Bolsonaro depõe à PF nesta terça na investigação sobre cartão de vacina

O ex-presidente Jair Bolsonaro depõe nesta terça-feira (16) à Polícia Federal, em Brasília, no inquérito que investiga um suposto esquema de adulteração de cartões de vacinação que teria beneficiado o próprio Bolsonaro, a filha dele, além de um ex-ajudante do ex-presidente e familiares desse auxiliar.

A Polícia Federal quer saber se Bolsonaro tinha conhecimento do esquema e se partiu dele a ordem de acesso ao sistema do Ministério da Saúde, onde foram inseridos – e depois retirados – dados sobre vacinação contra a Covid-19 nos cartões.

No dia 3 de maio, a PF fez buscas na casa de Bolsonaro, em Brasília, na tentativa de encontrar provas de envolvimento do ex-presidente no esquema. O celular dele foi apreendido.

LEIA MAIS

Bolsonaro diz à PF que estava sob efeito de remédio ao postar vídeo contra resultado da eleição

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alegou nessa quarta-feira (26) em depoimento à Polícia Federal (PF) que o compartilhamento de um vídeo com informações falsas e questionamentos quanto à lisura do resultado das eleições de 2022 foi feito de “forma equivocada”.

Segundo relato do ex-secretário de comunicação social da Presidência e atual assessor de imprensa de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, o ex-presidente disse à PF que estava sob efeito de medicamentos quando fez postagem. Bolsonaro estaria se recuperando de um “tratamento com morfina”.

A publicação realizada apenas dois dias após os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro foi alvo de denúncia do Ministério Público (MP) ao Supremo Tribunal Federal (STF), que acabou por ordenar a inclusão de Bolsonaro na investigação da tentativa de golpe no início do ano.

LEIA MAIS

TSE nega pedido para tirar sigilo de investigação contra Bolsonaro

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu nesta quinta-feira (13) negar pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para retirar o sigilo da investigação que pode torná-lo inelegível.

O pedido foi feito após os advogados se queixarem da divulgação do parecer no qual o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a inelegibilidade de Bolsonaro. A solicitação ocorreu no âmbito do processo que discute a legalidade do encontro do ex-presidente com embaixadores para criticar o sistema eletrônico de votação, em 2022.

Na decisão, o ministro disse que o sigilo das peças processuais é necessário para proteger as provas e que a própria defesa pode divulgar as informações que achar necessárias.

“Considerando-se que os sujeitos processuais foram relembrados, no despacho anterior, que é dever de todos preservar as informações sigilosas transcritas ou avaliadas nas referidas peças, conclui-se que os próprios investigados, se assim entenderem, poderão adotar as providências para assegurar que a divulgação pública de suas alegações finais observe essa diretriz, seja por meio de tarjamento ou de outra providência suficiente para a finalidade consignada no despacho”, decidiu.

O despacho foi proferido na ação de investigação na qual o PDT contesta a legalidade da reunião com embaixadores. O processo está na fase de alegações finais, a última antes do julgamento, que pode ocorrer no primeiro semestre deste ano.

Agência Brasil

À PF, Bolsonaro diz que mobilização para resgatar joias visava evitar crise diplomática

O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal ontem, durante três horas, sobre o caso das joias sauditas que entraram ilegalmente no Brasil. O ex-chefe do Executivo sustentou, na oitiva, que soube apenas no ano passado sobre a apreensão do conjunto em diamantes, destinado à então primeira-dama Michelle Bolsonaro e avaliado em R$ 16,5 milhões.
Conforme fontes na PF, ouvidas pelo Correio, o ex-presidente também negou a intenção de ficar com as peças para aumentar o patrimônio pessoal. Disse, ainda, que a mobilização para resgatar o conjunto teve a intenção de evitar problemas diplomáticos com o governo da Arábia Saudita.
Na versão de Bolsonaro, caso chegasse ao país asiático a informação de que os presentes não chegaram às mãos de quem deveria recebê-los, a imagem do Brasil seria prejudicada no exterior. Ficaria a impressão de que o governo brasileiro não tem autoridade.
As investigações apontam que as tentativas de reaver as joias começaram ainda no dia da apreensão, em 26 de outubro de 2021, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As peças estavam na mochila de Marcos André Soeiro, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Após ter os itens barrados na alfândega, Albuquerque teria voltado e tentado liberar o colar e os brincos cravejados de diamantes. Ele chegou a dizer que eram presente do governo saudita para Michelle Bolsonaro.
Também conforme as apurações, as tentativas de retomar o conjunto de joias se intensificaram no fim do ano passado, quando a gestão de Bolsonaro estava prestes a acabar. Foram acionados militares das Forças Armadas e a cúpula da Receita Federal. Nesse período, foi constatado o envolvimento pessoal do ex-presidente.
Um dos enviados para recuperar o kit, o então ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, também prestou depoimento, ao mesmo tempo em que o ex-presidente. A oitiva dele, porém, ocorreu em São Paulo.
Mauro Cid confirmou que recebeu de Bolsonaro uma ordem para que fosse à alfândega verificar a situação das joias. No entanto, alegou que não ouviu determinação direta para que tentasse destravar a liberação do material.
Ele destacou que por ser ajudante de ordens tinha como atribuição resolver assuntos para Bolsonaro. Assim, não achou anormal a solicitação para que tratasse do assunto. Declarou, ainda, que não considera ter agido ilegalmente, apenas cumprido as funções que lhe cabiam.
O inquérito apura se Bolsonaro cometeu crime de peculato. Caso seja considerado culpado, pode receber sentença de dois a 12 anos de prisão.
Fonte/Diário de Pernambuco

Ex-presidente Jair Bolsonaro chega ao Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, às 6h40 desta quinta-feira (30), procedente de Orlando, nos Estados Unidos.

A volta do ex-presidente ao Brasil ocorre após três meses de sua partida, em 30 de dezembro, dois dias antes de deixar a Presidência da República.

Devido ao esquema de segurança da Polícia Federal, Bolsonaro não saiu pelo saguão de desembarque habitual e usou uma rota alternativa.

Centenas de apoiadores do ex-presidente chegaram de madrugada à área de desembarque internacional do aeroporto e se espremeram nas grades que delimitavam o espaço, munidos de bandeiras e cartazes.

LEIA MAIS

‘Não vou liderar nenhuma oposição’, diz Bolsonaro em aeroporto

O ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista ao vivo à CNN Brasil no Aeroporto de Orlando, onde vai embarcar no voo de retorno ao Brasil na noite dessa quarta-feira (29). Na rápida conversa, o ex-chefe do Executivo negou a intenção de comandar a oposição ao governo Lula.

“Não vou liderar nenhuma oposição. Vou participar com meu partido como uma pessoa experiente, com 28 anos de Câmara, quatro de presidente, dois de vereador e 15 de Exército. Para colaborar, com aqueles que assim desejarem, sobre como a gente pode se apresentar para manter o que tiver que ser mantido e mudar o que tiver de ser mudado”, disse Bolsonaro.

LEIA MAIS

Bolsonaro presta solidariedade a Moro e diz que plano de ataque ‘não pode ser coincidência’

O ex-presidente Jair Bolsonaro postou em uma rede social nesta quarta-feira (22) uma mensagem de solidariedade ao seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e hoje senador Sergio Moro (União-PR), à família dele e ao procurador Lincoln Gakiya, alvos de um plano de ataque do PCC descoberto pela Polícia Federal.

Em sua postagem, Bolsonaro se refere ao assassinato do ex-prefeito petista de Santo André Celso Daniel, em 2022, à facada de que ele mesmo foi vítima, em 2018, e agora aos planos frustrados de ataque ao senador, sua família e ao procurador.

LEIA MAIS

STF forma maioria para enviar processo contra Bolsonaro para TJDFT

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (10) para manter o envio de uma queixa-crime do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro para a primeira instância da Justiça.

A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, recorreu de decisão do ministro Edson Fachin de enviar o processo para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e pediu o arquivamento do caso, por entender que não há indícios mínimos de crime para o prosseguimento da ação penal.

Na petição, o senador acusa Bolsonaro do crime de difamação por meio das redes sociais. De acordo com o parlamentar, em julho de 2021 o ex-presidente atribuiu a ele a negociação de vacinas Covaxin contra a covid-19 sem promover licitação.

LEIA MAIS

Bolsonaro diz que volta ao Brasil nas próximas semanas

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ontem, em um evento em uma igreja na Flórida, nos Estados Unidos, que pretende voltar ao Brasil “nas próximas semanas” e disse que a “missão não acabou” com o país. Ele, porém, não falou qual seria a data exata para o retorno.

Por melhor que esteja em qualquer lugar do mundo, não existe algo melhor do que a nossa terra. A saudade bate no peito de todo mundo aqui. Não tem aqui quem não tenha um irmão, tio, um filho, um amigo lá no Brasil. Nós sabemos que é um país fantástico. Eu também quero retornar ao Brasil. Pretendo retornar ao Brasil nas próximas semanas“, disse.

LEIA MAIS

Bolsonaro confirma que vai voltar para o Brasil e diz querer continuar ativo na política

Neste sábado (4), o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a sua volta ao Brasil durante uma entrevista a um programa nos Estados Unidos. Bolsonaro está nos EUA desde o dia 30 de dezembro do ano passado, onde terminou seu mandato como presidente da República.

Durante a entrevista, Bolsonaro confirmou que deve voltar ao Brasil para fazer “oposição” ao governo do presidente Lula (PT). “Há uma vontade muito grande por parte de muitos brasileiros para que eu retorne o mais rápido possível. Eu pretendo, nas próximas semanas, retornar e fazer uma oposição responsável contra o atual governo“, afirmou Bolsonaro no programa.

LEIA MAIS

Ministro do TSE dá 3 dias para Bolsonaro explicar minuta de decreto

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, abriu ontem (16) prazo de três dias para que o ex-presidente Jair Bolsonaro se manifeste sobre uma minuta de decreto encontrada na casa de seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. O texto previa uma intervenção militar na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Gonçalves atendeu a pedido do PDT, e incluiu o documento entre os elementos de prova de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que tem Bolsonaro como alvo. O processo trata do possível abuso de poder político pelo ex-presidente durante a campanha eleitoral.

A motivação original para o processo foi uma reunião com embaixadores em que o ex-presidente apresentou informações inverídicas ou incompletas sobre o processo eleitoral brasileiro, quando ainda era mandatário. O PDT argumentou que a minuta prevendo intervenção sobre a Justiça Eleitoral tem relação com o caso, por reforçar a narrativa de que Bolsonaro pretendia tomar o poder pela força, caso perdesse as eleições.

LEIA MAIS

Bolsonaro internado num hospital nos EUA

Jair Bolsonaro acaba de ser internado no AdventHealth Celebration, um hospital com 220 leitos nas imediações de Orlando, na Flórida. Ele alega estar com fortes dores abdominais. Em janeiro e em março do ano passado, o ex-presidente também foi acometido do mesmo problema.

Desde a cirurgia a que foi submetido depois da facada de 2018, Bolsonaro já foi hospitalizado algumas vezes por causa de dores abdominais. A mais recente ocorreu em novembro, quando deu entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.

Bolsonaro faz balanço do governo e afirma não apoiar confrontos

Às vésperas de deixar a Presidência, Jair Bolsonaro fez um balanço de seus quatro anos de governo, em uma transmissão pela internet, e afirmou que não estimula confrontos de seus apoiadores diante da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 1°.

Para Bolsonaro, o resultado de sua gestão nos quatro anos de governo foi “bastante positivo”, mesmo com desafios como a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia.

Ele citou diversas medidas adotadas pelo governo, como a renegociação de dívidas do Financiamento Estudantil (Fies), o auxílio emergencial, o marco ferroviário, internet nas escolas, redução de impostos, reajuste do piso da educação e porte de armas para moradores de áreas rurais. Na avaliação do presidente, o porte de armas reduz a violência.

Em mensagem direcionada a manifestantes em quartéis, que questionam resultado das eleições, Bolsonaro disse que não se pode achar que o “mundo vai se acabar no dia 1º”. “Creio no patriotismo de vocês, na inteligência. Sei o que vocês passaram ao longo desses dois meses, no sol, na chuva. Isso não vai ficar perdido. Imagens foram para fora do Brasil”, disse, acrescentando que, no país, houve um despertamento da população para entender mais de política e a preocupação com o voto responsável.

LEIA MAIS

Covid-19: PF conclui inquérito sobre desinformação acerca de vacina

A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito aberto contra o presidente Jair Bolsonaro para apurar a suposta disseminação de desinformação durante a pandemia de covid-19.

No relatório final da investigação enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a delegada responsável pelo caso entendeu que Bolsonaro cometeu a contravenção penal de provocar alarma e o crime de incitação durante uma live transmitida em 21 de outubro de 2021.

No entendimento da delegada Lorena Nascimento, ao citar, durante a transmissão, que relatórios oficiais do Reino Unido teriam apontado que pessoas totalmente vacinadas estariam desenvolvendo o vírus da Aids, o presidente produziu desinformação “capaz de produzir alarma junto aos espectadores que tiveram acesso ao conteúdo”.

Para a PF, a informação “seria tomada como verdade por quem o visualizava”. Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, não há relação entre a vacina contra a covid-19 e o desenvolvimento da doença.

LEIA MAIS

Bolsonaro nomeia comandante do Exército escolhido por Lula

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o general Júlio Cesar de Arruda para comandar interinamente o Exército a partir do dia 30 de dezembro. Arruda foi o escolhido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar a Força em seu governo.

O decreto de nomeação foi assinado na terça-feira e publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU), quatro dias antes da posse de Lula. Arruda foi exonerado da sua posição anterior, de chefe do Departamento de Engenharia e Construção.

LEIA MAIS
34567