TSE nega pedido para obrigar cobertura de Lula em telejornais

Antes da decisão de hoje, o ministro Sergio Banhos tinha rejeitado o mesmo pedido de forma individual. (Foto: AFP/Nelson Almeida)

Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nessa terça-feira (28) negar pedido feito pelo PT para que as emissoras de televisão façam a cobertura da campanha presidencial do partido.

O TSE julgou o recurso da coligação O Povo Feliz de Novo, composta pelo PT, PCdoB e PROS, que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à presidência e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como vice.

Lula está preso desde 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, em função de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do caso do triplex em Guarujá (SP). Para o PT, como candidato registrado no TSE, Lula tem direito de participar da cobertura jornalística das eleições.

Em tese, o ex-presidente estaria enquadrado no artigo da Lei da Ficha Limpa que impede a candidatura de condenados por órgãos colegiados. No entanto, o pedido de registro e a possível inelegibilidade precisam ser analisados pelo TSE até 17 de setembro.

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Seis presidenciáveis já registraram candidaturas, Amoêdo tem o maior patrimônio até o momento

O prazo para os candidatos à Presidência da República registrarem suas candidaturas termina às 19h de quarta-feira (15) e até a noite de ontem (13) seis presidenciáveis já haviam oficializado suas chapas. João Amoêdo, empresário e nome escolhido pelo Partido Novo tem o maior patrimônio declarado até o momento.

Na declaração de R$ 425 milhões constam casas, apartamentos, carros, joias, quadros, objetos de arte, salas comerciais e dinheiro. Seu vice, Christina Lohbauer declarou R$ 4,1 milhões.

Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já foram solicitados registros de candidatos a governador (58), a vice-governador (58), a senador (104), a deputado federal (2.410), a deputado estadual (4.288) e a deputado distrital (285), além de 209 para suplentes de senadores.

Presidente do TSE afirma em processo que Lula está inelegível

(Foto: Mauro Pimentel/AFP)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux, considerou hoje (1º) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está inelegível. A afirmação do ministro consta na decisão na qual ele rejeitou um pedido de um cidadão para barrar a candidatura do ex-presidente antes mesmo do período de registro, que termina em 15 agosto.

(Foto: Reprodução/Internet)

Embora tenha rejeitado o pedido do advogado por entender que o profissional não pode contestar o registro de candidatura, Fux reconheceu a inelegibilidade, mas disse que não pode decidir sobre a questão.

“Não obstante vislumbrar a inelegibilidade da chapa do requerido, o vício processual apontado impõe a extinção do processo”, decidiu Fux.

Lula é pré-candidato à Presidência da República, mas pode ser barrado pela Lei da Ficha Limpa devido à condenação na segunda instância.

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TSE rejeita pedido para declarar Lula inelegível antes do registro de candidatura

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Rosa Weber rejeitou na noite dessa quarta-feira (18) um pedido para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse declarado inelegível antes mesmo de sua candidatura ser registrada.

O pedido foi apresentado por integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), na última sexta-feira (13). Em sua decisão, Weber afirmou que o MBL não tem legitimidade para apresentar esse tipo de pedido e optou em não analisar o caso.

Rosa Weber destacou, ainda, que o pedido é impertinente, pois a inelegibilidade somente pode ser questionada após a escolha do candidato mediante convenção partidária e após o registro de candidatura.

O PT já afirmou que oficializará Lula como candidato no dia 15 de agosto. O ex-presidente está preso em Curitiba (PR) desde abril desse ano, em processo relacionado à Operação Lava Jato.

Eleições 2018: Receita Federal vai fiscalizar dinheiro vivo de candidatos

(Foto: Ilustração)

Os candidatos que participarão das eleições de outubro serão fiscalizados pela Receita Federal e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Juntamente com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os órgãos vão apurar a origem do dinheiro vivo declarado nas campanhas.

A medida visa identificar se houve caixa 2 durante a campanha do candidato. A ação é preventiva e busca coibir a declaração falsa de informações à Justiça Eleitoral e crimes como lavagem de dinheiro.

Este ano a eleição será financiada apenas pelos fundos Eleitoral, onde estão investidos R$ 1,7 bilhão dividido entre os partidos. Esses também poderão fazer doações aos candidatos.

Segundo a Receita, o trabalho de repasse das informações será em tempo ao TSE, à medida que os candidatos forem apresentando os dados.

TSE decide hoje (29) se candidato réu em ação penal pode concorrer à Presidência

(Foto: Antonio Cruz e Valter Campanato/Agência Brasil)

Na noite dessa terça-feira (29) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidirá se dois pré-candidatos à Presidência da República poderão concorrer em outubro. A Corte analisa se um cidadão que é réu em ação penal pode participar da corrida eleitoral.

Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro são réus, o petista em seis ações e o deputado-federal em duas, no Supremo Tribunal Federal (STF).

A consulta foi feita pelo deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que se baseou no Artigo 86 da Constituição, segundo o qual o presidente ficará suspenso de suas funções, “nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal”.

O relator do pedido, ministro Napoleão Nunes Maria recomendou a não resposta do questionamento apresentado por Rogério, já que o tema não se restringe ao período eleitoral e pode apresentar consequências após outubro. A sessão no TSE está marcada para 19h.

PT promete lutar caso candidatura de Lula seja vetada pelo TSE

A informação de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já analisa rejeitar a inscrição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das eleições de outubro fez o Partido dos Trabalhadores (PT) iniciar um levantamento a respeito de candidatos que participaram da corrida eleitoral com registros indeferidos que foram eleitos e reverteram a inelegibilidade.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o estudo é liderado pelo advogado Luiz Fernando Pereira e usa dados a partir de 2002. Pereira utiliza a tese segundo a qual contra Lula existe uma inelegibilidade provisória. O PT está consciente das dificuldades, ainda mais porque o TSE será presidido a partir de agosto pelo ministro Luiz Fux, contrário à inscrição do ex-presidente.

O PT se apoia nos discursos colhidos na rua de que uma eleição sem Lula é uma exceção e busca se fortalecer, para manter viva as esperanças do ex-presidente de participar das eleições. Mesmo preso, o petista lidera as intenções de voto, em pesquisas nas quais seu nome aparece como opção.

Transexuais e travestis têm até 9 de maio para incluir nome social no título de eleitor

(Foto: Ilustração)

Transexuais e travestis que desejam usar o nome social no título de eleitor têm até o dia 9 de maio para fazer a alteração. A determinação é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo começou a contar nesta terça-feira (3). A regra também é válida para quem quer atualizar a identidade de gênero no Cadastro Eleitoral ou incluir o nome no caderno de votação das eleições para concorrer ao pleito deste ano.

Além disso, o Tribunal decidiu que as novas emissões de título de eleitor de transexuais e travestis já podem vir com o nome social inserido. A autoidentificação foi reconhecida pelo TSE no dia 1º de março de 2018.

Nome social é aquele pelo qual o transexual ou travesti é socialmente reconhecido. Já a autoidentificação se refere ao gênero com que a pessoa se identifica, ou seja, masculino ou feminino.

Para o relator do caso, ministro Tarcisio Vieira, um dos objetivos é “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de descriminação”.

O presidente do TSE, ministro Luiz Fux, também se pronunciou e disse que “é papel da Justiça Eleitoral zelar pelo respeito às diferenças e atuar para que o exercício da cidadania se dê livre de embaraços e preconceitos”.

No início de março, o Supremo Tribunal Federal (STF) também resolveu, por unanimidade, permitir que transexuais e travestis possam alterar seu nome no registro civil sem a necessidade de realização de cirurgia de mudança de sexo.

Mais informações sobre como solicitar as alterações você encontra no site no Tribunal Superior Eleitoral: tse.jus.br.

Recadastramento biométrico em Belém do São Francisco e Bodocó termina na próxima semana

(Foto: Internet)

Os eleitores de Belém do São Francisco e Bodocó têm até a próxima terça-feira (27) para realizar o recadastramento biométrico. Até o momento, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 15.370 eleitores de Belém e 26.459 de Bodocó fizeram o recadastramento.

A biometria foi iniciada em fevereiro desse ano, nas cidades mencionadas anteriormente. O agendamento pode ser feito no site do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). O eleitor também pode comparecer diretamente nos postos de atendimento.

Quem não realizar o recadastramento terá o seu título cancelado e ficará com restrições no CPF, perderá benefícios de programas sociais como o Bolsa Família e não poderá fazer matrículas em instituições de ensino, nem obter passaporte, assumir cargos públicos ou créditos em instituições bancárias.

Janela de trocas partidárias começa nesta quinta

(Foto: Internet)

A partir desta quinta-feira (8), os deputados federais e estaduais que desejam se candidatar nas Eleições de 2018 poderão mudar de partido sem correr risco de perder o mandato.

O período, denominado “janela partidária”, é de trinta dias e se encerra à meia-noite do dia 6 de abril. Ele não beneficia vereadores, porque não haverá eleições este ano na esfera municipal.

A Lei dos Partidos Políticos e a Resolução 22.610/2007 do TSE, que trata de fidelidade partidária, estabelecem que parlamentares só podem mudar de legenda nas seguintes hipóteses: incorporação ou fusão do partido; criação de novo partido; desvio no programa partidário ou grave discriminação pessoal. Mudanças de legenda sem essas justificativas são motivo para a perda do mandato.

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Horário de verão termina neste domingo

Em vigor desde outubro de 2017, o horário de verão chega ao fim na madrugada do domingo (18). Dessa forma, a população de 10 estados e o Distrito Federal deve atrasar os relógios em uma hora.

Moradores do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), Paraná (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Minas Gerais (MG), Espírito Santo (ES), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e Goiás (GO) precisam atrasar em uma hora os relógios.

O horário de verão foi instituído para economizar energia no país, em função do maior aproveitamento da luz solar. Desde 2008 a medida é usada de maneira permanente e neste ano, o presidente Michel Temer já anunciou que o horário de verão começará após as eleições, passando a valer no dia 4 de novembro.

A mudança foi um pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, para evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito de outubro.

TSE autoriza uso de Fundo Partidário nas eleições de 2018

(Foto: Internet)

O Tribunal Supeior Eleitoral (TSE) deu o aval para os partidos políticos utilizarem o Fundo Partidário no custeio das campanhas dos candidatos. Para o pleito desse ano, o Fundo é de R$ 888,7 milhões, valor aprovado pelo Congresso Nacional.

Do valor total, R$ 780,3 milhões são oriundos da União e com a autorização do TSE o fundo se juntará aos R$ 1,7 bilhões do fundo público eleitoral, também aprovado pelo Congresso no fim de 2017. O tema é polêmico entre políticos, já que legendas mais bem estruturadas utilizam o argumento de competição desleal com as siglas menores.

Partidos divergem sobre tema

Para o secretário-geral do PSDB, deputado Marcus Pestana (MG) a decisão do TSE não é a correta. “Os partidos médios e pequenos saem em vantagem. Perdem MDB, PSDB e PT, que têm uma vida partidária real”, afirmou.

Por outro lado, a autorização do TSE agradou aos partidos que guardaram recursos do Fundo Partidário de anos anteriores, já prevendo a utilização dos recursos no ano eleitoral. “Eles estão fazendo coerência com o que foi decidido na eleição municipal de 2016. Em 2016, foi permitido usar o Fundo Partidário”, afirmou o presidente do PTB, Roberto Jefferson.

Fundo Partidário

O Fundo Partidário é abastecido por dinheiro público de verbas da União, além de multas eleitorais. Os valores são repassados mensalmente para as siglas pagarem despesas com a máquina partidária.

Do total, 5% são divididos igualmente entre as 35 legendas registradas no TSE e os outros 95%, de forma proporcional, conforme o tamanho da bancada de cada sigla na Câmara.

Urnas eletrônicas vão passar por auditoria no dia das eleições

(Foto: Reprodução/Internet)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou uma mudança em relação ao procedimento adotado pela instituição no período eleitoral. No pleito deste ano, as urnas vão passar por auditoria no dia da votação. A mudança foi anunciada pelo presidente do TSE, o ministro Luiz Fux durante coletiva de imprensa realizada na tarde dessa quinta-feira (8).

A auditoria no dia da votação é uma garantia a mais de evitar fraudes. Antes as urnas eram verificadas pelo Ministério Público 180 dias antes do pleito, fiscalização que ficou mantida pelo TSE. O primeiro turno das eleições acontece no dia 7 e o segundo turno, no dia 28 do mesmo mês.

Fux anunciou ainda que os candidatos enquadrados na Lei da Ficha Limpa não poderão concorrer, se condenados em segunda instância, como é o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Quem já está com a situação definida de inelegibilidade evidentemente não pode fazer o registro, se já está condenado em segunda instância, não é candidato” afirmou Fux.

Luiz Fux toma posse hoje na presidência do TSE

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, toma posse hoje (6) no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A cerimônia está prevista para as 19h e deverá contar com a presença do presidente Michel Temer e de autoridades do Legislativo e do Judiciário.

Fux ocupará a vaga deixada pelo ministro Gilmar Mendes, que completa o período máximo de dois anos no cargo. A vice-presidência será ocupada pela ministra Rosa Weber, que presidirá as eleições de outubro. No dia 15 de agosto, Fux também completará o segundo biênio e deverá deixar o tribunal.

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CPF e título de eleitor serão unificados em novo documento digital

(Foto: Internet)

Um novo Documento Nacional de Identificação será criado ainda nesse ano. O anúncio foi feito pelo presidente Michel Temer na manhã de hoje (5) e a expectativa do governo federal é que até julho de 2018, todos os brasileiros terão acesso ao DNI.

O DNI é um projeto-piloto e pretende unificar o CPF ao título de eleitor. Anunciado por Temer no ano passado, o documento está em fase de testes e dois mil servidores do Ministério do Planejamento e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão os primeiros a usar o novo documento.

O DNI funcionará de forma totalmente digital, devendo utilizado por meio de um aplicativo. Aos cidadãos que não tiverem acesso aos aparelhos telefônicos, o governo disponibilizará o DNI na carteira de identidade.

Durante seu anúncio, Temer destacou a importância do novo documento. “É dever de todos nós colocarmos a evolução tecnológica à serviço do cidadão. É o que fazemos todos hoje com o lançamento do piloto do documento nacional de identificação”, disse o presidente.

A expectativa do governo federal é que no futuro o DNI também englobe a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Como emitir o DNI

A emissão do novo documento será responsabilidade do TSE. O primeiro passo é baixar o aplicativo e fazer um pré-cadastro no site do TSE solicitando o DNI. Após a abertura da solicitação, o cidadão deve comparecer a um posto de atendimento da Justiça Eleitoral.

A Justiça Eleitoral analisará os dados do eleitor – somente poderão solicitar os que já efetuaram o recadastramento biométrico. Com os dados validados pelo órgão, o usuário poderá utilizar o DNI pelo aplicativo.