Prorrogada a presença da Força Nacional no Rio Grande do Norte

FOTO: TOM COSTA/MJSP

O Diário Oficial da União publica, nesta sexta-feira (14), portaria que trata da prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) em apoio ao estado do Rio Grande do Norte, por 30 dias, até 13 de maio.

A presença da Força Nacional no Rio Grande Norte foi solicitada pelo governo do estado no mês passado, diante dos ataques contra ônibus e prédios públicos e privados promovidos por uma facção criminosa, em várias cidades.

De acordo com o documento assinado pelo ministro Flávio Dino, os militares vão atuar em ações conjuntas e coordenadas com os órgãos de segurança pública do estado, nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da segurança das pessoas e preservação do patrimônio, em caráter episódico e planejado. A FNSP ficará sediada na cidade de Natal.

O número de policiais militares a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Em março, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deslocou mais de 800 militares para o estado.

Agência Brasil

Vídeo: PM chama mulher de ‘cachorra’ e dá tapas na cara dela ao atender ocorrência de violência doméstica no RN

Um policial militar do Rio Grande do Norte agrediu uma mulher com tapas na cara e a chamou de “cachorra” ao atender a uma ocorrência de violência doméstica no interior do RN. A mulher estava com uma criança no colo. As cenas foram flagradas em um vídeo que circula nas redes sociais.

Segundo o G1, o caso aconteceu na noite de quinta-feira (15) no município de Santo Antônio, na região Agreste potiguar. A Polícia Militar foi acionada para uma ocorrência de violência doméstica.

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O vídeo mostra a chegada de uma viatura à rua. Neste momento a mulher estava abrigada na casa de um vizinho. Os policiais então entram na casa onde a mulher mora em busca do companheiro dela. Ela corre em direção aos policiais e diz “Peraí. Ninguém precisa bater nele não”.

Os policiais saem da casa e um deles começa a brigar com a mulher, chamando ela de “cachorra”. É possível ouvir no vídeo o policial dizendo “Meta a mão mesmo. Bata nessa cachorra. Essa cachorra merece apanhar mesmo”.

A mulher retruca e ele passa a agredi-la com tapas na cara, na frente de várias testemunhas, chegando a derrubá-la no chão.

Outro policial pegou a criança no colo e entregou a outra pessoa, enquanto o colega continuava as agressões.

O comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Coronel Alarico Azevedo, afirmou que determinou o afastamento dos policiais das ruas. “Lamentamos o que ocorreu e determinamos que eles fossem afastados do serviço operacional, eles vão prestar seus serviços na sede do batalhão. Após a apuração dos fatos vamos verificar quais serão as providências tomadas administrativamente e até penal”, disse.

Segundo a PM, o processo administrativo pode resultar em diferentes punições – a máxima é a expulsão.

Servidor que invadiu Ministério Público do RN e atirou em promotores se entrega à polícia

(Foto: Divulgação)

O servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte Guilherme Wanderley Lopes Silva, que atirou  no procurador-geral adjunto de Justiça em um promotor na sexta-feira (24) se apresentou a polícia neste sábado (25). Ele chegou a escrever uma carta antes de praticar o crime.

Segundo informações, a ação de Guilherme Wanderley, teve motivações políticas e administrativas para atacar procuradores e um promotor de justiça. Em carta escrita antes de praticar o crime, ele destacou que: ‘terrorismo se combate com fogo’. E ainda ‘alguém precisava fazer algo efetivo e dar uma resposta a esse genuíno crime organizado’.

Depois de se entregar a polícia, ele ficou preso por força de um mandado de prisão preventiva e foi levado para o Centro de Detenção Provisória da Ribeira.

Com informações do G1

Suspeito de roubo à transportadora Brinks é preso no RN

Homem foi um dos detidos pelas polícias potiguar e sergipana por envolvimento com assaltos a bancos, inclusive no Recife

As investigações de ataques a bancos em Pernambuco podem ter avanços a partir de prisões feitas, nos últimos dias, por policiais do Rio Grande do Norte e de Sergipe. Uma delas, ocorrida na Grande Natal, foi a de Rodrigo Anderson Gomes de Souza, 34 anos, suspeito de participar do ataque à transportadora de valores Brinks, no Recife, em 21 de fevereiro deste ano.

A quadrilha da qual ele faria parte seria chefiada por um integrante do Sindicato do Crime, facção que comanda, de dentro de presídios potiguares, crimes em várias partes do Nordeste, inclusive em Pernambuco.

A ficha de Rodrigo, conhecido como “Sadan”, é extensa. Em 2007, ele foi preso em flagrante por tentar assaltar uma padaria em Natal. Em 2014, foi autuado pelo furto de objetos roubados de dentro de um carro. Na última quinta-feira, voltou a ser preso junto com mais quatro pessoas, desta vez, por meio da Operação Fogo contra Fogo, que investiga assaltos a bancos.
“Prendemos foragidos da Justiça que participavam de células que praticavam ações criminosas não só no Rio Grande do Norte, mas em vários estados”, disse o delegado geral da Polícia Civil do RN, Claiton Pinho, acrescentando que tem trocado informações com polícias de estados vizinhos. No caso da Brinks, a participação de Rodrigo teria consistido no uso de um carro locado por ele para dar apoio à investida. O veículo acabou abandonado após a ação. A Polícia Civil de Pernambuco não confirma nem desmente a relação dele com a investida e diz que só se pronunciará após a conclusão do inquérito.
Sergipe
Já a Polícia Civil de Sergipe prendeu, no fim de semana, num apartamento em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, cinco suspeitos de ações contra bancos em vários estados. Conforme as investigações, eles estavam prestes a alvejar alguma agência bancária em Pernambuco. Em 21 de janeiro deste ano, já teriam arrombado uma unidade do Santander na Capital, levando R$ 500 mil.
O líder do grupo, o catarinense Paulo Roberto Ponath, o “Rei dos Caixeiros”, é conhecido por arrombar caixas eletrônicos desde os anos 90. Já havia sido preso no Recife em 2009 por furtar R$ 2 milhões de quatro agências do Banco do Brasil.

“Sabemos que essa quadrilha possui uma estrutura, principalmente, para ocultação de bens e lavagem de dinheiro. Continuaremos investigando”, ressaltou o delegado Dernival Eloi, da polícia sergipana.

Com informações da Folha de Pernambuco.

Operação em Alcaçuz resulta na apreensão de revólver, celulares e armas brancas

(Foto: G1 RN)

Foram encontrados na manhã desta sexta-feira (27) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN) um revólver, mais de 500 facas artesanais, celulares e drogas. Grupo de Operações Especiais (GOE) do governo do Rio Grande do Norte e agentes federais de execução penal da força-tarefa  entraram em Alcaçuz por volta das 6h30 desta sexta.

De acordo com o titular da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), Wallber Virgolino, a Operação Phoenix deve durar 30 dias e tem como objetivo “retomar, permanecer, restabelecer e reformar o presídio”.

Os agentes fizeram uma revista retiraram as bandeiras das facções criminosas e hastearam as do Brasil, Rio Grande do Norte e sistema penitenciário. Por volta das 9h, veículos chegaram na unidade levando materiais de construção para a reforma. Os homens do GOE deixaram a unidade neste horário, mas os agentes federais de execução penal continuam na operação.

Com informações do G1

Governo do Rio Grande do Norte suspeita que pode haver mais corpos em Alcaçuz

(Foto: Sejuc/divulgação)

A suspeita de que mais de 26 presos podem ter sido mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN), motivou a Secretaria da Justiça e da Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) a pedir à Companhia de Águas e Esgotos do estado (Caern) que inspecione as fossas existentes no interior da unidade.

Um caminhão e equipes da empresa chegaram à penitenciária, no bairro Potengi, na manhã de hoje (16). Segundo a assessoria da Seju, o trabalho está atrasado devido a um novo tumulto na unidade. Nesta segunda-feira, poucas horas depois que policiais militares deixaram o local, um grupo de detentos voltou a ocupar os telhados de um dos pavilhões.

As autoridades estaduais de segurança pública negam tratar-se de mais uma rebelião, mas admitem que, devido ao “clima tenso”, adiaram também o início da revista nas celas e a recontagem de presos.

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Sobe para 26 o número de mortos em rebelião no Rio Grande do Norte

(Foto: Sejuc/divulgação)

Pelo menos 26 presos foram mortos durante a rebelião que aconteceu neste sábado (14) na Penitenciária de Alcaçuz, em Natal (RN). A informação é da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Norte.

Inicialmente, o governo informou que havia pelo menos dez mortos, e depois subiu o número de vítimas para 27. No começo da noite deste domingo (15), no entanto, informou que um corpo havia sido contado duas vezes, baixando o total de presos assassinados no motim para 26.

O estado alugou um caminhão-frigorífico para transportar e abrigar as vítimas do massacre. Os corpos continuam dentro do presídio 24 horas depois do conflito, que começou no fim da tarde de sábado e foi controlado por volta das 8h (horário de Brasília) deste domingo (15), de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública.

Durante a tarde, som de bombas de efeito moral foram ouvidos do lado de fora da penitenciária. Presos gritaram dizendo que estavam sem água.

Em frente, mulheres dizem que vão dormir na porta do presídio até o governo forneça informações mais completas sobre quantos estão vivos e mortos. Há relatos de corpos decapitados e mutilados o que deve dificultar o trabalho de identificação.

Mulheres de presos ligadas ao PCC e ao Sindicato do Crime, facções envolvidas no motim, dizem ter armas e ameaçam confronto entre rivais na área externa do presídio.

Com informações do FolhaPE