Após manifestação de moradores, Compesa explica situação do abastecimento em Lagoa Grande e Izacolândia

Comunidades estão insatisfeitas com serviço prestado (Foto: Judeir Barbosa)

Moradores do distrito de Izacolândia, em Petrolina e de Lagoa Grande (PE) organizaram uma manifestação na semana passada contra a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Eles denunciam estar sem água há mais de 10 dias e cobraram uma resposta da instituição.

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Em nota, a Compesa disse ter se reunido com integrantes do grupo e explicou a situação. Segundo a Companhia, a “alteração do calendário de abastecimento foi devido às últimas chuvas e consequente danos ao sistema elétrico”. Nesse meio tempo, o abastecimento foi realizado por carros pipa.

“A Compesa reitera que está sempre atenta às necessidades da população de Lagoa Grande e Izacolândia, procurando fazer intervenções nas redes de abastecimento e procurando sanar os problemas que porventura surjam”, ressaltou a instituição.

Moradores de Lagoa Grande e Izacolândia organizam protesto contra a Compesa nesta sexta-feira

População se cansou de não ter água nas torneiras (Foto: Edu Hana)

Moradores de Lagoa Grande, no Sertão do São Francisco, estão organizando um protesto contra a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O ato está agendado para 15h desta sexta-feira (6), em frente ao escritório da Compesa, no bairro Chafariz.

A previsão é que moradores de Izacolândia também se juntem ao ato. O motivo da bronca é a constante falta d’água, especialmente nessa semana. A Compesa disse em nota que o desabastecimento é resultado das fortes chuvas. Isso porque há queda de energias e cabe a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) fazer o reparo na rede elétrica

“Após notificar a Celpe, a concessionária realizou o reparo na tarde desta quarta-feira (4) e a energia foi retomada.  Com isso, o sistema de captação de água foi reiniciado, retomando o processo de distribuição de forma gradativa para o distrito de Izacolândia e o centro de Lagoa Grande”, diz a nota da Compesa.

Mesmo diante dos protestos dos moradores de Lagoa Grande e Izacolândia, a Compesa afirmou que ter disponibilizado “carros pipa para auxiliar no abastecimento de ruas da localidade que estavam sem água”.

Mulheres cobram mais investimentos na Maternidade de Juazeiro

Manifestação foi realizada em frente ao Paço Municipal (Foto: Cortesia)

Um grupo de mulheres se uniu em um protesto pacífico, em frente a Paço Municipal de Juazeiro (BA), na manhã dessa sexta-feira (18). Elas cobram mais investimentos na saúde pública, especialmente no Hospital Materno Infantil.

Muitas delas perderam seus filhos enquanto eram pacientes na unidade. Com o grito de socorro, essas mães querem evitar que outras gestantes passem pelo trauma de ver os filhos nascerem e morrerem pouco depois, diante o descaso na maternidade.

O caso mais recente é de Géssica Ferreira. Ela estava grávida e precisou dar à luz no chão da Maternidade. O bebê de Géssica morreu três dias depois, pela falta de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal. O caso ganhou repercussão na Bahia. Nessa semana o Ministério Público (MP-BA) determinou que a Prefeitura realize reformas e aquisição de novos equipamentos.

Trabalhadores do setor de eventos farão manifestação em Petrolina nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira (18) empresários e trabalhadores do ramo de eventos realizam uma manifestação no Centro de Petrolina. Eles cobram a flexibilização ao setor, que foi um dos primeiros a parar por conta da pandemia do novo coronavírus. O ato está marcado para 8h30, na Concha Acústica da cidade.

“A gente precisa se colocar no lugar do outro, a gente quer trabalhar. Isso é trabalho, é luta, é suor, é sustento. Vamos nos colocar no lugar do outro. Estamos aguardando o posicionamento dos prefeitos, todo movimento é válido, é democrático e é direito“, disse a promotora de eventos, Jackeline Maia ao programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina.

Crise no setor

Ela estima que cerca de 30% das empresas da região não conseguirão superar a crise econômica provocada pela pandemia da covid-19. “Não parei de pagar as contas, nem a classe. A gente precisa que as pessoas que fazem a lei, elas que estão fazendo aglomerações aqui com essas convenções. A gente só quer trabalhar e de forma organizada“, afirma.

De acordo com Jackeline, o setor precisa ser liberado tanto em Juazeiro (BA), quanto em Petrolina. “A gente precisa voltar a trabalhar, nós queremos trabalhar corretamente. Não temos porque fazer [evento] escondido. Queremos fazer dentro da lei“, pontua.

Os governos da Bahia e de Pernambuco já permitem a realização de eventos com até 100 pessoas. A realização deve levar em conta o distanciamento mínimo entre os presentes e as demais medidas sanitárias.

Familiares criticam atual sistema de visitação na PDEG e farão protesto em Petrolina

Visitação é realizada de 15 em 15 dias atualmente (Foto: Reprodução/Internet)

As visitas em unidades prisionais de Pernambuco estão liberadas desde o dia 8 de agosto, mas com restrições. Justamente por isso, nesta quarta-feira (16) às 9h, um grupo de Petrolina fará uma manifestação em frente à Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes (PDEG), para cobrar a visitação no horário normal.

Os motivos são vários. Em primeiro lugar, as famílias alegam que o atual modelo adotado pelo Governo do Estado está resultando em mais aglomeração de pessoas. “É pior do que as visitas normais, que antes era só com cinco pessoas. E agora estão numa sala de aula com 10 a 12 pessoas”, disse um parente de detento na PDEG.

Falta organização

Conforme anunciado pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), a visitação ocorre a cada 15 dias. Mulheres grávidas, idosas e crianças não têm direito a entrar. Isso porque, são grupo de risco da covid-19. No entanto, a principal queixa dos familiares é a logística das visitas.

“A gente quer as visitas normais, porque tem gente que vem de Araripina, de fora e viajam. Sem contar que também há problemas com a questão de quem vai poder visitar. Uma vez a gente vai e dá viagem perdida, é muita falta de informação“, ressalta.

Segundo essa fonte, pelo menos 100 mulheres já confirmaram presença na manifestação. O Blog está em contato com a Seres, mas até o momento não obteve respostas sobre os pontos destacados pela leitora.

“Brasil é o país da hipocrisia”, diz médico que interrompeu gravidez de menina de 10 anos sobre protestos

Segundo o médico Olimpio Barbosa, cerca de 50 interrupções de gravidez são feitas por ano no Cisam-UPE (Foto: Reprodução/Globonews)

O médico Olímpio Barbosa, responsável pelo procedimento que interrompeu a gravidez de uma criança de 10 anos que foi estuprada pelo tio, reagiu com indignação à manifestação na porta do hospital, tentando impedir que o aborto, autorizado pela Justiça, fosse realizado.

“Foi de tristeza, pessoas que defendem a vida chamando a criança de assassina, querendo fazer justiça dessa forma, logo em uma maternidade que acolhe mulheres em risco, fazendo barulho em um hospital com 104 mulheres internadas. Nunca passei por nada parecido”, frisou o médico, em entrevista à Bandnews.

A interrupção da gravidez aconteceu no último domingo, 16, no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam-UPE), em Recife, que é referência estadual nesse tipo de procedimento.

Segundo o médico, cerca de 50 interrupções de gravidez são feitas por ano no Cisam-UPE e é comum meninas de 11 a 12 anos procurarem assistência médica para uma gravidez vinda de uma violência sexual. “O mais importante é que ela não queria, foi torturada, obrigar uma criança a ter uma gravidez forçada é um absurdo”, disse.

O médico Olímpio Barbosa disse também que há uma “hipocrisia” no assunto de interromper gestações vindas de estupros. “A classe alta procura o aborto com maior frequência do que a classe desfavorecida. O Brasil é o país da hipocrisia. A defesa da vida é uma falácia. Se consideram que o embrião tem vida, deveriam estar nas portas das clínicas de reprodução humana, que descartam milhares de embriões”, pontuou.

Moradores fazem protesto reivindicando mais infraestrutura no Portal da Cidade, em Petrolina

Final de semana foi marcado por protesto silencioso

A Associação de Moradores do bairro Portal da Cidade, em Petrolina, usou da criatividade para chamar atenção do poder público. No final de semana placas e faixas foram espalhadas pela comunidade, cobrando mais investimentos no local.

Os pedidos vão desde mais pavimentação à implantação de uma linha de ônibus e “outras melhorias importantes para o bem-estar dos moradores do Portal da Cidade”, ressalta a Associação.

O Blog Waldiney Passos procurou a Prefeitura de Petrolina para saber se há algum serviço previsto no bairro, mas ainda não obtivemos resposta. O espaço segue aberto aos esclarecimentos.

Funcionários do SAMU de Juazeiro cobram melhores condições de trabalho

Profissionais da linha de frente no enfrentamento a covid-19, funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Juazeiro (BA) realizaram um ato na tarde de segunda-feira (20), cobrando melhores condições de trabalho.

Com cartazes, os servidores foram à Rodovia Lomanto Júnior, em frente a sede do SAMU para chamar atenção do poder público e da população. A falta de estrutura na unidade é um problema antigo e foi inclusive, alvo de queixas no Ministério Público da Bahia (MPBA), em novembro de 2019 (veja aqui).

Quantidade insuficiente de veículos e falta de equipamento aos funcionários foram alguns dos problemas apontados pelo MPBA. Na época da queixa a Prefeitura de Juazeiro, que estava em “aquisição de equipamentos para as unidades básicas e avançadas” (leia aqui).

Apoiadores de Bolsonaro fazem nova manifestação em Brasília com críticas ao STF e ao Congresso

(Foto: Evaristo Sá/AFP)

No momento em que o Distrito Federal enfrenta um aumento no número de mortes pelo novo coronavírus, dezenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro participaram, muitos sem máscara de proteção, de mais uma manifestação neste domingo (19).

O aparato de segurança para evitar a disseminação da doença é obrigatório no Distrito Federal desde o final de abril. A multa para o descumprimento é de R$ 2.000. Apesar de o protesto ter sido acompanhado pela Polícia Militar, a Folha de S.Paulo não flagrou nenhuma autuação. A manifestação foi promovida na Esplanada dos Ministérios por movimentos cristãos e conservadores. Mesmo que dezenas tenham desrespeitado o decreto distrital, a maioria vestia a máscara de proteção, apesar de não terem cumprido o distanciamento social.

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Trabalhadores vão às ruas de Juazeiro pedir retomada das atividades comerciais

Grupo pede retomada das atividades comerciais (Foto: Rede GN/Reprodução)

A segunda-feira (6) começa com manifestação em Juazeiro (BA). Enquanto o prefeito Paulo Bomfim (PT) concedia entrevista a imprensa local, funcionários do comércio estavam nas ruas da cidade cobrando a reabertura das lojas.

Sem previsão

O fechamento do comércio seguirá até 12 de julho, quando o prefeito poderá ou não revogar o atual decreto municipal. Questionado sobre a flexibilização do setor, Bomfim foi enfático. “Nesse momento nós estamos numa crescente muito rápida e infelizmente eu não vou autorizar reabertura do comércio. A gente vai acompanhando o dia a dia e entendendo esse processo”, disse o prefeito.

Sindicato não concorda com ato, mas quer volta 

Em nota, o Sindicato dos Comerciários de Juazeiro (Sindcom) não apoiou o ato de hoje, no entanto, pede a volta das atividades comerciais. “É necessário outras estratégias para que seja solicitado ao poder municipal a reabertura do comércio e que sejam amenizados os impactos financeiros com o fechamento do mesmo”, destaca a entidade.

“Queremos trabalhar, Bomfim não quer deixar”, era o grito de guerra de manifestantes hoje no centro de Juazeiro

Dezenas de manifestantes, alguns comerciantes, a maioria não, saíram as ruas de Juazeiro no fim da manhã desta sexta-feira (22), pedindo a reabertura do comércio. Ao contrário de Petrolina, onde os participantes do protesto usaram carros, em Juazeiro eles saíram a pé, pelas ruas da cidade, contrariando os decretos municipais que proíbem atos com aglomeração de pessoas.

Em entrevista coletiva na última segunda-feira (18), o prefeito Paulo Bomfim disse que 70% do comércio da cidade já está funcionando, mas o município não irá liberar a abertura total das lojas nesse momento. Na oportunidade, Bomfim também decretou toque de recolher na cidade entre as 22h e 5h do dia seguinte. O decreto municipal que determina o fechamento do comércio fica em vigo até o dia 30 de maio.

Na tarde desta sexta-feira (22), o prefeito convocou uma nova entrevista coletiva para a próxima segunda-feira (25), às 9h, no Paço Municipal, para anunciar novas medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

Prefeitura de Petrolina afirma estar negociando reabertura do comércio com Estado

Prefeitura se manifestou sobre ato (Foto: ASCOM/PMP)

A Prefeitura de Petrolina encaminhou uma nota sobre a manifestação de alguns empresários da cidade nessa sexta-feira (22), os quais cobram a reabertura do comércio local. Segundo o Poder Executivo, a determinação de fechamento das lojas parte do Governo do Estado e que já está se discutindo a nível municipal a retomada gradual desse setor.

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“Neste momento de pandemia, o comércio é regulado por decreto do Governo do Estado, o 48.834/2020. Ou seja, é o Estado quem proíbe a abertura. No entanto, a prefeitura já vem analisando formas de abrir gradualmente o setor, solicitando a devida liberação por parte do governo estadual. Para esta abertura, todos deverão seguir as normas de segurança sanitária, com regras e algumas restrições para evitar a disseminação do Coronavírus“, informa a nota.

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Manifestantes vão às ruas cobrar reabertura do comércio de Petrolina

Empresários cobram reabertura do comércio (Foto: Reprodução/WhatsApp)

O Blog mostrou mais cedo que o Ministérios Públicos de Pernambuco (MPPE), Federal (MPF) e do Trabalho (MPT) haviam orientado a Prefeitura de Petrolina e Polícia Militar a impedir a realização de um protesto marcado para essa sexta-feira (22), pedindo a reabertura do comércio. Mesmo assim, um grupo de empresários da cidade está nas ruas nessa manhã.

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O grupo se concentra 9h, próximo ao Mineirão (antigo Makro), na Avenida Clementino Coelho. O Blog apurou que eles seguirão até a Prefeitura, para cobrar a retomada do comércio, que hoje está fechado por conta da pandemia do coronavírus.

Nossa equipe entrou em contato com a PM e a Prefeitura para saber quais medidas serão adotadas. Estamos aguardando um retorno. O vídeo a seguir foi encaminhado por um leitor do Blog:

Bolsonaro pode sofrer inquérito por participar de ato a favor de intervenção militar no Brasil

(Foto: EVARISTO SA/AFP e Getty Images / BBC News Brasil)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta segunda-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar se as manifestações realizadas no domingo contra as medidas de combate ao coronavírus, a favor do governo e pedindo o fechamento do Congresso e do Supremo feriram a Lei de Segurança Nacional (LSN).

A LSN estabelece quais são os crimes que ameaçam a segurança nacional do país, incluindo os que colocam em perigo o regime democrático. O Artigo 17, por exemplo, estabelece que é crime “tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, a ordem, o regime vigente ou o Estado de Direito”.

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Apoiadores de Bolsonaro vão às ruas de Petrolina pedir intervenção militar

Manifestantes querem intervenção militar (Foto: Reprodução/WhatsApp)

O domingo (19) foi marcado por manifestações em várias cidades do Brasil e em Petrolina não foi diferente. Um pequeno grupo de simpatizantes do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) foi às ruas pedir intervenção militar e demonstrar apoio a Bolsonaro.

Mesmo debaixo de chuva, o grupo percorreu um trecho da Orla até a sede do Exército, onde prestou apoio às forças armadas do país. A manifestação aconteceu mesmo com as recomendações de isolamento social, solicitadas pelos governos estadual e municipal.

A seguir confira um vídeo das reivindicações dos manifestantes:

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