Pernambuco: três adolescentes são mortos em unidade socioeducativa

A coordenadora do Conselho Tutelar Municipal, Tamires Maior, manifestou surpresa diante dos últimos fatos. (Foto: Internet)

Três adolescentes morreram asfixiados nesse domingo (2), durante um motim em uma unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), em Vitória de Santo Antão (PE), na Zona da Mata pernambucana. Dois dos jovens tinham 16 anos. A terceira vítima fatal tinha 17 anos.

Segundo a Funase, seis internos colocaram fogo em uma das alas do Centro de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco (Case) no meio da tarde de ontem. A Polícia Militar foi acionada e o fogo foi controlado pelos 11 agentes socioeducativos que estavam de plantão, com a ajuda dos policiais que atenderam a ocorrência.

Quatro adolescentes suspeitos de ter participado do motim já foram identificados e, de acordo com a Funase, serão indiciados pela Polícia Civil como autores do homicídio. Os quatro foram recolhidos à Unidade de Atendimento Inicial (Uniai), onde estão à disposição da Justiça.

O Case tem capacidade para 72 adolescentes e, de acordo com a Funase, abrigava 36. A fundação já começou a investigar as causas do motim e identificar os responsáveis pelo tumulto. Segundo a assessoria da Funase, o clima no Case, hoje (3), é tranquilo.

Há pouco mais de uma semana, um adolescente que cumpria medida socioeducativa de internação na mesma unidade de Vitória de Santo Antão foi morto por outros internos. Pelo menos 32 internos fugiram na ocasião.

A juíza titular da Vara Regional da Infância e Juventude da 4ª Circunscrição, com sede na cidade, disse que visita as instalações da Funase a cada dois meses e que, além de o Case não estar superlotado, oferece estrutura “adequada.”

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Justiça condena Estado do Maranhão a indenizar em R$ 100 mil famílias de presos mortos

Em 2015, Pedrinhas, no Maranhão, foi considerada uma das cinco piores prisões do país em condições para os presos. (Foto: Ilustração)

Cada família, dos 64 presos mortos nos presídios do Maranhão, de janeiro de 2013 a janeiro de 2014, vai receber R$ 100 mil de indenização do Estado. O 3ª vara do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª região decidiu, em primeira instância, que o valor corresponde a danos morais sofridos pelas famílias.

A decisão segue o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o Estado é responsável pela integridade física dos detentos, devendo responder pelas suas mortes.

No ano de 2014, alguns vídeos mostravam presos do complexo prisional de Pedrinhas, que fica em São Luís (MA), decapitados após uma rebelião na prisão. Em 2015, Pedrinhas foi considerada uma das cinco piores prisões do país em condições para os presos.

Governo do Rio Grande do Norte suspeita que pode haver mais corpos em Alcaçuz

(Foto: Sejuc/divulgação)

A suspeita de que mais de 26 presos podem ter sido mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN), motivou a Secretaria da Justiça e da Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) a pedir à Companhia de Águas e Esgotos do estado (Caern) que inspecione as fossas existentes no interior da unidade.

Um caminhão e equipes da empresa chegaram à penitenciária, no bairro Potengi, na manhã de hoje (16). Segundo a assessoria da Seju, o trabalho está atrasado devido a um novo tumulto na unidade. Nesta segunda-feira, poucas horas depois que policiais militares deixaram o local, um grupo de detentos voltou a ocupar os telhados de um dos pavilhões.

As autoridades estaduais de segurança pública negam tratar-se de mais uma rebelião, mas admitem que, devido ao “clima tenso”, adiaram também o início da revista nas celas e a recontagem de presos.

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Briga entre facções rivais deixa mortos no maior presídio do RN

(Foto: Internet/Ilustração)

Uma briga entre integrantes de facções criminosas na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada em Nísia Floresta (região metropolitana de Natal), já deixou pelo menos três presos mortos neste sábado (14).

Imagens divulgadas pela polícia mostram três cabeças jogadas na área externa da unidade prisional. A Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania) não confirmou o número de mortos e informou que o governo do Estado deve se pronunciar sobre a rebelião na manhã deste domingo (15).

“Deu para ver que eles [os presos] jogaram três cabeças para fora dos pavilhões, mas a polícia ainda não conseguiu entrar na unidade prisional”, disse o coordenador de administração penitenciária do Rio Grande do Norte.

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Bahia registra segunda morte por suspeita de doença misteriosa

O processo de investigação reúne profissionais da Vigilância Epidemiológica, técnicos do Lacen e profissionais da Fiocruz

A segunda morte de uma pessoa que estava com os sintomas da doença que provoca dor muscular intensa (mialgia) e deixa a urina preta foi divulgada nesta quarta-feira (11), pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). De acordo com o órgão, o óbito ocorreu no sábado, 7. A vítima é um homem, que não teve nome e idade divulgados.

A Vigilância Epidemiológica da Bahia abriu uma investigação para apurar se realmente a morte foi provocada pela doença. Os quadros apurados estão sendo tratados como “mialgia [dor] aguda a esclarecer”, pois ainda não há informações sobre as causas.

Na terça, 10, a Sesab havia divulgado a suspeita da primeira morte, que aconteceu no dia 31 de dezembro, no município de Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A Vigilância Epidemiológica também apura se a morte foi provocada pela doença. A secretaria informou que além dos sintomas da mialgia, a vítima apresentava outros problemas de saúde, entre eles hipertensão.

Balanço

Já são 52 casos registrados entre o dia 14 de dezembro e 5 de janeiro. O mais novo boletim foi divulgado na terça, 10. Uma das hipóteses é de que a doença esteja relacionada ao consumo de peixe, mas não há confirmação.

No boletim anterior divulgado pelo órgão, com registros até 30 dezembro de 2016, os casos suspeitos eram 30. Até 19 de dezembro do ano passado, eram 22.

Os casos se concentram em Salvador, que desde o início do levantamento já contabiliza 50 casos suspeitos da doença. Também há registros em Vera Cruz (1) e Lauro de Fretas (1).

Pernambuco volta a registrar mais de 4 mil mortes no ano

Polícia Civil apresenta balanço. (Foto: Léo Motta/Folha de Pernambuco)

Pela primeira vez em seis anos, o número de homicídios em Pernambuco voltou a ultrapassar a quantidade de 4 mil casos no ano. De 3.541 casos entre janeiro e novembro de 2015, o Estado passou a registrar 4.007 assassinatos no mesmo período de 2016, o que representa um aumento de 13%, considerando o ano anterior.

Os dados são frutos do balanço divulgado nesta segunda (2), em coletiva da Polícia Civil, na qual também anunciou dados sobre as 44 Operações de Repressões Qualificadas (ORQ) deflagradas durante o ano. Esse é o maior número de operações especiais feitas pela polícia desde a implantação do Pacto pela Vida, em 2007.

Se o ano que passou foi difícil para a segurança pública, Antônio Barros, chefe da Polícia Civil, busca dar mais gás para 2017: já para o primeiro semestre, 764 policiais da permanência e responsáveis por burocracias internas ficarão na ativa depois que forem substituídos por agentes aposentados. Ele também anunciou a chegada de 100 delegados, 500 agentes e 50 escrivães para o segundo semestre, que vão assumir por meio de concurso público já em andamento.

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Rebelião na Funase de Caruaru deixa sete reeducandos mortos

(Foto: Internet)

Corpo de bombeiros estiveram no local para controlar chamas no local. (Foto: Renan Vasconcelos)

O Centro de Atendimento Socioeducativo (Case/Funase) de Caruraru (PE) passou por momentos complicados na madrugada desta segunda-feira (31). Reeducandos deram início a uma rebelião que acabou com a morte de sete menores de idade, um foi mutilado e os outros seis morreram carbonizados.

De acordo com a polícia, um desentendimento entre os jovens teria dado início à confusão. Os corpos dos jovens foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML).

A Funase explicou em nota que a confusão foi gerada por uma briga de grupos rivais. Os agressores invadiram os alojamentos 1, 2 e 4, e conseguiram pegar as vítimas. A fundação afirmou que não vai revelar os nomes das vítimas por questão de segurança.

A corregedoria da Funase vai inciar uma sindicância para apurar os acontecimentos. O prazo é de 20 dias para ser concluída. As famílias das vítimas fatais estão recebendo tratamento psicológico da fundação.

Uma pessoa foi assassinada a cada 9 minutos no Brasil em 2015, diz estudo

(Foto: Internet/Ilustração)

(Foto: Internet/Ilustração)

No ano passado, cerca de 160 pessoas foram assassinadas por dia no Brasil, uma pessoa a cada nove minutos. No total, 58.383 pessoas foram mortas violentamente e intencionalmente no país, retração de 1,2% em relação a 2014, segundo dados inéditos do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Já o número de pessoas mortas por policiais aumentou 6,3%.

Os dados de homicídios dolosos, latrocínios e mortes provocadas por intervenção, que configuram as mortes violentas, foram obtidos via Lei de Acesso à Informação pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, autor do anuário que será divulgado no dia 3 de novembro.

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A cada 3 minutos, mais de 2 brasileiros morrem por falhas médicas evitáveis

(Foto: Internet)

(Foto: Internet)

A cada três minutos mais de dois brasileiros (2,47 exatamente) morrem em um hospital por consequência de um erro que poderia ser evitado. Essas falhas são chamadas de “eventos adversos”, que representam erros como a má dosagem de medicamentos ou uso incorreto de equipamentos.

Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), divulgado nesta quarta-feira (26), mostra que os erros podem ser uma das principais causas de morte do país.

Analisando artigos já publicados, os pesquisadores estimam que só no ano passado 434,11 mil óbitos foram provocados por falhas no sistema de saúde nacional (tanto público, quanto privado). O número representa 1,19 mil pessoas morrendo por dia devido a erros evitáveis. Para efeito de comparação, em 2013 o Ministério da Saúde informou que as doenças cérebro vasculares foram as que mais mataram os brasileiros, registrando 100 mil óbitos.

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Saúde confirma 120 mortes por chikungunya; Nordeste lidera óbitos

(Foto: Arquivo)

Pernambuco responde pela maioria das mortes confirmadas. (Foto: Arquivo)

O número de mortes confirmadas por febre chikungunya continua a crescerno país e já soma 120 casos somente neste ano, um aumento de 1.900% em relação ao ano passado.

Os dados são de novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que abrange casos notificados e confirmados desde o início de janeiro até 17 de setembro deste ano. Para comparação, em todo o ano de 2015, foram seis mortes confirmadas.

Já em relação ao último boletim da pasta, divulgado em agosto, o aumento é de 31% –até então, eram 91 mortes confirmadas.

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Mais de 10 mortes por chikungunya são confirmadas em Pernambuco em uma semana

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O maior número de mortes por chikungunya em Pernambuco está na capital pernambucana. (Foto: Ilustração)

Mais dez mortes decorrentes do vírus chikungunya foram confirmadas em uma semana no Estado de Pernambuco. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou um boletim nesta terça-feira informando que o estado já conta com 46 óbitos cujos resultados laboratoriais tiveram resultados positivos para a doença. Ao todo, foram 79 mortes por doenças transmitidas pelo Aedes aegypti confirmadas este ano.

O maior número de mortes por chikungunya em Pernambuco está na capital pernambucana. Entre os dias 3 de janeiro e 13 de agosto, foram contabilizados 17 óbitos somente no Recife. Foram registradas mais duas mortes por dengue em relação aos dados divulgados na última semana. Com o acréscimo, o número de óbitos por dengue subiu para 24, contabilizados entre os dias 3 de janeiro e 13 de agosto de 2016.

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Quatro jovens são encontrados mortos na zona rural de Petrolina (PE)

 (Foto: Internet)

Os rapazes foram encontrados mortos. (Foto: Internet)

Foram encontrados, hoje (10), quatro jovens que foram assassinados próximo ao Sítio Muquém, que fica na zona rural de Petrolina, no sentido Lagoa Grande.

Informações apontam que os rapazes eram amigos e teriam saído de suas residências, em Nova Descoberta, para caçar. Contudo, foram encontrados mortos no local em que estavam acampados dentro da mata, em um local conhecido como Serra do Meio região da Serra da Santa, nas proximidades do Sítio Muquém.

Os corpos foram encaminhados e se encontram no Instituto Médico Legal (IML).

 

Rebelião no presídio de Caruaru registra 6 mortes e 11 feridos

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Os presos colocaram fogo em diversos materiais, entre eles em colchões, pedaços de madeira e lençóis.Foto: Divulgação/PM

O incêndio durante a rebelião do sábado (23) na Penitenciária Juiz Plácido de Souza em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, destruiu dois pavilhões da unidade. A informação foi divulgada pela Secretaria Executiva de Ressocialização neste domingo (24). Em nota, a Seres disse que em decorrência da rebelião, “por medida de segurança, foram transferidos 11 detentos para outras unidades da região”.

O capitão André Henrique, do Corpo de Bombeiros, disse que a equipe teve dificuldade para conter o incêndio. “Chegamos às 16h do sábado. Encontramos os presos ainda muito agitados, ateando fogo em vários materiais. Os materiais foram colocados nas celas, nos corredores que dão acesso aos pavilhões. Com isso, foi muito difícil a nossa entrada por conta das chamas”.

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Quatro mortes por H1N1 são confirmadas em Pernambuco

A meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% do público-alvo

Grupos prioritários estão sendo vacinados em Pernambuco

Quatro mortes por influenza A H1N1 foram confirmadas em Pernambuco, segundo o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, nesta quinta-feira (28). Todas as mortes aconteceram no Recife, sendo uma na faixa etária entre 10 e 19 anos, uma na faixa etária de 40 a 49 anos e as outras duas na faixa etária de 50 a 59.

No estado, foram ainda notificados 238 casos de SRAG, com 19 confirmações de influenza A H1N1. No mesmo período de 2015, foram notificados 342 casos de SRAG, sem confirmações para a H1N1. Já nos casos de síndrome gripal, que são mais leves, foram realizadas 193 coletas, sendo 33 delas positivas para influenza A H1N1.

Ao todo, até o dia 23 de abril, foram notificados no estado 20 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que evoluíram para morte. Sete óbitos tiveram investigação sem definição do tipo de síndrome respiratória e outros dois foram descartados para influenza, parainfluenza, adenovírus e VSR.

As outras mortes seguem sendo investigados e, segundo a secretaria,  podem ter sido provocadas por diversos vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos.

No mesmo período de 2015, 12 casos de SRAG evoluíram para óbito, mas nenhum deles foi confirmado como H1N1.

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Surto de H1N1 obriga Ministério da Saúde a antecipar vacinação

vacinaO Brasil já vive uma epidemia de influenza a (H1N1), conhecida como gripe A, o que voltou a colocar autoridades sanitárias em estado de alerta. Em geral, os surtos da doença ocorrem no país a partir de junho, com a chegada do inverno. Mas, nos três primeiros meses deste ano, o número de infecções já ultrapassa o total de todo o ano passado.

Somente esta semana, foram confirmadas mortes em decorrência do vírus em Brusque (SC), Cuiabá, Dourados (MS), Goiânia e Rio de Janeiro. O estado de São Paulo já contabiliza 38 óbitos por complicações atribuídas ao H1N1, de pelo menos 42 mortes em todo o país.

Por conta do cenário atual, governos estaduais e municipais estudam antecipar o início da imunização contra a gripe. A campanha nacional de vacinação está prevista para ocorrer entre os dias 30 de abril e 20 de maio, mas o Ministério da Saúde informou que já começou a fazer o envio dos lotes aos estados.

A previsão é que, até 15 de abril, sejam enviadas 25,6 milhões de doses, o que corresponde a 48% do total de doses a serem enviados para toda a campanha deste ano. Já o envio da vacina aos municípios, segundo a pasta, é de responsabilidade dos governos estaduais.

Informações Agência Brasil

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