Família Campos participa de missa no aniversário de morte de Eduardo Campos

Eduardo Campos morreu em agosto de 2014, vítima de um acidente aéreo. (Foto: Internet)

Neste domingo (13) dia em que é celebrado o dia dos país, a família campos participa de uma missa em intenção a Eduardo Campos e a Miguel Arraes, na Igreja Matriz de Casa Forte, no Recife.

A viúva Renata Campos e os cinco filhos depois de participar da missa, todos seguem para almoço, em família, na casa de Renata, que passa o segundo domingo de agosto com seu pai, o médico Cyro de Andrade Lima.

Eduardo Campos morreu em agosto de 2014, vítima de um acidente aéreo durante campanha à presidência da República, em Santos (SP).

Com informações do FolhaPE

Plenário da Câmara deve votar hoje parecer sobre denúncia contra Temer

A votação só começará quando 342 deputados estiverem presentes. (Foto: Internet)

A Câmara dos Deputados deverá votar hoje (2) o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), contrário à admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer pelo suposto crime de corrupção passiva. O início da sessão está marcado para as 9h e os trabalhos devem se estender por todo o dia.

A discussão da denúncia só poderá ser iniciada quando estiverem presentes no plenário pelo menos 52 deputados. A votação só pode começar com a presença de 342 parlamentares. A votação será por chamada nominal, começando pelos deputados de um estado da Região Norte e, em seguida, os deputados de um estado da Região Sul.

Algumas restrições de acesso à Câmara foram estabelecidas para a sessão de hoje, entre elas a proibição da entrada de visitantes. O acesso só será permitido a deputados, ex-deputados, servidores credenciados e à imprensa credenciada para a cobertura das atividades da Câmara.

Fonte Agência Brasil

Câmara reinicia sessões dia 1º e pode votar reformas da Previdência e política

(Foto: Ilustração)

Depois de duas semanas de recesso, a Câmara dos Deputados retomará na próxima terça-feira (1º) os trabalhos com projetos importantes aguardando votação. No início do segundo semestre legislativo, os deputados voltarão a se debruçar sobre o processo da denúncia contra o presidente Michel Temer.

Encerrada a etapa de análise da denúncia na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que aprovou parecer pela não admissibilidade da matéria, cabe agora ao plenário dar o veredicto sobre o prosseguimento na Justiça da acusação da Procuradoria-Geral da República que pesa contra Temer pelo crime de corrupção passiva.

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Congresso Nacional custa R$ 1,16 milhão por hora aos brasileiros, diz ONG

(Foto: Reynaldo Stavale)

Formado pelo Senado Federal e a Câmara de Deputados, o Poder Legislativo custa R$ 1,16 milhão por hora aos cidadãos brasileiros, em todos os 365 dias do ano.

Essa é uma conclusão da organização não governamental (ONG) Contas Abertas, divulgada nesta semana. O custo inclui fins de semana, recessos parlamentares e as segundas e sextas-feiras, quando os parlamentares deixam a capital federal e retornam para suas bases eleitorais.

O valor também inclui o salário do parlamentar. Cada deputado federal, por exemplo, recebe um salário bruto de R$ 33,7 mil. Os 513 deputados federais custam, em média, R$ 86 milhões ao mês e um custo anual de R$ 1 bilhão. Cada senador também tem um salário bruto de R$ 33,7 mil.

Segundo o fundador e secretário-geral da ONG, Gil Castello Branco, o levantamento dá ao cidadão “a dimensão exata de quanto custa nossa representação”.

“A democracia não tem preço, mas o nosso Congresso tem custos extremamente elevados. Ele tem uma péssima imagem junto à população e pode, sim, reduzir seus custos. Cada parlamentar pode ter 25 assessores, um senador pode ter 50, 60, inclusive no seu próprio escritório de representação. Há privilégios e mordomias que podem ser contidos”, diz.

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Janot defende que STF mantenha Eduardo Cunha na prisão

(Foto: Internet)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu, em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seja mantido encarcerado em Curitiba, para onde foi encaminhado em outubro do ano passado após ordem de prisão preventiva expedida pelo juiz federal Sérgio Moro.

A manifestação de Janot foi dada em um dos três processos abertos pela defesa de Cunha no STF, na tentativa de libertar o e x-presidente da Câmara dos Deputados. O procurador-geral da República destacou haver uma clara reiteração de pedidos, o que não seria permitido.

Para Janot, o ex-deputado faz sucessivas tentativas de desviar a finalidade de procedimentos judiciais, numa demonstração da “marca da personalidade criminosa de Eduardo Cosentino Cunha”.

O procurador-geral da República destacou que Moro apresentou farta fundamentação para justificar a prisão preventiva, sobretudo após a primeira condenação de Cunha, em março deste ano. Entre os argumentos, está o de que o ex-deputado ainda possui recursos não identificados no exterior, que poderiam ser dissipados caso ele seja solto. 

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Câmara Federal deve dar carga total na reforma política

(Foto: Ilustração)

O novo formato do fundo partidário é apenas um detalhe da reforma, que, daqui a dez dias, será uma das principais pautas da Câmara dos Deputados. Apresentada com a ideia de mudar o sistema eleitoral, a reforma é vista como um dos principais caminhos para aperfeiçoar a jovem democracia brasileira, minimizando problemas sistêmicos, como a corrupção e a crise de representatividade.

No Congresso, duas Propostas de Emenda à Constituição correm paralelamente e deverão entrar em votação em agosto. Os textos 282/2016 e 77/2003 tratam de diversos pontos que podem trazer mudanças já em 2018. A primeira é de relatoria da deputada federal Shéridan Oliveira (PSDB) e aborda pontos importantes, como o fim das coligações partidárias e a cláusula de desempenho.

Pelas coligações, a ideia é acabar com a união de partidos na disputa proporcional (vereadores e deputados). A proposta, no entanto, vem gerando descontentamento das siglas pequenas, que veem na medida o seu extermínio. A cláusula de desempenho, por sua vez, é um dispositivo que restringe ou impede a atuação parlamentar de um partido que não alcança um percentual de votos e a federação.

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Mito!Mito!Mito! Esse é o coro de jovens nordestinos para recepcionar Bolsonaro

Jovens nordestinos empolgados gritam “MITO! MITO!”.Outros usam camisas onde se lê: “Melhor Jair se Acostumando”.

Os gritos ricocheteiam no saguão do aeroporto de Natal (RN). Vêm de centenas, talvez milhares de pessoas. Na maioria, jovens. Muitos são universitários que votaram pela primeira vez quatro anos atrás, e em Dilma Rousseff. Hoje dizem carregar duas coisas: um fardo (já ter eleito o PT) e um herói em seus braços.

A multidão o levanta no ar e, com uma bandeira do Brasil estendida no fundo, entrega-lhe balões verde-amarelos para estourar. O homem que tanto cativa essa juventude nordestina é Jair Bolsonaro.

A cena que a Folha acompanhou no último dia 8, ao viajar de Brasília à capital potiguar com o deputado do Partido Social Cristão, não é um ponto fora da curva. “Bolsonaro é recepcionado no Recife como popstar”, cravou o “Diário de Pernambuco” já em 2015.

Dois meses atrás, a mídia piauiense registrou o alvoroço que se seguiu ao pouso do parlamentar em Teresina, onde uma jornalista local foi repelida aos berros de “mortadela!” e “Cinthia Lixo!” pelos militantes pró-Bolsonaro.

A estes foi dado o apelido de ” BolsoMinions”, referência às criaturas amarelas que gostam de ajudar vilões na animação “Meu Malvado Favorito”.

Eles se veem de outra forma: uma nova e orgulhosa direita que se cansou “do discursozinho metido a besta da esquerda que prefere os marginais às verdadeiras vítimas”, nas palavras do “ex-marxista” Adriano, 17, e agora quer um presidente “que fala o que muita gente no fundo pensa”, diz a estudante de direito Marina Medeiros, 22.

Bolsonaro foi a Natal a convite da União Nordestina de Produtores de Cana. A matéria-prima da viagem, contudo, foi outra: política. Em evento num hotel, é instado a apresentar sua visão para o país. Dança com as palavras para não se assumir candidato à Presidência (a lei eleitoral proíbe propaganda antecipada).

“Tenho certeza de que ano que vem vou vestir a faixa…” Pausa dramática. “… do Botafogo campeão”. É o time do coração do paulista de Campinas radicado no Rio. É também um subterfúgio para tangenciar uma ambição tratada abertamente nos bastidores.

Bolsonaro quer ser presidente do Brasil e acredita que a maré está a seu favor.Tem usado a cota parlamentar, que reembolsa despesas do mandato, para viagens afins à de Natal. A Câmara veta “gastos de caráter eleitoral”.

O deputado pede que a reportagem confira se o translado foi debitado de sua verba, o que foi impossível fazer, pois as contas do mês de junho ainda estão em aberto.

“E se eu estiver gastando, vai estar sendo muito bem gasto este dinheiro da Câmara, pois estou em condições de discutir com muita humildade questões nacionais”, diz, acrescentando que na quinta-feira em que se deslocou ao Nordeste “não teve sessão em Brasília”.

O que o sistema da Câmara mostra: de janeiro a meados de junho de 2017, Bolsonaro pediu reembolsos que somam R$ 76.173,98. No período, foi o 487º menos “gastão” entre 542 deputados (o cálculo é maior do que os 513 membros da Casa pois considera aqueles que já deixaram o cargo e os suplentes que assumiram).

ESTRELA

Em pesquisa Data Folha em abril, pontuou 14% e 15% (em cenários com diferentes candidatos), empatado com Marina Silva e só atrás de Lula. É no Nordeste que tem seu pior desempenho regional (10%).

Mas é preciso levar em conta que estamos no bastião lulista por excelência, diz o estudante de direito Alef Souza, 22. Ele conta que votou em Levy Fidelix no último pleito e em Dilma em 2010. “Nem sempre fui de direita.” Agora que é, ganha cusparada na rua (aconteceu quando usava um bottom escrito “a direita vive”).

Aluno de universidade federal, Alef acha que os colegas esquerdistas praticam um “comunismo de fachada”, já que “só frequentam lugares da alta sociedade” potiguar. Fora a “libertinagem” que aborrece o filho de militar. “A esquerda se droga, transa com animal, com gente do mesmo sexo.”

Marina, a que gosta da falta de papas na língua de Bolsonaro, reclama de preconceito que parte justamente de quem acusa de radicalismo seu candidato. Não gosta da ideia de ter que gostar de Lula só por ser de onde é. “Falam que sou uma nordestina burra por pensar diferente.”
“Sempre falo: lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive fora de feminismo”, afirma Marina, que se afeiçoou por uma das propostas de Bolsonaro –castração química para estupradores.

Ela aponta um garoto carregando uma faixa (“eu sou gay e Bolsonaro me representa”) para argumentar que uma minoria pode, por que não?, ser conservadora.

No Facebook, Marina recentemente postou uma fala falsamente atribuída a Hitler: “Nós somos socialistas, nós somos inimigos do sistema econômico capitalista” (era na verdade de outro líder nazista).

O fato de Bolsonaro exaltar a ditadura militar não a perturba. Nem a ela nem a Adriel, 16, fã de Michael Jackson, Enéas Carneiro e do deputado. “Meus avós pegaram o regime do começo ao fim. Geral torturado? Dizem que não viam isso. E que naquele tempo se podia andar na rua sem medo de ser assaltado. Tem outro ponto também: ninguém fala que guerrilheiro também fez coisa errada.”

‘BOLSONARISMO’

Na palestra, o convidado desfia seu corolário conservador de praxe. Defende “um general que tivesse comandado colégio militar” no Ministério da Educação.

Chama quatro mulheres à frente e lhes dá duas alternativas: se pressentissem “maldade” num homem, prefeririam dizer (imita voz feminina) “olha aqui a lei do feminicídio!” ou “sacar uma pistola e ‘pá, pá, pá’”. A segunda opção é unânime.

“Ninguém vai combater a violência abraçando a lagoa Rodrigo de Freitas ou soltando bolhinha de sabão com fumaça de maconha”, afirma, sob olhos vigilantes de seguranças com camisas que traziam o rosto do parlamentar e as palavras “honra, moral, ética”. Eles foram contratados pelo grupo direitista Radar-RN, que em seu site se diz “em luta permanente contra a CORRUPÇÃO e os MAUS COSTUMES”.

Já para o final, diz que, “se um dia for candidato, não vai ser ditadura”. Depois compara a Comissão da Verdade, que teve sete integrantes para investigar crimes do regime militar, como tortura, a uma “cafetina que quer escrever sua biografia, escala sete prostitutas e, no fim, é canonizada”. O público aplaude e, vez ou outra, irrompe em gritos de “a nossa bandeira jamais será vermelha!”.

Bolsonaro sempre ostentou seu orgulho pela farda. À Folha, ainda no embarque em Brasília, diz que o serviço militar é bom porque, entre outras razões, ensina recrutas a usar “sr. e sra.” e a ter higiene –é pela falta dela “que mil jovens têm seus pênis amputados por ano”, lamenta, citando a Sociedade Brasileira de Urologia.

Ainda no aeroporto da capital federal, o deputado é tratado como sensação. Mais de 50 pessoas pedem uma selfie. “De vez em quando tem uns ‘xingões’”, alerta. Não teve.

Só um rapaz o critica pelo voto a favor de legalizar a vaquejada antro de maus-tratos para entidades pró-direitos dos animais. “Mas disse que esse tipo de boi tem até massagista. Até eu queria ser esse boi!” O interlocutor cedeu.

Um senhor de barba grisalha se aproxima. “Sai pra lá, Karl Marx!”, brinca com Carlos Alberto Gomes, 63. Reencontraram-se por acaso, quatro décadas após se formarem cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras. Na época, não tinha essa de Bolsonaro, diz Gomes. “Ele era um atleta sem comparação. A gente só o chamava de K-valão.”

Já em Natal, o militar de reserva que chama seus cinco filhos pelo número (“01, 02, 03, 04, 05!”) conta que às vezes se pergunta: “O que estou fazendo é coragem ou loucura? Prefiro dizer que é patriotismo”. Seus seguidores voltam com o coro de “MITO! MITO!”. Alguns usam uma camisa onde se lê: “Melhor Jair se Acostumando”.

Folha

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Humberto Costa reconhece que oposição não tem votos para barrar reforma trabalhista

(Foto: Internet)

Após o relatório da reforma trabalhista ser aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado por 14 a 11, o senador Humberto Costa (PT-PE), líder da oposição na Casa, reconheceu que a bancada não tem votos suficientes para barrar o projeto do governo Michel Temer (PMDB). É necessário apenas maioria simples para que a proposta passe na Casa e vá a sanção presidencial. 

“Hoje, se ela fosse votada, até por ser por maioria simples, poderia ser aprovada, com certeza. Mas tudo que está acontecendo no Brasil nesse momento e a greve geral no dia 30 de junho vão contribuir para que a gente consiga a sua rejeição”, afirmou Humberto Costa nessa terça-feira (14) ao repórter Júlio Cirne, do Sistema Jornal do Commercio.

O relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES) não fez alterações no projeto que chegou da Câmara, mas acordou com o presidente o veto a algumas regras previstas, como em relação ao trabalho intermitente. Humberto Costa já havia criticado essa decisão.

Contudo, o senador não acredita que a reforma da Previdência vá ser votada na Câmara. “Acredito que toda a luta que foi desenvolvida por nós e pelos movimentos sociais vai fazer com que ela dificilmente passe”, afirmou.

Deputado Guilherme Coelho reforça pedido para ampliar benefícios da renegociação das dívidas rurais

(Foto: ASCOM)

Uma audiência na manhã dessa quarta-feira (14) proposta pelo Senador Fernando Bezerra com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, reuniu diversos deputados da Bancada do Nordeste e senadores para discutir pautas de interesse nacional.

O Deputado Federal Guilherme Coelho (PSDB-PE) participou do encontro, para pleitear especialmente a ampliação dos benefícios da Lei 13.340 (de renegociação de dívidas rurais), estendendo o período de abrangência das dívidas que podem ser repactuadas. A pauta é defendida também pelo  Deputado Julio César (PSD-PI)

“A 13.340 só atende produtores com débitos até 2011. Infelizmente, o período de 2012 a 2017 castigou muito os agricultores do semiárido nordestino, com uma seca inclemente. Por isso estamos estudando uma nova Medida Provisória, que amplie o período de abrangência da lei, e permita mais agricultores pagarem suas dívidas com os bancos”, explicou o parlamentar.

O presidente do Senado se comprometeu em avaliar a solicitação.

Congresso Nacional do PT: Lula diz que é preciso recuperar autoestima do partido

(Foto: Internet)

Na abertura do 6º Congresso Nacional do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse aos petistas, no final da noite ontem (1º), que é preciso recuperar a autoestima do partido e preparar o caminho para a “esquerda voltar a governar o país”. “2018 está longe para quem não tem esperança. Para nós está bem aí. Se a esquerda fizer um programa, um discurso, vamos voltar a governar este país”, disse Lula.

Ao lado de deputados e senadores que defendem a aprovação de proposta de emenda à Constituição para eleição direta em caso de vacância do presidente e do vice-presidente da República, Lula falou apenas das eleições de 2018. Para ele, o partido precisa voltar a despertar a esperança da sociedade.

“Nesse congresso vocês irão se engalfinhar em disputas de teste e críticas. Ao discursarem amanhã [hoje], não falem para vocês mesmos, mas falem para os milhões de brasileiros que não estão aqui. Menos brigas internas e mais brigas externas. Aqui são só adversários momentâneos, lá fora são inimigos que querem nos destruir”, discursou Lula.

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Vereador Gaturiano Cigano solicita abertura de Albergue Público para abrigar moradores de rua em Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Na manhã dessa quinta-feira (01), durante a sessão da Câmara Municipal de Petrolina, o vereador Gaturiano Cigano (PRB) apresentou um requerimento à Casa pedindo a implantação de um Albergue Público para abrigar os moradores que vivem nas ruas de Petrolina (PE).

“Solicitamos a implantação de um albergue público para garantir a hospedagem e o encaminhamento desses indivíduos para suas famílias e assim garantir que durmam com segurança sem se expor na noite em calçadas ao relento”, disse o vereador.

Além disso, o parlamentar solicitou que o prefeito Miguel Coelho (PSB) intercedesse junto à Secretária de Desenvolvimento Social, Kátia Carvalho, para transferir o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) para um endereço mais próximo do Restaurante Popular, já que o Centro funciona no bairro das Palhinhas.

“Em se tratando do Centro POP, hoje o seu funcionamento fica muito distante do restaurante popular. Isso dificulta o acesso da população de rua em desfrutar dos serviços do Centro e ter acesso ao restaurante. Por isso pedimos o deferimento dessa solicitação por se tratar de uma questão de favorecer uma população mais carente da presença do estado”, justificou Gaturiano.

‘TSE não é instrumento para solução de crise política’, diz Gilmar Mendes

Mendes negou que a aproximação de Torquato com os tribunais

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse nesta segunda-feira (29), após palestra magna do 2º Congresso Jurídico da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), em São Paulo, que há muita especulação na mídia sobre possíveis pedidos de vista no julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE, marcado para começar no dia 6 de junho.

“Há muita especulação na mídia sobre pedidos de vistas. Se houver pedido de vistas, é algo absolutamente normal. Ninguém fará por combinação com este ou aquele intuito”, disse o ministro. Também não cabe, segundo Gilmar Mendes, ao TSE resolver a crise política. “Isso é bom, que se diga. O Tribunal não é instrumento para solução de crise política. O julgamento será jurídico e judicial. Então não venham para o Tribunal dizer: vocês devem resolver uma crise que nós criamos. Resolvam as suas crises”, bradou o ministro.

Mendes mostrou irritação ao ser questionado sobre esta eventual postergação do julgamento durante rápida entrevista que concedeu após a palestra. E depois se alterou novamente quando perguntado se o que acabara de dizer era a confirmação do que havia falado pouco antes ao jornal “Folha de S.Paulo”, de que o TSE não seria joguete do governo. “O TSE não é joguete de ninguém”, gritou novamente o ministro.

Sobre a troca de Osmar Serraglio por Torquato Jardim como ministro da Justiça, anunciada no domingo (28), pelo Palácio do Planalto, Mendes negou que a aproximação de Torquato com os tribunais poderia facilitar as conversações do Judiciário com o Poder Executivo. “A questão não é essa. A rigor, escolhas de ministros de Estado é de competência do presidente da República”, disse acrescentando que conhece o ministro Serraglio, o qual vê como um homem competente .

Mendes disse também que conhece bem o ministro Torquato Jardim, que foi seu colega na Justiça Eleitoral. “É uma figura muito reconhecida, um professor que está há muitos anos em Brasília e certamente desempenhará bem essa função”, afirmou.

Com relação ao questionamento feito pelo novo ministro da Justiça sobre a abertura de inquérito contra Temer pelo ministro Edson Fachin, Mendes disse que é uma questão a ser estudada. “Acho que já foi questionada pelos advogados do presidente Temer e será devidamente examinada”, completou. Torquato questionou o uso de prova não periciada – a gravação do empresário Joesley Batista de conversa com o presidente Temer – para o pedido de abertura de inquérito.

Presidente do PSB diz que situação de Fernando Filho pode se agravar dentro do partido

Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira

Na manhã de ontem (25), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, comentou, ao participar do programa Super Manhã, da Rádio Jornal Petrolina, que o partido decidiu romper com o governo do presidente Michel Temer (PMDB), por discordar das propostas de reformas trabalhista e previdenciária que dificultam o acesso dos trabalhadores aos seus direitos e pelos fatos que foram revelados na delação do empresário Joesley Batista.

“O partido defendeu a renúncia do presidente Michel Temer por entender que ele perdeu as condições políticas, morais, éticas  e administrativas de governar o país”, salientou.

Carlos Siqueira disse que ter assinado juntamente com todos os presidentes de partidos de oposição, o pedido de impeachment de Temer e que defende novas eleições sejam diretas ou indiretas.

“Todas dentro da Constituição, diretas se o congresso aprovar a medida e se não que encontre uma saída para o país porque esse governo já perdeu as condições de governar”, assegurou.

Divergências com os Coelho

Sobre a posição do Senador Fernando Bezerra Coelho e do seu filho ministro das Minas e Energia, Fernando Filho, de continuar no governo, Siqueira enfatizou que  embora sejam pessoas que dispõem de todo apreço, têm sim uma divergência fundamental deles para com o partido.

“Por que o partido tomou essas decisões graves em favor do país e da sua população e eles adotam uma posição de apoiar abertamente propostas que são repudiadas pelo seu partido”.

Ele disse ainda que no caso de Fernando Filho o fato dele permanecer no governo contrariando a vontade do diretório do PSB, agrava ainda mais sua situação na Comissão de Ética do partido.

“Eu acho que a permanência dele no ministério agrava a situação nesse processo pelo comportamento totalmente contrário a uma decisão unânime da executiva nacional”, ponderou.

Ruy Wanderley fala sobre posicionamentos da bancada de situação na Câmara de Vereadores de Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A Câmara de Vereadores de Petrolina tem passado por momentos conturbados. Os vários embates entre os parlamentares da Casa têm chamado a atenção de quem se dispõe a assistir as sessões. Observando a situação, o líder da bancada de situação, Ruy Wanderley (PSC), afirmou que há uma necessidade dos vereadores se atentarem ao regimento interno para evitar discussões desnecessárias.

“Eu vou falar algo que já falei anteriormente: os vereadores têm que procurar ler o regimento interno. Estão usando a palavra toda hora, na hora que querem e está levando a essas discussões que não leva a nada. Nós já conversamos com alguns vereadores e vamos pedir uma reunião com todos os parlamentares, inclusive com a mesa diretora para que, na ausência do presidente ou não, o tratamento seja uniforme para a situação e a oposição”.

De acordo com Ruy, já foi marcada uma reunião com o líder da oposição na Câmara, Paulo Valgueiro (PMDB), para buscar melhorar a situação. “Conversei com o líder da oposição para a gente ter uma reunião para ver de que maneira a gente pode orientar nossas bancadas e evitar esse tipo de embate que não leva a nada. O embate vai ter, mas tem que ser na hora do vereador. Não é um falando e o outro interrompendo. Então a gente tem que buscar disciplinar”.

Comissão de Ética

Ainda segundo Ruy, na sessão passada o presidente da Casa, Osório Siqueira (PSB), comunicou a instalação de uma Comissão de Ética para apurar o comportamento dos parlamentares. Ruy afirmou que independentemente da instalação da comissão, os vereadores devem observar os seus atos para não tumultuar as sessões.

“Na sessão passada o presidente Osório Siqueira comunicou a instalação da comissão de ética. Estamos aguardando a nomeação dos cinco vereadores que vão compor essa comissão, que já foi oficializado pela mesa diretora. O importante é que cada vereador tenha consciência que tem que melhorar”.

Janot revela que Aécio e Temer trabalhavam juntos para conter o avanço da operação Lava Jato

(Foto: Divulgação)

Segundo informações do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) agiram “em articulação” para impedir o avanço da Lava Jato. A decisão foi divulgada nesta sexta (19).

A afirmação consta da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin que determinou a abertura de inquérito contra Temer, Aécio e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e que está relacionada ao acordo de delação de executivos da JBS.

“Além disso, verifica-se que Aécio Neves, em articulação, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de controle de indicação de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos”, afirma Janot.

“Desta forma, vislumbra-se também a possível prática do crime de obstrução à Justiça”, completa o procurador-geral da República.

No pedido para investigar Temer e Aécio, a procuradoria afirma que o senador teria “organizado uma forma de impedir que as investigações [da Lava Jato] avançassem por meio da indicação de delegados que conduziriam os inquéritos, direcionando as distribuições.”

Fonte G1