‘Somos o 5º país que mais vacina’, diz Bolsonaro em pronunciamento
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil é o quinto país que mais vacinou no mundo, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, nesta terça-feira (23). Durante quatro minutos o presidente destacou as ações tomadas pelo governo para a obtenção de vacinas desde o ano passado, disse que o país tem mais de 14 milhões de pessoas que receberam ao menos uma dose da vacina e que já foram enviadas mais de 32 milhões de doses de imunizantes para todos os estados.
“Quero tranquilizar o povo brasileiro e afirmar que teremos vacina”, disse o presidente garantindo a disponibilidade de mais de 500 milhões de doses ainda em 2021. “Somos incansáveis na luta contra o coronavírus. Essa é a missão e vamos cumpri-la”, afirmou. Ainda segundo o chefe do Executivo, o país terá imunizantes, “independentemente das e variantes que possam surgir.”
Repasse do Fundeb em 2021 será de R$ 179 bilhões

Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Foto: Isac Nóbrega/PR
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), deve divulgar, até o final de março, o cronograma de repasses dos recursos da União para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que em 2021 deve totalizar R$ 179 bilhões. A informação foi dada pelo ministro da Educação Milton Ribeiro, durante solenidade que marcou a assinatura, pelo presidente Jair Bolsonaro, do decreto que regulamenta os procedimentos operacionais do novo Fundeb.
“Até o final do mês de março, o MEC divulgará, por meio do FNDE, os valores por aluno do Fundeb e o cronograma de repasses dos recursos da União para o ano de 2021. Está previsto o repasse aproximado de R$ 179 bilhões por meio do Fundeb, dos quais R$ 19 bilhões referem-se à complementação da União”, afirmou.
O Fundeb foi criado originalmente em 2007 e vigorou até 2020, quando foi restabelecido por meio da Emenda Constitucional nº 108/20, promulgada em agosto, e pela Lei nº 14.113, que entrou em vigor em dezembro do ano passado.
Programa de qualificação profissional do governo está com inscrições abertas
O programa Qualifica Mais-Emprega Mais, uma iniciativa dos ministérios da Educação (MEC) e da Economia, está com inscrições abertas de cursos online de qualificação profissional para jovens com até 29 anos. Nesta primeira fase, que funcionará como projeto-piloto, serão disponibilizadas 6.069 vagas gratuitas. São três cursos oferecidos na área de tecnologias da informação e comunicação (TICs): programador de sistemas, programador web e programador de dispositivos móveis.
Os cursos terão duração de cerca de 200 horas cada. Neste primeiro momento, eles estão sendo ofertados para jovens que residam em 11 regiões metropolitanas do país: Salvador, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Florianópolis, Joinville, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Campinas. Além da qualificação, os estudantes que concluírem os cursos serão auxiliados para inserção no mercado de trabalho.
De acordo com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, a seleção dos estudantes será realizada pela plataforma EduLivre, por meio do preenchimento de uma trilha educacional, onde os candidatos vão conhecer o contexto do mercado de trabalho no qual pretendem se inserir. A trilha ficará aberta até o dia 11 de abril e contará com informações sobre os cursos e postos de trabalho a eles relacionados, além de apresentar aos candidatos alguns exercícios sobre o conteúdo apresentado na própria trilha.
Com 2.841 mortes registradas nas últimas 24h, Brasil supera 280 mil óbitos pela Covid-19
Nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde registrou um novo recorde no número de mortos pelo coronavírus. 2.841 pessoas perderam suas vidas para a Covid-19. Os números foram divulgados nesta terça-feira (16), no boletim diário da pasta.
Além disso, o número de mortes superou a casa dos 280 mil e chegou a 282.127 óbitos desde o início da pandemia.
O boletim também confirmou 83.926 novas infecções pelo vírus. O Brasil já registra 11.603.535 de casos confirmados da Covid-19 em todo o território.
O número de recuperados é de 10.204.541
Já é o quarto dia que o Brasil notifica mais de 2 mil mortes em um único dia.
Brasil fecha janeiro com saldo de 260.353 empregos formais
O Brasil fechou o mês de janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apresentado nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Economia. O saldo é o melhor da série histórica para o mês de janeiro e é resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos.
O numero também é maior do que o registrado em dezembro de 2020, quando a geração de empregos ficou em 142.690 postos de trabalho.
Novo ministro da Saúde descarta lockdown como política contra Covid-19; e agora Pernambuco?
O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou à CNN Brasil que lockdowns são utilizados em situações extremas, mas que não podem ser “política de governo”. Quarto ministro da pasta no governo Bolsonaro, o cardiologista afirmou ainda que, embora não haja um tratamento contra a Covid-19, os “médicos têm autonomia para prescrever”.
Queiroga foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta segunda-feira (15), para ocupar o lugar de Eduardo Pazuello, que sai da pasta em meio a inquérito para apurar se houve omissão do ministro quanto à crise sanitária de Manaus.
Brasil pode ter 600 mil mortes por Covid-19, diz médica Ludhmila Hajjar
Em entrevista à Globo News, a cardiologista Ludhmila Hajjar afirmou que, caso o Brasil não mude seus protocolos de atendimentos à Covid-19, o país pode ter até 600 mil mortes.
“O Brasil vai chegar a 500 mil, 600 mil mortes. E ainda teremos sequelas e consequências que não estão sendo pensadas”, disse a médica, que foi sondada para assumir o Ministério da Saúde. Hajjar declinou do convite por “divergências técnicas” com o presidente Jair Bolsonaro. “Os números atuais não refletem ainda no número real de mortes”, alertou a médica
Para ela, o país precisa urgentemente mudar sua política de combate ao coronavírus. “O Brasil precisa de protocolo médico integrado, isso é para ontem”, defendeu.
Quem é Ludhmila Hajjar, cotada para assumir o Ministério da Saúde
Cotada para assumir o cargo de ministra da Saúde, a cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, de 42 anos, nasceu em Anápolis, em Goiás, é formada pela UNB (Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília), com residência médica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Ela é diretora de ciência e tecnologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenadora das UTIs de cardiologia do InCor (Instituto do Coração) e do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sendo considerada o braço-direito do cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos nomes mais respeitados da cardiologia no país. Também é professora associada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), da disciplina de cardiologia.
Pazuello deve deixar Saúde e governo já tem favorita ao cargo

Pazuello assumiu Saúde de forma interina e foi efetivado no cargo (Foto: José Dias/PR)
Eduardo Pazuello pediu para sair. Segundo O Globo noticiou neste domingo (14), o ministro da Saúde não ficará na pasta e o Governo Federal já tem uma substituta. Nos bastidores o nome da cardiologista Ludhmila Hajar, que foi do Sírio-Libanês e agora está na rede Star, hospitais de elite da Rede D’Or é o mais forte para assumir a Saúde.
Fontes ligadas ao Palácio do Planalto relataram ao jornal que Pazuello teria comunicado a Bolsonaro estar com problemas de saúde e por isso precisará de tempo para se reabilitar. Ainda de acordo com O Globo, a provável saída coincide com o auge da pressão de deputados do Centrão, também pleiteiam mudança no comando da pasta.
Coincidentemente, Ludhmila tinha encontro pessoal marcado com Bolsonaro para a tarde de hoje. Especializada no tratamento de Covid-19, a médica chegou a ser cotada para assumir o ministério quando Luiz Henrique Mandetta (DEM-MT) deixou o comando da pasta.
‘Estou perplexo com a decisão de Fachin. A decisão será revista em plenário’, critica Marco Aurélio Mello
Conhecido por ser voz dissonante no STF, Marco Aurélio Mello considera que Edson Fachin errou em anular todos os atos processuais da Justiça Federal em Curitiba sobre Lula e considera que a decisão vai ser revista em plenário. Ou seja: aposta que Lula pode voltar a ficar inelegível.
Em entrevista à revista Época, Marco Aurélio defendeu Sergio Moro, disse que Cármen Lúcia não deve mudar seu voto e que Nunes Marques é obrigado pelo regimento a devolver o caso da suspeição de Moro à Segunda Turma na semana que vem.
Leia alguns trechos.
Como o senhor viu o desenrolar dos fatos nesta semana no STF?
O que me assusta é o que o herói nacional, o mocinho, está sendo tomado como bandido. O ex-juiz Sergio Moro. Isso não se coaduna com o Estado democrático de direito. Imagina-se que ele estivesse a um só tempo como Estado julgador, como juiz, e Estado acusador, como Ministério Público. Mantemos diálogos com o MP. Nos 42 anos, mantive diálogo com membros do Ministério Público e advogados de qualquer das partes. Isso é normal. O único erro que ele cometeu — e disse a ele quando ministro da Justiça — foi ter deixado um cargo efetivo, com direito à aposentadoria, para ser auxiliar de um presidente da República, virando as costas para uma cadeira que para mim é sagrada, que é a cadeira de juiz. E estou perplexo diante da decisão do ministro Edson Fachin de anular os processos-crime depois de os processos terem percorrido todas as instâncias.
Mais da metade reprova as anulações de condenações de Lula

Quase seis em cada dez brasileiros reprovam decisão do STF que beneficou Lula
A maior parte dos brasileiros discorda da decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin da última segunda-feira (8), que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Praticamente seis em cada dez brasileiros (57,5%) indicaram insatisfação com a medida, segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (10).
O estudo, feito entre os dias 8 e 9 de março por telefone com 2.215 pessoas de 200 cidades do país, mostrou também que 37,1% concordam com a decisão de Fachin, que permite ao petista ser candidato novamente em eleições futuras.
Associação de juízes rebate Gilmar após críticas à Justiça Federal, “todo atentado a qualquer instituição democrática é um atentado à democracia'”

Ajufe diz considerar ataques inadmissíveis
A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) rebateu, nesta quarta-feira (10), as críticas do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), sobre a Justiça Federal. Na terça-feira (9), em julgamento sobre a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro em processo em que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilmar afirmou que as supostas irregularidades da Operação Lava Jato são a “maior crise que já se abateu sobre a Justiça Federal do Brasil desde a sua fundação”.
A Ajufe afirmou, por meio de nota, que reitera “seu compromisso com a defesa intransigente da independência judicial e do livre convencimento dos magistrados em todas as suas decisões” e que “eventuais equívocos ocorridos durante a tramitação de qualquer processo judicial podem ser resolvidos por meio do sistema recursal vigente”.
A entidade disse considerar “inadmissível que a instituição Justiça Federal seja atacada de forma “genérica e agressiva por qualquer pessoa”, sobretudo por um ministro do Supremo Tribunal Federal em uma sessão de julgamento da corte. “Nosso trabalho é reconhecido e respeitado por toda a sociedade brasileira pela seriedade, eficiência
e correção”, afirmou.
Brasil registra novo recorde diário de mortes por covid: 2.286

Imagem ilustrativa
O Brasil registrou, nesta quarta-feira (10), um novo recorde do número diário de mortes por covid: 2.286, de acordo com os dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Pela primeira vez, desde o início da pandemia, o país ultrapassa 2 mil óbitos causados pela doença em apenas um dia. O número de novos casos diagnosticados foi de 79.876.
O último recorde havia sido registrado ontem, quando o país contou 1.972 mortes. Com o balanço de hoje, o Brasil chega à marca de 270.656 óbitos e um total de 11.202.305 pessoas que já foram infectadas pelo coronavírus. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os estados com maior número de mortes.
A média móvel de mortes diárias também registrou um novo recorde ao atingir 1.626 nesta quarta-feira. A média móvel de novos casos diários chegou em 69.096. Ontem, a média de mortes era de 1.573 e de novos casos, 67.929.
Covid-19: por que abril será o mês de virada na vacinação brasileira

A partir de então, a Fiocruz passará a entregar grandes cotas de vacina, equivalente a 66% acima do que já foi disponibilizado pelo Ministério da Saúde
A vacinação contra Covid-19 no Brasil deve passar por um importante ponto de virada a partir de abril. Isso porque a Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, principal fornecedora de vacinas para o Ministério da Saúde, 222 milhões de doses asseguradas, passará a entregar grandes cotas de vacinas regularmente, conforme VEJA mostrou em reportagem de capa na última semana. São esperadas entre 6 e 7 milhões vacinas entregues por semana no mês que vem. Para se ter uma ideia, a cota da fundação ultrapassará em 66% as doses já entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI), até esta terça-feira (9).
Para o mesmo mês, conforme cronograma do Instituto Butantan, é esperada a disponibilização de outras cerca de 12 milhões de doses da CoronaVac finalizadas pela instituição paulista.