Comissão do governo vai avaliar programas científicos e tecnológicos

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Segundo Kassab, a ideia é reforçar, com colaborações da comunidade científica, o acompanhamento feito pelo Poder Público nessas áreas./ Foto: Internet

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, anunciou hoje (26) a criação de uma comissão que vai avaliar e acompanhar projetos e programas na área de ciência, tecnologia e inovação. A comissão será instalada a partir da publicação de um decreto do Executivo, previsto para os próximos dias.

Sobre a comissão, Kassab disse que será “composta por notáveis da comunidade [científica] e membros do ministério”, com o objetivo de fazer visitas às instituições e avaliar resultados. “Sua manifestação [a da comissão] será de extrema importância para a continuidade dos programas e projetos e, até, das vinculações das instituições com o governo. São recursos públicos expressivos envolvidos, e se há uma área que precisa disso é a de pesquisa e inovação”, disse o ministro.

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R$ 138 é o valor aproximado da primeira vacina contra dengue

(Foto: Arquivo)

A vacina da Sanofi Pasteur conta com um tratamento que inclui três doses, com seis meses de intervalo entre elas. (Foto: Arquivo)

O valor das doses da primeira vacina, que foi aprovada no país, contra dengue vai ser entre R$ 132 e R$ 139 nos hospitais e clínicas particulares. A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) divulgou os preços ontem (25). A vacina foi aprovada em dezembro de 2015 e só é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos e é mais eficiente nos pacientes que já contraíram a doença, segundo a Anvisa.

A vacina da Sanofi Pasteur conta com um tratamento que inclui três doses, com seis meses de intervalo entre elas. O valor da vacinação pode ser mais alto, pois há ainda a cobrança da aplicação. Segundo especialistas, a eficácia da vacina é considera baixa. A média é de 66% entre os quatro tipos de vírus da dengue, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.

O Ministério da Saúde afirmou, em maio deste ano, que seria “praticamente impossível” colocar a vacina no calendário de vacinação da rede pública de saúde. Contudo, os estados e municípios podem comprar as doses.

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Governo de Minas sabia da situação da barragem da Samarco que ruiu, segundo a Folha

A tragédia no município de Mariana, em Minas Gerais, levou poluição à bacia do rio Doce e ao mar no litoral norte do Espírito Santo

A tragédia no município de Mariana, em Minas Gerais, levou poluição à bacia do rio Doce e ao mar no litoral norte do Espírito Santo. (Foto: Arquivo)

O governo de Minas Gerais vistoriou e recebeu informações sobre as obras apontadas como responsáveis pela ruptura da barragem da Samarco em Mariana (MG), embora diga em inquérito não ter recebido qualquer dado sobre as alterações no local.

Documentos obtidos pela Folha mostram que a Secretaria de Meio Ambiente fiscalizou as intervenções no reservatório alvo da tragédia ao menos uma vez por ano – de 2013 a 2015, nos governos de Antonio Anastasia (PSDB), Alberto Pinto Coelho Jr. (PP) e Fernando Pimentel (PT).

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Grupo organiza plebiscito informal para separar o Sul do resto do Brasil

(Foto: Internet)

A votação ocorrerá no dia 2 de outubro. (Foto: Internet)

A gaúcha Anidria Rocha, 46, administra 20 grupos de WhatsApp e acompanha centenas de outros. O requisito para fazer parte é simpatizar com a causa “O Sul é Meu País”, que deseja separar Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul do Brasil. Moradora de São Jerônimo (a 70 km de Porto Alegre), a empresária lidera o movimento que organiza um plebiscito informal marcado para outubro, com 4.000 “urnas” nos três Estados.

A votação ocorrerá no dia 2 de outubro, simultaneamente às eleições municipais, das 8h às 17h. As urnas estarão a pelo menos cem metros dos colégios eleitorais. A cédula fará a pergunta: “Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?”.

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Dilma tem até quarta para apresentar alegações finais na Comissão do Impeachment

Dilma Rousseff

Caso a decisão seja a favor da continuidade do processo, Dilma Rousseff será submetida ao julgamento final pelo Senado. (Foto: Arquivo)

Termina nesta quarta-feira (27) o prazo para a entrega das alegações finais da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff à Comissão do Impeachment. Depois disso, o relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), terá cinco dias para apresentar o seu parecer sobre a pertinência da acusação. O relatório será votado pela Comissão e, em seguida, pelo Plenário, encerrando assim a fase de pronúncia do impeachment.

Caso a decisão seja a favor da continuidade do processo, Dilma Rousseff será submetida ao julgamento final pelo Senado. Esse rito, se acontecer, será comandado pelo presidente de Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Se o entendimento de 54 senadores, no mínimo, for de que a presidente cometeu crime de responsabilidade, ela será afastada do cargo em definitivo e ficará inelegível para mandatos públicos por oito anos.

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Finanças aprova redução da burocracia para abertura de empresa

(Foto: Internet)

O texto autoriza a Receita Federal a firmar convênios com os conselhos regionais de Contabilidade. (Foto: Internet)

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou, no último dia 13, o Projeto de Lei (PL) 3687/12, do deputado Irajá Abreu (PSD-TO), que busca reduzir a burocracia na abertura de empresas no Brasil.

O texto autoriza a Receita Federal a firmar convênios com os conselhos regionais de Contabilidade para criar um banco de dados de contabilistas. A ideia é que esses profissionais fiquem habilitados a inscrever empresas por meio eletrônico, sem uso de papel, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e no cadastro único de contribuintes.

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Em entrevista, Dilma diz que não participará da Rio 2016 em “posição secundária”

Dilma disse que não vai ficar presa no Palácio da Alvorada e pretende aceitar convites para participar de atos, além de seguir tentando impedir o impeachment no Senado e em todas as instâncias possíveis do Poder Judiciário/Foto:arquivo

Dilma afirmou que o evento tem condições de ocorrer de forma tranquila, principalmente se forem seguidos os procedimentos que já haviam sido estabelecidos/Foto:arquivo

A presidenta afastada Dilma Rousseff disse hoje (25) que não pretende participar dos eventos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em uma “posição secundária”. Em entrevista à Rádio França Internacional, Dilma afirmou que o evento tem condições de ocorrer de forma tranquila, principalmente se forem seguidos os procedimentos que já haviam sido estabelecidos na sua gestão, como na área de saúde e segurança dentro dos equipamentos onde acontecerão os jogos.

“Eu não pretendo participar da Olimpíada em uma posição secundária, porque ela é fruto de um grande trabalho do ex-presidente Lula e do grande esforço do governo federal, que viabilizou a estrutura do Parque Olímpico e da Vila Deodoro”, disse Dilma.

Sobre a preocupação com atentados terroristas durante os jogos, a presidenta afastada disse que o Brasil manteve contato com unidades de inteligência de vários países com o objetivo de afastar esses conflitos.

Com informações de Agência Brasil

Meirelles defende cumprimento da meta fiscal e não descarta aumento de impostos

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (25) que, se as previsões de receita não se confirmarem, o governo não descarta “aumentos pontuais” de tributos para equilibrar as contas públicas e garantir que o déficit não ultrapasse os R$ 170,5 bilhões previstos na meta fiscal.

Até o dia 31 de agosto, a área econômica vai analisar o crescimento das receitas públicas, previsto para ocorrer neste ano e em 2017, e o possível ingresso de recursos com privatizações, concessões e outorgas. “Vamos fazer a previsão e se necessário, sim, faremos aumentos pontuais, mas apenas se necessário, porque é possível que não seja necessário”, disse o ministro após participar de seminário na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da capital fluminense.

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A partir de hoje, Caixa passa a financiar imóveis de até R$ 3 milhões

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Além de aumentar o limite de crédito, a Caixa anunciou que passará a financiar uma parcela maior do valor dos imóveis por meio do SFI./ foto: arquivo

A partir de hoje (25), os mutuários da Caixa Econômica Federal poderão financiar imóveis de até R$ 3 milhões, o dobro do limite de financiamento em vigor até agora, de R$ 1,5 milhão.

A mudança foi anunciada na semana passada pela instituição financeira e afeta somente operações de crédito do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Essa modalidade de crédito financia imóveis mais caros, sem emprestar dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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Deputado quer exigência de nível superior para ministro de Estado

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Caso seja aprovada e vire lei, a medida vai aplicar-se também aos ministros já empossados. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados analisa a obrigatoriedade de todos os ministros de Estado possuírem diploma de nível superior. A exigência está prevista no Projeto de Lei 4727/16, do deputado Bruno Covas (PSDB-SP).

Citando estudiosos da administração, Covas argumenta que a informação tem o poder de desencadear ações de sucesso, essenciais à criação e permanência das organizações no mercado. Quanto mais conhecimento, afirma o parlamentar, maiores as chances de criar, planejar, controlar, solucionar ou oportunizar o momento. “É disso que o País precisa: pessoas capazes de produzir com efetividade, detentoras de know how para o desenvolvimento”, afirma.

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Projeto de lei quer aperfeiçoar lei que obriga o uso do farol durante o dia

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Segundo o projeto, o uso dos faróis baixos durante o dia será obrigatório nas vias rurais, que compreende estradas e rodovias. (Foto: Internet)

A recente alteração no Código de Trânsito que obriga os motoristas a usarem faróis baixos durante o dia nas rodovias brasileiras motivou a apresentação de outro projeto de lei no Senado (PLS 262/2016). O texto, do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), busca eliminar a necessidade de acender os faróis durante o dia em vias urbanas e liberar do uso do farol baixo os veículos equipados com luzes diurnas.

De acordo com o texto, o uso dos faróis baixos durante o dia será obrigatório nas vias rurais, que compreende estradas e rodovias. Nas vias urbanas, ainda que sejam consideradas rodovias, o uso será dispensado. De acordo com o autor da proposta, em condições de tráfego pesado, com a presença de motociclistas, manter todos os faróis acesos pode piorar as condições de segurança.

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Humberto Costa afirma que Temer vai ‘governar para a classe mais rica do país’

Humberto Costa (Foto: Arquivo)

Humberto Costa afirmou que Temer só governaria para os mais ricos. (Foto: Arquivo)

O senador Humberto Costa, líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no senado, esteve presente no estado de Pernambuco para uma extensa agenda, que buscava reforçar o apoio das lideranças políticas da região. O senador afirmou que o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) iria privilegiar apenas a classe mais rica da população brasileira.

Durante os eventos, Humberto sempre defendeu a importância do lançamento das candidaturas e aproveitou para criticar a gestão Temer. “Estamos mostrando nossa força e a insatisfação com tudo que aí está. Como o golpe contra  a presidente Dilma e a política de Temer, que já deixou claro: vai governar para a classe mais rica do país e esquecer os mais necessitados”, afirmou.

Humberto enfatizou, ainda, a intenção de reforçar as candidaturas do PT durante todo o processo eleitoral. “Queremos, ao longo da campanha, voltar a Sertão do Araripe e outras regiões do Estado, para acompanhar de perto a movimentação nessas cidades onde o PT e nossas coligações lançaram candidaturas”, disse o senador.

Sem teto para gasto, país terá alta de imposto, diz ministro da Fazenda

(Foto: Internet)

O ministro da Fazendo é a favor do limite do crescimento dos gastos públicos. (Foto: Internet)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse à Folha de São Paulo que, se o Congresso não aprovar a proposta de criar um teto para os gastos públicos, o país terá escolhido uma opção preocupante e terá um preço a pagar, traduzido por ele como novas rodadas de aumento de impostos e juros mais altos por longo período, o que travará o crescimento.

“O Brasil terá feito uma opção que acho errada, grave, de não controlar a evolução da sua dívida pública, e pagará um preço por isto nos próximos anos”, afirmou, ao defender a aprovação da emenda constitucional que limita o crescimento dos gastos públicos à correção da inflação observada no ano anterior.

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Projeto de lei sugere que tatuagens sejam feitas apenas por médicos

(Foto: Internet)

Projeto de Lei prevê que apenas médicos podem fazer tatuagens. (Foto: Internet)

Com aval para ir à votação no Senado, o projeto de lei 350/2014, de autoria da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), pode criar dificuldades para profissionais do setor de modificação corporal, como tatuadores.

O PL, conhecido como ‘Ato Médico’, prevê que apenas médicos possam fazer “invasão da epiderme e derme com o uso de produtos químicos ou abrasivos” e “invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção, insuflação, drenagem, instilação ou enxertia, com ou sem o uso de agentes químicos ou físicos”.

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Ipea aponta alimentos como vilões da inflação nos últimos cinco anos

Estudo realizado pelo instituto mostra que 17 de 19 itens do grupo alimentação tiveram alta superior ao índice geral do IPCA no período, que foi de 55,5%; hortaliças e verduras chegam a 116,2%

Os preços dos alimentos são o grande vilão da inflação nos últimos cinco anos, aponta estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), lançado nesta semana. De 19 itens do grupo de alimentação que compõe o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 17 tiveram variação acima da variação geral do índice, de 55,5% – percentual acumulado de janeiro de 2010 a maio de 2016.

As maiores altas ficaram com os subgrupos de cereais, leguminosas e oleaginosas (116%); tubérculos, raízes e legumes (112,5%); e hortaliças e verduras (116,2%). As menores altas, por sua vez, ficaram com óleos e gorduras (51,9%); e enlatados e conservas (44,7%). As carnes e pescados, que pesam mais no bolso do consumidor, tiveram altas de respectivamente 90,8% e 78,5%. Leite e derivados subiram 86,9%. Todos esses números compõem um quadro desfavorável ao consumidor e representam perda de poder aquisitivo.

Esse período foi escolhido para a pesquisa porque a partir de meados de 2010 a inflação se descolou da meta e rumou para altas acima do teto de tolerância estabelecido pelo Banco Central, de 6,5%. Em alguns momentos mais críticos de alta de preços, como no terceiro trimestre de 2013, os alimentos chegam a responder por 40% do índice cheio de inflação.

Para avaliar esse cenário, o grupo de pesquisadores de Conjuntura do Ipea (Gecon) criou um modelo estatístico cujos resultados indicam que, em um horizonte de três meses, aproximadamente 37% da variação do IPCA é explicada pelos choques dos alimentos no atacado, enquanto o câmbio responde por 7,6%.

De acordo com o estudo, a evolução recente dos preços dos alimentos no IPCA ainda é reflexo da intensa desvalorização cambial ocorrida no segundo semestre de 2015, no entanto, a melhora do comportamento dos preços do atacado prevista para os próximos meses poderá significar um arrefecimento do IPCA, contribuindo para um retorno mais rápido do índice cheio a níveis mais próximos ao teto da banda de tolerância da meta de inflação.

Rede Brasil Atual