Lula critica projeto que reduz preço dos combustíveis

O ex-presidente e pré-candidato ao Planalto pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta 5ª feira (9.jun.2022) que a “crise no preço dos combustíveis não se resolve atacando direitos dos que mais precisam”. O petista criticou o projeto apresentado mais cedo no Senado que propõe limitar a alíquota do ICMS sobre combustíveis.

“Com o pretexto de resolver os preços dos combustíveis, apresentam uma imposição de redução de recursos para saúde e educação nos Estados e municípios”, declarou Lula sobre o PLP (Projeto de Lei Complementar) 18/22, de relatoria do senador Fernando Bezerra Coelho.

Lula recomendou ainda a leitura de uma nota técnica redigida pela bancada do PT no Senado. Segundo o comunicado, a redução do imposto pago a Estados e municípios prejudicaria setores como saúde e educação.

LEIA MAIS

Gonzaga Patriota apoia suspensão de portaria que vem prejudicando transporte alternativo

Gonzaga Patriota (PSB) foi favorável ao projeto de Decreto Legislativo (PDL) 69/22, que suspende uma portaria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que padronizou os procedimentos de fiscalização do transporte clandestino de passageiros no Brasil.

O tema foi debatido na quarta-feira (8), na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados. A suspensão foi solicitada pelo deputado federal Márcio Labre (PL-RJ), que na interpretação do parlamentar, ampliou o conceito de transporte clandestino.

“O PSB votará favorável ao PDL 69. Já fui, há 30 anos, Secretário Nacional de Trânsito, durante o governo de Itamar Franco. Naquele tempo, era um monopólio bem maior do que é hoje, uma oligarquia dessas empresas e a gente conseguiu combater um pouco essa prática e modernizar as demais opções de transporte, como o táxi, mototáxi, uber e o transporte alternativo. Portanto, vamos votar favorável, pois essa Portaria prejudica todo o setor de transporte coletivo rodoviário alternativo de passageiros“, disse Patriota.

O projeto ainda está sendo debatido nas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Relator diz que preço da gasolina pode cair até R$ 1,65 por litro

O senador Fernando Bezerra Coelho, concede entrevista à imprensa, sobre o projeto que prevê teto de 17% para o ICMS dos combustíveis e da energia elétrica, alíquota inferior à praticada atualmente por parte dos estados.

Relator do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou, na tarde de hoje (8), que a aprovação dos projetos voltados à redução dos combustíveis nos postos pode derrubar em R$ 1,65 o preço da gasolina e R$ 0,76 o preço do diesel.

“Existe uma simulação que diz que o impacto no litro do óleo diesel será de 76 centavos e no litro da gasolina de R$ 1,65. Então, estamos fazendo tudo isso para que possamos aliviar”, afirmou Bezerra. Ele, no entanto, destacou que não existe proposta de tabelamento de preços. Isso, na prática, pode anular qualquer possível redução na bomba, a depender do cenário internacional.

“Não estamos tabelando preço. Tem uma guerra na Ucrânia, a Rússia é responsável por 25% da produção de diesel no mundo, os preços estão tensionados. É evidente que pode haver elevação de preços. Mas, mesmo que haja, isso vai ajudar a não subir muito mais do que subiria”.

Bezerra apresentou à imprensa o relatório do PLP 18/22. Segundo a proposta, os setores de combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo seriam classificados como essenciais e indispensáveis, levando à fixação da alíquota do ICMS em um patamar máximo de 17%.

Ele manteve o texto que foi aprovado na Câmara, fazendo apenas algumas inclusões em forma de emendas ao texto aprovado pelos deputados. Uma dessas emendas confere segurança jurídica aos gestores estaduais. Assim, eles poderão reduzir a arrecadação do ICMS sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). De acordo com o regramento, um ente federativo não pode abrir mão de uma receita sem indicar uma nova fonte de arrecadação para compensar.

As mudanças no texto, no entanto, não satisfazem completamente os governadores. Em reunião, ocorrida na noite de ontem (7), entre governadores, Bezerra e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os primeiros não se sentiram contemplados. Segundo afirmou Décio Padilha, presidente do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal), na saída da reunião, “em 2023 os estados devem ficar ingovernáveis se o PLP for aprovado do jeito que está”.

Na entrevista coletiva da tarde de hoje, Bezerra mostrou a diferença nos cálculos dos governadores e do governo federal a respeito do impacto da perda de arrecadação nos cofres dos estados. “Os estados falam que vão perder R$ 103 bilhões. O governo federal fala que as perdas são da ordem de R$ 65 bilhões. É por isso que o governo acredita que os estados têm como suportar essa redução de receita”.

Mesmo sem deixar satisfeitos os governadores, o PLP seguirá para o plenário do Senado. Amanhã (9), o texto será lido em plenário e a sessão será dedicada exclusivamente a debatê-lo. A votação está prevista para a próxima segunda-feira (13). “Vai ser votado segunda-feira. Pela manifestação do Colégio de Líderes, na pior hipótese, de votar o texto da Câmara, havia ambiente [para votação]”.

PECs

Bezerra também é relator de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garante aos estados uma compensação financeira vinda da União caso decidam zerar o ICMS do diesel e gás de cozinha (GLP). O auxílio financeiro da União aos estados que optarem por zerar a alíquota do diesel e do GLP, além de reduzir a 12% a alíquota do ICMS do etanol hidratado combustível, será de até R$ 29,6 bilhões.

Após a aprovação da PEC, ainda será necessário que os estados aprovem leis específicas sobre isso. As regras de ressarcimento previstas na proposta têm prazo definido. Começam em 1º de julho e terminam em 31 de dezembro de 2022.

Ele ainda é autor de outra PEC, que trata dos biocombustíveis e é complementar às demais propostas. Ela deverá propor um regime tributário diferenciado para os biocombustíveis em um cenário de benefício fiscal aos combustíveis fósseis. A ideia de Bezerra é assegurar a política de favorecimento, de estímulo à produção de energia renovável, de biocombustíveis.

“Ela não trata de valores, de alíquotas. É mais um comando nas disposições transitórias da Constituição para que a Lei Complementar que venha a regular isso possa assegurar a competitividade dos biocombustíveis”.

Paulo Câmara afirma que “PLP 18 fere a Legislação e a Federação, não atingirá seu propósito de baixar preços e não ataca o verdadeiro problema”

O governador Paulo Câmara participou, na manhã desta quarta-feira (08.06), de reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para tratar do Projeto de Lei Complementar 18, que altera os valores do ICMS cobrado sobre os combustíveis. Ele deixou clara sua opinião de que a redução da alíquota vai penalizar duas vezes os mais vulneráveis. Também participaram da audiência os governadores de São Paulo, Rodrigo Garcia, Mato Grosso, Mauro Mendes, e da Bahia, Rui Costa, além do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), Décio Padilha, e do relator do PLP 18, senador Fernando Bezerra Coelho.
 
“Essa proposta fere a Legislação e a Federação, não atingirá seu propósito de baixar preços e não ataca o verdadeiro problema. O povo vai continuar pagando pelo lucro dos acionistas da Petrobras. Os mais vulneráveis serão penalizados duas vezes. O preço dos combustíveis vai cair apenas momentaneamente e a perda de recursos para educação e saúde será permanente”, avaliou Paulo Câmara.
 
O PLP 18 prevê a redução da alíquota do ICMS dos combustíveis para 17%. Atualmente esse índice varia de Estado para Estado, entre 25 e 34%. A discussão em torno do projeto se tornou mais acirrada esta semana após a proposta do presidente Jair Bolsonaro de compensar os Estados que reduzam de 17% para zero as suas alíquotas.
 
“Não há sequer um esboço de texto sobre essa proposta. Com o congelamento do ICMS da gasolina, do diesel, do gás de cozinha e do álcool os Estados já tiveram uma renúncia fiscal direta, de novembro de 2021 até o final de abril de 2022, de R$ 16 bilhões. E quando a gente calcula de janeiro de 2022 até o final do ano, a renúncia fiscal direta será de R$ 37 bilhões. Mesmo assim, a gasolina continuou subindo de preço”, asseverou Décio Padilha, secretário da Fazenda de Pernambuco e presidente do Comsefaz.

FBC apresentará relatório sobre ICMS nesta quarta-feira

O senador Fernando Bezerra Coelho durante entrevista coletiva nesta terça-feira

Após reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e lideranças partidárias, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) avisou que apresentará seu relatório sobre o PLP 18/2022 nesta quarta-feira (8) à tarde. Esse projeto de lei estabelece limites para o ICMS sobre combustíveis. A apresentação do relatório será precedida de uma rodada dupla de reunião com governadores: uma na noite desta terça-feira (7) e outra na quarta-feira pela manhã.

— Por decisão do presidente [do Senado] Rodrigo Pacheco, nós iremos apresentar o relatório após ouvir a manifestação dos governadores — reiterou ele.

Além disso, Bezerra informou que duas propostas de emenda à Constituição (PECs) serão apresentadas no dia 8: a “PEC dos Combustíveis” e a “PEC dos Biocombustíveis”.

LEIA MAIS

Câmara deve votar PECs para redução do preço de combustíveis até julho

Entrevista Coletiva de Imprensa. Dep. Arthur Lira PP-AL

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (7) que o plenário da Casa deve analisar até o recesso parlamentar duas propostas de emenda constitucional para reduzir o preço dos combustíveis e energia. Pela Constituição Federal, o recesso no Congresso Nacional ocorre entre os dias 18 e 31 de julho.

A expectativa de Lira considera a previsão de que seja votado no Senado, na próxima semana, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre bens e serviços relacionados a combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

“Nós estamos esperando e fazendo um apelo à sensibilidade do Senado Federal para que se debruce, debata e vote sobre esse assunto. Dificilmente, nós vamos ter uma decisão que não seja outra a não ser, respeitando a independência das Casas, mas uma votação de aprovação desse PLP”, disse Lira.

Em uma das PECs, seria autorizado aos estados a zerarem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre o óleo diesel e o gás de cozinha (GLP). A proposta foi anunciada ontem (7) pelo presidente Jair Bolsonaro ao lado de Arthur Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Com a medida, os governos estaduais contariam com uma compensação financeira equivalente à receita que deixaria de ser arrecadada.

Para que a proposta avance, é necessária a aprovação no Senado do PLP 18, que torna essenciais os serviços de combustíveis e que limita a cobrança do ICMS em até 17%. Segundo a proposta do governo, seriam possível compensar os estados que reduzirem os impostos sobre diesel e gás de cozinha no limite da essencialidade, ou seja, até esse limite dos 17%. Esse projeto foi aprovado pela Câmara em 25 de maio.

De acordo com Arthur Lira, o governo deve encaminhar uma outra PEC para garantir a competitividade do etanol, já que haverá desoneração dos impostos federais da gasolina. O parlamentar, no entanto, não detalhou a proposta.

Miguel defende investimentos para fruticultura de Santa Maria da Boa Vista

O pré-candidato a governador Miguel Coelho esteve ao lado do prefeito George Duarte no evento de comemoração dos 150 anos de Santa Maria da Boa Vista. Na agenda pela cidade sertaneja, Miguel disse que o governo do estado precisa voltar a investir no desenvolvimento do Sertão do São Francisco. Miguel foi acompanhado na visita também pelo deputado Antonio Coelho, da pré-candidata a estadual Maria Elena e do prefeito de Petrolina, Simão Durando.

Com potencial para a fruticultura, o município carece de investimentos em infraestrutura, segundo o pré-candidato a governador. “Santa Maria é uma das maiores produtoras de frutas de Pernambuco e tem condições ideais para se estabelecer como um polo de agricultura. Mas o governo precisa dar o suporte em infraestutura das estradas, na educação e na capacitação técnica. Por isso, defendo mais investimentos do estado aqui para explorar esse grande potencial e gerar mais empregos”, disse Miguel.

O pré-candidato ainda elogiou a gestão do prefeito George Duarte, mas alertou para a necessidade de maior presença do Governo do Estado. “Sem apoio de um governador fica difícil para dar um salto de desenvolvimento. O prefeito George tem feito um esforço grande, tem se destacado e conta com uma ajuda grande de deputados parceiros como Antonio Coelho. Mas sem investimentos do Estado, é difícil. Quero ser um parceiro do povo de Santa Maria, para transformar essa região num exemplo de progresso e de geração de empregos na fruticultura”, reforçou.

Relator no Senado do projeto que trava ICMS diz que planeja apresentar texto na terça (7)

Relator do projeto que trava a cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o senador Fernando Bezerra diz que planeja apresentar o texto na terça-feira (7). Antes, ele irá conversar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Bezerra diz que espera ainda a chegada de novas contribuições dos estados para fechar o relatório. “Ainda não temos entendimento com os estados. Os secretários ficaram de enviar nova sugestão até amanhã pela manhã. Certamente voltaremos a conversar”, disse Bezerra.

O senador chegou a acenar na semana passada com uma mudança nas regras de compensação aos estados. Ao aprovar o projeto limitando a 17% a cobrança do ICMS para combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes, os deputados estabeleceram que os estados receberiam abatimento de dívidas com a União.

Bezerra indicou que essa solução poderia ser deixada de lado e substituída por uma modulação no início da vigência do teto ao ICMS. Ou seja, a alíquota de 17% só começaria a valer um pouco mais adiante para alguns casos.

“Todas as alternativas estão na mesa mas as negociações ainda demandam muito esforço”, afirmou Bezerra.

Além do diesel, Bolsonaro vai zerar imposto da gasolina e promete indenizar estados que fizerem o mesmo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta 2ª feira (6.mai.2022)  uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para conter o preço dos combustíveis. O texto não foi apresentado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a medida tem data e valor definido. Afirmou que custará mais de R$ 25 bilhões e menos que R$ 50 bilhões.

Uma das ideias da equipe econômica é usar o dinheiro da outorga da Eletrobras, de aproximadamente R$ 25 bilhões, para conter os preços dos produtos. Bolsonaro se reuniu com os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL-AL) para discutir as medidas. Lira sinalizou que a Casa apoia a proposta de Emenda à Constituição sugerida pelo governo federal: “Tem a sensibilidade da Câmara dos Deputados. Eu penso que essa iniciativa avança no sentido de diminuição dos índices inflacionários“, afirmou.

Pacheco disse que levará as reivindicações do Executivo aos senadores para chegar a um “consenso que se possa convergir os interesses e percepções do Senado, da Câmara dos Deputados, do Executivo, e ouvindo os Estados da federação“. O senador Fernando Bezerra (MDB-PE), que é relator do projeto que fixa um teto ao ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis, telecomunicações e energia elétrica, disse que o texto pode ser votado já na próxima 3ª ou 4ª feira (7 ou 8.jun).

Além desses, também estavam presentes:

  • Senador Fernando Bezerra (MDB-PE)
  • Ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira
  • Ministro da Economia, Paulo Guedes
  • Ministro-chefe da Secretaria de governo, Célio Faria
  • Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres
  • Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida
  • Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno
  • Adjunto do Advogado-Geral da União, Fabrício Da Soller.

“A partir de hoje, nós vamos cumprir o prazo regimental das discussões”, afirma presidente da Câmara de Petrolina

Foto: Ascom CMP

O “climão” criado na sessão de terça-feira (31) entre o presidente em exercício, Manoel da Acosap (UB) e os colegas Alex de Jesus (Republicanos) e Maria Elena de Alencar (MDB) não passou despercebido pelo presidente da Câmara de Petrolina, Aero Cruz (MDB).

Na abertura dos trabalhos desta quinta-feira (2), o parlamentar cobrou responsabilidade dos pares. “Recebi alguns vídeos cobrando uma melhor administração nas sessões da nossa Casa. E a responsabilidade da condução não é apenas da Mesa Diretora, Mesa Diretora essa que tenho grande confiança”, afirmou Aero.

Como tudo começou

O “climão” foi criado porque na última sessão, Alex queria comentar sobre temas diversos no momento da justificativa dos Requerimentos e Indicações. Manoel não permitiu, eles bateram boca publicamente e Elena também criticou a postura “professoral” de Acosap.

LEIA MAIS

Miguel Coelho discute situação de presídios e melhorias para polícia penal

O pré-candidato a governador Miguel Coelho se reuniu, nesta quarta (01), com representantes do Sindicato dos Policiais Penais do Sistema Penitenciário de Pernambuco. O encontro teve por objetivo ouvir as demandas da categoria e discutir propostas para melhorar as condições de trabalho para os agentes.

O sistema penitenciário é um dos desafios da segurança pública em Pernambuco. Os presídios do estado, hoje, tem um déficit de 23 mil vagas, causando superlotação e dificultando a ressocialização dos detentos. O problema impacta também na atuação dos policiais sobrecarregados com este inchaço no sistema, o que provoca ainda condições degradantes.

É preciso investir na modernização dos presídios, na ampliação das vagas e também no aumento do efetivo de policiais, que hoje é muito deficitário. Os presídios estão superlotados e a polícia está sobrecarregada. Essa conta simplesmente não fecha e a consequência é mais violência“, ressalta Miguel.

LEIA MAIS

Dia Estadual contra Intolerância Política é aprovado na Alepe

O Projeto de Lei que institui o dia 06/09 como data para marcar o combate à intolerância política é do deputado Coronel Alberto Feitosa.

O parlamentar é o maior representante bolsonarista em Pernambuco e propôs o 06/09 como data por ter sido o dia do atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro que levou uma facada no abdômen em Juiz de Fora-MG, quando ainda era candidato à presidência. Bolsonaro teve três perfurações no intestino que também atingiu parte do fígado e do pulmão. “A aprovação deste Projeto na Alepe vem num momento importante onde se iniciam novas eleições no país. É hora de relembrar que política não se faz com violência”, reforça o deputado.

Adélio Bispo de Oliveira, filiado ao PSOL por sete anos, foi preso pelo atentado, diagnosticado com transtorno mental e pode ser solto caso a perícia agendada pela Justiça, para o próximo dia 25/07, indique ele ele não representa risco à sociedade.

Os casos de violência política têm crescido em nossa sociedade. De acordo com o relatório de Violência Política e Eleitoral no Brasil, que analisou dados de 2016 a 2020, realizado pelas organizações sociais de direitos humanos Terra de Direitos e Justiça Global, o Brasil registrou 125 casos de assassinatos/ atentados com relação política. Segundo dados da Agência Pública, organização de jornalismo investigativo, nas eleições municipais de 2020, foram registrados cinco casos de violência por dia em novembro. “Tenho notado que as pessoas estão perdendo a capacidade de dialogar e construir um futuro melhor para todos e, infelizmente, isso não é apenas uma percepção. Em novembro de 2020, foram 150 episódios de agressão relacionados à eleição e, em 55% dos casos, o alvo foram candidatos”, explicou Feitosa.

O PL 1943/2021 foi aprovado nesta quarta feira, 29/06, na Assembléia Legislativa. Agora o Projeto vai para sanção do governador Paulo Câmara. “Que não falte bom senso ao governador de Pernambuco para sancionar esta lei num momento tão importante como este, de ano eleitoral” , dispara Alberto Feitosa, vice líder da oposição ao Governo do Estado na Assembléia Legislativa.

Gonzaga Patriota cumpre agenda em municípios da região

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) esteve visitando municípios do Sertão e do Sertão do São Francisco no último final de semana. Ele passou por Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco e Salgueiro.

Além de conceder entrevista aos veículos de comunicação, Gonzaga aproveitou para firmar parceria com lideranças políticas e prestar conta das emendas trazidas a cada cidade.

A agenda também contou com compromissos visando as eleições e em Salgueiro, Gonzaga participou de uma agenda ao lado do seu pré-candidato a deputado estadual na região, Fabinho Lisandro.

Lula e Bolsonaro deixam Ciro falando sozinho e ampliam isolamento do pedetista

(Foto: Arquivo)

Os ataques do presidenciável Ciro Gomes  (PDT) a Luiz Inácio Lula da Silva  (PT) e Jair Bolsonaro  (PL) têm ficado sem respostas diretas das campanhas rivais, reforçando o isolamento do ex-ministro  no momento em que ele busca furar a bolha da polarização e dissipar pressões por desistência.

A estratégia de se contrapor a Lula , que levou à debandada de aliados como o deputado federal Túlio Gadêlha (que migrou do PDT para a Rede Sustentabilidade), é vista como ineficaz para a atração de votos até por correligionários, que nos bastidores avaliam que ele tem pesado a mão.

LEIA MAIS

Miguel anuncia diretrizes do Plano de Governo nesta segunda

O pré-candidato Miguel Coelho anuncia nesta segunda-feira (30), às 10h, no Recife, as diretrizes do seu Plano de Governo e as principais ações e investimentos que serão implementados em quatro anos. A entrevista coletiva para a imprensa terá a participação da prefeita de Bezerros, Lucielle Laurentino, coordenadora do Plano de Governo do pré-candidato do União Brasil.

O documento propõe soluções para superar os desafios do Estado nas áreas da saúde, educação, infraestrutura, segurança pública e social. Para isso, Miguel quer triplicar os investimentos do Estado em quatro anos, atingindo o total de R$ 12 bilhões.

LEIA MAIS