
Conforme cálculos do governo, em 2017, são 11,9 idosos para cada 100 habitantes ativos. (Foto: Ilustração)
O secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano, afirmou hoje (1º) que, com o envelhecimento da população brasileira, a tendência é que o número de idosos gere custos previdenciários que resultarão em cada vez mais gente para receber o beneficio e menos gente para pagar a contribuição. Segundo Caetano, para que o sistema tenha uma transição e mantenha o pagamento das aposentadorias e pensões, a reforma da Previdência é necessária.
“Na proposta da reforma previdenciária, na qual se estabelece que a idade mínima da aposentadoria para os homens será de 65 anos e para as mulheres, de 62, [isso foi] estabelecido dentro de prazos de transição. Não é que essas novas idades se estabeleçam agora. Há um prazo de 20 anos entre o que existe hoje e o que vai passar a existir lá na frente”, disse o secretário, ao participar de Fórum sobre a Reforma Previdenciária, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Caetano ressaltou que é preciso ficar atento para os números da Previdência. Conforme cálculos do governo, em 2017, são 11,9 idosos para cada 100 habitantes ativos, número que deve pular para 43,8 em 2060, ou seja, haverá mais idosos para receber a aposentadoria.
“Hoje os beneficiários equivalem a 8% da população e em 2018, serão 27%. Em 2016, tivemos R$ 515,9 bilhões de despesa e arrecadamos R$ 364 bilhões.”