Pernambucana Carol Santiago é ouro nos 100m costas e bate recorde das Américas

A nadadora pernambucana Carol Santiago conquistou o ouro nos 100m costas nos Jogos Olímpicos de Paris, neste sábado (31). Além do incrível resultado, a recifense também bateu o recorde das Américas na prova de natação, com o tempo de 1min08s23.

A atleta compete pela classe S12, para pessoas com deficiência visual. A medalha foi a sexta dela em Paralimpíadas – a quarta dourada. Ela já havia vencido três ouros, uma prata e um bronze, em Tóquio 2020. Com o resultado, Carol se igualou à velocista Ádria Santos como maior medalhista de ouro brasileira na história dos Jogos Paralímpicos.

Em entrevista para o SportTV na saída da prova, a atleta comemorou a medalha. “Foi incrível, foi uma sensação que nem consigo descrever. É a primeira vez que estou vivendo isso, nadar com essa torcida”, disse.

Ao todo, ela disputa sete provas em Paris. Até aqui, além do ouro, ela ficou em décimo nos 100m borboleta S13, prova na qual não é especialista. Após a festa neste sábado, Carol vai ter ainda muitos compromissos pela frente. A pernambucana volta à piscina em mais cinco oportunidades, inclusive para defender seus títulos em Tóquio. No momento, ela segue como uma das principais esperanças para o Brasil avançar ainda mais no quadro de medalhas, e, inclusive, se isole como a maior medalhista brasileira em Paralimpíadas.

Confira, abaixo, as próximas provas de Carol Santiago nessas Paralimpíadas.

2/9 – 50m livre S13
3/9 – 200m medley SM13
4/9 – 100m livre S12
5/9 – 100m peito SB12
Revezamento 4x100m livre (49 pontos).

Folha PE

Júlio Cesar conquista ouro no atletismo e bate recorde mundial

O Brasil conquistou seu primeiro ouro no atletismo na Paralimpíadas. Nesta sexta-feira, 30, Júlio Cesar não deu chance para os adversários e foi campeão dos 5000m da classe T11. De quebra, Júlio ainda bateu o recorde mundial, somando 14min48s85. O Brasil também conseguiu uma dobradinha no pódio, com Yeltsin Jacques levando o bronze.

Julio se manteve na liderança durante praticamente toda a prova. O atleta começou com um ritmo mais contido, mas logo ganhou velocidade e assumiu a primeira colocação. Restando três voltas para o fim, a vantagem só aumentou.

“Obrigado a todos pelo carinho. Para mim, é uma emoção muito grande. Isso mostra o poder que a gente que saiu da periferia tem. Quando comecei a correr, só tinha um campinho de futebol e a minha determinação. Com muita força de vontade cheguei aqui. Não tive força nenhuma da minha cidade. Espero que agora eles arrumem aquele campinho. Não quero repercussão para mim, e sim fazer a diferença para o meu bairro e para a sociedade. É muito importante ter o esporte na nossa cidade, no nosso bairro. Que essa medalha seja para aquelas crianças. É possível sofrer com tantas dificuldades na vida e ser campeão paralímpico. Isso mostra o quanto o periférico sabe que sua hora vai chegar”, falou o campeão olímpico e recordista mundial após a prova.

A Tarde

Nadador Gabriel Araújo conquista 1º ouro do Brasil na Paralimpíada

O primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris não tardou. Nesta quinta-feira (29), dia de abertura das competições na França, o nadador mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, venceu os 100 metros nado costas da classe S2 (atletas com grande comprometimento físico e motor), com o tempo de 1min53s67. Esta é a quarta medalha paralímpica da carreira do atleta, de 22 anos, que conquistou dois ouros e uma prata – nesta mesma prova – em Tóquio.

Gabrielzinho, atual campeão mundial nos 100 metros costas, não foi incomodado durante toda a prova, terminando quase oito segundos à frente do medalhista de prata, o russo Vladimir Danilenko, que competiu sob bandeira neutra. O terceiro colocado foi o chileno Alberto Abarza Diaz.

O mineiro, nascido em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, ainda tem mais quatro provas para nadar em Paris: os 50 metros costas e 200 livre na classe S2, além dos 50 livre e 150 medley na S3, classe com atletas com um grau de comprometimento menor que a S2.

O nadador é uma das principais protagonistas do esporte paralímpico brasileiro, tendo inclusive sido porta-bandeira do país na cerimônia de abertura dos Jogos, na última quarta (28). Gabrielzinho nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Ele começou a nadar em Juiz de Fora (MG).

Agência Brasil

Jogos Paralímpicos Brasil vence Ruanda na estreia do vôlei sentado feminino

O  Brasil largou bem no vôlei sentado ao derrotar Ruanda por 3 sets a 0, com parciais de 25×13, 25×10 e 25×7,  nesta quinta-feira (29), pelos Jogos Paralímpicos de Paris. Com o resultado, a equipe assumiu a liderança do Grupo B, que ainda tem Eslovênia e Canadá. As canadenses, aliás, serão as próximas adversárias do Brasil, no sábado (31), às 15h (horário de Brasília).

Na estreia, as brasileiras – atuais campeãs do mundo e medalhistas de bronze em Tóquio – não tiveram dificuldades para derrotar a seleção africana. Um dado chamou a atenção. Suellen, maior pontuadora da partida, anotou 23 pontos, quase igualando o total marcado por Ruanda no duelo inteiro (30).

No vôlei sentado, são duas chaves com quatro equipes cada. As duas melhores de cada grupo avançam às semifinais e têm garantida a disputa por uma medalha. Na sexta-feira (30), será a vez da estreia da seleção masculina. A equipe enfrenta a Alemanha a partir das 13h. A seleção brasileira está no Grupo B, junto com Irã e Ucrânia.

Agência Brasil

Cerimônia de Abertura da Paralimpíada faz crítica à falta de inclusão da pessoa com deficiência

Uma celebração a “todos os corpos” e com boa dose de (auto)crítica às insuficientes iniciativas da sociedade para a inclusão da pessoa com deficiência marcam a Cerimônia de Abertura da Paralimpíada de Paris-2024.A festa celebrada nesta quarta-feira (28) tinha como objetivo a reflexão e Alexander Ekman, responsável pelas coreografias desta festa, com cerca de 500 artistas, nos convidou a pensar em uma sociedade mais inclusiva.

A Paralimpíada de Paris, a primeira a ser realizada na cidade, se estenderá até 8 de setembro. Thomas Jolly, o diretor desta Cerimônia intitulada “Paradoxo”, quis deixar uma marca, transmitir uma mensagem sensível. E conseguiu: o paradoxo entre uma sociedade que afirma ser inclusiva, mas continua “cheia de preconceito em relação às pessoas com deficiência”, população esta que chega a 15% da população mundial.

E o paradoxo já deu as caras antes mesmo da festa começar: a Champs-Elysées, a avenida mais famosa de Paris, teve de ganhar camada de asfalto liso para que os cadeirantes pudessem desfilar sem ficar trepidando. E o governo da região de Île-de-France prometeu “metrô para todos”, cujo projeto de acessibilidade de todo o sistema está estimado entre 15 e 20 bilhões de euros, a ser entregue ao longo de duas décadas. Cerca de 3% das estações de metrô de Paris são acessíveis.

Assim como a Cerimônia de Abertura da Olimpíada, às margens do rio Sena, a Cerimônia da Paralimpíada foi realizada fora do principal estádio de atletismo do evento. Desta vez, o palco foi a Champs-Elysées, onde acontece o desfile das 168 delegações, além da Praça da Concórdia. Sem chuva, a grande vilã da festa olímpica, esta cerimônia tem clima festivo e bom humor. O fio condutor de “Paradoxo” é a relação entre dois grupos: a “gangue criativa” e a “sociedade rígida”. Esses grupos interagem durante toda a cerimônia, em situações diversas.

Houve a exibição de um curta-metragem apresentando por Théo Curin, nadador francês que participou dos Jogos Paralímpicos Rio-2016. Dançarinos da “gangue criativa” e da “sociedade rígida” tomaram o palco da Praça da Concórdia ao som do famoso pianista Chilly Gonzales.

Somente em um segundo momento, esses grupos começaram a interagir. Foi ao som da artista francesa Christine e The Queens, que apresentou nova versão da icônica canção de Édith Piaf, “Non, je neregrette rien”. Membros da sociedade rígida tiraram os óculos. Uma bonita mensagem.

O desfile dos aletas acontece após show da Patrulha Acrobática Francesa que coloriu o céú de Paris com as cores da bandeira da França. E a delegação brasileira, de agasalhos azuis e chapéus amarelos e azuis, foi muito aplaudida. Fez festa, “ola” e não parou quieta na área reservada. Após os protocolos oficiais, discursos e juramentos, a chama paralímpica chegará ao local. O mesmo caldeirão usado na Olimpíada brilhará para a Paralimpíada e ficará exposto nos Jardins das Tulherias preso a um balão até o dia 8 de setembro.

Brasil na Paralimpíada-2024

O Brasil pode conquistar as primeiras medalhas paralímpicas já nesta quinta-feira (29). Caso os atletas do país avancem em todas as possibilidades, serão 14 finalistas da delegação na data inaugural de competições na França. A modalidade com maior número de atletas com chances de brigar pelo pódio nesta quinta-feira é a natação. Doze nadadores do Brasil entrarão na água na estreia da modalidade.

Onze deles disputarão as classificatórias na manhã francesa e, se avançarem, farão as finais no final da tarde e início da noite na Arena La Défense. Um deles é o mineiro Gabriel Araújo (S2, limitações físico-motoras), escolhido para ser um dos porta-bandeiras do Brasil na Cerimônia de Abertura. Gabriel nadará os 100m costas.

Outra nadadora que estreará em Paris nesta quinta-feira é a pernambucana Carol Santiago (S12, baixa visão), a mulher do Brasil com mais medalhas paralímpicas em Paris-2024. Dona de cinco medalhas nos Jogos de Tóquio 2020, a atleta disputará os 100m borboleta. Além dos doze nadadores, o ciclista goiano Carlos Alberto Soares vai disputar a prova de perseguição 3000m (C1, bicicletas convencionais) e também poderá entrar na luta por um lugar no pódio.

A lutadora gaúcha de taekwondo Maria Eduarda Stumpf, da categoria até 52 kg, também pode chegar à zona de medalha. O Brasil será representado em outras modalidades nesta quinta-feira, mas sem disputas de finais na data: badminton, vôlei sentado, tiro com arco, bocha, tênis de mesa e goalball.

Agência O Globo

Brasil inicia Jogos Paralímpicos em busca de campanha histórica

O Brasil inicia a disputa dos Jogos Paralímpicos de Paris (França) com a meta de realizar a campanha mais vitoriosa de sua história. Para isto, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) enviou para a capital francesa a maior delegação brasileira da história da competição: o total de 280 atletas, sendo 255 com deficiência, 19 atletas guia (18 para o atletismo e 1 para o triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

“Temos, no nosso plano estratégico, formulado em 2017, a meta de conquistar entre 70 e 90 medalhas e de ficar entre os oito primeiros. Mas a nossa real expectativa é de que o Brasil possa fazer em Paris a melhor campanha de todos os tempos”, declarou o presidente do CPB, Mizael Conrado, sobre a expectativa de campanha do Brasil nos Jogos de Paris, que serão realizados entre a esta quarta-feira (28) e o dia 8 de setembro.

O objetivo é ultrapassar as campanhas dos Jogos do Rio (2016) e de Tóquio (2020), nos quais, em cada, o Brasil conquistou o total de 72 medalhas. Porém, foi no Japão que o país estabeleceu o recorde de ouros, 22, superando a marca dos Jogos de Londres (2012), quando 21 brasileiros subiram ao lugar mais alto do pódio. Em 2016 foram conquistados 14 ouros.

E as possibilidades de cumprir uma campanha inesquecível na capital francesa serão inúmeras, pois o Brasil estará representado em 20 das 22 modalidades: atletismo, badminton, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, hipismo, halterofilismo, judô, natação, remo, tênis em cadeira de rodas, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo e vôlei sentado. Só não haverá brasileiros no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.

Em busca da medalha 400
Na história dos Jogos Paralímpicos, que teve sua primeira edição em Roma (1960), o Brasil tem um total de 373 medalhas (109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes). Assim, faltam 27 pódios para a conquista de número 400.

A Cerimônia de Abertura dos Jogos de Paris será realizada a partir das 15h (horário de Brasília) desta quarta. O evento será realizado de maneira inédita fora de um estádio, com o desfile dos atletas partindo da parte inferior da avenida Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a icônica Place de la Concorde.

Agência Brasil

Jogos Paralímpicos: Pernambuco tem os dois maiores medalhistas brasileiros de cada gênero

Pernambuco tem historicamente a tradição de buscar o protagonismo, seja na política, na cultura ou até mesmo nos esportes. Nas Paralímpiadas de Paris não será diferente, vem daqui do Estado os brasileiros com mais medalhas paralímpicas da delegação de 2024, Phelipe Rodrigues e Carol Santiago, ambos atletas da natação. Além dos nadadores, outros seis atletas também serão nossos representantes. Nonato, estrela do futebol de cegos; Moniza Lima, atleta do goalball; Andreza Vitória e Evani Calado; atletas da bocha; e Gabriel Mendes e Erik Lima, do remo.

Protagonistas 

Maior medalhista em Jogos Paralímpicos da atual delegação brasileira, Phelipe Rodrigues carrega em seu pescoço oito medalhas conquistadas em quatro edições diferentes. O nadador compete na classe s10, para pessoas com limitações físico-motoras. Aos 34 anos, o pernambucano disputou as paralimpíadas de Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2021.

Para a edição na capital francesa, Phelipe talvez tenha a última oportunidade de buscar a única medalha que lhe falta, a de ouro paralímpica. Em resumo, são cinco de prata e três de bronze, conquistas que são motivo de orgulho para o atleta. “Ser o atleta do Brasil com mais medalhas nessa edição me faz acreditar que todo o esforço nos últimos anos valeram a pena e que olhando para trás e vendo a minha trajetória eu fico extremamente feliz de poder estar contribuindo com o nosso país da melhor forma”, contou o pernambucano para o Comitê Paralímpico do Brasil.

Um dos grandes destaques da Paralímpiada de Tóquio, Carol Santiago conquistou cinco medalhas ainda na sua primeira edição do evento. Para este ciclo, a pernambucana se preparou para nadar sete provas em Paris e contou com exclusividade para Folha de Pernambuco como se sente sendo uma das principais esperanças brasileiras de medalha.

“Quando tens excelentes resultados, você passa a ser visto por isso. Eu não sou mais a Carol que foi à Paralimpíadas, eu sou a Carol que foi e voltou com cinco medalhas. Agora as pessoas já esperam um resultado, não tem uma entrevista que não me perguntem sobre medalha de ouro”, começou.

“Isso foi uma coisa que eu consegui trabalhar muito bem na terapia, na minha preparação, que isso não fosse um estresse a mais. Na verdade, é uma responsabilidade, querendo ou não, tem os atletas mais novos que se espelham em você, tem todas as marcas que nos apoiam, as expectativas dos torcedores, mas eu vejo isso como um incentivo a ser melhor”, contou Carol.

Pertencimento 

Por onde ande no mundo, o pernambucano mostra orgulho de representar as cores da sua bandeira e afirmar que pertence a essa terra. Com os atletas paralímpicos não poderiam ser diferente. Carregando consigo muita sede de vitória, eles fazem questão de valorizar suas origens.

“Sempre fiz muita questão, desde o início, de não esquecer de onde eu vim. Hoje eu moro em São Paulo, mas não queria esquecer de forma alguma que vim de Recife, isso para mim é muito valioso”, declarou Carol Santiago.

Dono de três medalhas de ouro e um dos grandes destaques da Seleção Brasileira de futebol de cegos, Nonato é natural de Orocó, sertão pernambucano, e demonstra o orgulho de representar a amarelinha. “Eu me sinto muito honrado em fazer parte dessa Seleção tão vitoriosa. Acredito que foi um propósito de Deus eu sair de uma cidade pequena sem tantas oportunidades no esporte e poder fazer o que mais gosto, que é jogar futebol, servindo o meu país”, contou.

Mesmo não sendo nascidas em Pernambuco, mais duas atletas escolheram adotar nossa bandeira. Fernanda Yara e Samira Brito, ambas do atletismo, têm Petrolina como casa e foi na cidade que fica na margem do São Francisco, que descobriram o esporte.

Folha PE

Chama Paralímpica é acessa em Stoke Mandeville

A Chama Paralímpica foi acessa neste sábado (24), na cidade inglesa de Stoke Mandeville, berço do movimento paralímpico, quando faltam apenas quatro dias para a Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos de 2024, que terá como palco a cidade de Paris (França).

“Para todos os envolvidos no Movimento Paralímpico, Stoke Mandeville representa um terreno sagrado e querido. Foi aqui, há 76 anos, que o pioneiro visionário Sir Ludwig Guttmann [neurologista alemão que foi um dos primeiros a usar o esporte para a reabilitação de pessoas com deficiência] criou o Movimento Paraolímpico”, declarou o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), o brasileiro Andrew Parsons.

“Ao organizar um evento esportivo para 16 veteranos feridos da Segunda Guerra Mundial, usando o paradesporte como forma de reabilitação, Guttmann deu início a algo muito especial. Através do deporto ele criou um movimento transformacional que hoje tem um impacto profundo em nível global, melhorando a vida de milhões de pessoas com deficiência. Mal sabia ele que o que criou aqui em 1948 se tornaria um dos maiores eventos esportivos do mundo. Os Jogos Paralímpicos são agora uma vitrine espetacular do esporte, um evento que atrai bilhões de telespectadores globais e o único evento mundial de impacto que coloca as pessoas com deficiência em primeiro plano”, declarou o dirigente brasileiro.

A Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos será realizada na próxima quarta-feira (28), a partir das 15h (horário de Brasília). O Brasil será representado no megaevento esportivo por 280 atletas, sendo 255 com deficiência, de 20 modalidades.

Agência Brasil

Samira Brito da APA Petrolina é convocada para os Jogos Paralímpicos de Paris

A paratleta da Associação Petrolinense de Atletismo (APA), Samira Brito, foi convocada para representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris, que acontecem de 28 de agosto a 8 de setembro. A velocista está na lista dos 147 atletas divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Aos 34 anos, Samira vai disputar as Paralimpíadas pela segunda vez. Em 2020, ela esteve nos Jogos de Tóquio, onde foi finalista das provas dos 100m e 200m na classe T36 (atletas com paralisia cerebral).

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