Contas de luz terão bandeira verde em abril, sem acréscimo para o consumidor
A partir de 1º de abril, a bandeira tarifária das contas de energia elétrica será a verde e não haverá nenhum acréscimo de valor para os consumidores. A bandeira que vai vigorar no próximo mês foi decidida hoje (29) em reunião da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Segundo a agência, a mudança da bandeira tarifária foi decidida diante da simulação dos custos de geração e distribuição de energia elétrica e do superávit acumulado nos últimos meses nas contas do sistema de bandeiras.
Desde que foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias em janeiro de 2015, até fevereiro de 2016, a bandeira se manteve vermelha. Em março, passou para amarela. O aumento de chuva neste ano, que melhorou o volume dos reservatórios das hidrelétricas, aliado à redução da demanda e à inclusão de novas usinas no sistema elétrico brasileiro, possibilitou a mudança das bandeiras tarifárias nos últimos meses.
A cor da bandeira indica se a energia custa mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. “Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente”, informa a Aneel.
Segundo a agência, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que era incluído na conta de energia, sem acréscimo no reajuste tarifário anual das distribuidoras.
Com informações Ebc
Acordo alinhavado para livrar Cunha da cassação envolve renúncia ao cargo
Começa a ser alinhavado um acordo para livrar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da cassação, caso Temer assuma o governo. Ele renunciaria à presidência da Câmara dos Deputados sob o argumento de que o novo governo precisaria articular nova maioria no parlamento. Seria suspenso pelo conselho de ética, mas manteria o cargo, garantindo o foro privilegiado.
EM TEMPO
O acerto só será possível, no entanto, caso o STF (Supremo Tribunal Federal) não atenda ao pedido da Procuradoria Geral da República, que defende que Cunha seja afastado do cargo.
Com informações da Folha de São Paulo
Para Marina Silva, a melhor saída para a crise seria a impugnação da chapa Dilma-Temer
Em entrevista ao Programa do Jô Soares, na Tv Globo, na noite de ontem (28), a ex-ministra Marina Silva (Rede Sustentabilidade) afirmou que se Michel Temer (PMDB) assumir a presidência, em caso de impeachment, seria uma confusão maior ainda do que já está instalada no país. E afirmou que Temer também tem responsabilidade nesse caso, “Os partidos (PT e PMDB) estão implicados igualmente”.
Diante da crise, ela defendeu que a melhor saída seria a impugnação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com novas eleições, ainda este ano.
Quando questionada sobre uma possível candidatura a presidência, Marina Silva disse que ser presidente não é seu objetivo de vida, mas que pensa na possibilidade de concorrer a uma vaga no Planalto.
Marina concorreu nas eleições de 2010, pelo PV e em 2014, pelo PSB, no lugar de Eduardo Campos, após o desastre de avião em que ele faleceu, durante sua campanha.
STF discute se processos sobre Lula ficam na Corte
Integrantes da OAB se desentendem com manifestantes pró-Dilma antes de protocolarem pedido de impeachment
Em meio à saída dos peemedebistas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou nesta segunda-feira (28) um novo pedido de impeachment da presidente Dilma. Manifestantes contrários e favoráveis ao afastamento trocaram provocações e xingamentos no Salão Verde da Câmara ao longo da tarde.
Ao entregar o pedido de impeachment de Dilma, na Câmara dos Deputados, o presidente OAB, Claudio Lamachia, e outros integrantes da Ordem precisaram ser escoltados pela Polícia Legislativa. Pessoas que defendiam o afastamento de Dilma e integrantes da OAB fizeram um cordão de isolamento em torno dos autores do requerimento.
Com o tumulto no protocolo, o pedido foi apresentado à Secretaria-Geral da Mesa. No requerimento da OAB, a entidade incluiu como justificativas o conteúdo da delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), as chamadas “pedaladas fiscais”, as renúncias fiscais em favor da Fifa na Copa de 2014 e a tentativa de nomeação do ex-presidente Luiz Lula como chefe da Casa Civil.
PMDB oficializa nesta terça-feira desembarque do governo Dilma
Nesta segunda-feira (28), em entrevista a veículos de imprensa estrangeiros, também em São Paulo, Lula deu como certa a saída do PMDB do governo. Segundo o ex-presidente, a estratégia para barrar o impeachment de Dilma a partir de agora é atrair setores do partido à revelia da direção peemedebista, a exemplo do que aconteceu em 2003, quando integrantes do PMDB assumiram postos no primeiro governo Lula sem que a sigla tivesse aderido formalmente.
“Vai acontecer o que aconteceu em 2003 e vamos ter uma espécie de coalizão sem a concordância da direção. Não sei se é possível mas acho que é”, disse Lula.
De acordo com ele, os sete ministros peemedebistas disseram que não vão deixar os cargos, independentemente da decisão da direção na reunião de amanhã, e vão ajudar nas articulações para manter setores do partido contra o impeachment.
“Pelo que estou sabendo, os ministros do PMDB não sairão. Vou conversar com muita gente do PMDB”, disse Lula aos jornalistas estrangeiros.
No meio da tarde, o ex-presidente viajou para Brasília acompanhado do presidente do PT, Rui Falcão, para uma série de conversas com parlamentares de vários partidos, principalmente do PMDB. O petista incluiu Temer entre as futuras conversas, mas um novo encontro não foi agendado.
Segundo interlocutores de Lula, a dúvida do governo agora é quanto ao tamanho da ala peemedebista que vai abandonar Dilma. Lula e o PT vão agir para evitar que a reunião desta terça-feira reforce a ideia de que Temer está passando um rolo compressor sobre o PMDB e arraste consigo partidos menores que ainda se mantém fiéis ao governo.
Manchetes dos principais jornais do país 29/03/2016
A Tarde
Salvador 467 anos de luta, fé e amor
Correio da Bahia
Farra de aniversário com sotaque baiano
Tribuna da Bahia
O que será do Brasil com ou sem Dilma
O Dia
Justiça faz banco abater para quitação de empréstimo
O Globo
PMDB rompe com Dilma hoje, e PT já declara guerra a Temer
Folha de São Paulo
Maior sigla no Congresso, PMDB abandona governo
O Estado de São Paulo
PMDB abandona Dilma e vai trabalhar por impeachment
Correio Braziliense
Michel Temer diz a Lula que PMDB está fora do governo
Valor Econômico
Relações se harmonizam quando o Direito é obedecido, diz Temer
Jornal do Commercio
Debandada do PMDB começa antes da hora
Diário do Nordeste
Temer comunica rompimento do PMDB com o governo
Caixa sobe juros para financiar a casa própria
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (28) a elevação dos juros para financiamentos de imóveis residenciais e comerciais. É a quarta subida nos juros deste o início do ciclo de alta da Selic, a taxa básica de juros, e a primeira deste ano. As novas taxas valem para os créditos contratados com recursos da poupança (SBPE). Por enquanto, nada muda para as linhas que usam o FGTS e nem para o Minha Casa Minha Vida.
A taxa de imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) para clientes sem relacionamento com o banco (taxa balcão) passou de 9,9% para 11,22%. Para clientes do banco, o juro passou de 9,8% para 11%, no caso de trabalhadores do setor privado, e de 9,5% para 10,5% para servidores públicos. Quem ainda recebe o salário pelo banco também tem novas taxas: 10,5% (setor privado) e 10% (servidores). Nesta categoria, estão os imóveis de até R$ 750 mil, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Distrito Federal, ou até R$ 650 mil, para as demais localidades.
Já a taxa balcão para as residências enquadradas no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), para imóveis mais caros, passa de 11,50% para 12,50%. Funcionários do setor privado vão pagar agora uma taxa de 11,20% (ante 12%) e os servidores, 11,5% (ante 11%). Também muda a taxa para clientes que recebem pelo banco: 11,5% (setor privado) e 11% (servidor).
A mudança vai na contramão de medidas anunciadas pelas Caixa no início deste mês, que elevaram o porcentual máximo dos financiamentos. Desde o dia 24, o banco elevou a cota de financiamento do imóvel usado, de 50% para 70%, no caso de clientes do setor privado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Para o setor público, a cota foi elevada de 60% para 80%
Já os imóveis usados financiados pelo SFI passam a ser financiados em 60%, dos atuais 40%, para o setor privado. Para o setor público, a cota passou de 50% para 70%. (Colaboraram Aline Bronzati e Lucas Hirata)
Expectativa de Inflação dos Consumidores recua em março para 11,1%
Após treze meses consecutivos de alta, o indicador Expectativa de Inflação dos Consumidores fechou março com queda de 0,3 ponto percentual em relação a fevereiro. Segundo divulgou hoje (28) o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), a inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes recuou de 11,4% para 11,1%, de fevereiro para março.
Apesar da primeira queda do indicador, a inflação projetada pelos consumidores ainda é a terceira maior desde 2005. Na avaliação da economista da FGV Viviane Seda Bittencourt, as projeções de queda previstas pelos consumidores “podem ter sido influenciadas pela observação da evolução atual da inflação, com desaceleração de altas em itens do grupo habitação, no preço da gasolina e em serviços de telefonia fixa e internet, associadas a uma possível desaceleração de preços administrados em 2016”.
Para ela, no entanto, apesar da ligeira desaceleração das expectativas de inflação dos consumidores, o patamar “mantém-se alto em termos históricos em torno de 11%.”
Os dados divulgados indicam que a desaceleração entre as classes de renda foi disseminada de forma homogênea em março, o que manteve o diferencial dos níveis de inflação previstos em fevereiro. No entanto, a faixa de renda mais baixa continua prevendo inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,7%.
Queda
O intervalo entre 10% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas a FGV ressalta que “houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 33,7% do total em fevereiro para 31,3% em março.
As previsões de projeção de inflação para os 12 meses seguintes vão diminuindo conforme o aumento da renda. Para os que ganham entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, as projeções apontam inflação de 10,9% para os próximos doze meses, contra 11,3% dos cálculos de fevereiro. Já para os ganham acima de R$ 9,6 mil, as previsões caíram dos 11% de fevereiro para 10,6% de março: redução de 0,4 ponto percentual.
Em fevereiro do ano passado, a previsão mediana da taxa de inflação para os doze meses seguintes era de 7,9%, mas já em agosto de 2015 essas mesmas projeções já indicavam uma expectativa de inflação de 10%, percentual que se repetiu em setembro, outubro e novembro, mantendo-se, a partir daí, sempre acima de dois dígitos. A maior projeção ocorreu em fevereiro último: 11,4%.
A Sondagem do Consumidor da FGV coleta mensalmente informações de mais de 2.100 brasileiros em sete das principais capitais do país (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Recife).
Há mais de 150 concursos públicos em andamento no país
Sérgio Moro deve enviar hoje ao Supremo lista da Odebrecht
Manchetes dos principais jornais do país 28/03/2016
A Tarde
Baianos se unem contra a CPMF
Correio da Bahia
Rapaz é morto a tiros dentro de padaria em Salvador
Tribuna da Bahia
Consumo de carne na Bahia cai 25% no ano
O Dia
Exames 50% mais baratos são opção a planos de saúde
O Globo
Governo já redistribui cargos do PMDB
Folha de São Paulo
Câmara votará impeachment com fragmentação partidária recorde
O Estado de São Paulo
Crise provoca fechamento de 4,4 mil fábricas em SP
Correio Braziliense
Dilma diz que aguenta pressão e vê alternativas para impeachment
Valor Econômico
Moro decide na 2ª se envia ao STF planilhas da Odebrecht com nomes de políticos
Jornal do Commercio
Semana decisiva para o governo e o país
Diário do Nordeste
Bandidos atacam empresa e levam 58 armas de fogo
No maior desafio do seu primeiro mandato presidente da comissão afirma que impeachment será votado em abril
Há apenas 15 meses do início do primeiro mandato de deputado federal, Rogério Rosso (PSD) assume um dos cargos com maior visibilidade e pressão no atual cenário político brasileiro. No dia 17, o parlamentar de 47 anos se tornou presidente da comissão especial responsável por analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A escolha agradou à oposição e, ao mesmo tempo, acabou aceita pelo Palácio do Planalto, dado o trânsito de Rosso entre os dois polos. “Eu fui consultado, falei que nunca tinha imaginado isso, mas que, se fosse por convergência da Casa, eu não poderia me furtar da presidência, uma vez que jamais expus a minha opinião sobre o processo.” E por que o consenso em relação ao nome de um parlamentar de primeiro mandato? “Essa pergunta é bom você fazer para os líderes”, disse Rosso, durante entrevista ao Correio Braziliense/Diario de Pernambuco.
Neófito no Congresso, ele conseguiu assumir a liderança de uma bancada com 32 deputados, receber Dilma para almoço em sua casa e se tornar, contraditoriamente, um aliado importante do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Roqueiro, fã de heavy metal, Rosso foi eleitor do tucano Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014 e conta que nunca votou no PT, mas vem preferindo se resguardar de qualquer manifestação pública em relação aos acontecimentos que conflagram o país. Nas próximas semanas, não abrirá mão do rock. Para o momento atual, elegeu uma trilha sonora da banda britânica Iron Maiden: Dèjá vu. Nada mais simbólico.
O processo do impeachment no Congresso é político. O que vai determinar o andamento dele na Casa?
São dois aspectos. O primeiro é formal, jurídico da denúncia, dos prazos, da lei do impeachment e de seu rito especial. De outro lado, há a decisão de cada parlamentar. Nessa decisão, há variáveis que compõem a opinião de cada um. É claro que, por ser uma casa política, as ruas vão falar muito forte. Não tenho nenhuma dúvida disso. Porém, é importante também que neste momento, da comissão do impeachment, tudo aconteça dentro das regras, para que não tenhamos nenhuma interrupção ou suspensão.
Vagner Barreto é o primeiro campeão do The Voice Kids
Na tarde deste domingo, 27, o cantor mirim Wagner Barreto, 15 anos, morador da Ilha Floresta, cidade de Porto Rico (PR), sagrou-se campeão do The Voice Kids. Em sua última apresentação solo, o menino, que fazia parte do time da dupla Victor & Leo cantou , cantou Disparada e recebeu 66% dos votos do público.
Wagner Barreto concorreu na grande final com outros dois grandes talentos: Pérola Crepaldi, de Apucarana e Rafa Gomes, de Curitiba. Ele levou o prêmio de R$ 250 mil e um contrato com uma grande gravadora.