Carlos Bolsonaro perde o porte de armas após PF negar renovação

O ministro da Justiça, Flávio Dino, comparou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao líder bíblico Moisés. A analogia foi feita em um evento de lançamento do Programa de Ação na Segurança, nessa sexta-feira (21) em Brasília. Dino também fez um aceno às forças policiais brasileiras e afirmou a Lula que elas estavam com o presidente da República no cumprimento de seus deveres.

Dino cita feitos de Moisés contados no livro Êxodo, da Bíblia, como a vitória “mais conhecida” sobre o exército de Faro e a travessia do deserto, mas afirma que há outro feito de Moisés, que, apesar de menos conhecido, faz um paralelo com o momento do Brasil e do governo do presidente Lula.

“Tem outra batalha liderada por esse general bíblico, o Moisés, que é menos conhecida mas acho que é ilustrativa em relação à importância desse momento. Narra o livro do Êxodo que em uma batalha contra o exército de Amaleque, Moisés se posicionou no alto de uma coluna e, para inspirar o exército nessa batalha, ele levantava os braços. Quando ele levantava os braços, o exército ia bem, quando ele abaixava os braços, o exército fraquejava. Ele cansou, mas havia dois ministros do lado dele para segurar seus braços para cima”, disse Dino.

Ao prosseguir, o ministro falou que os aliados e o povo brasileiro segurariam os braços do chefe do Executivo caso ele cansasse. Por fim, o ministro da Justiça afirmou a Lula que os policiais brasileiros também compunham este exército e frisou que era necessário separar a conduta de cada agente.

“Essa história bíblica, presidente, é para lhe dizer o seguinte: o senhor é nosso general no alto da colina, fique de braço levantado, por favor. E segundo, quero afirmar ao senhor, que cada vez mais e sempre, quando eventualmente o senhor cansar, o que é raro, o senhor pode contar com seus ministros, os políticos e o povo brasileiro para sustentar seus braços para cima e inscreva no seu exército as polícias brasileiras. Pode inscrever, estou lhe afirmando isso, porque a gente precisa separar o joio do trigo para fazer justiça”, concluiu.

Estado de Minas

 

 

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