Lula lidera pesquisa para eleições de 2026 em todos os cenários, aponta Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (05), mostra que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sairia na frente numa disputa com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se as eleições presidenciais de 2026 fossem hoje. Bolsonaro está inelegível após condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nos cinco cenários de primeiro turno testados pelo Datafolha, Lula aparece na vantagem.

Numa disputa com Lula e Bolsonaro, o primeiro teria 36% e o ex-presidente, 30%. Ciro Gomes (PDT) teria 12%, Pablo Marçal (PRTB), 7%, o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), 5%, e 9% votariam em branco/nulo ou nenhum, além de 2% afirmarem não saber.

Sem Bolsonaro e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa, Lula teria 35%, contra 15% do ex-ministro de Bolsonaro, 11% de Ciro, 11% de Marçal, 5% de Ratinho Junior (PSD), que é governador do Paraná, 3% de Leite, 3% do governador mineiro, Romeu Zema (Novo), 2% de Ronaldo Caiado (União Brasil), que comanda Goiás, 11% em branco/nulo/nenhum e 3% que não saberiam.

Com Eduardo Bolsonaro (PL) na corrida, Lula também teria 35%, e em segundo lugar ficaria Ciro Gomes, com 12%. Já o filho de Bolsonaro teria 11% na terceira posição. Depois viriam Marçal (10%), Ratinho (6%), Zema (4%), Leite (4%) e Caiado (3%).

Se Michelle Bolsonaro, ex-primeira dama, entrasse na eleição, ficaria em segundo lugar com 15%, e Lula na vantagem, com 35%. Nesse cenário o Datafolha ainda colocou Ciro Gomes (12%), Pablo Marçal (10%), Ratinho Junior (5%), Romeu Zema (4%), Leite (3%) e Caiado (3%). Por fim, num cenário apenas com Lula, Tarcísio e Marçal, o petista teria 43%, o governador de SP, 24%, e Marçal, 15%.

Sem Lula ou Bolsonaro

O Datafolha também simulou cenário sem Bolsonaro nem Lula, mas com nomes como de Ciro, Tarcísio, Marçal e Fernando Haddad, ministro da Fazenda de Lula. Nesse eventual pleito, Haddad teria 15%, em terceiro lugar, contra 16% de Tarcísio na segunda posição e 19% de Ciro Gomes, na liderança.

Num cenário sem Lula mas com Bolsonaro, Ciro, Haddad, Marçal e Leite, o ex-presidente lideraria com 32%, seguido por Ciro com 20% e Haddad com 17%. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a pesquisa foi realizada com 3.054 pessoas de 16 anos ou mais em 172 municípios pelo Brasil nos dias 1º a 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Estadão

Pesquisa da Facape aponta alta no custo da cesta básica em Petrolina

Em fevereiro, mais uma vez, o preço da cesta básica teve comportamentos diferentes entre Petrolina e Juazeiro. Enquanto os consumidores petrolinenses sentiram um aumento de 1,68% em relação a janeiro, os juazeirenses tiveram um alívio, com uma deflação de -1,98%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 7,73% em Petrolina e 5,63% em Juazeiro, de acordo com a pesquisa realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Petrolina (FACAPE). O levantamento também apontou que o custo da cesta no mês passado foi estimado em R$ 621,54 para Petrolina e R$ 581,72 para Juazeiro, uma diferença de R$ 39,82 entre as cidades.

Entre os produtos que mais encareceram a cesta básica em Petrolina, o café em pó teve um aumento expressivo de 12,69%, seguido pela banana, que subiu 11,58%. Por outro lado, alguns itens ficaram mais baratos e ajudaram a conter um aumento ainda maior, como o arroz (-3,54%), o feijão (-4,05%) e a carne (-0,60%).

O crescimento da oferta de feijão e arroz, sem um aumento proporcional na demanda, contribuiu para a queda dos preços desses produtos. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, o café em pó disparou 62,08%, a carne subiu 18,06% e o arroz aumentou 9,75%. Já a banana teve uma redução de -17,63% no período, e o feijão carioca caiu -29,51%.

A pesquisa também revelou que os preços variam bastante entre supermercados, marcas e até mesmo dias da semana em que a coleta foi realizada. Isso mostra a importância de pesquisar antes de comprar, permitindo que os consumidores encontrem melhores preços e economizem nas compras do dia a dia.

Ascom-Facape

Popularidade de Janja cai e chega a menor patamar desde o início do governo Lula, diz Quaest

A opinião dos eleitores brasileiros sobre a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, piorou em 2024, segundo pesquisa Genial/Quaest realizada no início de dezembro.

A avaliação positiva registrou nova queda, saindo de 28% em dezembro de 2023 para 22% atualmente. Em fevereiro do último ano, 41% dos eleitores tinham uma opinião positiva sobre ela, o que significa que Janja perdeu quase metade da sua popularidade desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o governo.

Ao mesmo tempo, a avaliação negativa da primeira-dama chegou a 28%. A taxa era de 19% no início do governo e já havia subido para 26% em dezembro passado.

Segundo a pesquisa, 30% dos entrevistados avaliam Janja como regular. O grupo representava 32% no levantamento anterior e 22% no início do governo. Indecisos são 20%.A Quaest entrevistou 8.598 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 4 e 9 de dezembro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de um ponto percentual.

A avaliação do governo Lula como um todo é melhor do que a de Janja: 34% dos entrevistados consideram o governo Lula regular, ante 33% que avaliam como positivo e 31% como negativo. Outros 2% não souberam responder. A aprovação do trabalho do próprio Lula é de 52%, enquanto 47% desaprovam.

A piora na avaliação positiva da primeira-dama nesses dois anos foi puxada pelo Nordeste, onde ela tinha 56% de avaliação positiva em fevereiro do ano passado, percentual que agora é de 29%, e por aqueles que votaram em Lula no segundo turno da eleição. Neste último caso, houve queda de 30 pontos percentuais Em fevereiro de 2023, 66% dos eleitores do petista avaliavam Janja de forma positiva contra atuais 36%.

A avaliação negativa de Janja é preponderante entre eleitores de Jair Bolsonaro (58%), quem tem renda familiar de mais de cinco salários mínimos (39%), ensino superior incompleto ou mais (37%), homens (34%), evangélicos (34%), e quem vive no Sul (33%) e no Sudeste (32%).

EStadão Conteúdo

Vacina vai combater câncer de próstata

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais prevalente entre os homens. A boa notícia para os homens é que já existe uma vacina a caminho para combater a doença. O oncologista João Paulo Medrado, que trabalha no Hospital Aristides Maltez, disse que quem está à frente do projeto é o cientista Fernando Tomé Kreutz, um pesquisador brasileiro da PUC, do Rio Grande do Sul e iniciou seus estudos no Canadá desde 1996.

Ele identificou um antígeno relacionado ao câncer de próstata, o que permite desenvolver uma resposta imunológica mais eficiente contra a doença. Medrado disse que esta etapa da pesquisa é decisiva para determinar se o medicamento pode reduzir as chances de recidiva em pacientes já tratados com a cirurgia.

“Esse fármaco tem como objetivo aumentar a proteção do paciente, tentando diminuir as chances de o câncer voltar após uma cirurgia da próstata. Essa substância trabalha mobilizando o sistema imunológico da pessoa para atacar as células cancerígenas, caso o câncer volte a se manifestar”, explica o oncologista.Se os resultados forem favoráveis, essa vacina pode ser uma inovação muito grande no tratamento do câncer de próstata, afirma o médico.

A Tarde

IBGE: cresce total de casais sem filho e de pessoas que moram sozinhas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (25), uma nova rodada de dados referentes ao Censo Demográfico 2022. Os números mostram que houve um aumento de residências no Brasil com casais sem filhos ou com pessoas que moram sozinhas.

Em 2010, quando foi realizado o Censo anterior, a quantidade de domicílios com uma única pessoa – chamados de unipessoais – correspondia a 12,2% do total. Em 2022, subiu para 18,9%.

Em relação às casas com presença de casais sem filhos, o percentual subiu de 16,1% para 20,2%, ou seja, de cada cinco residências no Brasil, pelo menos uma conta com responsável e cônjuge, mas sem dependentes imediatos.

Diário de Pernambuco

Ozempic: medicamento para diabetes usado na perda de peso tem efeito positivo na doença renal crônica

O medicamento para diabetes semaglutida, também conhecido como Ozempic, tem um efeito positivo em pacientes com doença renal crônica, apontou um novo estudo internacional liderado pelo farmacologista clínico Hiddo L. Heerspink do University Medical Center Groningen, na Holanda. Esta é a primeira vez que o medicamento para diabetes demonstra ser eficaz para pacientes com danos renais crônicos.

Segundo os pesquisadores, a quantidade de proteína na urina, uma medida de resultado que indica o grau de dano renal, reduziu em mais de 50%, assim como o grau de inflamação dos rins e a pressão arterial. Os resultados deste estudo foram publicados na Nature Medicine e apresentados simultaneamente no congresso anual da Sociedade Americana de Nefrologia.

Heerspink teve a ideia para este estudo no início da pandemia. Anteriormente, ele havia descoberto que outra classe de medicamentos contra diabetes tipo 2, os chamados inibidores de SGLT2, também pareciam funcionar bem para pacientes com danos renais crônicos sem diabetes. Ele, portanto, queria investigar se a semaglutida também funcionaria positivamente para pacientes com doença renal crônica e obesidade.

O estudo foi conduzido em quatro países: Canadá, Alemanha, Espanha e Holanda. Metade dos 101 participantes recebeu injeções de semaglutida por 24 semanas, enquanto a outra metade recebeu um placebo.

Descobriu-se também que o grau de inflamação renal diminuiu em 30%, a queda da pressão arterial dos participantes foi tão grande quanto a de um medicamento para baixar a pressão arterial, e neles, uma medida-chave de insuficiência cardíaca foi reduzida em 33%. Os participantes também perderam cerca de 10% do peso.

“O medicamento tem efeitos diretos nos parâmetros de inflamação no rim e reduz o tecido adiposo ao redor dos rins, reduzindo a quantidade de proteína na urina. E indiretamente, porque reduz o peso e a pressão arterial dos participantes”, afirma Heerspink.

Entretanto, o estudo precisa de mais testes. Segundo o pesquisador, o trabalho foi curto para medir a melhora na qualidade de vida dos participantes ou efeitos de médio prazo. “Todos os sinais estão verdes para testar este medicamento em um grande estudo. Gostaria de descobrir se ele pode levar a menos diálises ou transplantes renais. E gostaria muito de investigar se este medicamento também funciona positivamente em pacientes com danos renais sem obesidade”, disse.

O Ozempic é um medicamento aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de diabetes tipo 2, mas que se popularizou pelo seu uso off label para perda de peso. A administração do fármaco feita por meio de uma caneta injetável e está disponível em 0,25 mg, 0,5mg e 1mg.

O princípio ativo do Ozempic é a semaglutida, uma forma sintética do hormônio GLP-1, que promove a saciedade. O remédio age no corpo imitando um hormônio ligado ao apetite e a alimentação, ajudando a estimular a produção de insulina e, assim, a diminuir os níveis de glicose no sangue do indivíduo. Por conta deste mecanismo, quem usa o remédio sente menos fome e, consequentemente, se alimenta menos e emagrece.

Agência O Globo

Quaest: Lula lidera disputa para 2026 e vê Marçal e Tarcísio empatados na sequência

A pesquisa Genial Quaest divulgada neste domingo (13) mostrou que as eleições deste ano adicionaram um possível novo ingrediente na disputa pela presidência da República em 2026: o coach Pablo Marçal (PRTB) apareceu pela primeira vez entre os entrevistados, ficando na segunda posição, com 18%. O presidente Lula (PT) liderou as intenções de voto, com 32%.

Atrás de Marçal ficou o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 15%. Ele está tecnicamente empatado com o coach dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais. 18% afirmaram não saber em quem votar e outros 18%, votariam nulo.

Ainda segundo a pesquisa, Marçal superou Tarcísio de Freitas em todas as regiões do país, exceto no Sudeste, onde o governador levou a melhor. Lula, porém, bateu Marçal em todas as cinco áreas do país, com um empate técnico registrado no Sul, onde o petista teve 25% e o coach ficou com 23%.

Essa nova divisão na disputa pelo segundo lugar evidencia um racha entre os eleitores bolsonaristas, efeito que também aferido na pesquisa. Entre os entrevistados que votaram em Jair Bolsonaro em 2022, 33% afirmaram votar em Marçal no próximo pleito, enquanto 32% disseram depositar o voto em Tarcísio. Lula manteve 71% dos eleitores que lhe deram o terceiro mandato, segundo a pesquisa.

Michelle Bolsonaro, que chegou a ser apoiada por 24% dos eleitores na pesquisa pelo instituto realizada em maio, aparece agora com 12% de intenções de voto. A pesquisa mostrou também que 58% são contra a candidatura do presidente Lula à reeleição em 2026. Esse resultado representa alta de 5 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, de julho.

Em eventual segundo turno, o levantamento mostrou que o presidente Lula venceria todos os opositores citados na entrevista, travando a disputa mais acirrada com o ex-presidente Bolsonaro, com seis pontos percentuais de diferença. A maior vantagem se deu contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Veja os números:

Lula 36% x 30% Bolsonaro
Lula 37% x 27% Michelle Bolsonaro
Lula 36% x 27% Pablo Marçal
Lula 35% x 22% Tarcísio de Freitas
Lula 36% x 18% Romeu Zema (Novo)
Lula 37% x 15% Ronaldo Caiado (União Brasil)
A pesquisa foi realizada presencialmente entre os dias 25 e 29 de setembro e entrevistou 2 mil eleitores com 16 anos de idade ou mais. O índice de confiança é de 95%.

JC

 

34% dos brasileiros dizem que não teriam ido votar se não fosse obrigatório, diz Datafolha

Se o voto não fosse obrigatório no Brasil, 34% dos eleitores não teriam ido às urnas no último domingo (6) para escolher o próximo prefeito, segundo nova pesquisa Datafolha. O nível de abstenção do último pleito no país foi de 21,7%, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

As intenções de abstenção são maiores entre eleitores pretos (42%), de escolaridade média (40%), moradores das regiões Centro-Oeste e Norte (40%), mais pobres (39%) e entre 25 e 34 anos (39%).

Por outro lado, 65% dos entrevistados dizem que, ainda que não fossem obrigados a votar, teriam exercido o direito da mesma forma. O índice é maior entre os mais ricos (82% entre os que recebem mais de dez salários mínimos e 75% entre os que recebem de cinco a dez), com curso superior (78%), moradores da região Sul (76%), eleitores de Jair Bolsonaro (71%), brancos (71%) e mais idosos (70%).

Entre os eleitores que não foram votar no domingo, 18% dizem não ter ido por estarem em uma cidade diferente de onde votam, 14% justificaram desinteresse na eleição, 14% estavam longe dos locais de votação e 13% estavam viajando.

Dos eleitores que compareceram, 14% afirmam ter decidido o voto no próprio dia da eleição, 5%, na véspera, 8%, uma semana antes, 11%, 15 dias antes e 59%, pelo menos um mês antes do dia do pleito. O Datafolha realiza um levantamento que acompanha o apoio da população ao voto obrigatório desde 1994. A última pesquisa do tipo tinha sido divulgada em dezembro de 2020, quando 56% dos brasileiros eram contra a medida.

O voto é obrigatório no país oficialmente desde 1932, no primeiro governo de Getúlio Vargas. A obrigatoriedade foi mantida no Código Eleitoral atual, de 1965. Desde 1846, no período imperial, já eram previstas multas a quem faltasse nas votações para vereadores e juízes de paz.

A pesquisa Datafolha foi realizada entre segunda (7) e terça-feira (8) em 113 municípios de todo o Brasil. Foram entrevistados 2.029 eleitores acima de 16 anos A margem de erro para o total da amostra é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O voto é facultativo para quem tem 16 ou 17 anos e mais de 70 anos, além dos analfabetos.

Atualmente, quem não aparece para votar nem justifica a ausência fica sujeito a uma multa de R$ 3,51 por turno, além de não conseguir retirar passaporte e prestar concurso público, entre outras consequências. O cancelamento do título de eleitor ocorre após três ausências não justificadas.

Outros países se dividem entre os modelos de voto obrigatório e opcional. Ele é opcional, por exemplo, nos Estados Unidos, e na maior parte dos integrantes da União Europeia. Na América Latina, a obrigatoriedade é comum. Há ainda casos de países onde a obrigação é prevista em legislação, mas as autoridades na prática não punem quem não comparece às urnas.

Bahia Notícias

Kamala Harris abre vantagem sobre Trump para questões econômicas, mostra pesquisa

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata à presidência, Kamala Harris, consolidou a liderança sobre o ex-presidente americano, Donald Trump, em confiança entre os eleitores para questões econômicas, de acordo com a nova pesquisa eleitoral da Financial Times – Michigan Ross.

Segundo o documento, 44% dos votantes registrados confiam mais na democrata para lidar com a economia, ante 42% no republicano. O número registrado em setembro é um crescimento se comparado com o de agosto, antes do debate entre os candidatos para a Casa Branca. No mês passado, Kamala liderou por 42% contra 41%, de Trump.

Os eleitores consultados para a pesquisa ainda demonstraram acreditar que a democrata representa melhor os interesses da classe média, pequenas empresas, membros de sindicatos e trabalhadores braçais. Trump, por outro lado, é visto como bom representante de grandes corporações e de ricos.

Estadão Conteúdo

Pesquisa mostra falta de vacinas em mais de 1,5 mil municípios

Mais de 1,5 mil municípios relatam falta de vacinas, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O levantamento mostra que, nessas localidades, faltam vacinas principalmente para as crianças. Entre os principais que estão em falta estão os imunizantes contra varicela, covid-19 e meningocócica C.

O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 11 de setembro e contou com a participação de 2.415 municípios. Desses, 1.563 – o equivalente a 64,7% dos que participaram da pesquisa e cerca de 28% do total de municípios no Brasil – enfrentavam falta de imunizantes há pelo menos 30 dias.

A vacina contra varicela é a que está mais em falta segundo o levantamento. Ela protege crianças de 4 anos da catapora – nessa idade é aplicado o reforço. O imunizante falta em 1.210 municípios respondentes, com uma média de desabastecimento superior a 90 dias.

A falta de vacina contra a covid-19 para crianças afeta 770 municípios que estão, em média, 30 dias sem o imunizante. Já a vacina Meningocócica C, que protege contra infecções graves e fatais, como a meningite, está indisponível em 546 municípios, em média, há cerca de 90 dias.

Também foram apontadas como em falta nos municípios: a Tetraviral, que combate o sarampo, a caxumba e a rubéola, em 447 municípios; a Hepatite A, em 307 municípios; e a DTP, que combate a difteria, tétano e coqueluche, em 288 municípios.

“Sabemos que vacinas são compradas e são de responsabilidade do governo federal, aos estados cabe comprar as agulhas para que se possa fazer a aplicação das vacinas. Isso chega aos municípios e eles aplicam as vacinas”, ressalta o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

“Por isso estamos instando o Ministério da Saúde para que providencie imediatamente a compra das vacinas necessárias e os estados para que também possam fazer a sua contribuição para que haja a complementação da vacinação em todo o Brasil. É muito importante porque nos últimos 30 dias tem faltado vacina no Brasil”, diz.

Localização
De acordo com a pesquisa, o estado com maior falta de imunizantes é Santa Catarina, 128 prefeituras relataram esse problema, o que corresponde a 83,7% dos municípios da unidade federativa. Em seguida, estão Pernambuco, com 58 (80,6%); e Paraná, com 155 (78,7%).

Considerando as regiões do país, o Sudeste aparece em primeiro lugar com 595 municípios enfrentando falta de imunizantes, o que corresponde a 68,5% dos municípios na região; o Sul, com 395 (65,1%); o Nordeste, com 370 (65,1%); o Centro-Oeste, 136 (63%); e o Norte, com 67 (42,9%).

Ministério da Saúde
Em nota, o Ministério da Saúde diz que mantém “envios regulares de vacinas aos estados, que são responsáveis por abastecer os municípios”.

A pasta afirma ainda que não há falta generalizada de vacinas no Brasil. “O levantamento da CNM traz questões pontuais para as quais o Ministério da Saúde adota estratégias para manter a vacinação em dia e a proteção da população. Essas ações são realizadas em diálogo constante com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)”, diz a nota.

Segundo o ministério, foram distribuídas 65,9 milhões de doses das dez principais vacinas citadas pelo levantamento, incluindo a de covid-19, com 22,9 milhões de doses aplicadas até o momento. Sobre a vacina contra Varicela, no fim de 2023, de acordo com a pasta, foram compradas 2,7 milhões de doses via Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), com 150 mil previstas para serem entregues até setembro. A aquisição regular para 2024 está em andamento.

Para covid-19, segundo o ministério, a entrega semanal segue a capacidade de armazenamento da rede de frio estadual, uma vez que essa vacina exige armazenamento em baixíssima temperatura. O Ministério da Saúde diz ainda que está finalizando o pregão para a compra da vacina mais atualizada XBB. Em relação à oferta da vacina contra Meningo C, nas regiões que registrarem falta, a orientação do ministério é para substituição pela Meningo ACWY, de mesma eficácia, mantendo a população protegida.

Agência Brasil

62% dos brasileiros já sofreram tentativa de golpe na internet, diz pesquisa

Um novo levantamento sobre o cenário de golpes e fraudes virtuais, feito pela Koin, fintech especializada em prevenção de crimes em e-commerce, aponta que 62,4% dos brasileiros já sofreram alguma tentativa de golpe virtual. A maioria delas, 41,8%, ocorre em sites de compra.

Fraudes via WhatsApp também são alvo de preocupação, e representam 20,6% das tentativas. O golpe do Pix foi mencionado por 18,6% dos respondentes do estudo. Roubo de dados (o chamado “phishing”) foi a ameaça citada por 13,9% dos entrevistados, enquanto 5,2% dos consumidores afirmaram terem sofrido tentativa de roubo de senha.

A maioria das vítimas relatou ter sofrido prejuízo entre R$ 500 e R$ 1 mil (47,6%), com um segundo grupo significativo perdendo valores na casa de R$ 50 e 100 (19%); 15,5% dos respondentes disseran terem sido fraudados em valores acima de R$ 2 mil; 10,7% perderam entre R$ 1 mil e R$ 1.500. Apenas 7,1% dos consumidores afirmaram não ter sofrido prejuízo financeiro.

Celular como arma

O levantamento mostrou também que a maioria absoluta (92,3%) das tentativas de golpe ocorreu por meio de dispositivos móveis, principalmente celulares. Outro aspecto relevante é que 64,3% das pessoas não registraram boletim de ocorrência após sofrerem a ameaça, indicando uma possível falta de confiança na resolução do problema ou desconhecimento sobre a importância desse registro.

Segundo Juana Angelim, chefe de aperações da Koin, os dados mostram que esse tipo de fraude pode causar prejuízo tanto para o consumidor quanto para o lojista. “Por isso, cada vez mais, é preciso que as empresas reforcem suas vendas on-line com sistemas antifraudes robustos”, diz a executiva.

O levantamento considerou a experiência de 350 consumidores de todas as regiões do Brasil, em agosto, com grande parte dos respondentes do Sudeste (43,1%), seguido pelo Nordeste (18,6%). A faixa etária dos participantes também mostrou uma distribuição homogênea: de 35 a 44 anos (27,3%), 45 a 54 anos (23,5%) e 55 a 64 anos (22,5%).

Correio Braziliense

Número de MEIs no Brasil cresceu cerca de 1,5 mi em um ano

O quantitativo de Microempreendedores Individuais (MEIs), em 2022, era de 14,6 milhões no Brasil. Em números absolutos, representa um crescimento de 1,5 milhão de microempreendedores cadastrados em relação a 2021, quando existiam 13,1 milhões. Os dados são do último relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao levar em consideração o número de MEIs empregadores – com um funcionário – entre 2021 e 2022 esse aumento passou de 104,1 mil para 133,8 mil. De acordo com a lei, os Microempreendedores Individuais podem ter até um empregado. Mais de 60% dos cadastros ativos em 2022 se filiaram nos últimos cinco anos, sendo que 2,6 milhões – cerca de 1/5 de todos os MEIs – criaram vínculo durante o ano de 2022.

Cerca de metade dos MEIs (51,5%) se destacaram no setor de Serviços em 2022. Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza responderam por 9,0% do total (1,3 milhão) e pela maior participação dos microempreendedores individuais nas ocupações da atividade, com 88,7%.

A pesquisa do IBGE trouxe esse ano dados sobre a presença do MEI no Cadastro Único do Governo Federal (CADÚnico) para identificação de famílias de baixa renda para acesso a programas sociais, por meio do cruzamento do CPF cadastrado nos bancos de dados.

Apesar do estudo indicar um aumento dos cadastros, a proporção de MEIs no total de ocupados formais teve queda – de 19,1% em 2021 para 18,8% em 2022. Ao considerar o número de saídas, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (8,9%) tem a maior taxa entre os três setores mais representativos.

Brasil 61

IBGE aponta que Brasil tem mais de 14,6 milhões de MEIs

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta quarta-feira (21/08), um estudo que mostra o cenário das microempresas no Brasil, com dados coletados em 2022. O número de microempreendedores individuais (MEIs) no país era equivalente a 14,6 milhões e representa um salto de 11,4% na comparação com 2021, quando esse contingente era de 13,1 milhões de trabalhadores.

Nesse período, a quantidade de MEIs empregadores – que possuem um funcionário – cresceu de 104,1 mil para 133,8 mil. Apesar disso, representa ainda menos de 1% do total de microempreendedores individuais. Em 2022, 69,4% de todos os ativos haviam se filiado nos últimos cinco anos, sendo que 1/5 da parcela total de MEIs ingressaram naquele ano.

Cerca de metade (51,5%) de todos os microempreendedores atuavam no setor de serviços. Os cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza foram as que mais tiveram destaque na pesquisa, e representavam 9% de todos os MEIs. Além disso, 88,7% de todo esse mercado no país era administrado por trabalhadores desta categoria.

Por estado, o Rio de Janeiro foi a unidade da Federação que registrou a maior proporção de microempreendedores sobre o número total de trabalhadores formais, com 24,5%. Na sequência, aparece o Espírito Santo (23,4%). Por outro lado, os estados com a menor participação de MEIs, em 2022, foram Acre (13,0%), Maranhão (14,0%) e Amapá (14,0%).

Benefícios sociais

Uma novidade da pesquisa, que já está na segunda edição, é a inclusão de dados sobre os beneficiários e inscritos em programas sociais do governo federal. Em 2022, 4,1 milhões de MEIs estavam na lista do CadÚnico, o que representa 28,4% de todos os trabalhadores desta categoria. Praticamente a metade deste número (2,1 milhões) recebia o Bolsa Família.

“Do estoque atual de MEIs, 2,6 milhões se filiaram em 2022, sendo que 81% tiveram algum vínculo no mercado formal de trabalho nos últimos 14 anos. E, em média, levaram 2 a 3 anos entre se desligar do vínculo e abrir o seu próprio MEI”, explicou o gerente da pesquisa, Thiego Ferreira.

Diário de Pernambuco

NGPS realiza I Simpósio de Pesquisa e Extensão Rural em Agricultura Familiar

O Núcleo de Gestão em Projetos Sociais (NGPS), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) realizará nos dias 28, 29 e 30 de agosto, o I Simpósio de Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar. O evento acontecerá na Biblioteca da Univasf, localizada no Centro de Petrolina-PE e será direcionado a comunidade acadêmica, representantes de instituições e agricultores familiares das Vilas Produtivas Rurais.

O Simpósio contará com palestras e sessões temáticas que irão abordar o desenvolvimento sustentável no Semiárido Brasileiro e apresentar as experiências na Agricultura Familiar, vividas e desenvolvidas, junto às Vilas Produtivas Rurais do Projeto de Integração do São Francisco (PISF).

De acordo com o coordenador técnico do NGPS, Leonardo Sousa Cavalcanti, o  simpósio será um espaço para o debate de estudos e pesquisas  em agricultura familiar e resultados das ações desenvolvidas nas Vilas Produtivas Rurais do PISF, na promoção do desenvolvimento sustentável no Semiárido Brasileiro.

“Apresentar à sociedade essas vivências é importante para a disseminação do conhecimento, para ampliar e fomentar o debate e promover uma reflexão dos desafios futuros e das oportunidades existentes que impulsionam a Agricultura Familiar nesse cenário que vêm sendo construído a partir da execução dessa, que é a maior obra de infraestrutura hídrica da história do nosso país, e que apresenta um papel social e econômico tão relevante quanto, ou até maior, que a extensão dos canais construídos”, destacou Leonardo Cavalcanti.

 

As  inscrições seguem até o dia 28 de agosto, no Sistema Univasf, através do link https://sistemas.univasf.edu.br/sge/inscricao/_principal.php?menu=identificacao&evento=901&fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAaYoHhHyT3AKSy5QcNJYoNfmyy7jZS10S2TCwD6a2Xer690MSFuGx4CSMl8_aem_A8f-eSdRh_YLozUoX8NKwg e podem ser realizadas durante o evento.

O I Simpósio de Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar é uma realização do NGPS, em parceria com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) e da UNIVASF. NGPS/UNIVASF: O Núcleo de Gestão em Projetos Sociais, da Universidade Federal do Vale do São Francisco elabora e executa projetos sociais com foco na agroecologia, na geração de renda e na sustentabilidade de vilas e comunidades rurais.

O NGPS executa o Programa Ambiental de Gestão Sustentável e Títulos e Domínios das Famílias Reassentadas do Projeto de Integração do Rio São Francisco- PISF, em parceria com o MIDR, atendendo 18 Vilas Produtivas Rurais (VPRs), que ficam localizadas nas áreas dos canais da transposição, nos eixos Norte e Leste do PISF, realizando treinamento, capacitações e a implantação de Unidades Demonstrativas de Produção.

Todo o trabalho é desempenhado por uma equipe multidisciplinar que realiza o diagnóstico sócio ambiental, a concepção, elaboração e execução de projetos, assistência técnica e extensão rural para o fortalecimento do associativismo e cooperativismo.

Ascom

Rebeca Andrade se consolida como um dos maiores nomes do esporte brasileiro

Grande estrela do Time Brasil na Olimpíada de Paris-2024, Rebeca Andrade entrou para a História ao conquistar quatro medalhas em uma só edição de Jogos Olímpicos.Tais feitos não só tornaram a ginasta a maior medalhista olímpica do esporte brasileiro, com seis (duas de ouro, três de prata e uma de bronze), como também colocaram Rebeca no mesmo patamar dos maiores esportistas que o país já teve.

Em uma pesquisa conduzida com leitores e jornalistas especializados, o Globo mediu o patamar que a campeã olímpica no solo atingiu. A pesquisa não levou em conta jogadores do futebol masculino, uma escolha editorial que se justifica pela dimensão emocional que a modalidade tem no coração dos brasileiros, muito por conta da torcida para seus clubes, e também pelo óbvio peso de Pelé na história do esporte nacional e mundial.

Primeiro colocado na votação online realizada com o público geral —cada um escolhia um nome em uma lista com 20 atletas pré-selecionados, Ayrton Senna foi predominante entre os 50 jornalistas que participaram da eleição — cada profissional elegeu seu top-3, com pontuação para cada colocação. Entre os jornalistas, 28 colocaram o ex-piloto na primeira colocação da lista.

Especialistas indicam que essa força do principal nome do Brasil no automobilismo se dá pela cultivação da ativação da memória de Senna e pela forma com a qual ele representou o povo brasileiro ao longo de sua trajetória vencedora.

“Estamos diante de inúmeras produções midiáticas pelos 30 anos do falecimento do Senna, que aconteceu enquanto ele atuava como atleta e diante de milhões de espectadores. Um herói que morreu em “combate”. A memória dele também está muito vinculada às narrações, aos bordões de Galvão Bueno”, avalia Leda Maria da Costa, professora e pesquisadora do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte da UERJ.

Segundo Leda, a questão da memória ativa também funciona para explicar a segunda colocação de Rebeca Andrade. Os feitos alcançados nas últimas semanas, em Paris-2024, fizeram da ginasta brasileira um grande fenômeno no cenário mundial, estrelando campanhas para grandes marcas brasileiras e do exterior. Ainda assim, a professora e coordenadora do Grupo de Estudos Olímpicos da USP, Katia Rubio, aponta que a posição de Rebeca no imaginário do brasileiro ainda pode ser alterada de acordo com algumas escolhas que a ginasta fizer em relação à sua imagem.

“(O posto) não depende só dessas conquistas dela no esporte. Esse imaginário também é construído a partir de outras ações. Tudo vai depender da cidadã que a Rebeca será para se manter nesse lugar de idolatria”, explica. Em relação às diferenças nas listas, chamam atenção a ausência de Marta na votação do público geral, que valorizou mais os feitos de Adhemar Ferreira da Silva no atletismo.

O paulista foi o primeiro brasileiro a ser bicampeão olímpico. “Acho que o caso da Marta mostra o desprezo pelo futebol feminino e que não vai mudar enquanto o futebol brasileiro não for menos machista. Nem uma medalha de prata ou de ouro fariam diferença nessa construção, porque a representação social de um determinado fato precisa de, às vezes, três ou quatro gerações para ser alterada”, diz Katia.

O resultado mostra uma predominância de atletas de esportes individuais contra outros de modalidades mais tradicionais, como vôlei e basquete. Segundo as especialistas, isso se dá porque é mais fácil destacar uma figura num tom de idolatria nessas condições, enquanto nas modalidades coletivas os louros são mais compartilhados.

Agência O Globo

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