Curva de transmissão do coronavírus só terá queda brusca em setembro

(Foto: Reuters / Kai Pfaffenbach / Direitos Reservados)

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou, nesta sexta-feira (20), que a curva de transmissão do novo coronavírus no Brasil só deve apresentar “queda profunda” em setembro.

A declaração foi dada por Mandetta durante videoconferência do presidente Jair Bolsonaro com empresários. “No mundo ocidental, onde as informações são mais fidedignas […], fica caracterizado que o vírus tem um padrão de transmissão, [que] ele é muito competente”, declarou o ministro.

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Impacto negativo no setor de comércio e serviços pode ultrapassar R$ 100 bilhões, diz CNDL

Comércio na Rua Dom Vital. (Foto: ASCOM/ prefeitura de Petrolina)

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), representante de mais de 500 mil empresas em todo o País, vem buscando junto ao Ministério da Economia medidas emergenciais que possam, de alguma maneira, amenizar os impactos da pandemia do coronavírus no setor.

De acordo com a CNDL, a estimativa é que o setor de comércio e serviços seja impactado negativamente em mais de R$ 100 bilhões nos próximos meses. A projeção tem como premissa a normalização das atividades a partir de maio. Caso os efeitos da pandemia avancem além desse período, o impacto poderá ser ainda maior.

O pacote de medidas anunciado pelo governo federal no dia 18 de março traz importantes avanços para que os empresários mantenham a viabilidade das suas empresas. A CNDL trabalha junto ao governo federal nos ajustes necessários que devem ser feitos para que não ocorra o fechamento de milhares de postos de trabalho.

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Sistema de saúde pode entrar em colapso em abril, diz ministro

Luiz Henrique Mandetta (Foto: Internet)

O sistema de saúde pode entrar em colapso em abril em decorrência da pandemia do novo coronavírus, disse hoje (20) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante videoconferência da qual participaram o presidente Jair Bolsonaro e representantes de associações empresariais brasileiras hoje (20).

“No final de abril sistema entra em colapso. O colapso é quando você pode ter o dinheiro, o plano de saúde, a ordem judicial, mas não há o sistema para entrar”, afirmou o ministro.

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Congresso Nacional discute adiar eleições municipais por causa do coronavírus

(Foto: Ilustração)

A crise provocada pelo coronavírus e a incerteza sobre a extensão e a duração da pandemia levaram congressistas a iniciar um movimento em defesa do adiamento das eleições municipais previstas para outubro de 2020.

Estimativas do Ministério da Saúde apontam para aumento dos casos entre abril e junho. A situação só se estabilizaria a partir de julho. O cenário traçado pelo ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) causou preocupação entre líderes de partidos na Câmara e de congressistas, que temem impacto nas campanhas eleitorais. Elas estão previstas para começar apenas no dia 16 de agosto, mas até lá parte do calendário eleitoral pode ser afetado.

Na terça-feira (17), alguns dirigentes partidários, entre eles o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), debateram a necessidade de achar uma saída jurídica para o caso de a crise se estender até o início das campanhas.

De acordo com o dirigente, se até julho vigorar ainda a restrição para realização de eventos, as convenções partidárias estariam inviabilizadas. Pela lei eleitoral, o prazo para escolha dos candidatos é de 20 de julho até 5 de agosto.

“É uma avaliação antecipada, mas que tem de estar no nosso radar. Terça abrimos a discussão para saber o que é preciso juridicamente”, disse. Uma das recomendações do ministério é evitar contato e aglomerações. Isso afetaria também um dos mais tradicionais recursos políticos, o corpo a corpo com eleitores.

Antes que fiquem sem tempo hábil para contornar a situação e cientes de que a lei eleitoral proíbe qualquer mudança de procedimento um ano antes do pleito, congressistas passaram a se articular para verificar a possibilidade legal de adiamento das eleições municipais.

Alguns deles, como o líder do Podemos na Câmara, deputado Léo Moraes (RO), já iniciaram consultas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Moraes afirmou que a ideia inicial era unificar, em uma PEC (proposta de emenda à Constituição), as eleições municipais de outubro deste ano com as eleições gerais de 2022.

“Mas isso acabaria protelando por dois anos, sem previsão legal, mandatos de vereadores e prefeitos, alguns deles ruins”, disse. Seria necessário também aguardar que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgasse uma eventual ação declaratória de constitucionalidade, o que enfraqueceria ainda mais a possibilidade de adiamento do pleito.

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Caixa Econômica Federal reduz taxas de juros e possibilita pausa no pagamento de dívidas

(Foto: Ascom)

A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta quinta-feira (19), novas medidas de apoio à economia do país, com o objetivo de reduzir os impactos frente ao cenário de queda no índice de produtividade e diminuição da atividade econômica causados pela pandemia da Covid-19. O banco determinou a redução de até 23% nas taxas de juros para empréstimos e concedeu uma pausa de dois meses no pagamento de contratos de crédito vigentes para pessoas físicas e empresas. A medida também vale para financiamentos habitacionais. Os interessados em contrair novos empréstimos terão taxas menores e uma carência de seis meses.

O presidente do banco, Pedro Guimarães, disse que o plano visa tentar reduzir o impacto causado pelo coronavírus na economia. Para isso, serão R$ 78 bilhões a mais disponibilizados para novos empréstimos.

Desse total, R$ 3 bilhões foram destinados a linhas de crédito para hospitais e Santas Casas que atendem pela rede do SUS (Sistema Único de Saúde). O dinheiro, nesse caso, pode ser usado até para pagamento de dívidas pendentes, uma forma de liberar o caixa desses hospitais para despesas necessárias ao atendimento de casos de pacientes infectados pelo vírus.

Tanto pessoas físicas quanto empresas poderão postergar o pagamento de operações de crédito vigentes por dois meses. O benefício passa a valer a partir de segunda-feira (23) e cobre o consignado, empréstimos pessoais (CDC), capital de giro e renegociação. O consignado para aposentados e pensionistas do INSS foi ampliado e as taxas, reduzidas.

“Essa é uma crise mundial [provocada pelo novo coronavírus]. Vamos conceder dois meses, mas, se for preciso, passaremos para 90 dias, 120 dias. A Caixa é o banco com mais liquidez no mercado, e vamos reagir caso seja necessário”, disse Guimarães em uma live da Caixa transmitida na manhã desta segunda-feira.

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STJ suspende sessões presenciais e prazos processuais até 17 de abril

(Foto: Internet)

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, decidiu cancelar todas as sessões presenciais do tribunal e suspender todos os prazos processuais até 17 de abril, como forma de reduzir a disseminação do Covid-19 (novo coronavírus). Desde segunda-feira (16), os julgamentos já estavam suspensos até 27 de março.

“Temos que nos proteger uns aos outros, e a forma mais indicada é colocando o maior número de pessoas em isolamento em suas casas”, justificou Noronha, conforme divulgado pelo portal do STJ.

Ficam mantidas, dessa maneira, somente as sessões virtuais de julgamento. Continuam a ser feitas também publicações oficiais de decisões monocráticas (individuais) e acórdãos de julgamentos já feitos.

A análise de pedidos de liminar será feita remotamente pelos 33 ministros do STJ, que deverão se reunir presencialmente com advogados ou procuradores, informou o tribunal.

O STJ disse ainda ter determinado o regime de teletrabalho para o máximo de servidores possíveis. Quem precisar obter informações sobre processos somente será atendido pelo e-mail [email protected].

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Brasil tem 621 casos confirmados de Covid-19 e seis mortes

(Foto: Reuters / Kai Pfaffenbach / Direitos Reservados)

As mortes em razão do novo coronavírus subiram para seis, conforme última atualização divulgada hoje (19) pelo Ministério da Saúde. Já os casos confirmados saíram de 428 para 621 entre ontem e hoje.

São Paulo segue como foco da disseminação do vírus, com 286 casos. Em seguida vêm Rio de Janeiro (65), Brasília (42), Bahia (30), Minas Gerais (29) e Rio Grande do Sul e Pernambuco (28). Além desses estados, foram registrados casos no Paraná (23), Santa Catarina e Ceará (20), Goiás (12), Espírito Santo (11), Mato Grosso do Sul (sete), Sergipe (seis), Alagoas (quatro), Acre e Amazonas (três) e Pará, Tocantins, Rio Grande do Norte e Paraíba (um).

A partir de hoje, o Ministério da Saúde deixará de trabalhar com casos suspeitos, passando a divulgar apenas as situações confirmadas e as mortes decorrentes da doença resultante da infecção pelo vírus.

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Abono salarial do PIS/Pasep começa a ser pago hoje

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Os últimos beneficiários do calendário 2019/2020 dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) recebem o abono salarial a partir de hoje (19). O prazo máximo para sacar os recursos é 30 de junho de 2020.

Quem é cliente da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil recebeu os recursos por meio de crédito automático no último 17.

O pagamento do PIS para trabalhadores da iniciativa privada é feito pela Caixa, e do Pasep, para servidores públicos, pelo Banco do Brasil.

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Rio de Janeiro confirma primeira morte por coronavírus

(Foto: Ilustração)

O governo do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Miguel Pereira confirmaram, nesta quarta-feira (18), o primeiro caso de morte em decorrência do Covid-19 no Estado. A vítima é uma mulher de de 63 anos. Ela morreu na terça-feira (17), no município de Miguel Pereira, onde vivia.

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Empregada doméstica, trabalhava no Rio de Janeiro e entrou em contato com sua empregadora, que, ao voltar de uma viagem à Itália, foi submetida a teste e teve confirmada a doença.

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Urgente: Brasil fecha fronteiras com países vizinhos da América do Sul

Decisão foi anunciada nessa quinta-feira (Foto: Internet)

O Governo Federal determinou o fechamento de fronteiras do Brasil com seus países vizinhos na América do Sul. O decreto foi anunciado no início da tarde dessa quinta-feira (19), via decreto e leva em conta a pandemia global do coronavírus.

A medida vale para estrangeiros que estejam nesses países e queiram entrar no Brasil. Cidadãos brasileiros que estiverem nesses locais podem entrar no Brasil. No entanto o governo não informou até quando as fronteiras ficarão fechadas.

O fechamento vale para os seguintes países:

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Para amenizar danos provocados pela pandemia, governo federal vai distribuir R$ 200 para trabalhadores informais

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Como parte do plano de combate ao novo coronavírus, o governo anunciou nesta quarta-feira (18) que vai conceder vouchers para repassar dinheiro à parcela da população que não tem trabalho formal e não recebe recursos de programas como Bolsa Família e BPC (Benefício de Prestação Continuada).

O ministro Paulo Guedes (Economia) anunciou a medida em entrevista no Palácio do Planalto. Segundo ele, outra ação do governo será pagar parte dos salários dos trabalhadores de micro e pequenas empresas.

De acordo com Guedes, a medida será assinada nesta quarta pelo presidente Jair Bolsonaro e permitirá a cada beneficiado receber cerca de R$ 200 mensais por um período de três meses.

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Clientes do cinco maiores bancos podem pedir prorrogação de dívidas

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Clientes pessoas físicas ou micro e pequenas empresas dos cinco maiores bancos do país podem pedir prorrogação, por até 60 dias, dos vencimentos de dívidas. A medida não vale para cheque especial e cartão de crédito. A renegociação de dívidas foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), no último dia 16.

O conselho facilitou a renegociação de operações de créditos de empresas e de famílias que possuem boa capacidade financeira e mantêm operações regulares e adimplentes ativas, permitindo ajustes de seus fluxos de caixa. A medida dispensa os bancos de aumentarem o provisionamento (reserva de valor) no caso de repactuação de operações de crédito que sejam realizadas nos próximos seis meses.

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MEC autoriza substituição de aulas presenciais em universidade por aulas que utilizem tecnologias de informação

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O Ministério da Educação (MEC) autorizou a substituição de aulas presenciais em universidades por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação. A intenção é não prejudicar cursos em andamento em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A medida vale, inicialmente, por 30 dias, podendo ser prorrogável, dependendo das orientações do Ministério da Saúde e dos órgãos de saúde estaduais, municipais e distrital.

A portaria com as orientações foi publicada hoje (18) no Diário Oficial da União. As regras valem para as instituição de educação superior integrantes do sistema federal de ensino composto pelas universidades federais, pelos institutos federais, pelo Colégio Pedro II, pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), Instituto Benjamin Constant (IBC) e pelas universidades e faculdades privadas.

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Brasil registra mais duas mortes por Covid-19 em São Paulo; número de óbito sobe para três

(Foto: Reuters / Kai Pfaffenbach / Direitos Reservados)

Mais duas pessoas morreram por Covid-19 na capital paulista. Segundo o Hospital Sancta Maggiore, unidade Paraíso, os casos se referem a um paciente de 65 anos e outro de 80 anos, ambos com comorbidade. Os sexos dos pacientes não foram informados.

O hospital informou que ambos estavam internados desde domingo (15). As informações passadas pelo hospital foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Saúde na tarde desta quarta-feira (18).

Com isso, já são três as mortes por Covid-19 em São Paulo, todas elas na capital paulista e ocorridas no mesmo hospital.

Na última terça-feira (17), o governo anunciou a primeira morte por Covid-19 no estado, a de um homem de 62 anos, morador de São Paulo, que tinha diabetes e hipertensão e sem histórico de viagem. Esse paciente começou a sentir os sintomas no dia 10 de março, foi internado no dia 14 e faleceu ontem.

Petrobras reduz preço da gasolina em 12% e diesel em 7,5% após queda do petróleo

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A Petrobras anunciou que reduzirá o preço médio da gasolina em suas refinarias em 12% e do diesel em 7,5% a partir de quinta-feira (19). A medida repassa a queda nos preços do petróleo, que nesta quarta (18) estão no menor nível desde 2003. O combustível cai por causa dos impactos da expansão do novo coronavírus e de uma guerra de preços entre grandes produtores.

O repasse de ajustes dos combustíveis nas refinarias para o consumidor final nos postos não é imediato e depende de diversos fatores, como consumo de estoques, impostos, margens de distribuição e revenda e mistura de biocombustíveis.

A Petrobras já havia reduzido o preço dos combustíveis na semana passada, também repassando aos consumidores a desvalorização do Brent (referência internacional do petróleo). Na semana passada, o corte havia sido de 9,5% na gasolina e de 6,5% no diesel.