duradouro e a libertação de todos os reféns”, declarou o democrata de 81 anos. Suas declarações acontecem horas depois de as tropas israelenses chegarem ao centro de Rafah, intensificando sua guerra contra o Hamas apesar dos apelos internacionais para deter a ofensiva terrestre nessa cidade do sul de Gaza.

Segundo Biden, o plano de três fases proposto por Israel começaria com uma trégua que incluiria a retirada das tropas israelenses das áreas povoadas de Gaza por seis semanas e a troca de alguns reféns mantidos pelo Hamas por presos palestinos.

O cessar-fogo temporário poderia se tornar “permanente” se o Hamas “respeitar seus compromissos”, detalhou o presidente americano. A fase seguinte, explicou, incluiria a libertação de todos os reféns. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou, contudo, que a guerra só vai terminar com a “eliminação” política e militar do Hamas, que governa Gaza desde 2007.

O conflito eclodiu em 7 de outubro de 2023, quando comandos islamistas mataram 1.189 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em informações oficiais israelenses. Os islamistas também sequestraram 252 pessoas. Israel afirma que 121 seguem como reféns em Gaza, das quais 37 teriam morrido.

Em resposta ao ataque do Hamas, Israel prometeu “aniquilar” o movimento e lançou uma ofensiva aérea e terrestre que já provocou 36.284 mortes em Gaza, segundo o Ministério de Saúde do território palestino.

“Está na hora desta guerra acabar, de que comece o dia seguinte”, ressaltou Biden na Casa Branca. “Não podemos deixar passar este momento”, acrescentou. O novo plano proposto por Israel vem à tona após fracassos reiterados para pôr fim à guerra. O grupo islamista, considerado uma organização “terrorista” por Israel, Estados Unidos e União Europeia, insiste em que qualquer cessar-fogo deve ser permanente.

Seu líder político, Ismail Haniyeh, reiterou nesta sexta-feira que as principais demandas de sua organização – que incluem o cessar-fogo permanente e a retirada total de Israel – “são inegociáveis”. Em várias partes do sul de Gaza, a vida se tornou “apocalíptica” desde o início da ofensiva terrestre israelense contra Rafah no início de maio, alertou o Programa Mundial de Alimentos da ONU.

O Exército israelense anunciou hoje que seus “comandos estão operando no centro” da localidade, onde “destruíram um depósito de armas” do Hamas. Também reportou a morte de dois soldados em Gaza, o que eleva para 292 o número de militares mortos desde o início da ofensiva terrestre no fim de outubro.

Antes de a operação israelense iniciar em Rafah, a ONU estimou que 1,4 milhão de pessoas buscavam refúgio na cidade. Desde então, um milhão já teria fugido do local, segundo a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA). Testemunhas relataram bombardeios israelenses nas imediações de Rafah e em Nuseirat, no centro do território palestino.

Crise humanitária

A operação terrestre em Rafah permitiu que Israel tomasse o controle do corredor Filadélfia, uma faixa de 14 quilômetros ao longo da fronteira entre Gaza e Egito. O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, acusou o Hamas de usar esse corredor para transportar armas para a Faixa de Gaza através de túneis. O presidente egípcio, Abdel Fattah al Sissi, negou a existência destes túneis e acusou Israel de procurar justificativas para sua ofensiva em Rafah.

Egito e Israel culpam-se mutuamente pelo bloqueio da passagem fronteiriça de Rafah, crucial para a entrada de ajuda humanitária em Gaza e fechada desde que o Exército assumiu o controle do lado palestino no início de maio. A ONU alerta frequentemente para o risco de fome em Gaza, que está sob cerco israelense quase desde o início do conflito, em outubro.

O Escritório das Nações Unidas de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA, sigla em inglês) afirmou que “a ajuda que entra [em Gaza] não chega à população”. O chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, conclamou Israel a “cessar sua campanha” contra a agência, em um artigo publicado no New York Times.

Israel acusou os funcionários da UNRWA de envolvimento no ataque do Hamas em 7 de outubro, o que levou vários países a interromper o financiamento. Na frente diplomática, o Parlamento de Eslovênia, país-membro da UE e da Otan, votará na terça-feira uma moção para reconhecer o Estado palestino, depois que Espanha, Irlanda e Noruega o fizeram.

Ademais, nos Estados Unidos, os líderes dos democratas e republicanos no Congresso convidaram Netanyahu para pronunciar um discurso dentro de algumas semanas aos legisladores.

AFP

Às vésperas de possível extradição, Lula pede liberdade de Assange

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pedir neste domingo (19) a libertação do jornalista Julian Assange, preso no Reino Unido e acusado de espionagem pelos Estados Unidos da América (EUA). O fundador do site WikiLeaks aguarda a decisão do Supremo Tribunal de Londres nesta segunda-feira (20) que pode extraditá-lo para os EUA.

Lula afirmou que o jornalista deveria ter sido premiado por revelar “segredos dos poderosos” ao invés de estar preso: “espero que a perseguição contra Assange termine e ele volte a ter a liberdade que merece o mais rápido possível.”

Acusação
Assange enfrenta 18 acusações baseadas na Lei de Espionagem dos EUA. Se condenado, pode pegar até 175 anos de prisão. Ele é acusado por ter revelado 250 mil documentos militares e diplomáticos confidenciais que revelaram crimes de guerra e abusos de direitos humanos ocorridos nas guerras do Afeganistão e do Iraque.

As autoridades estadunidenses querem condenar Assange argumentando que suas ações no WikiLeaks prejudicaram a segurança nacional dos EUA, colocando em perigo a vida de agentes norte-americanos, segundo a Reuters. A possível extradição do jornalista é criticada por organizações de jornalistas e entidades de direitos humanos.

“As acusações com motivação política representam um ataque sem precedentes à liberdade de imprensa e ao direito do público à informação – procurando criminalizar a atividade jornalística básica”, afirma a campanha FreeAssange, liderada pela esposa do jornalista, Stella Assange.

Repercussão
A organização de direitos humanos Anistia Internacional considera que a extradição do jornalista é um “devastador” ataque à liberdade de imprensa. “A publicação de conteúdos do interesse público é uma pedra angular da liberdade dos meios de comunicação social. Extraditar Julian Assange para que enfrente alegações de espionagem por publicar informação classificada estabeleceria um precedente perigoso e deixaria muitos jornalistas apreensivos e inseguros em todo o mundo”, disse Agnés Callamard, secretária-geral da Anistia.

A extradição também foi criticada pelo ex-relator especial das Nações Unidas sobre Tortura, Nils Melzer, que chegou a pedir aos EUA que abra mão das denúncias contra Assange. “O caso é um enorme escândalo e representa o fracasso do Estado de direito ocidental. Se Julian Assange for condenado, será uma sentença de morte para a liberdade de imprensa”, afirmou o especialista em direitos humanos.

Agência Brasil

Governo israelense ordena o fechamento dos escritórios da Al Jazeera no país

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (5) que seu governo votou unanimemente pelo fechamento dos escritórios locais da estação de televisão Al Jazeera, de propriedade do Catar. Netanyahu anunciou a decisão no X (antigo Twitter), embora inicialmente não houvesse detalhes claros sobre as consequências da decisão para o canal, quando ela entraria em vigor ou se o fechamento seria permanente ou temporário.

A decisão agravou a disputa de longa data entre Israel e a Al Jazeera. Ela também ameaçou aumentar as tensões com o Catar, que é proprietário do canal, em um momento em que o governo de Doha está desempenhando um papel fundamental nos esforços de mediação para acabar com a guerra em Gaza. Há muito tempo Israel tem uma relação difícil com a Al Jazeera, que acusa de cobertura tendenciosa contra si.

A Al Jazeera é um dos poucos meios de comunicação internacionais que permaneceram em Gaza durante a guerra, transmitindo imagens sangrentas de bombardeios e hospitais invadidos, e acusou Israel de cometer massacres no território. Israel acusa a Al Jazeera de colaborar com o Hamas.

A Al Jazeera, que é financiada pelo governo do Catar, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Seu canal de língua árabe recebeu a notícia, enquanto seu canal de língua inglesa ainda estava transmitindo ao vivo de Jerusalém Oriental alguns minutos após o anúncio de Netanyahu.

Embora o canal em inglês da Al Jazeera geralmente tenha uma programação semelhante à de outras grandes emissoras, seu canal em árabe frequentemente transmite declarações em vídeo do Hamas e de outros grupos armados da região. Ele também foi muito criticado pelos Estados Unidos durante a ocupação americana do Iraque após a invasão de 2003 que derrubou o ditador Saddam Hussein. Não ficou claro como Israel implementaria sua decisão.

Estadão

EUA pedem que Catar expulse liderança do Hamas de território em busca de cessar-fogo em Gaza

Os Estados Unidos pediram ao Estado do Golfo Pérsico, Catar, para expulsar a liderança política do Hamas caso o grupo não concorde com um acordo de cessar-fogo em Gaza, durante negociações de alto risco em andamento no Cairo, disse um oficial da região.

O Qatar, que tem hospedado a ala política do grupo desde 2012, está pronto para fazer a medida quando solicitado, afirmou o oficial. O Departamento de Estado não respondeu a um pedido de comentário.

A medida é um sinal da forte pressão que os EUA estão colocando sobre o Hamas e Israel para pausar um conflito que, segundo autoridades de saúde palestinas, matou mais de 34.000 pessoas em Gaza. Preocupações sobre o alto custo para civis transbordaram para a política doméstica dos Estados Unidos, desencadeando uma onda de protestos em campi universitários que estão ameaçando a frágil tentativa do presidente Joe Biden de obter um segundo mandato.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, visitou o Oriente Médio na semana passada, encontrando-se com autoridades árabes e israelenses para avançar em um acordo de cessar-fogo e uma resolução mais ampla do conflito. A guerra foi deflagrada quando o Hamas atacou o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas – na maioria civis – e tomando cerca de 240 como reféns, segundo autoridades israelenses. (Fonte: Dow Jones).

Estadão

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