Juazeiro: movimentos sociais realizam ato em apoio a vítimas de Brumadinho

(Foto: MAB Bahia/Reprodução)

Hoje (25) o rompimento da Barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG) completa um mês e em todo país instituições fazem atos públicos em solidariedade aos atingidos pela lama de rejeitos. Em Juazeiro, um grupo percorre as ruas do Centro até chegar na Orla II.

Os manifestantes saíram da Praça Dedé Caxias chamando atenção de juazeirenses e petrolinenses sobre o iminente risco de o rio São Francisco ser atingido pelos rejeitos. Nesse momento o grupo se dirige ao Vaporzinho onde um ato inter-religioso será realizado em memória às vítimas.

Além do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), o Ato em solidariedade às vítimas de Brumadinho e em defesa do Rio São Francisco conta com organização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT), CPP e a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA).

Univasf promove debate sobre chegada de rejeitos de Brumadinho ao Velho Chico

(Foto: Arquivo)

“Rio São Francisco: Causas e Desdobramentos do Rompimento da Barragem de Brumadinho/MG” é o tema de um debate promovido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), logo mais às 19h, no campus de Petrolina.

O encontro é aberto ao público e acontecerá no auditório da biblioteca no campus sede. A iniciativa é promovida pelo Diretório Acadêmico (DA) de Ciências Biológicas, com apoio das Pró-Reitorias de Ensino (Proen) e de Extensão (Proex) da Univasf, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Frente Brasil Popular.

A intenção do encontro é chamar a atenção da sociedade da região do Vale do São Francisco para as consequências do rompimento da barragem de Brumadinho. Haverá emissão de certificados aos participantes. Entre os integrantes da mesa está o reitor Julianeli Tolentino, que também é integrante do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

Alepe cria comissão para monitorar situação do Velho Chico

(Foto: Reprodução/Ministério da Integração Nacional)

Os deputados estaduais de Pernambuco instauraram a Frente Parlamentar em Defesa do Rio São Francisco, com a intenção de monitorar os impactos negativos com a chegada dos rejeitos da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).

A Frente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) fará audiências públicas, visitas técnicas e produzirá relatórios sobre a situação. Na semana passada o Blog Waldiney Passos conversou com o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda e ele foi categórico ao afirmar que o Velho Chico sofrerá impactos.

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Isso porque os rejeitos de Brumadinho atingiram o rio Paraopeba e a pluma se encaminha a Três Marias, já na bacia do São Francisco. A Frente tem como coordenador-geral Lucas Ramos (PSB), que se encontrará com a comissão da Câmara dos Deputados.

A intenção da Alepe é promover debates também na Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraíba e Ceará, por onde o rio São Francisco passa. A pluma de rejeitos é monitorada pelo Instituto Mineiro de Gestão de Águas (IGAM) com apoio da Agência Nacional de Águas (ANA).

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Rompimento de Barragem no dia 25 deixou rio Paraopeba morto, Três Marias está no caminho dos rejeitos (Foto: Washington Alves/AFP Photo)

O rompimento da barragem de Brumadinho (MG) no dia 25 de janeiro provocou comoção nacional, pelo número de mortos, bem como das perdas materiais e ambientais. Os rejeitos minerais deixaram o estado mineiro em alerta, repercutindo também nos sertanejos banhados pelo rio São Francisco.

Desde o rompimento, órgãos estaduais e federais fazem o monitoramento da pluma de rejeitos. Segundo o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), Anivaldo de Miranda, é inevitável que o Velho Chico seja atingido. Ele conversou com exclusividade com o Blog Waldiney Passos por telefone e fez um alerta.

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“A pluma está em evolução, segundo as primeiras informações de prognóstico a pluma chegaria no lago de Três Marias, que já é São Francisco entre os dias 15 e 20 desse mês. Ainda não chegou, ela está se aproximando. A última barreira das águas do Paraopeba atinjam Três Marias é o reservatório de Retiro Baixo, já está na entrada dessas águas. Em algum momento essa água atingirá Três Marias, ai serão necessárias análises dessa água”, explicou Anivaldo.

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Segundo a ANA, no momento não é possível afirmar se os rejeitos da barragem de Brumadinho irão atingir o reservatório de Três Marias. (Foto: Divulgação/Codevasf)

A Barragem I da mina Córrego do Feijão, rompida no último dia 25 de janeiro de 2019, está localizada em Brumadinho (MG), em um córrego afluente ao rio Paraopeba, que, por sua vez, deságua no rio São Francisco no reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Marias, localizado a 331 km da barragem rompida.

Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), nesta quinta-feira (7), o ponto mais a vazante do rio Paraopeba onde foram identificadas alterações do parâmetro turbidez se localiza no município de São José da Varginha (MG). Este local se encontra a cerca de 200 km do início do reservatório da Usina Hidrelétrica (UHE) Três Marias. Entretanto, essas alterações se mostram ainda pequenas e dentro da faixa de valores usuais para o período.

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Vale ressaltar, ainda, que a ausência de precipitações significativas nos primeiros dias após o rompimento da barragem de Brumadinho colaborou para a baixa velocidade de propagação da frente de sedimentos e para sua deposição no leito do rio.

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Cícero Freire cobra ações do Estado e União para evitar chegada de rejeitos de Brumadinho ao Velho Chico

Edil cobrou ações do Estado e União (Foto: Blog Waldiney Passos)

A segunda sessão legislativa em Petrolina acontece logo mais, às 9h na Câmara de Vereadores. Nessa quinta-feira (7) não há projetos em pauta, mas os edis analisarão 16 Indicações e 1 Requerimento. Este último apresentado pelo vereador Cícero Freire (PR) ao governador de Pernambuco.

No Requerimento nº 012/2019 o edil solicita a Paulo Câmara (PSB) que interceda junto ao Governo Federal para que seja instalado em urgência urgentíssima telas de contenção dos rejeitos do rio Paraopeba, atingido após o rompimento da barragem de Brumadinho (MG).

Os rejeitos devem atingir o rio São Francisco em breve e para o edil é importante que providências sejam tomadas o quanto antes. Sem projetos na ordem do dia o uso da palavra será facultado aos vereadores da Casa Plínio Amorim.

Miguel Coelho acredita que ações devem evitar que rejeitos de Brumadinho atinjam São Francisco

Animais e seres humanos continuam sob lama desde sexta-feira (Foto: Rodney Costa/Getty Images)

Presente na audiência sobre o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) nessa terça-feira (29), o prefeito Miguel Coelho comentou a situação de Brumadinho (MG) e se disse preocupado com uma possível chegada dos rejeitos ao rio São Francisco, mas afirmou que a situação vem sendo monitorada.

“A gente está preocupado sim, mas tanto a Defesa Civil Municipal quanto a do Estado têm monitorado [a situação]. A gente tem mantido contato com a Defesa Civil da Bahia também, porque se chega aqui, chega na Bahia antes, para que a gente possa tomar todas as medidas”, informou.

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Segundo o prefeito, as informações federais e estaduais indicam que a possibilidade dos rejeitos atingiram o Velho Chico é pequena. “[As ações são para] que esse sedimento possa ficar contido já na barragem de Baixo Retiro, a primeira antes de chegar em Três Marias e caso chegue em Três Marias eles já estão preparados em fechar a barragem, exatamente para evitar que contamine o São Francisco”, destacou à imprensa local.

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Pesquisadores temem que produtos tóxicos eventualmente despejados no rio sejam carregados até áreas produtivas. (Foto: Divulgação/Ministério da Integração Nacional)

Pesquisadores da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) temem que os efeitos do desastre ocorrido em Brumadinho (MG) afetem a população pernambuco. O grupo está realizando um estudo emergencial a partir de imagens de satélites para descobrir o alcance de uma provável contaminação da bacia do Rio São Francisco.

O responsável pelo estudo e pós-doutor em risco de desastres pela Universidade de Buenos Aires (Argentina), Neison Freire, está avaliando os volumes em quilômetros quadrados e a velocidade de movimentação da lama. “Teremos a extensão da área de contaminação até determinada data. Saberemos se haverá possibilidade de atingir a bacia do São Francisco. Se houver contaminação lá, com certeza sentiremos aqui. Fatalmente o rio será contaminado. Procuramos agora o nível de contaminação. Mais cedo ou mais tarde isso chegará à foz, em Piaçabuçu, Alagoas”, explicou o pesquisador.

Em Pernambuco, Neison demonstra preocupação especialmente com a produção frutiovinocultura (consorciação de fruteiras com criação de ovinos) de Petrolina. “Os elementos dessa vez são mais pesados que os da barragem de Mariana, rompida em 2015. Por isso temos mais energia cinética (que dá velocidade à lama) e mais poder de destruição”, avalia.

“Se for detectado metal pesado nos melões ou nas mangas produzidas em Petrolina, sem dúvida as exportações para a Europa serão afetadas. O problema vai do pescador, do pequeno produtor, até o grande latifundiário. Falamos de um rio que já é muito sofrido. Pela contaminação por esgoto, desmatamento, assoreamento”, ressalta o pesquisador.

O problema, contudo, não é a lama em si, mas os elementos químicos que se misturam na água, segundo o doutor em Oceanografia Biológica pela Universidade de São Paulo Clemente Coelho. “Não veremos a parte física, aquela lama, mas sentiremos a partir do material diluído na água. E, mesmo se toda a lama fosse contida agora, esse material chegaria até o litoral através da cadeia de fauna e flora do rio São Francisco.

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Especialista afirma que “rejeitos da barragem da Vale chegarão ao Rio São Francisco”

Bombeiros buscam vítimas em Brumadinho. (Foto: Whasington Alves/AFP Photo)

O geólogo e professor doutor em Geografia Física da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jeovah Meireles, afirmou, nesse domingo (27), em entrevista à Agência Eco Nordeste, que os rejeitos de minério de ferro da Barragem 1 da Mina Feijão, em Brumadinho (MG), “chegarão até a Bacia do Rio São Francisco de qualquer forma”.

A barragem, que pertence à mineradora brasileira Vale, rompeu no início da tarde desta sexta-feira (25), deixando, a princípio, 58 mortos e 305 desaparecidos, casas soterradas, além de destruição da fauna e da flora da região. Outra 192 pessoas foram resgatadas com vida. Um ônibus foi encontrado na noite desse domingo com vários corpos.

“A lama contaminada com minério de ferro já atingiu o Rio Paraopeba, que deságua no Rio São Francisco. Então, mesmo que eles tentem conter o seguimento da lama de rejeitos na barragem da Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, quando houver precipitações acima da média na região, a barragem vai precisar sangrar e os rejeitos vão sair misturados à água. E essa água vai seguir o fluxo do rio, que deságua no São Francisco e em outros, até chegar ao mar. A contaminação irá se espalhar”, explica o professor. 

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Governo monitora lama de dejetos que pode atingir o Rio São Francisco

Barragem de Retiro de Baixo (Foto: Furnas)

A lama de rejeitos da barragem de Brumadinho (MG) atingiu o rio Paraopeba, um dos principais afluentes do rio São Francisco. Apesar disso, o governo espera que as barragens nos estados consigam amortecer a onda de rejeitos de minério e não impactem o Velho Chico.

O maior obstáculo é o reservatório da Hidrelétrica Retiro de Baixo, localizado a 220 km do acidente em Brumadinho, cuja previsão é que a lama alcance o local em até dois dias. Por precaução o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determinou a interrupção da operação da usina.

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A hidrelétrica pertence à Cemig e Furnas. A avaliação do ONS é que o acidente não terá impacto significativo nem causará problemas para a operação do sistema elétrico do país. Furnas também monitora a possibilidade de a onda de rejeitos atingir a usina de Três Marias.

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Rejeito de Brumadinho ameaça um dos principais afluentes do Rio São Francisco

Usina hidrelétrica de Retiro Baixo (Foto: Google Maps)

A chegada dos rejeitos da barragem de Brumadinho (MG) na hidrelétrica Retiro Baixo, instalada no Rio Paraopeba, representa uma ameça a este, que é um dos principais afluentes do Rio São Francisco, e pode comprometer as operações da usina.

A Agência Nacional de Águas (ANA), confirmou que a barragem da usina hidrelétrica Retiro Baixo, localizada a 220 km do local do rompimento “possibilitará amortecimento da onda de rejeito”. Segundo a ANA, a estimativa é que essa onda atinja a usina dentro de dois dias.

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A hidrelétrica Retiro Baixo está localizada entre os municípios mineiros de Curvelo e Pompeu. A usina tem duas turbinas em operação, com capacidade instalada de 82 megawatts, energia suficiente para atender 200 mil habitantes, e opera desde 2010. Seu reservatório é de 22 quilômetros quadrados.

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Estabelecimentos são multados por despejo irregular no rio São Francisco

(Foto: Ascom/PMP)

Equipes da Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) identificaram na tarde de quinta-feira (24) irregularidades de duas empresas no bairro São José, por despejo direto no rio São Francisco. A ação realizada com apoio da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), dentro do programa Orla Nossa, descobriu que os estabelecimentos tinham ligação direta com o canal pluvial, mesmo existindo rede de saneamento.

Cada empreendimento foi multado em R$ 10 mil. Os proprietários têm 48h para fazer a ligação correta e caso não seja feito, os estabelecimentos serão interditados. Outras ligações irregulares foram identificadas, mas não foi possível saber a origem, mas as equipes vedaram a ligação.

“Desde o início da gestão tem sido uma preocupação do nosso prefeito Miguel Coelho o cuidado com o Rio São Francisco. Em mais uma ação, a AMMA vem desenvolvendo atividades para melhorar a vida dos petrolinenses e, principalmente, do Velho Chico”, disse o diretor-presidente da AMMA, Geraldo Miranda.

Moradores do bairro Angari encontram corpo de homem que teria se afogado no Rio São Francisco

(Foto: Reprodução/WhatsApp)

No início da tarde desta sexta-feira (11), moradores do Bairro Angari, Centro de Juazeiro (BA), encontraram o corpo de um homem boiando no Rio São Francisco, nas proximidades da Orla da cidade. Segundo informações de testemunhas, o homem teria se afogado enquanto tomava banho.

De acordo com informações que circulam nas redes sociais, a vítima morava no bairro Olarias, e trabalhava como carroceiro. Ainda não se sabe as reais causas da morte. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

A equipe de produção do Blog Waldiney Passos tentou contato com o Corpo e Bombeiros de Juazeiro para saber maiores detalhes da ocorrência, mas não foi atendida pela autoridade responsável pelas informações.

Futuro ministro de Desenvolvimento Regional recebe relatório sobre transposição do Rio São Francisco 

(Foto: ASCOM)

O futuro ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, que assumirá competências atualmente de responsabilidade das pastas de Cidades e Integração Nacional, recebeu o relatório com 12 propostas que visam garantir a efetividade da transposição do rio São Francisco e a sustentabilidade econômico-financeira da obra, que se arrasta desde 2007 e atualmente tem 97% dos serviços executados. O texto é o resumo de um relatório final com mais de 200 páginas e foi elaborado pela comissão externa da Câmara Federal que acompanha a obra desde 2015 e encerrará os trabalhos neste ano.

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE), relator do parecer, disse que é preciso cuidar do rio. Segundo ele, é preciso ter revitalizar, fiscalizar e cobrar pelo uso da água. “Porque senão o camarada tira água e joga à vontade. E o outro que não pode tirar? A gente vê às margens do São Francisco gente que está ali morando a 200, 300 metros e não tem água”, afirmou.

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Reservatórios do rio São Francisco passam a liberar mais água a partir desta semana

Sobradinho saiu de 4,06% para 30,1% de volume útil em um ano.(Foto: Internet)

A partir desta terça-feira, 18 de dezembro, o reservatório da hidrelétrica de Três Marias (MG) passa a liberar pelo menos 120 metros cúbicos por segundo, em vez do patamar mínimo de 100m³/s que vinha sendo praticado.

A partir de 1º de janeiro, a vazão mínima defluente subirá para 150 m³/s, limite mínimo de operação para Três Marias na atual situação de armazenamento. A medida tem o objetivo de atender aos usos múltiplos da água no trecho entre os reservatórios de Três Marias e Sobradinho (BA).

Em 17 de dezembro, Três Marias tinha um volume útil de 49,56%, acima dos 16,17% acumulados na mesma data há um ano. No caso de Sobradinho, maior reservatório da bacia do São Francisco, a situação também melhorou consideravelmente no último ano, já que o volume útil em 17 de dezembro de 2017 era de 4,06%. Este ano, na mesma data, o volume útil estava em 30,1% no reservatório baiano.

Para o reservatório de Xingó (AL/SE), a vazão que passará por ele subirá de uma média mensal de 600 m³/s para 700 m³/s a partir desta terça, 18. Para que mais água chegue, o reservatório da hidrelétrica Luiz Gonzaga (Itaparica) contribuirá com Xingó utilizando seu ganho de armazenamento de água, desde que Itaparica mantenha um volume útil de pelo menos 30%. Em 17 de dezembro, o reservatório da hidrelétrica Luiz Gonzaga estava com 34,63% de seu volume útil. Um ano antes, o volume útil era de 9,81%.

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