Cerimônia de Abertura da Paralimpíada faz crítica à falta de inclusão da pessoa com deficiência

Uma celebração a “todos os corpos” e com boa dose de (auto)crítica às insuficientes iniciativas da sociedade para a inclusão da pessoa com deficiência marcam a Cerimônia de Abertura da Paralimpíada de Paris-2024.A festa celebrada nesta quarta-feira (28) tinha como objetivo a reflexão e Alexander Ekman, responsável pelas coreografias desta festa, com cerca de 500 artistas, nos convidou a pensar em uma sociedade mais inclusiva.

A Paralimpíada de Paris, a primeira a ser realizada na cidade, se estenderá até 8 de setembro. Thomas Jolly, o diretor desta Cerimônia intitulada “Paradoxo”, quis deixar uma marca, transmitir uma mensagem sensível. E conseguiu: o paradoxo entre uma sociedade que afirma ser inclusiva, mas continua “cheia de preconceito em relação às pessoas com deficiência”, população esta que chega a 15% da população mundial.

E o paradoxo já deu as caras antes mesmo da festa começar: a Champs-Elysées, a avenida mais famosa de Paris, teve de ganhar camada de asfalto liso para que os cadeirantes pudessem desfilar sem ficar trepidando. E o governo da região de Île-de-France prometeu “metrô para todos”, cujo projeto de acessibilidade de todo o sistema está estimado entre 15 e 20 bilhões de euros, a ser entregue ao longo de duas décadas. Cerca de 3% das estações de metrô de Paris são acessíveis.

Assim como a Cerimônia de Abertura da Olimpíada, às margens do rio Sena, a Cerimônia da Paralimpíada foi realizada fora do principal estádio de atletismo do evento. Desta vez, o palco foi a Champs-Elysées, onde acontece o desfile das 168 delegações, além da Praça da Concórdia. Sem chuva, a grande vilã da festa olímpica, esta cerimônia tem clima festivo e bom humor. O fio condutor de “Paradoxo” é a relação entre dois grupos: a “gangue criativa” e a “sociedade rígida”. Esses grupos interagem durante toda a cerimônia, em situações diversas.

Houve a exibição de um curta-metragem apresentando por Théo Curin, nadador francês que participou dos Jogos Paralímpicos Rio-2016. Dançarinos da “gangue criativa” e da “sociedade rígida” tomaram o palco da Praça da Concórdia ao som do famoso pianista Chilly Gonzales.

Somente em um segundo momento, esses grupos começaram a interagir. Foi ao som da artista francesa Christine e The Queens, que apresentou nova versão da icônica canção de Édith Piaf, “Non, je neregrette rien”. Membros da sociedade rígida tiraram os óculos. Uma bonita mensagem.

O desfile dos aletas acontece após show da Patrulha Acrobática Francesa que coloriu o céú de Paris com as cores da bandeira da França. E a delegação brasileira, de agasalhos azuis e chapéus amarelos e azuis, foi muito aplaudida. Fez festa, “ola” e não parou quieta na área reservada. Após os protocolos oficiais, discursos e juramentos, a chama paralímpica chegará ao local. O mesmo caldeirão usado na Olimpíada brilhará para a Paralimpíada e ficará exposto nos Jardins das Tulherias preso a um balão até o dia 8 de setembro.

Brasil na Paralimpíada-2024

O Brasil pode conquistar as primeiras medalhas paralímpicas já nesta quinta-feira (29). Caso os atletas do país avancem em todas as possibilidades, serão 14 finalistas da delegação na data inaugural de competições na França. A modalidade com maior número de atletas com chances de brigar pelo pódio nesta quinta-feira é a natação. Doze nadadores do Brasil entrarão na água na estreia da modalidade.

Onze deles disputarão as classificatórias na manhã francesa e, se avançarem, farão as finais no final da tarde e início da noite na Arena La Défense. Um deles é o mineiro Gabriel Araújo (S2, limitações físico-motoras), escolhido para ser um dos porta-bandeiras do Brasil na Cerimônia de Abertura. Gabriel nadará os 100m costas.

Outra nadadora que estreará em Paris nesta quinta-feira é a pernambucana Carol Santiago (S12, baixa visão), a mulher do Brasil com mais medalhas paralímpicas em Paris-2024. Dona de cinco medalhas nos Jogos de Tóquio 2020, a atleta disputará os 100m borboleta. Além dos doze nadadores, o ciclista goiano Carlos Alberto Soares vai disputar a prova de perseguição 3000m (C1, bicicletas convencionais) e também poderá entrar na luta por um lugar no pódio.

A lutadora gaúcha de taekwondo Maria Eduarda Stumpf, da categoria até 52 kg, também pode chegar à zona de medalha. O Brasil será representado em outras modalidades nesta quinta-feira, mas sem disputas de finais na data: badminton, vôlei sentado, tiro com arco, bocha, tênis de mesa e goalball.

Agência O Globo

Projeto em Petrolina aproxima jovens surdos da arte teatral

Democratizar o teatro e possibilitar o acesso da população a essa arte é uma das missões encaradas pela Cia Biruta de Teatro ao longo de mais de 15 anos de existência. Além do trabalho, que já desenvolve com a formação teatral na periferia de Petrolina uma das maneiras encontradas pelo grupo para tornar isso possível é através da inclusão de pessoas surdas, não apenas na plateia, mas nos palcos dos seus projetos.

O grupo realizará neste final de semana, nos dias 20 e 21 de abril, às 19h, no CEU das Águas, em Petrolina, a mostra pedagógica da oficina “Medusas – Ciclo de Leituras Dramatizadas”. No evento, gratuito, o público vai poder conferir as apresentações de leitura dramatizada apresentadas por participantes ouvintes e também a performance de Fernando de Souza, um jovem surdo, que encontrou na oficina, uma maneira de se aproximar da arte teatral.

Fernando teve o seu primeiro contato com a Cia Biruta assistindo a um espetáculo do grupo com interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Meu primeiro contato com o grupo foi como espectador e, depois, quando cheguei à oficina, achei tudo muito curioso. É difícil a gente ter cursos de teatro com acessibilidade. A gente vê muitos ouvintes participando e os surdos à parte. Sofremos muito preconceito, porque falta acessibilidade, falta interpretação, falta inclusão e faltam as adaptações, porque são cursos preparados para ouvintes. Então, essa é a importância desse projeto da Cia Biruta. Eles trazem acessibilidade e inclusão. Assim, surdos e ouvintes podem participar desse movimento artístico”.

Para a sua apresentação neste domingo (21), o jovem, que sonha em ser youtuber, vai unir o conhecimento que já tinha sobre visual vernacular, um recurso de criação visual estética e poética, com o aprendizado adquirido na oficina. “Quando me entregaram o texto que irei apresentar, observei e fui linkando às minhas experiências de sinalização e de incorporação textual. Fui relacionando tudo o que aprendi na oficina com minhas experiências e entendendo a necessidade dos treinos vocálicos, algo que foi adaptado, por exemplo, para que eu compreendesse. Quando eu não compreendia, o professor pedia para eu tocar nele, assim, eu sentia o movimento e a vibração dos sons, para que eu conseguisse reproduzir. Desse modo, fui catando aquelas experiências e aprendendo sobre movimentação corporal”, explica Fernando.

O processo

Em todas as aulas Fernando conta com a presença de uma intérprete de Libras para mediar o seu aprendizado. “Como intérprete de Libras, a minha função é mediar a comunicação, fazer com que o que está sendo dito nas oficinas chegue até o Fernando e fazer a mensagem do Fernando chegar aos outros participantes e aos professores. Então, eu interpreto, demonstro e, junto com os oficineiros, criamos estratégias para tornar esse aprendizado acessível” relata a intérprete de Libras, Ely Vieira, que atua junto com Rita Silva na interpretação.

Uma das oficineiras do projeto e Cofundadora da Cia Biruta, Cristiane Crispim conta um pouco da experiência do grupo na oficina. “Pra gente tem sido muito bom poder oportunizar essa acessibilidade, porque ganhamos a oportunidade de gerar mais trocas dentro da oficina, a partir dessa diversidade. Em um encontro, por exemplo, o Fernando deu uma verdadeira aula sobre o visual vernacular e sobre as aproximações e os distanciamentos desse recurso com o teatro, trazendo uma reflexão de como a gente pode enriquecer nossos processos e a nossa criatividade, a partir desse encontro de culturas”.

De acordo com Cristiane Crispim, a iniciativa traz também grandes desafios. “É uma experiência desafiadora. A voz costuma ser vista como o grande foco da leitura dramatizada e, ao trabalhar isso, nós criamos as condições para incluir Fernando nesse processo. O que temos feito é pensar essas equivalências, entre corpo e voz. No caso dele, como esse corpo se comunica por si, com uma língua de outra modalidade, diferente da língua oral, através das imagens e sensações que ele pode provocar, junto com a sinalização”, pontua Cristiane.

O projeto conta com incentivo da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco (Fundarpe), por meio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura Geral 2020-2021), e apoio da Prefeitura de Petrolina.

Novidade

As pessoas surdas que quiserem seguir o exemplo de Fernando ou Guilherme Silva, que foi aluno do Núcleo Biruta de Teatro (NBT), em 2023, e experimentar o fazer teatral, podem se inscrever para a temporada 2024 do NBT. As inscrições seguem abertas até o dia 22 de abril, através do link: https://forms.gle/CZ6zgXGPyyVT3RSa7.

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Eneida Trindade/Ascom

Prefeitura comemora Dia Nacional do Surdo e faz entrega de aparelhos auditivos nessa quinta-feira

O dia 26 de setembro foi escolhido para representar a luta da comunidade surda brasileira por ser a data da criação da primeira escola de surdos no Brasil. É uma data de reflexão e respeito aos direitos das pessoas surdas e sua luta pela inclusão na sociedade.

Para marcar a data, a Prefeitura de Petrolina vai entregar cerca de 100 aparelhos auditivos nessa quinta-feira (28) aos pacientes acompanhados pelo Centro Auditivo.

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Juazeiro: Educação inclusiva pautou formação para profissionais de ensino cívico-militar realizada pela prefeitura

A prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), realizou neste sábado (05), no Colégio de Tempo Integral Cívico-Militar Caic Misael Aguilar, localizado no bairro Malhada da Areia, uma formação destinada para os profissionais da unidade educacional, abordando o tema: “Educação inclusiva: Um desafio! Um Direito!”.

Coordenada pela Superintendência Pedagógica, junto a equipe do Espaço Humanizar e Núcleo de Atendimento Psicossocial e Inclusão (NAPSI) da Seduc, a formação promoveu um diálogo sobre as ações desenvolvidas na rede municipal de ensino acerca da educação inclusiva no contexto de um ensino de Gestão Compartilhada PMBA, considerando aspectos como vulnerabilidade social, noções legislativas sobre os direitos das pessoas com deficiência e adaptação curricular para atendimento efetivo desse público.

A coordenadora do Espaço Humanizar”, Jussya Rodrigues, que na ocasião foi uma das ministradoras da formação, falou sobre a iniciativa. “Nós trouxemos orientações gerais sobre inclusão, indicando a necessidade da equipe pedagógica, junto a Polícia Militar (PM), dialogarem sobre estratégias de acolhimento e compreensão para atender os alunos com necessidades educacionais especiais dentro do espaço educacional, garantindo a matrícula, a permanência e aprendizagem desses estudantes, contando com o apoio multiprofissional da saúde e da educação”, comentou Jussya.

Participante da formação, o sargento e tutor disciplinar do Colégio de Tempo Integral Cívico-Militar Caic Misael Aguilar, Arlindo Filho, destacou a importância da ação. “Dialogar sobre inclusão é estar atento para trabalharmos com foco na garantia do acesso pleno à educação, considerando todas as especificidades da condição humana, principalmente em uma instituição de ensino que atende uma localidade em situação de vulnerabilidade social”, disse Arlindo.

“Fazendo uma referência à declaração do autor Salamanca, a linha de ação sobre necessidades educativas especiais, proclama que as escolas comuns representam o meio mais eficaz para combater as atitudes discriminatórias, ressaltando que o princípio fundamental desta linha de ação das escolas, deve acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras”, considerou Jumária Monteiro, coordenadora do Núcleo de Atendimento Psicossocial e Inclusão (NAPSI), integrado ao Espaço Humanizar da Seduc

Camila Santana/Ascom Seduc

Fotos: Luan Medrado/Ascom

Espetáculo teatral incentiva estudantes da rede de Petrolina a respeitarem as diferenças

O acesso à cultura é um dos direitos fundamentais garantidos às crianças. Ciente disso, a Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, proporcionou essa semana muita interação e diversão aos estudantes da rede de ensino, através da 10ª edição do Projeto ‘Diverte Teatro Viajante’, apresentada pela Trupe da Meia Noite e do Meio Dia. O grupo, que está em turnê por Pernambuco com a peça infantil “Diversidade”, passará ainda por outros sete Estados: Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Tocantins e conta com o incentivo do Ministério da Cultura e da Bayer.

As apresentações foram realizadas nas Escolas Municipais José Joaquim, Walter Gil e Laurita Coelho Leda Ferreira e abordaram a diversidade do ponto de vista étnico-racial, enfatizando a importância de aprender a conviver com as diferenças. As apresentações tiveram 60 minutos de duração e foram idealizadas pela própria trupe, combinando raízes mambembes com o teatro moderno. Com o pátio das unidades de ensino lotados, os estudantes puderam ver de forma lúdica a importância do respeito sobre as diferenças de cor da pele, origem e religião, de forma a romper com barreiras do preconceito, salientando que todos podem contribuir para a construção de um mundo melhor, com mais justiça e união

A diretora de Programas e Projetos da Secretaria, Silvana Araújo, acredita que a arte e a cultura têm fundamental importância para a formação intelectual e social das crianças e jovens, pois proporciona a diversão, reflexão e troca de experiências entre os envolvidos. “Proporcionamos um dia diferente aos nossos estudantes, pois o teatro traz consigo a ludicidade e a mensagem passada na história da peça é muito importante para a construção moral das nossas crianças. É um espetáculo lindo, que mostra que todos somos diferentes e capazes de alcançar nossos sonhos, independentemente da cor de pele, origem ou religião. O intuito foi refletir as diferenças e trabalhar a autoaceitação. Isso eleva a autoestima, promove um ambiente de respeito e inibe o bullying”, afirma Silvana.

 

Elaine Barbosa  – Ascom Secretaria de Educação, Cultura e Esportes

Fotos: Deivid Menezes

Libras: Inclusão em escolas de Petrolina é destaque no ensino

Quando se trata de inclusão e integração social, a surdez não tem sido barreira na Rede Municipal de Petrolina, que oferta atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência auditiva. As unidades escolares disponibilizam intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), nas salas de aula com estudantes com essa deficiência e esses profissionais fazem o acompanhamento diário do discente. Passando pela Matemática até chegar à disciplina de Ciências, eles atuam estabelecendo uma relação de confiança com o aluno e o professor.

Durante as aulas, os professores contextualizam o conteúdo para toda a classe e, simultaneamente, os intérpretes traduzem o assunto para o aluno com surdez. Hoje o município conta com 24 alunos surdos que são atendidos em duas frentes: no acompanhamento e interpretação em sala de aulas regular; e no atendimento e atividades complementares nas Salas de Recursos Multifuncionais, no contraturno escolar. Existe também o ensino de Libras dentro das turmas regulares, ou seja, para aqueles que têm esse estímulo e interação com a professora regular e a professora intérprete mediando.

“A inclusão tem grande importância, por isso, é necessário assegurar um atendimento adequado nas unidades para os estudantes com deficiência auditiva, viabilizando o acesso aos conteúdos curriculares.  Ter um profissional ativo auxilia no futuro desse aluno e ampara muitas famílias que possuem pouco conhecimento em Libras. Observamos também, que através desse trabalho, alunos que chegaram totalmente dependentes, estão hoje com mais autonomia. A inclusão só acontece de fato quando a gente percebe que o aluno surdo consegue se virar no recreio ou em sala de aula, mesmo com a presença da intérprete”, afirmou a coordenadora do Centro de Educação Inclusiva de Petrolina (CEIP), Emiliana Freire.

O intérprete e o instrutor de Libras é, para a pessoa surda, um verdadeiro elo de comunicação com o mundo. “A Libras me ajuda a aprender e a me desenvolver, além de poder fazer novas amizades na Escola”, disse em Libras o aluno do 6° ano da Escola Municipal Eliete Araújo, Matheus Gomes, revelando que adora matemática.

 

Elaine Barbosa – Assessora de Imprensa da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes

Fotos: Deivid Menezes

SEDUC oferece semanalmente cursos de Libras e Braille para professores em Juazeiro

(Foto: Ascom)

A Secretaria de Educação e Juventude – SEDUC, através do Núcleo de Atendimento Psicossocial – NAPSI, oferece semanalmente (quintas-feiras) os cursos de Libras e Braille para os professores de Atendimento Educacional Especializado – AEE, da rede municipal de ensino de Juazeiro (BA).

A brailista e formadora, Jumaria Monteiro explicou que durante o curso é trabalhado o sistema braille, que é de escrita tátil, utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão. “Dentro do sistema nós estudamos toda especificidade relacionada ao código, como alfabeto, números e todas as convenções criadas para a leitura e escrita. O curso tem contribuído para o trabalho que é desenvolvido em sala de aula beneficiando a aprendizagem dos alunos da rede”, destacou.

Os professores aprendem o sistema braille e também a história do seu criador, Louis Braille, que em 1824, desenvolveu aos 15 anos um código para o alfabeto francês em uma melhoria para a escrita noturna. Braille perdeu a visão em um acidente na infância.

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Bolsonaro anuncia inclusão de autistas no Censo 2020

(Foto: Internet)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira (18), em sua conta oficial no Twitter, que sancionou a lei que obriga a inclusão de informações específicas sobre pessoas com autismo nos censos demográficos,. Atualmente, não existem dados oficiais sobre as pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) no Brasil.

“Atendendo à necessidade da comunidade autista no Brasil e reconhecendo a importância do tema, sancionamos hoje a Lei 13.861/2019 que inclui dados específicos sobre autismo no Censo do IBGE. Uma boa tarde a todos!”, tuitou Bolsonaro.

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Projeto de extensão da Univasf oferece aulas sobre inclusão e acessibilidade para crianças

(Cartaz/Divulgação)

O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), está com inscrições abertas para o projeto de Extensão “Incluir Kids: Porque Inclusão Começa No Pequeno Coração”.  O projeto tem o intuito de ensinar crianças entre 5 e 10 anos, através de atividades lúdicas e brincadeiras, os conceitos básicos de inclusão e acessibilidade. Os encontros serão realizados todos os sábados durante o mês de julho. O Incluir Kids conta com 120 vagas, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas no período de 29 de junho a 3 de julho.

Os interessados devem realizar a inscrição através de formulário eletrônico. O Projeto é coordenado pela professora do Colegiado de Medicina Veterinária, Keila Moreira Batista; e pela Assistente em Administração do NAI, Maria de Fátima Paixão. Os encontros serão ministrados por 10 estudantes dos cursos de Psicologia, Farmácia, Ciências Sociais e de Arte Visuais da Univasf.

Segundo a professora Karla Danielle Maciel, coordenadora do NAI, o Incluir Kids é uma oportunidade para que as crianças se tornem adultos que promovem a inclusão. “É necessário ensinar as crianças o mais cedo possível sobre a inclusão daqueles que são diferentes dela, para que daqui a alguns anos tenhamos, de fato, uma sociedade inclusiva. Com certeza essa criança vai se tornar um adulto de mentalidade inclusiva e onde estiver vai atuar dessa forma”, diz a professora.

Projeto do senador Fernando Bezerra Coelho obriga bancos a adotarem código braille nos contratos com deficientes visuais

(Foto: Divulgação)

O Senado aprovou o projeto do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) que obriga os bancos a adotarem o código braille nos contratos firmados com deficientes visuais. A proposta foi aprovada em caráter terminativo pela Comissão de Direitos Humanos e será analisada pela Câmara dos Deputados.

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Prefeitura promove debate sobre inclusão de pessoas autistas em Juazeiro

(Foto: Ascom)

Na última quinta-feira (25) a Secretaria de Educação e Juventude reuniu profissionais da educação, saúde, área jurídica, pais e representantes de instituições na 3ª Roda de Conversa sobre o Autismo, no auditório da SEDUC, em Juazeiro (BA).

Com o tema ‘Conhecer para Incluir’, o evento buscou disseminar informações sobre o universo autista, o atendimento educacional especializado, quebrar preconceitos, além de fortalecer a causa e trocar experiências entre os profissionais e os pais presentes. Segundo os especialistas, o Transtorno do Espectro Autista, ou simplesmente Autismo, afeta diretamente a parte da comunicação, socialização e o comportamento das pessoas.

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Carnaval de Petrolina: pessoas com deficiência saem nesta sexta com o bloco ‘Sou Legal, Sou Especial’ 

(Foto: Divulgação)

Na contagem regressiva para o Carnaval, o bloco ‘Sou Legal, Sou Especial’ sai às ruas, nesta sexta-feira (22), para mostrar que a folia de Momo é para todos. A  concentração será a partir das 17h na Praça Dom Malan, Centro da cidade, onde os participantes seguirão até a Praça 21 de Setembro.

O bloco chega a 14ª edição e é composto basicamente por pessoas com algum tipo de deficiência. Este ano, a animação ficará a cargo da Frevuca, que leva ritmos pernambucanos às ruas. O bloco ‘Sou Legal, Sou Especial’ é gratuito e aberto ao público.

“A ideia é proporcionar alegria às pessoas com deficiência, que muitas vezes não têm a oportunidade de participar de eventos culturais. Essas pessoas são muitas vezes excluídas de festas. Essa é uma maneira que a Prefeitura de Petrolina, pessoas com deficiência e entidades que realizam algum trabalho com este grupo, de levantar a autoestima destas pessoas e de seus familiares”, convida a secretária executiva de Juventude, Direitos Humanos, Mulher e Acessibilidade, Bruna Ruana.

Novos equipamentos irão auxiliar estudantes com deficiência em suas pesquisas nas Bibliotecas da Univasf

(Foto: ASCOM)

Cada uma das seis bibliotecas da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), terá uma lupa eletrônica, um mouse estacionário de esfera e um teclado tipo colmeia de acrílico e teclado padrão.

Os novos equipamentos entregues nesta quinta-feira (21), irão auxiliar as pessoas com deficiências visual e motora a utilizar os recursos disponíveis nas bibliotecas em seus estudos e pesquisas.

No total, o Núcleo de Práticas Sociais Inclusivas (NPSI), entregou ao Sistema de Bibliotecas (SIBI), sete kits compostos pelos três equipamentos. Um deles será destinado à biblioteca do Campus Salgueiro, quando entrar em funcionamento.

As equipes das bibliotecas passarão por uma formação sobre a utilização dos equipamentos antes que sejam disponibilizados para os usuários.

A previsão é de que essa nova tecnologia esteja disponível para os usuários a partir de fevereiro de 2018. Para saber mais clique aqui.

Semana da Pessoa Com Deficiência começa com cidadania e inclusão na Praça do Bambuzinho

As ações seguem nesta quarta-feira (23) em frente à Prefeitura de Petrolina. (Foto: ASCOM)

Música, dança, contação de histórias e muitos serviços sociais. Assim foi a abertura oficial da Semana da Pessoa Com Deficiência que começou nesta terça-feira (22) e segue até o próximo dia 28 de agosto com uma extensa programação em Petrolina.

Durante toda a manhã, centenas de pessoas com deficiência e seus familiares lotaram a Praça do Bambuzinho, no centro da cidade, onde foram oferecidos diversos serviços de saúde, beleza e cidadania.

Equipes da prefeitura ofereceram serviços como teste de acuidade visual; teste de glicemia; aferição de pressão; atendimento odontológico; além de avaliação nutricional e orientações de educador físico. O público também pode desfrutar de serviços de beleza como corte de cabelo e automaquiagem.

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Programa de inclusão digital atenderá população da zona rural de Juazeiro

Uma das principais iniciativas do programa consiste na implantação de telecentros. (Foto: ASCOM)

Através de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Univasf e as Prefeituras Municipais de três Territórios de Identidade, foi viabilizado à Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), o Projeto do CRC – Centro de Recondicionamento de Computadores.

O Centro pretende formar 1500 jovens em inclusão digital nos 35 municípios que integram os territórios da cidadania Sertão do São Francisco da Bahia, Pernambuco e da Serra da Capivara no Piauí, na perspectiva da informática como instrumento de cidadania e de gestão social.

Uma das principais iniciativas do programa consiste na implantação de telecentros e de formação de educadores sociais nas comunidades que não têm acesso a essas tecnologias, em parceria com entidades locais e organizações do Terceiro Setor.

Em Juazeiro, a Prefeitura Municipal através da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP) tem realizado a mobilização na escolha dos locais (zona rural) para implantação dos telecentros, bem como, buscado com as associações da zona rural, pessoas interessadas em participar da capacitação para monitorar as unidades em cada localidade.

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