Assembleia aprova regulamentação da carreira de delegado da Polícia Civil após acordo

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A Assembleia aprovou, nesta segunda (14), em Primeira Discussão, o Projeto de Lei Complementar n°430/2015, que regulamenta a carreira de delegado da Polícia Civil de Pernambuco. A aprovação ocorreu após comprometimento do Executivo Estadual – anunciado pelo vice-líder do Governo, deputado Tony Gel (PMDB) – de encaminhar uma emenda supressiva para ser incorporada à matéria antes da votação em Segunda Discussão.

De autoria do Governo do Estado, o PL suscitou diversos debates durante sua tramitação nas Comissões da Casa devido ao seu Artigo 1°, que daria aos delegados a competência privativa para lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A emenda supressiva a ser encaminhada pelo Executivo exclui exatamente o polêmico artigo. “Ficou acordado que o referido trecho da matéria será retirado”, informou o vice-líder do Governo.

Além de Tony Gel, o assunto foi discutido pelos deputados Edilson Silva (PSOL),Joel da Harpa (PROS) e Sílvio Costa Filho (PTB). “Não somos favoráveis ao texto apreciado hoje, mas votamos para que ele prossiga até a chegada da emenda. “O projeto divide as polícias, mas temos a palavra de representantes do Governo de que a emenda será apresentada antes da Segunda Discussão”, pontuou Joel da Harpa. “Registro que este tema está sendo votado na Câmara Federal e, dependendo da decisão, o que decidimos hoje poderá não ter valor no futuro”, ponderou Costa Filho.

Sob aplausos de integrantes da Associação dos Bombeiros Militares (ABM-PE) que estavam nas galerias, também foi aprovado, em Segunda Discussão, o Substitutivo nº 01 ao PL nº 638/2015. A medida estabelece critérios de promoção dos militares do Estado e redefine o Plano de Cargos e Carreiras. Na discussão, Joel da Harpa fez ressalvas. “O plano ainda não é o ideal, temos que avançar no intervalo entre as promoções. Propus ser de sete anos, mas minha emenda ffoi rejeitada pela Comissão de Justiça. Precisamos, ainda, incorporar os oficiais de administração e discutir se haverá ou não concurso para sargento, já que a Lei nº 134/2008 não foi revogada”, observou. No entanto, o parlamentar registrou as 6 mil promoções de oficiais realizadas no início deste ano, as outras mil previstas para este mês e mais 10 mil que deverão ocorrer em 2018.

GUARDA PATRIMONIAL – O Projeto de Lei nº 636/2015, também de autoria do Executivo, referente à remuneração de militares inativos que trabalham na Guarda Patrimonial do Estado, teve sua votação adiada após acordo de líderes. Durante a discussão, Joel da Harpa (PROS) pediu o voto contrário à matéria, por entender que houve falta de discussão com a categoria. “Pelo projeto, dos cerca de 2.200  guardas, apenas 20% deles, que trabalham em presídios, receberão aumento. Achamos injusta essa exclusão da maioria dos inativos da Guarda”, considerou o deputado, com a concordância de Romário Dias (PTB), Teresa Leitão (PT) e Sílvio Costa Filho (PTB).

Já os deputados governistas Aluísio Lessa (PSB) e Waldemar Borges (PSB) argumentaram que a medida traz avanços para uma parte da categoria. “Havíamos feito um acordo, durante a discussão da proposta na reunião da Comissão de Justiça, onde ficou acertado que os demais funcionários seriam contemplados a partir do ano que vem”, registrou Lessa.

Também foi aprovado em Primeira Discussão o Projeto nº 332/2015, de autoria de José Humberto Cavalcanti (PTB), que obriga os hospitais e maternidades estaduais a darem assistência especial às mães de bebês nascidos com deficiência. Segundo a proposta, a partir do momento em que for detectada alguma deficiência no recém-nascido, a mãe deverá ter acompanhamento continuado e o hospital ficará obrigado a prestar informações, por escrito, sobre os cuidados a serem tomados, além de fornecer a lista de instituições especializadas no tratamento e acompanhamento adequado da deficiência.

ASCOM/ALEPE

Vereador Paraíba acredita na aprovação da regularização fundiária ainda mês

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Vereador Paraíba (PMDB)

Já está tramitando na Câmara Municipal de Petrolina o projeto da regularização fundiária dos bairros: São Jorge, Mandacaru, São Joaquim e parte também do Santa Luzia. A garantia foi dada pelo vereador Paraíba (PMDB), que acredita na votação da matéria ainda este mês de dezembro para que as pessoas comecem a receber as suas escrituras.

Paraíba, mostrou-se confiante na aprovação da matéria que não deve sofrer resistência da bancada da oposição. “Na verdade eu já conversei com vários vereadores da situação e oposição e eles sabem que essas comunidades já sofreram demais. Então esses é o momento dessa situação ser resolvida e se Deus quiser toda a Casa vai votar favoravelmente”, salientou.

Governo acelera e volta a defender suspensão do recesso.

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Foto: reprodução Internet

Animado, depois do fracasso dos protestos deste domingo, o governo voltou a defender a suspensão do recesso.

Diz Cristiana Lôbo, do G1:

“O governo mais uma vez muda a estratégia e, agora, quer a convocação extraordinária do Congresso para acelerar e obter logo o desfecho sobre o pedido de afastamento da presidente”.

A preocupação e que as novas manifestações convocadas para o dia 13 de março ganhem força com o ápice do debate sobre o impeachment.

“Eles (governo) devem se preocupar com a próxima”, disse Rogério Chequer, do Vem Pra Rua. Para Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre, a baixa adesão tem “pouco significado político”. “Esperamos que seja maior em março. Até lá esperamos que o pedido esteja em votação no plenário da Câmara.”

Fernando Filho e Miguel Coelho questionam lealdade de Lucas Ramos ao governador Paulo Câmara

FERNANDO FILHO CONFRA

Seja pelos rumos do processo de impeachment da presidente Dilma, ou mesmo devido aos entendimentos para as eleições municipais de 2016, a política tem sido o assunto mais discutido nas festas de confraternização de final de ano aqui em Petrolina.

No último sábado os deputados e irmãos Fernando Filho (federal) e Miguel Coelho (estadual), ambos do PSB, estiveram reunidos com a imprensa e não foram poupados dos questionamentos sobre a sucessão municipal do ano que vem, sobretudo, a respeito dos atritos com o também pessebista Lucas Ramos, que já reiterou por diversas vezes o desejo de sair candidato a prefeito, com ou sem o apoio dos fernandistas.

Mais comedido, Fernando Filho disse que apesar de adotar uma postura de conciliador espera que a vontade do povo que o elegeu, majoritariamente, ao lado do Miguel, seja respeitada. “E a vontade da população dentro do PSB foi ter me colocado como o deputado federal mais votado do partido e Miguel Coelho também como o mais votado. Isso resultou na formatação da Comissão Provisória que deixou, digamos assim, algumas pessoas incomodadas”, alfinetou, acrescentando que o que o governador Paulo Câmara (PSB) fez na realidade foi respeitar a decisão das urnas.

Apesar dos desentendimentos o parlamentar salientou ainda acreditar na unidade do partido em Petrolina, que segundo ele tem uma fartura de nomes legitimados para disputar o pleito. “É o único partido que tem diversos deputados e nós queremos construir uma aliança. Se não for possível, paciência, faz parte da política”, frisou.

Sobre as declarações de Lucas Ramos de que o PSB não tem liderança em Petrolina, Fernando Filho disparou. “Isso para quem não tem ninguém sobre a liderança dele é muito fácil falar. Na verdade ele lidera apenas o mandato. É querer antecipar uma futrica política menor para poder se manter em evidência, eu não vou entrar nesse tipo de debate”.

MIGUEL CONFRAJá Miguel Coelho foi mais taxativo, ele avalia que o discurso do deputado Lucas vai chegar arranhado e cansado até a eleição. “Eu assumi o partido em agosto, estamos fechando o ano e o discurso dele é a mesma coisa. Eu nunca vi do deputado Lucas uma contribuição para o PSB em Petrolina desde que assumi o partido, sempre foi para criticar e reclamar”, lamentou.

Miguel falou do esforço que tem feito para unir a todos e disse ter certeza que a proposta do partido, oriunda das agendas que vem realizando, vai consolidar o apoio dos que realmente querem o melhor para Petrolina. O deputado também questionou a lealdade do colega Lucas ao governador Paulo Câmara. “É muito fácil dizer que é leal ao governador Paulo Câmara e conversar com outros quatro partidos. Acho que quando você é leal, é leal a um. E se você achar que não tem mais espaço, é legitimo querer fazer a sua manutenção em outro território”, concluiu.

Coluna da semana

Por Waldiney Passos

PARTIDO DAS MULHERES

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A política é mesmo dinâmica, num piscar de olhos tudo muda, tudo se transforma. Seguindo essa máxima, o deputado federal Adalberto Cavalcanti, que garantia ter total apoio do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) para disputar a prefeitura de Petrolina em 2016, caiu fora e ingressou nas fileiras do Partido da Mulher Brasileira (PMB). Longe de possíveis afinidades com bandeiras de gênero, deputados migraram para a nova sigla atraídos por uma oferta rara no mundo político: o repasse aos diretórios regionais, que os congressistas irão comandar, de 50% do dinheiro do fundo partidário que a sigla terá direito devido à votação que cada um deles teve em 2014.

MISTÉRIO

A semana foi marcada por mais um trágico assassinato em Petrolina. Várias linhas de instigação estão sendo trabalhadas pela polícia na tentativa de elucidar a morte da menina Beatriz. Apesar de já ter ouvido alguns suspeitos as autoridades policias ainda não conseguiram dar uma resposta a sociedade.

EM PÉ DE GUERRA

LUCAS PARA EDIÇÃOO clima esquentou de vez no PSB de Petrolina com as últimas declarações de Lucas Ramos. O deputado disse que vai sair candidato a prefeito com ou sem o apoio de Fernando Bezerra e seu grupo. Lucas colocou mais lenha na fogueira ao afirmar que o partido não tem comando na cidade. Fernando Filho e Miguel Coelho rebateram questionando a lealdade de Lucas ao governador Paulo Câmara.

AGORA VAI?

Está tramitando na Câmara Municipal o projeto que trata da permuta de áreas para regularização fundiária de alguns bairros da Zona Norte de Petrolina. A informação é do vereador Paraíba (PMDB) que está radiante com a matéria.

A BOLA DA VEZ

downloadMais um na cota de Lóssio. Agora, comenta-se que a secretária de saúde Lúcia Giesta está animadíssima com a possibilidade de ser a candidata a prefeita do grupo. Explica-se então todos os holofotes com direito a outdoors espalhados  pela cidade quando da outorga do título de cidadã petrolinense à doutora.

Quadrilha formada por cearenses é desarticulada pela polícia em Petrolina

Quadrilha saidinnha bancaria

Fagner ( Novo Oriente ), Magno Vinicius ( Fortaleza ), Rodrigo Coelho ( Novo Oriente ) foram presos por Equipes do 5º BPM,  na rua Pacifico da Luz, em frente a Galeria Eco Center, centro de Petrolina (PE), na sexta-feira (11).

Os jovens atuavam na Saidinha Bancárias e de acordo com a polícia, trocavam cartões e envelopes com dinheiro e aplicavam golpes nas pessoas para ostentar nas festas de luxo na cidade.

Segundo a polícia os jovens que são do Estado do Estado de Fortaleza (CE) integravam uma quadrilha que agia nas saídas dos bancos em Petrolina e foram flagrados portando cartões de créditos, celulares, litros de whisky, televisão de tela plana e mais a quantia de R$ 5 mil reais em dinheiro e outros objetos.

Os acusados foram encaminhados para Delegacia de Plantão em Petrolina onde estão presos e a  disposição da justiça.

Manifestações pró-impeachment de Dilma são registradas em vinte e dois estados e no DF

FOTO MOVIMENTO IMPEACHMENTA maioria dos participantes vestiu roupas com as cores da bandeira do Brasil, como já tinham feito nos protestos anteriores. Brasília é a capital que, até o momento, reuniu o maior número de manifestantes, segundo as estimativas das PMs. Foram cerca de 6 mil pessoas na capital federal.

Lá, no gramado em frente ao Congresso Nacional, os manifestantes conduziram um caixão com uma caricatura de Dilma e uma bandeira do PT. Foi o que eles chamaram de enterro do PT. Após a encenação, colocaram fogo no caixão, que era emprestado. Os organizadores levaram também um boneco gigante de Dilma com o nariz semelhante ao do personagem Pinóquio.

Em muitas cidades, houve manifestação de apoio ao juiz Sérgio Moro, que está à frente das investigações da Lava-Jato.

No Rio, manifestantes ocuparam a Orla de Copacabana e levaram uma imensa bandeira verde e amarela onde se lia a palavra “impeachment”. Houve um momento de tensão quando um policial apontou a arma de bala de borracha para um grupo de skatistas. A PM não divulgou números de quantos manifestantes foram à orla.

Em São Paulo, os manifestantes levaram os bonecos infláveis Pixuleco e Dilma. Os grupos organizadores – Vem pra Rua, Revoltados Online, Endireita Brasil e Movimento Brasil Livre – levaram sete carros de som para a Avenida Paulista, que tem ficado lotada aos domingos desde que começou a ser fechada ao trânsito e usada a lazer pelos paulistanos. Alguns participantes do ato fizeram um panelaço.

Hélio Bicudo, um dos autores do pedido de impeachment, subiu no carro do Vem na Rua na Avenida Paulista e leu um discurso:

– Exigimos o impeachment da doutora Dilma. Nesta avenida, nas ruas e praças de todo o Brasil, nossos corações transbordam uma só palavra: impeachment.

Do alto de um caminhão de som na Avenida Paulista, Rogério Chequer, líder do Vem para Rua, anunciou que a próxima manifestação a favor do impeachment vai acontecer somente no dia 13 de março. Chequer não justificou a escolha da data, daqui a três meses.

Rogério Chequer, líder do movimento Vem Pra Rua, reconheceu que o protesto deste domingo na Avenida Paulista reuniu menos gente do que os outros três realizados este ano.

— Acredito que tinha 100 mil pessoas. Tivemos menos tempo de mobilização. Não significa esvaziamento da bandeira junto à população – disse Chequer. A Polícia Militar ainda não divulgou o balanço de quantas pessoas foram às ruas em SP.

Em Belo Horizonte, foram cerca de 3 mil pessoas que se concentraram em duas preças, de acordo com a PM. Um homem foi detido durante a manifestação pró-impeachment na Praça da Liberdade. Ele seria um morador de rua que tentou furar o boneco inflável do ex-presidente Lula.

Em Belém, a polícia informou que o ato reuniu 1,2 mil. No ato da capital paraense, defensores do governo Dilma discursaram em um carro de som da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o que gerou vaias entre os manifestantes que pediam a saída da presidente. A Polícia Militar fez um cordão de isolamento para acalmar os ânimos.

No Recife, 400 pessoas participaram da manifestação, de acordo com os organizadores. A PM não fez a contagem. Manifestantes, que seguraram uma grande faixa verde e amarela, se concentram no Marco Zero, principal ponto turístico da capital pernambucana. Havia um boneco gigante do juiz Sérgio Moro numa demonstração de apoio a ele.

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Em Salvador, a estimativa da PM é que a manifestação reuniu 500 pessoas. Manifestantes levaram cartazes contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Ele suspendeu até o dia 16 a tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma.

Em Macapá, a organização informou que 85 participantes foram ao ato. Não houve a presença da polícia.

Nas redes sociais, o #foradilma hoje é 88% menor do que foi em março, mostra o colunista Lauro Jardim. (Com informações de O Globo)

Sobrou para o governador. No Recife Paulo Câmara é criticado em ato contra Dilma.

PAULO CÂMARA - CRITICAS

As manifestações de protesto contra Dilma, no Marco Zero, no Recife, dedicaram até uma faixa ao governador Paulo Câmara, que tem dito não ver fundamentação jurídica contra a presidente. Há muita gente vestida de verde e amarelo no Recife Antigo, embora menos do que em Boa Viagem. Carros de som ampliam a fala de políticos de oposição, como Mendonça filho e Jarbas Vasconcelos.

Pelo face, os organizadores locais do evento, chamado de esquenta para o impeachment, pedem carga sobre o governador e o vice.

“Temos muitos motivos para comemorar. Uma vez iniciado o processo de impeachment, dificilmente ele vai ser freado. Agora é ladeira abaixo! Mas agora, mais de que nunca, e com a esperança renovada, precisamos voltar as ruas e pressionar nossa classe política! Temos que pressionar a todos, abaixo vai uma lista daqueles que apoiam o impeachment, daqueles que não apoiam e daqueles que ficam em cima do muro. Paulo Câmara – Governador de Pernambuco(PSB): É contra. PRESSÃO NELE! É CONTRA O POVO! Raul Henry – Vice Governador de Pernambuco(PMDB): EM CIMA DO MURO – PRESSÃO NELE!”

Em protesto no Recife Antigo, Jarbas Vasconcelos diz que Temer vai unificar o Brasil

O homem que produziu a faixa não aceitou identificar-se e disse que o nome era “zé do povo”. Já o desempregado Cláudio Anderson Cardoso não teve receio de dar o nome e apontar a faixa. Ele disse que havia votado em Paulo Câmara e que estava decepcionado com seu apoio à petista.

Apesar de esperarem por um público menor, os movimentos apostam novamente na pulverização dos atos Brasil afora.

Gustavo Gesteira, porta-voz do Vem pra Rua no Nordeste, falou sobre os motivo pelo qual está conclamando a população a sair às ruas: “Inciso 5º do artigo 85 que enseja o crime de responsabilidade previsto na Lei 1.790, de 1950 [que regula o impeachment]”.

“As pessoas comuns estão indignadas com a corrupção e os deSmandos na economia praticados por esse governo”, diz. Segundo ele, o movimento tem crescido na região, um tradicional reduto petista.

A manifestação foi marcada às pressas logo depois do presidente da Câmara acolher o pedido de impeachment assinado pelos juristas Helio Bicudo, Miguel Real e Júnior e Janaína Paschoal, que imputa à presidente o crime de responsabilidade pela prática das pedaladas fiscais neste ano e em 2014.

CRITICAS MANIFESTAÇÕES

(JC ONLINE)

Dez estados e DF registram atos pró-impeachment

MANISFETAÇÕES PRÓ IMPEACHMENT

Atos em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff já foram registrados em dez estados e o Distrito Federal. A maioria dos participantes vestiu roupas com as cores da bandeira do Brasil, como já haviam feito nos protestos anteriores. Brasília é a capital que, até o momento, reuniu o maior número de manifestantes, segundo as estimativas das PMs. Foram cerca de 6 mil pessoas na capital federal.

Lá, no gramado em frente ao Congresso Nacional, os manifestantes conduziram um caixão com uma caricatura de Dilma e uma bandeira do PT. Foi o que eles chamaram de enterro do PT. Após a encenação, colocaram fogo no caixão, que era emprestado. Os organizadores levaram também um boneco gigante de Dilma com o nariz semelhante ao do personagem Pinóquio.

No Rio, manifestantes ocuparam a Orla de Copacabana e levaram uma imensa bandeira verde e amarela onde se lia a palavra “impeachment”. Houve um momento de tensão quando um policial apontou a arma de bala de borracha para um grupo de skatistas.

Em São Paulo, os manifestantes levaram os bonecos infláveis Pixuleco e Dilma. Os grupos organizadores – Vem pra Rua, Revoltados Online, Endireita Brasil e Movimento Brasil Livre – levaram sete carros de som para a Avenida Paulista, que tem ficado lotada aos domingos desde que começou a ser fechada ao trânsito e usada a lazer pelos paulistanos. Alguns participantes do ato fizeram um panelaço.

Em Belo Horizonte, foram cerca de 330 pessoas que se concentraram em duas preças, de acordo com a PM. Em Belém, a polícia informou que o ato reuniu 1,2 mil. No ato da capital paraense, defensores do governo Dilma discursaram em um carro de som da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o que gerou vaias entre os manifestantes que pediam a saída da presidente. A Polícia Militar fez um cordão de isolamento para acalmar os ânimos.

No Recife, 400 pessoas participaram da manifestação, de acordo com os organizadores. A PM não fez a contagem. Manifestantes, que seguraram uma grande faixa verde e amarela, se concentram no Marco Zero, principal ponto turístico da capital pernambucana. Havia um boneco gigante do juiz Sérgio Moro, que está à frente das investigações da Lava-Jato, numa demonstração de apoio a ele.

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Em Salvador, a estimativa da PM é que a manifestação reuniu 500 pessoas. Manifestantes levaram cartazes contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Ele suspendeu até o dia 16 a tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma.

Em Macapá, a organização informou que 85 participantes foram ao ato. Não houve a presença da polícia.

Nas redes sociais, o #foradilma hoje é 88% menor do que foi em março, mostra o colunista Lauro Jardim. (Fonte: O Globo)

Governo Dilma deve se reaproximar da esquerda, afirma coluna da Folha

O governo Dilma deve se reaproximar da esquerda, caso a presidente consiga sobreviver ao processo de impeachment. Este é, pelo menos, o desejo no Palácio do Planalto. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, este projeto vem sendo chamado internamente de “suave correção de rota”. Um ministro assegura, entretanto, que a reaproximação de Dilma não será com a “esquerda irresponsável e expansionista”. A cobrança maior de um governo mais afinado com a tendência de esquerda vem do PT e do ex-presidente Lula, como forma de retribuição àqueles que, nos momentos difíceis, vão para as ruas defender o mandato de Dilma.

Manifestações contra e pró impeachment nas ruas do Recife

bfec72d0c1c2b8ddf23f16e24dce0196Em meio ao turbilhão que está Brasília, com a instalação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, movimentos sociais se articulam em todo o País para atos contrários e a favor da manutenção do mandato da presidente. Neste domingo (13), o Vem pra Rua fará um ato a partir das 10h no Marco Zero, no Recife, pedindo o impedimento. Já na próxima quarta (16), será a vez da Frente Brasil Popular, que reúne centrais sindicais e movimentos sociais, a ocupar as ruas do Centro em prol da petista.

Pela primeira vez, o Vem pra Rua fará uma manifestação fora da praia de Boa Viagem. “Atendemos a um apelo dos participantes, que pediram para ser no Marco Zero”, explicou o porta-voz do movimento no Recife, Gustavo Gesteira. Segundo ele, não é possível precisar quantas pessoas comparecerão ao ato. “Acreditamos que terá uma adesão menor, pois marcamos muito em cima da data”, explicou.

A manifestação foi programada na quinta-feira da semana passada, após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter aceitado o pedido de impeachment. “O pedido tem muita densidade. De forma clara, os argumentos dão ensejo ao impeachment. Qualquer parlamentar que estivesse na presidência da Câmara teria o dever de ter aceito o pedido”, argumentou Gesteira.

Ainda segundo o porta-voz, o ato é apenas para pedir o impeachment de Dilma e não citará Cunha, suspeito de envolvimento em esquemas de corrupção. “O Vem pra Rua defende o afastamento de Eduardo Cunha, mas o foco será o impeachment”, disse. Além do Recife, o ato será realizado em diversas cidades do País.

DILMA FICAPor outro lado, na defesa de Dilma, movimentos sociais e centrais sindicais marcaram para o dia 16 uma manifestação de apoio à petista, também seguindo um movimento nacional. O grupo sairá às 15h da Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, em direção à Rua da Aurora, onde haverá um ato no monumento Tortura Nunca Mais.

“Sabemos que é um dia de semana, das dificuldades, mas esperamos uma boa adesão”, disse Carlos Veras, presidente da CUT-PE, que também não quis estimar o público no ato. “Vamos reunir todos que defendem a democracia, tem muita gente consciente do que está em jogo. Ela (Dilma) já foi condenada sem julgamento”, advertiu Veras. O sindicalista disse, ainda, que o ato pedirá o afastamento de Cunha.

Do JC On Line

Assassinato de Beatriz faz vereador pedir agilidade do Estado sobre o crime

Alvorlane Cruz

Vereador Alvorlane Cruz

As cobranças da sociedade petrolinense para que o morte da garota Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada na última quinta-feira, 10, durante aula da saudade e festa de conclusão do ano letivo da Escola Nossa Senhora Auxiliadora, seja elucidada o mais rápido possível e os culpados punidos na forma da Lei, foram reforçadas pelo vereador Alvorlande Cruz (PRTB). O edil informou que vai enviar ofício ao governador Paulo Câmara (PSB), solicitando apoio urgente e reforço policial para que o crime seja esclarecido o quanto antes.

“Farei isso já na segunda-feira, dia 14. Como pai de quatro filhas, como homem público e como cidadão, irmanado com toda a nossa cidade que está chocada com tamanha brutalidade contra a menina Beatriz, vou exigir sim esse reforço do governador Paulo Câmara. Estamos extremamente tristes e preocupados. A nossa polícia precisa de reforço e urgente”, justificou Alvorlande.

O parlamentar diz ainda que vai solicitar a ampliação do sistema de monitoramento com câmeras em vias públicas da cidade, para inibir as ações de marginas no município, para ele famílias estão sofrendo barbarizadas com o ocorrido. “O Vale, Pernambuco e o Brasil estão sentindo e sofrendo, juntamente com os pais e familiares da criança. Nossa população está assustada”, enfatizou.

Petrolina registra mais de 130 homicídios em 2015, entre as vítimas, três crianças que foram assassinadas covardemente.

PSB pode bater chapa novamente em Petrolina, afirma Lucas Ramos

LUCAS CONFRATERNIZAÇÃO

As eleições municipais do ano que vem estão sendo o cardápio principal nas confraternizações realizadas pelos políticos na cidade de Petrolina (PE). Nesta quinta-feira (11) reunido com amigos, correligionários e imprensa o deputado estadual Lucas Ramos (PSB) não fugiu a regra e afirmou o desejo de sair candidato a prefeito com ou sem o apoio do grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), estando disposto até mesmo a ir para um bate chapa como ocorreu no ano de 2008 com Gonzaga Patriota e Odacy Amorim. “Para ser candidato Miguel Arraes dizia que basta ter título e está filiado. Todas as lideranças do PSB têm o direito e estão buscando esse espaço e se não houver um entendimento é possível que haja novamente um bate chapa nas convenções para avaliação dos filiados”, assegurou.

O deputado não descarta, inclusive, a possibilidade de sair do PSB para ingressar em outra legenda caso não conquiste o espaço para viabilizar sua candidatura, ele ressalta apenas que o governador Paulo Câmara (PSB) e a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, são elementos importantíssimos nesta discussão. “O governador Paulo Câmara terá certamente participação em todo o processo de discussão da mesma forma dona Renata Campos, tendo em vista o nosso respeito, nosso carinho e nossa relação com a família Campos”.

Lucas, que disse “não vê liderança, nem comando no grupo de FBC”, justificou ainda o motivo de não ter participado de nenhum evento promovido pela executiva municipal do partido, que tem como presidente o seu colega Miguel Coelho. “Exponho uma opinião pessoal aos ataques que sofri por não ter participado da Agenda 40. Vimos que foi algo direcionado ao nosso grupo político, talvez pelo resultado que tivemos nas urnas, e pela aceitação  nas ruas de Petrolina”.

As declarações de Lucas serviram para colocar mais pano quente na relação com os fernandistas que estão de orelha em pé com a postura do parlamentar.