Cobrança de financiamento imobiliário deverá ser suspensa por 4 meses

Medida ainda será formalizada pela Caixa (Foto: Reprodução)

Jair Bolsonaro (sem partido) falou rapidamente com a imprensa na manhã dessa quinta-feira (14) e antecipou que a Caixa Econômica Federal prorrogará, de três para quatro meses, a suspensão das cobranças de financiamento da casa própria.

O presidente da República afirmou ter se reunido com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães e chegaram ao acordo. Segundo Bolsonaro, cerca de 2,3 milhões de clientes do banco já pediram para pausar a cobrança do financiamento imobiliário.

“Porque não adianta apenas prorrogar, se o elemento que perdeu o emprego, teve o salário reduzido, não tem como pagar a prestação da casa própria. O que está sobrando de dinheiro para ele, está sendo pra comida“, disse Bolsonaro.

A Caixa anunciou a suspensão no dia 19 de março e depois em 26 do mesmo mês, ampliou a medida por três meses. A medida é um reflexo da pandemia do coronavírus e busca ajudar quem tem financiamento em vigência.

PF conclui pela 2ª vez que Adélio Bispo agiu sozinho no atentado contra Bolsonaro

Adélio Bispo tentou matar Bolsonaro durante a campanha eleitoral no ano passado.

Adélio Bispo agiu sozinho. Foi esse o entendimento da Polícia Federal (PF) no segundo inquérito que investiga o atentado contra Jair Bolsonaro (sem partido), na campanha eleitoral de 2018. A PF concluiu novamente que Adélio atuou por iniciativa própria, sendo o único responsável pelo planejamento da ação.

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O inquérito, entregue ontem (13) à Justiça Federal, foi presidido pelo delegado Rodrigo Morais. No entendimento de Morais, Adélio não contou com apoio de terceiros e tinha intenção de matar Bolsonaro. “O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida“, destaca o delegado.

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Bolsonaro critica governadores e diz que desrespeito a decreto de atividades essenciais ‘aflora autoritarismo’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta terça-feira (12) governadores que declararam que não vão cumprir o decreto federal que incluiu como atividades essenciais academias, salões de beleza e barbearias.

A inserção desses setores no rol de negócios essenciais durante a pandemia do novo coronavírus -e que em tese estariam liberados para funcionar- foi publicada na segunda-feira (11).

“Os governadores que não concordam com o decreto podem ajuizar ações na Justiça ou, via congressista, entrar com projeto de decreto legislativo”, escreveu
Bolsonaro no Facebook.

“O afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho, aflora o indesejável autoritarismo no Brasil. Nossa intenção é atender milhões de profissionais, a maioria humildes, que desejam voltar ao trabalho e levar saúde e renda à população”, concluiu.

Amparados por decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), governadores disseram que vão ignorar o decreto presidencial. Entre os chefes de governo estadual que já anunciaram o não cumprimento do decreto, estão Camilo Santana (PT), do Ceará; Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão; Helder Barbalho (MDB), do Pará, e Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo.

PT de Petrolina divulga nota de repúdio por agressões à profissionais da imprensa

O Partido dos Trabalhadores de Petrolina (PT) emitiu nota de repúdio em apoio aos profissionais da imprensa por agressões sofridas pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, nos últimos dias. Confira a nota na íntegra.

NOTA DE REPUDIO

O Partido dos Trabalhadores Diretório Municipal de Petrolina por meio da executiva municipal e de todo o Diretório, vem tornar público o seu repúdio às agressões cometidas pelo presidente da república para com os profissionais da imprensa que vem se repetindo constantemente em suas aparições públicas, chegando a tentar cercear a voz da imprensa no seu direito legitimo de trazer a informação para a sociedade, ao mandar um profissional a calar a boca, durante entrevista na manha desta terça-feira, mostrando total despreparo e desequilíbrio para conduzir o país.

Lembramos que a nossa democracia e a liberdade de expressão são temas caros à nossa sociedade e não podemos permitir que, principalmente, aquele que deveria ser o chefe maior da nação, eleito inclusive pelo voto democrático, açoite de volta aos porões escuros de um tempo não muito distante, essas conquistas em que muitos deram a vida para que as tenhamos hoje.

Queremos também nos solidarizar com os companheiros profissionais de saúde que, neste momento de crise sanitária colocam suas vidas em risco e se isolando, em muitos casos, de suas famílias, para atuar na linha de frente no combate à pandemia, ao reivindicarem respeito à vida, às normas internacionais de prevenção à disseminação do vírus por parte do governo federal e buscar melhores condições de trabalho para melhor atender a população, foram agredidos covardemente por fascistas apoiadores do presidente, durante ato pacifico organizado por estes profissionais na manhã deste domingo na capital do país.

Petrolina, 05 de maio de 2020.
Partido dos Trabalhadores.
DM Petrolina.

Urgente: Rolando Alexandre é o novo chefe da PF

Rolando Alexandre é o novo chefe da PF (Foto: Abin / Divulgação CP)

O Diário Oficial da União dessa segunda-feira (4) confirmou Rolando Alexandre como novo diretor-geral da Polícia Federal. Ele foi escolhido no lugar de Alexandre Ramagem, após o imbróglio judicial envolvendo o nome de Ramagem na semana passada.

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Rolando exercia a função de secretário de Planejamento de Gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão chefiado pelo próprio Ramagem. De acordo com a CNN Brasil, Rolando foi bancado por Ramagem, que permanecerá na chefia da Abin.

O cargo de chefe da PF estava vago desde a exoneração de Maurício Valeixo há duas semanas, fato esse que culminou também na saída de Sergio Moro do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

Decreto de Bolsonaro amplia lista de serviços essenciais

(Foto: Carolina Antunes/PR)

Atividades do comércio e de serviços como de alimentação, atendimento bancário, serviços de reparo e mecânica automotiva, transporte e armazenamento de cargas fazem parte da nova lista de serviços essenciais publicada hoje (29) em novo decreto federal. Com isso, profissionais de vários segmentos devem voltar a circular. O isolamento social é a iniciativa que tem tido maior sucesso no combate à infecção em várias partes do mundo.

O presidente Jair Bolsonaro editou um novo decreto para ampliar a lista de serviços essenciais que podem funcionar durante o período de enfrentamento do novo coronavírus no País. Crítico das medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos, o presidente vem tentando reabrir setores produtivos para preservar a economia e os empregos.

O novo decreto está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (29), um dia depois de o Brasil ter ultrapassado a marca de 5 mil mortes causadas pela doença, superando os números da China.

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Urgente: Alexandre de Moraes suspende nomeação do novo chefe da PF

Ramagem tomaria posse hoje, às 15h (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu nessa quarta-feira (29) a nomeação de Alexandre Ramagem ao posto de diretor-geral da Polícia Federal (PF). Ramagem deveria tomar posse às 15h de hoje.

A decisão de Moraes tem caráter liminar e atende a um pedido protocolado pelo PDT, partido de Ciro Gomes. Ramagem substituiria Maurício Valeixo, exonerado na última sexta-feira (24). A saída de Valeixo foi o estopim para a demissão de Sergio Moro, ex-ministro da Justiça.

Antes de sua saída, Moro criticou as frequentes interferências de Jair Bolsonaro (sem partido) na PF. Moro havia dito na semana passada que o presidente da República queria um chefe da PF que fosse próximo a ele. Ramagem tem carreira na própria PF, mas é próximo aos Bolsonaro e inclusive trabalhou na segurança pessoal do presidente durante a campanha de 2018.

Bolsonaro nomeia substituto de Moro e novo chefe da PF

André Mendonça assume ministério que era de Moro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O Diário Oficial da União dessa terça-feira (28) traz a confirmação do que já era especulado desde a última sexta-feira (24). André Luiz de Almeida Mendonça e Alexandre Ramagem Rodrigues foram nomeados, respectivamente, ministro da Justiça e Segurança Pública e diretor-geral da Polícia Federal (PF).

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Eles substituem Sergio Moro e Maurício Valeixo que deixaram o Governo Federal na última semana. A saída resultou em uma nova crise política envolvendo o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O novo ministro é advogado da União desde 2000.

Já Ramagem atualmente exercia a função de diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e é delegado da Polícia Federal. A nomeação de Ramagem foi um dos elementos para a saída de Moro do ministério, já que além de não querer a troca de Valeixo, o novo chefe da PF é amigo da família Bolsonaro. Para o ex-juiz da Operação Lava-Jato, a troca significou interferência política.

Deputada federal critica Moro por vazar mensagens 

Deputada se disse magoada com Moro (Foto: Reprodução)

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) criticou o ex-ministro Sergio Moro por vazar mensagens de WhatsApp trocadas entre os dois. Um dia após a demissão de Moro, Zambelli afirmou que o print mostrado pelo também ex-juiz da Lava Jato foi “tirado de contexto”.

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No print é Zambelli que sugere a ida de Moro ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas no pronunciamento feito na tarde de ontem (24), Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou ter sido o ex-ministro a cobrar sua indicação em troca da saída de Maurício Valeixo da Polícia Federal.

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Chefe da Abin é o nome mais forte para assumir PF

Ramagem deve ser o substituto de Valeixo (Foto: Carolina Antunes/PR)

Alexandre Ramagem, atual chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deve ser o substituto de Maurício Valeixo na Polícia Federal. Ele é delegado e tem 15 anos de atuação na própria PF. Ramagem conhece o presidente da República, Jair Bolsonaro desde 2018 e é alinhado politicamente com ele.

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A saída de Valeixo do posto de diretor-chefe da PF resultou também na demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça. Moro denunciou a constante interferência de Bolsonaro no órgão. Ramagem é o nome mais forte, por ter inclusive, atuado na segurança pessoal de Bolsonaro.

Outro nome ventilado, mas dessa vez para substituir Moro, é o atual Secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres. Até o momento o Governo Federal não bateu o martelo sobre os substitutos. (Com informações do Correio Braziliense).

Após pronunciamento de Bolsonaro, Moro divulga conversa negando ter pedido vaga no STF

Moro expôs conversa no JN (Foto: Reprodução/TV Globo)

A sexta-feira (24) foi um dia quente na política brasileira. O ex-juiz federal Sergio Moro anunciou sua saída do Governo Federal e fez graves acusações ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). No final da tarde, Bolsonaro rebateu as falas de Moro.

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À noite, Moro divulgou ao Jornal Nacional mensagens supostamente trocadas entre ele e Bolsonaro. Na conversa, o presidente indicava os motivos para a troca na Polícia Federal por apertar o cerco contra deputados bolsonaristas. O ex-ministro também desmentiu Bolsonaro em outro ponto.

Na mensagem divulgada, é a deputada federal Carla Zambelli que sugere a Moro uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro havia dito que Moro seria o autor do pedido, para que a saída de Maurício Valeixo da PF pudesse acontecer.

O Governo Federal ainda não oficializou, mas o nome de Alexandre Ramagem, atual chefe da Agência Brasileira de Informação (Abin) é o favorito para substituir Valeixo na chefia da PF. De acordo com o Correio Braziliense, ele tem alinhamento com Bolsonaro.

Saída de Moro provoca queda na bolsa brasileira

(Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images)

Após a coletiva do agora ex-ministro Sergio Moro, a Ibovespa registrou forte queda nessa sexta-feira (24). Às 12h11, o principal índice brasileiro teve baixa de 8,64% e marcava 72.793,26 pontos.

A saída de Moro do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) já era cogitada desde a tarde de ontem e provocou reações na bolsa. Por um determinado momento cogitou-se o circuit break, para evitar mais perdas na manhã.

De acordo com o economista André Perfeito, o mercado receia uma possível saída de Paulo Guedes, ministro da Economia. Apenas em uma semana o Governo Federal fez trocas na Saúde e agora na Segurança. “O mercado fica com receio de até o Guedes estar fragilizado. O Pró-Brasil [também conhecido como ‘Plano Marshall brasileiro’], que organizaram sem o aval do ministério da Economia, aumenta as incertezas”, disse. (Com informações do Exame).

Moro anuncia saída do governo Bolsonaro após demissão de chefe da PF

Moro concedeu coletiva hoje de manhã (Foto: Internet)

Sergio Moro promoveu uma coletiva de imprensa na manhã dessa sexta-feira (24) para anunciar sua saída do governo Jair Bolsonaro (sem partido). A decisão veio após Bolsonaro exonerar, hoje, o diretor chefe da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

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“Queria lamentar a realização desse evento na data de hoje, estamos passando por uma pandemia. Busquei ao máximo evitar que isso acontecesse e peço a compreensão de todos, não foi por minha opção“, explicou Moro que estava visivelmente abalado.

Inteferências

Durante a coletiva, Moro comentou da sua carreira enquanto juiz federal e destacou as ações de combate à corrupção. Em sua fala, ele lembrou ter recebido carta branca de Bolsonaro e deixou claro a insatisfação com a interferência do Poder Executivo. “Desde 2014, sempre tive uma preocupação constante de interferência do Executivo nas investigações da Lava Jato“, afirmou.

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Apoiadores de Bolsonaro vão às ruas de Petrolina pedir intervenção militar

Manifestantes querem intervenção militar (Foto: Reprodução/WhatsApp)

O domingo (19) foi marcado por manifestações em várias cidades do Brasil e em Petrolina não foi diferente. Um pequeno grupo de simpatizantes do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) foi às ruas pedir intervenção militar e demonstrar apoio a Bolsonaro.

Mesmo debaixo de chuva, o grupo percorreu um trecho da Orla até a sede do Exército, onde prestou apoio às forças armadas do país. A manifestação aconteceu mesmo com as recomendações de isolamento social, solicitadas pelos governos estadual e municipal.

A seguir confira um vídeo das reivindicações dos manifestantes:

Datafolha: 59% dos eleitores não querem renúncia de Jair Bolsonaro

Pesquisa foi divulgada nesse domingo

O Instituto Datafolha divulgou nesse domingo (5) uma pequisa sobre a renúncia do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com os eleitores ouvidos no levantamento, 59% são contrários a um possível pedido de Bolsonaro para deixar o cargo.

O cenário analisado é o atual, durante a pandemia do coronavírus. Outros 37% desejam que ele renuncie, conforme vem sendo pedido por políticos de oposição, e 4% não sabem dizer. Foram ouvidos 1.511 entrevistados, via telefone entre os dias 1º a 3 de abril. A margem de erro é de três pontos.

Outro ponto questionado foi se Bolsonaro ainda tem condições de governar, em meio a vários desgastes com sua equipe durante a pandemia. 52% avaliam que sim. Para 44%, Bolsonaro perdeu tais condições, e 4% não souberam responder.

A renúncia veio à tona nessa semana, quando alguns políticos e até mesmo membros do governo começaram a cogitar a possibilidade. Bolsonaro tem se desgastado, especialmente com a equipe de saúde, durante a pandemia do covid-19, alegando inicialmente que o caso não passava de uma “gripezinha”, enquanto a atuação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta tem sido elogiada.