Bolsonaro recebe alta de hospital após 3 semanas de internação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica, na manhã deste domingo (4), após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia.

Estadão Conteúdos

Bolsonaro tem previsão de alta para os próximos dias, diz novo boletim médico

Internado há 20 dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue no Hospital DF Star, em Brasília (DF), mas agora tem previsão de alta “para os próximos dias”.

De acordo com o boletim médico divulgado neste sábado (3/5), o ex-mandatário “mantém-se estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada. Seguiu com boa aceitação da dieta pastosa, mantendo a programação de progressão de dieta por via oral, com suspensão da nutrição parenteral (endovenosa)”.

Ainda segundo o documento, Bolsonaro “segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa. Permanece a orientação de restrição de visitas, com previsão de alta hospitalar nos próximos dias.”

Diario de Pernambuco

Bolsonaro completa uma semana internado e compartilha foto de pontos no abdômen

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completa neste Domingo de Páscoa (20) uma semana de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, onde passou por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal.

O procedimento foi feito para remover aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, complicações que, de acordo com os médicos, são decorrentes da facada sofrida pelo ex-presidente em 2018, durante a campanha eleitoral. Neste domingo, Bolsonaro postou em suas redes sociais uma foto do tórax sem curativo, deixando expostos os pontos da operação. Veja:

“Ainda em fase de recuperação após mais um procedimento cirúrgico. Tenho me mantido estável, com a pressão controlada e uma resposta clínica considerada positiva pelos médicos”, escreveu Bolsonaro.

Diario e Pernambuco

Bolsonaro tem alteração na pressão arterial

O ex-presidente Jair Bolsonaro segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após passar por uma cirurgia no último domingo (13), para tratar de uma obstrução intestinal. Segundo boletim médico apresentado neste sábado (19), o ex-presidente apresentou uma alteração na pressão arterial que já foi normalizado.

“Devido a ainda não apresentar movimentos intestinais efetivos, segue em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Hoje, a programação é de intensificar fisioterapia motora e medidas de reabilitação. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, diz o boletim.

Como foi o procedimento?
Durando cerca de 12 horas, o procedimento visou remover aderências intestinais, conhecidas como bridas, e reconstruir parte da parede abdominal. Tais alterações são comuns em pacientes que já precisaram fazer cirurgias abdominais, podendo causar dores, obstruções e outros sintomas.

O que é uma obstrução intestinal?
Obstrução intestinal é um bloqueio, seja parcial ou completo, da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino, podendo ser provocada por vários motivos, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações ou bridas intestinais.

Seus principais sintomas são inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade de eliminar gases, náuseas, vômitos e dor em forma de cólica. No quadro de Bolsonaro, esse problema é oriundo das cirurgias feitas após o atentado sofrido em 2018.

A Tarde

CNJ afasta desembargador por mensagens públicas de apoio a Bolsonaro

O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pela publicação de mensagens político-partidárias nas redes sociais. Pela decisão, Buhatem fica em disponibilidade, afastado de suas funções, mas continua recebendo vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.

O desembargador, que respondia a processo administrativo disciplinar por possíveis infrações, foi acusado de tráfico de influência, paralisação irregular de processos e de não comunicar suspeição em processos onde uma familiar atuava como advogada. No entanto, o relator do processo, conselheiro Alexandre Teixeira, defendeu punição apenas para as publicações político-partidárias, por entender que não há provas de conduta ilícita nas outras acusações.

Buhatem compartilhou por diversas vezes publicações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em seu perfil na rede Linkedin. Além disso, conforme noticiado pela imprensa, o desembargador aparece em uma foto, jantando com o ex-presidente e sua comitiva durante uma viagem a Dubai. Ele também enviou mensagem a uma lista de transmissão no WhatsApp associando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à facção criminosa Comando Vermelho.

Segundo a defesa do desembargador, ele apenas “curtiu” postagens institucionais feitas pelo então presidente Jair Bolsonaro, “sem tecer manifestação pessoal sobre o conteúdo das publicações em redes sociais”. O plenário do CNJ entendeu, no entanto, que as mensagens tiveram grande alcance e fomentaram a desconfiança social acerca da justiça, segurança e transparência das eleições.

O relator do processo votou pelo afastamento por 90 dias, mas a maioria dos conselheiros decidiu reduzir a pena a 60 dias, acompanhando a punição aplicada em casos semelhantes. O acórdão da votação destaca que “as mensagens divulgadas pelo desembargador em seus perfis nas redes sociais caracterizam indevida publicidade de preferência político-partidária, conduta imprópria, nos termos da Constituição Federal e das demais normas legais e regulamentares que disciplinam os deveres da magistratura”.

Agência BRasil

Cirurgia de Bolsonaro é ‘concluída com sucesso’ após 11 h, diz Michelle

A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tratar um quadro de obstrução intestinal, no Hospital DF Star, em Brasília, foi encerrada no fim da noite de hoje, após mais de 11 h de duração, informou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A ex-primeira-dama disse que foi uma cirurgia muito delicada. Ela acrescentou que vai para sala de extubação e que Bolsonaro não tem previsão de alta.

O ex-presidente foi submetido ao procedimento de laparotomia exploradora. A cirurgia tem como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal. O ex-presidente foi levado ao bloco cirúrgico por volta das 8h30 e o procedimento começou por volta das 10h.

Cirurgia foi necessária porque exames mostraram persistência da subobstrução intestinal, conforme o boletim. Trata-se de um quadro que dificulta a passagem de gases e fezes.

Bolsonaro: “Só um psicopata para falar que 8/1 foi tentativa de golpe”

Manifestação convocada por Jair Bolsonaro pela anistia aos envolvidos nos atos de 8/1 ocorreu neste domingo na Avenida Paulista, em SP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (6/4), em discurso na Avenida Paulista durante a manifestação convocada pela anistia aos envolvidos nos atos de janeiro de 2023, que “só um psicopata para falar que aquilo que aconteceu no dia 8 de janeiro foi tentativa armada de golpe militar”.

Bolsonaro ironizou a manifestação realizada na semana passada por grupos de esquerda contra a anistia e em defesa de sua prisão, e disse que “eles perderam essa guerra” porque “a grande maioria do povo brasileiro entende as injustiças” contra os presos e condenados pelos atos antidemocráticos, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

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Batom inflável vira símbolo de ato pró-anistia pelos crimes de 8 de janeiro

No ato bolsonarista realizado deste domingo (06), na Avenida Paulista, em São Paulo, um item inusitado ganhou protagonismo e virou símbolo da manifestação: um batom inflável gigante, em referência à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, presa por pichar, com um batom, a estátua “A Justiça” em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

A cena de Débora escrevendo a frase “Perdeu, mané” — mesma expressão usada pelo presidente do STF, ministro Alexandre de Moraes, em uma abordagem policial no passado — viralizou nas redes sociais. À época se tornou uma das imagens mais marcantes da depredação da sede dos Três Poderes.

Dois anos depois, Débora se tornou símbolo da ala bolsonarista que pede anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos. Em prisão domiciliar e ainda sendo julgada, ela pode pegar até 14 anos de prisão, conforme o voto do relator Alexandre de Moraes, por crimes como associação criminosa armada, golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

O batom inflável exibido na Paulista foi produzido no mesmo estilo dos “pixulecos”, bonecos gigantes que se popularizaram durante os protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016. Com quase três metros de altura, o objeto foi carregado por manifestantes como forma de denunciar o que chamam de “exagero judicial” nas penas aplicadas aos réus do 8 de janeiro.

“A Débora é o retrato do absurdo. Pichar uma estátua virou crime de golpe de Estado?”, disse uma das manifestantes, vestida de verde e amarelo e segurando um cartaz pedindo “liberdade para os patriotas”. A frase ecoa entre os participantes do ato, que acusam o STF de parcialidade e perseguição.

A manifestação deste domingo reune novamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, políticos aliados, representantes de movimentos conservadores e apoiadores de diversos estados. No palco montado na Paulista, as falas concentraram críticas ao Judiciário, pedidos de anistia e defesa de uma revisão das decisões do Supremo. Em sua fala, Bolsonaro não citou diretamente o nome de Débora Rodrigues, mas voltou a pedir “justiça” para aqueles que, segundo ele, “não cometeram violência, mas estão pagando um preço alto demais por se manifestarem”.

O uso do caso de Débora como símbolo de resistência expõe as divisões profundas na sociedade brasileira sobre os acontecimentos de 8 de janeiro. Enquanto parte da opinião pública vê nos atos uma tentativa clara de golpe, apoiadores do ex-presidente tentam reverter a narrativa, apresentando alguns dos réus como vítimas de um processo judicial politizado. Débora Rodrigues, por sua vez, permanece em prisão domiciliar, aguardando decisão final do STF.

Correio Braziliense

Bolsonaro aposta em multidão em SP para elevar pressão por anistia

Após a frustrante adesão à manifestação realizada há três semanas na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aposta em levar uma multidão neste domingo (06) à avenida Paulista, em São Paulo, para pressionar o Congresso Nacional a aprovar a anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e demonstrar que ainda tem poder de mobilização popular frente ao desgaste enfrentado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O foco em uma pauta única — a anistia — e o uso de um símbolo feminino — o batom — para convocar apoiadores para o ato pelas redes sociais são o grande trunfo do núcleo duro bolsonarista para encher os quarteirões da avenida mais famosa da capital paulista nesta tarde e mostrar força política contra o Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou Bolsonaro e mais sete aliados réus do fim de março, por suposto envolvimento em uma trama golpista para manter o ex-presidente no poder após a derrota para Lula nas eleições de 2022.

Diario de Pernambuco

Quaest: cresce avaliação de que governo Lula é pior que o de Bolsonaro

Pesquisa do instituto Genial/Quaest divulgada hoje sobre a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostra que 43% dos eleitores acham a gestão do petista pior do que a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os que acham o atual mandato melhor que o do capitão reformado são 39%. Para 15%, os dois são iguais, e 3% não souberam responder.

O cenário mudou em relação à última pesquisa feita pela Genial/Quaest em dezembro sobre o tema. Naquele levantamento, 42% achavam o governo de Lula melhor que o de Bolsonaro, enquanto 37% avaliavam que era pior que o do ex-presidente. Os que achavam as gestões iguais eram 20% e outros 3% não souberam responder.

A pesquisa da Genial/Quaest entrevistou presencialmente 2.004 eleitores de 120 municípios entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%.

O levantamento da Genial/Quaest mostrou que a aprovação do governo Lula voltou a cair e atingiu o pior patamar desde o início da gestão em janeiro de 2023. Os que desaprovam a gestão são 56%, enquanto 41% aprovam. Outros 3% não souberam responder.

Já em relação à avaliação do governo, 41% consideram negativa a gestão de Lula, 27% avaliam como positiva e outros 29% apontam o Executivo como regular. Outros 3% não souberam responder.

Para 53% dos brasileiros, a terceira gestão de Lula na Presidência é pior que as duas anteriores (2003-2010). Outros 23% acham que ela é igual às anteriores e 20% consideram ela como a melhor. Os eleitores que não souberam responder somam 4%.

PGR se posiciona contra prisão de Bolsonaro

Procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet se posicionou contra prisão preventiva de Jair Bolsonaro pedida por dois advogados

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, se manifestou nesta quarta-feira (2/4) contra a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pedida por dois advogados.

O pedido de parecer da PGR tinha sido solicitado em 18 de março pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, conforme noticiou o Metrópoles, na coluna Paulo Cappelli.

O despacho de Moraes foi feito no âmbito de uma notícia-crime na qual os dois advogados argumentavam que Bolsonaro teria tentado “obstruir a Justiça” ao convocar atos pró-anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro.

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STF julgará se afasta Dino, Zanin e Moraes de denúncia contra Bolsonaro

Os atuais ministros da primeira turma do STF: Alexandre de Moraes, Carmén Lucia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux

O STF (Supremo Tribunal Federal) realizará uma sessão extraordinária para decidir se os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino devem ou não ser excluídos do julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados por tentativa de golpe de Estado.

Presidente do tribunal, ministro Luis Roberto Barroso decidiu abrir uma sessão plenária virtual extraordinária. Ela será realizada entre a quarta e quinta-feira. Os ministros vão analisar os pedidos das defesas de Bolsonaro, do ex-ministro Braga Netto e do general da reserva Mário Fernandes. A defesa de Bolsonaro pediu o afastamento de Dino e Zanin, enquanto as defesas de Braga Netto e de Fernandes pediram que Moraes e Dino sejam excluídos do julgamento.

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Bolsonaro diz em ato que será um ‘problema’ para o STF ‘preso ou morto’

No discurso feito para apoiadores, o ex-presidente disse que já tem votos suficientes para emplacar a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo, 16, na Praia de Copacabana que, mesmo “preso ou morto” vai continuar sendo um “problema” para o Supremo Tribunal Federal (STF). No discurso feito para apoiadores no Rio, o ex-presidente disse que já tem votos suficientes para emplacar a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, que também pode beneficiá-lo.
“Eu estava nos Estados Unidos [no dia do vandalismo em Brasília]. Se eu estivesse aqui, estaria preso até hoje ou quem sabe morto por eles. Eu vou um problema para eles, preso ou morto. Mas eu deixo acesa a chama da esperança, da libertação do nosso povo”, disse Bolsonaro.
Como mostrado pelo Estadão, Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) como “líder” do plano golpista para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022.
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Bolsonaro e Valdemar se encontram em Brasília depois de permissão de Moraes

Depois de o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, conseguir permissão do Supremo Tribunal Federal (STF) para voltar a falar com Jair Bolsonaro (PL), os dois se encontraram na sede do partido nesta quarta-feira (12). “Já dei um beijo nele”, disse Valdemar a jornalistas em tom de brincadeira antes de o ex-presidente dizer que o foco, agora, é retomar a “normalidade partidária”.

Ao lado de Costa Neto e de outros políticos do PL, Bolsonaro disse que o partido tem muito o que fazer e que seguirá apoiando sua candidatura. O ex-presidente, que está inelegível e pode ser preso até o fim do ano se condenado por tentativa de golpe de Estado, disse que só está fora da disputa “porque um homem quis”, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes.

Apesar do que disse Bolsonaro, as duas condenações que o tornaram inelegível no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se deram no Plenário da corte. Foram cinco votos a dois nos dois casos: o primeiro, em junho de 2023, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação; e o segundo por abuso de poder político e econômico, em outubro de 2023.

Quanto à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre sua participação no plano de golpe de Estado, Bolsonaro disse se tratar de um relatório “político”. “O que querem é me tirar do cenário político no ano que vem. Eu candidato chego”, disse. Também criticou as provas que embasaram a denúncia e negou que tenha cometido qualquer crime no 8 de janeiro.

O ex-presidente também falou sobre a expectativa para as manifestações convocadas por ele e por aliados para o próximo dia 16 em diversos locais do país. “Esperamos botar lá (em Copacabana) pelo menos 500 mil pessoas (…) Só a direita leva o povo para a rua já há algum tempo. Eu tenho falado em buscar uma boa bancada, com aliados, para que no ano que vem a gente possa fazer com que o país volte a respirar democracia”, afirmou.

Diario de Pernambuco

Moraes atende a pedido e libera contato de Valdemar com Bolsonaro

Valdemar Costa Neto e Bolsonaro — Foto: Reprodução/Youtube/PL

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta terça-feira (11) a um pedido do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e derrubou a medida que impedia o contato do dirigente partidário com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes é o relator no STF do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado pelo ex-presidente e aliados. Diferentemente de Bolsonaro, Valdemar não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República nesse caso.

A proibição de contato entre os dois investigados havia sido determinada por Moraes em fevereiro de 2024.

O ex-presidente Jair Bolsonaro comemorou, a decisão:

“Estava morrendo de saudades (do Valdemar)”, declarou Bolsonaro, afirmando que essa era uma “forma carinhosa” de comentar a decisão.

O ex-presidente também disse que pretende conversar com Valdemar nos próximos dias e que o retorno do diálogo direto entre os dois será importante para a condução das atividades do PL.

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