Brasil registra primeiro caso local de cólera em 18 anos, informa ministério

Pela primeira vez em 18 anos, o Brasil registrou um caso autóctone de cólera, ou seja, em que o paciente contraiu a doença no próprio País e não em viagem para regiões afetadas. O caso foi detectado em Salvador, na Bahia.

Nota técnica assinada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente informou que a bactéria causadora da doença (Vibrio cholerae) foi identificada em um homem de 60 anos de idade, que não tinha viajado recentemente a países com ocorrência de cólera, nem tido contato com algum outro caso confirmado ou mesmo suspeito. O homem apresentou sintomas de desconforto abdominal e diarreia em março e já está curado.

Exames realizados nas pessoas que tiveram contato com o homem contaminado e nos profissionais de saúde que o atenderam deram negativo, eliminando qualquer risco de transmissão. Medidas preventivas e investigações adicionais estão em andamento pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (CIEVS-BA), em coordenação com entidades locais e nacionais, segundo nota divulgada pelo ministério.

A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, transmitida por contaminação fecal-oral direta, ingestão de água ou alimentos contaminados e ainda de pessoa para pessoa. A bactéria da cólera está ativa na natureza. Sua propagação pode ser evitada com medidas de higiene pessoal adequadas e, sobretudo, com saneamento básico.

Cerca de 75% das pessoas infectadas permanecem assintomáticas. Formas graves da doença devem ser tratadas imediatamente para evitar complicações e, em casos extremos, a morte. Desde 2006, o Brasil não registrava casos autóctones da doença. Nesse período foram registrados apenas quatro casos importados de países com surtos da doença. Os últimos casos autóctones foram registrados em Pernambuco, entre 2004 e 2005.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), de janeiro a março deste ano, 31 países registraram casos ou surtos de cólera A região africana é a mais impactada, com 18 países afetados.

Estadão

Vigilância Sanitária assegura normalidade durante inspeções nas primeiras noites de São João em Petrolina

A Agência Municipal de Vigilância Sanitária (AMVS) esteve presente nos três primeiros dias de festa no Pátio de Eventos Ana das Carrancas. Com equipes compostas por cinco fiscais sanitários, os inspetores visitam as barracas na área externa e interna do evento, observam se tudo que foi repassado durante a capacitação está sendo cumprido e orienta quanto a alguma irregularidade. Até o momento, os ajustes que precisaram ser adotados e corrigidos já foram realizados e tudo segue dentro da normalidade sanitária.

Em três noites foram realizadas mais de 200 inspeções e entre os pontos fiscalizados estiveram as barracas, stands e posto médico. Poucos ajustes se fizeram necessários durante as inspeções. Além das orientações menos de notificações foram aplicadas, o que é visto pela AMVS como responsabilidade e atenção ao consumidor.

O diretor-presidente da AMVS, Marcelo Gama, destaca a importância da capacitação para garantia da segurança alimentar. “A intensificação das nossas atividades é uma orientação do prefeito Simão Durando. Qualificar através da educação traz bons resultados, e exemplo disso é que estamos com um terço do evento realizado e tudo está fluindo dentro da normalidade. Estamos com fiscais na festa não para punir, mas para resguardar a saúde alimentar dos consumidores que comem e bebem no evento”, explicou.

Marcelo ainda completa sobre a presença do Qr Code nas barracas. “O serviço presente nas barracas serve para o consumidor registrar seus elogios, sugestões e questionamentos. Reforçamos ainda que essa mensagem vai direto para o WhatsApp da Ouvidoria que tem uma pessoa durante a noite responsável por receber e transmitir essas mensagens para a Vigilância Sanitária e assim continuarmos com um evento seguro, também no quesito alimentação”, destacou Marcelo Gama.

Débora Sousa/Ascom Agência Municipal de Vigilância Sanitária