Moraes mantém prisões de ex-assessores de Jair Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve as prisões preventivas de três colaboradores do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e converteu em preventiva a prisão do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. A decisão foi divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta sexta-feira (9).

Os quatro foram presos na quinta-feira (8) na Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, que apura o envolvimento de Bolsonaro, de militares e de aliados na tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022.

No caso de Costa Neto, Alexandre de Moraes deu 24 horas para a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestar-se sobre o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa e deferiu o pedido de vista dos autos pelos advogados. Inicialmente alvo de mandado e busca e apreensão, Costa Neto foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.

Os demais presos são o ex-assessor especial de Bolsonaro Filipe Martins Garcia; o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, também ex-assessor especial; e o major Rafael Martins de Oliveira.

Minuta de golpe
Segundo as investigações, o grupo elaborou uma minuta de decreto que tinha como objetivo executar um golpe de Estado. Filipe Martins e o advogado Amauri Feres Saad, apontado como mentor intelectual da minuta, entregaram o documento a Bolsonaro em 2022. O texto previa as prisões dos ministros do Supremo Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, e também do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além da realização de novas eleições.

Após receber o texto, Bolsonaro pediu mudanças e a retirada das prisões de Mendes e Pacheco do texto. Na nova versão, permaneceram a prisão de Moraes e a convocação de novas eleições.

Agência Brasil

Gonzaga Patriota recebe Medalha Mérito Legislativo de 2023

O ex-deputado federal Gonzaga Patriota foi agraciado com a Medalha Mérito Legislativo de 2023, concedida pela Câmara dos Deputados. A indicação partiu do deputado federal Clodoaldo Magalhaes (PV), em reconhecimento aos dez mandatos parlamentares de Gonzaga, que dedicou mais de 40 anos de sua vida à representação do povo pernambucano.

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Presidente da Câmara dos Deputados, diz que Câmara não será inerte em ano eleitoral e cobra acordos

(Lula Marques/Agencia Brasil)

O Congresso Nacional deu início aos trabalhos do ano de 2024 em uma cerimônia de abertura realizada nesta segunda-feira (5). Durante seu discurso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), destacou o compromisso da Casa em não ficar inerte diante de questões como as eleições municipais e possíveis disputas políticas entre os poderes.

Lira enfatizou a necessidade de o governo federal cumprir os acordos previamente estabelecidos com os deputados federais como parte das negociações para a aprovação de pautas consideradas prioritárias.

O presidente Lira ressaltou que em 2023 todas as pautas de Estado receberam atenção e empenho por parte dos deputados federais, mencionando especificamente a aprovação da reforma tributária, do arcabouço fiscal e a desoneração da folha de pagamento de 17 setores econômicos.

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Vazamento de áudio estremece ainda mais relação entre Executivo e Legislativo em Pernambuco

O áudio que vazou na TV Alepe, ontem, após a abertura dos trabalhos legislativos deste ano, expôs o que se escondeu no discurso. O presidente da Assembleia, deputado Álvaro Porto (PSDB), primeiro a se pronunciar, foi diplomático durante sete minutos e 40 segundos.

Cumprimentou todos, destacou ações legislativas. Registrou que a Alepe vai continuar trabalhando para preservar o ambiente de diálogo, com todos tendo liberdade de expor os pensamentos. Lembrou que o espírito de coletividade ajudou a construir a independência da Casa. Disse ter convicção de que, em um ano de eleições, os parlamentares vão equilibrar os trabalhos legislativos com as ações junto às bases.

Era um Álvaro Porto contido. Sem recados duros ao Executivo. Sem críticas à decisão da governadora Raquel Lyra (PSDB) de recorrer ao STF para derrubar trechos da Lei de Diretrizes Orçamentária, aprovada pela Assembleia.  Assunto tratado apenas com a imprensa.

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João Campos denuncia Raquel Lyra no TCE por convocatória de servidores

(Foto: Hesíodo Góes/SECOM)

A convocação da secretária de Finanças do Recife, Maíra Fischer, para retornar à sua função de origem na secretaria de Planejamento do Estado foi a gota d’agua para a prefeitura da capital entrar com uma denúncia no Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE) contra a ordem do governo Raquel Lyra (PSDB), publicada ontem, no Diário Oficial.

A determinação foi para o retorno imediato dos servidores estaduais cedidos aos seus cargos de origem. É a terceira vez, em menos de 30 dias, que o Governo do Estado publica o chamado.

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Partido dos Trabalhadores (PT) de Petrolina terá candidatura própria para a prefeitura em 2024

A comissão executiva municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de Petrolina reafirmou sua decisão de lançar uma candidatura própria para as eleições municipais de 2024.

Em nota enviada na manhã desta terça-feira (30), o PT enfatizou o desejo de candidatura petista.

Confira a íntegra: 

“A comissão executiva municipal do Partido dos Trabalhadores de Petrolina, diante de especulações e matérias divulgadas na imprensa local, reafirma a decisão por uma candidatura petista para as eleições municipais de 2024.

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Simão, Gonzaga e FBC articulam reunião com vereadores para estreitar laços políticos

Após formalizar uma aliança com o ex-deputado federal e presidente do diretório do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Gonzaga Patriota, o prefeito Simão Durando promoveu um almoço, nesta sexta (26) para apresentar o novo aliado à base de situação da Câmara de Vereadores.

O encontro contou ainda com a presença do ex-senador Fernando Bezerra Coelho, liderança que protagonizou junto com Gonzaga momentos históricos na política petrolinense.

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Aliança histórica: Gonzaga Patriota confirma apoio político ao prefeito Simão Durando

O ex-deputado federal e presidente do Diretório local do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Gonzaga Patriota, formalizou seu apoio político ao prefeito de Petrolina, Simão Durando, em um encontro realizado nesta terça-feira (23).

Essa aliança marca um momento histórico na política local, visto que Gonzaga, uma figura proeminente do PSB, esteve em oposição ao grupo de Simão Durando e dos Coelho por décadas.

A união política foi recebida como um símbolo significativo no cenário político sertanejo. Durante o encontro, Gonzaga ofereceu sugestões para diversos setores da administração municipal e programou uma agenda de visitas a obras e lideranças políticas.

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PT de Petrolina pode anunciar pré-candidato a prefeito em fevereiro

O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Petrolina está intensificando seus esforços para as eleições municipais de 2024. Na última segunda-feira (15), o partido tomou decisões cruciais em relação aos pré-candidatos majoritários e à formação da chapa proporcional.

Os três nomes que emergiram como pré-candidatos à Prefeitura de Petrolina são o ex-prefeito e ex-deputado Odacy Amorim, o superintendente do Hospital Universitário da Univasf, Julianeli Tolentino, e o vereador Gilmar Santos.

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Vice-prefeito de cidade da BA é preso por tráfico de drogas; político é investigado por violência doméstica contra ex-mulher

Alvo de mandados de busca e apreensão no âmbito da Lei Maria da Penha, o político baiano André Jatobá acabou preso por porte ilegal de armas e tráfico de drogas na sexta-feira (12). O homem é vice-prefeito de Itapé, cidade no sul da Bahia.

De acordo com a Polícia Civil, o objetivo da “Operação Revenge” era apenas fazer buscas em dois endereços dele, no município de Itabuna. A instituição afirma que Jatobá é investigado “por diversos crimes contra a sua ex-companheira”.
Mas, durante o cumprimento das medidas judiciais, os agentes encontraram “um arsenal composto por diversas armas de fogo, munições e explosivos, além de entorpecentes”. Os mandados foram cumpridos pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/ Jequié), com apoio da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié) e da 6ª Coorpin/Itabuna.

Quanto às armas, foram apreendidas:
três pistolas
duas réplicas de armas de fogo
oito carregadores
769 munições
20 cartuchos deflagrados
três bananas de dinamites
um explosivo artesanal
carregadores
um porta-carregador
dois coldres

Já no quesito drogas, as apreensões foram:
161 comprimidos de ecstasy
30 porções de MDMA
uma pedra e um saco com uma porção da mesma droga sintética
dois vasilhames com resíduo de ecstasy
uma pedra de haxixe
um papelote de cocaína
três cigarros e cinco vasilhames com maconha
uma porção de skunk
três recipientes com anabolizantes
14 frascos de lança-perfume

Além disso, os agentes recolheram celulares, notebooks, tablet, DVRs, pendrives, HD externo, CD e cartões de memória. Todo o material foi encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Como de praxe, o suspeito passou por exames de lesões corporais e seguirá preso à disposição da Justiça.

G1 Bahia

Bares e restaurantes pedem audiência com Haddad para reverter fim de programa de ajuda

Representantes do setor de bares e restaurantes pedem uma audiência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a situação atual do setor e tratar do impacto da Medida Provisória que traz a revogação do Programa de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

O documento acrescenta a expectativa das entidades a que a Câmara e o Senado vão “reconhecer que todos os investimentos realizados e empregos criados suportam as medidas proporcionadas pelo programa”. A MP precisa ser apreciada pelo Congresso em até 120 dias. As mudanças no Perse constam no pacote de medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim do ano passado, com o objetivo de aumentar a arrecadação e tentar reduzir a zero déficit fiscal deste ano. A MP foi publicada em 29 de dezembro e as medidas passam a valer a partir de abril.

Para a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a decisão irá “prejudicar fortemente o setor”, que ainda tenta se recuperar do impacto da pandemia. “Estamos confiantes com a abertura dada pelo ministro para conversar conosco e vamos trabalhar para entender de que forma podemos equacionar”, afirmou Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, em nota.

Junto com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a associação chegou a entrar no Supremo Tribunal Federal com uma ação que pedia a ampliação das empresas beneficiadas pelo Perse. O programa, criado durante a pandemia de Covid-19, reduz a zero uma série de impostos pagos por empresas de eventos, turismo e hotelaria, incluindo CSLL, PIS/Pasep e Confis. Ele também oferece benefícios na negociação de débitos e na obtenção de crédito.

Entidades pressionam o Congresso

Desde o anúncio do Ministério da Fazenda, os setores afetados tem criticado a revogação do programa e pressionado o Congresso a derrubar a MP. Na sexta-feira passada, uma nota conjunta de 35 entidades chamava a decisão de Haddad de “equívoco” e questionava os cálculos do ministério sobre o custo do programa.

O documento acrescenta a expectativa das entidades para que a Câmara e o Senado reconheçam que “todos os investimentos realizados e empregos criados suportam as medidas proporcionadas pelo programa”. A MP precisa ser apreciada pelo Congresso em até 120 dias.

Ricardo Dias, presidente Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta), uma das entidades que assina o documento, destaca que o setor foi o que mais sofreu retração durante a pandemia de Covid-19 e que o Perse tem viabilizado a retomada das empresas. Ele diz que tirar a desoneração seria como “jogar um balde de água geladíssima” em um setor que ainda se recupera dos prejuízos da pandemia.— O Programa é vital para o setor. Qualquer modificação do Perse coloca em risco um setor que está puxando a empregabilidade do setor para cima  — acrescenta Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), que também vem se manifestando contra a MP.

Agência O Globo

Lula sanciona diretrizes orçamentárias com veto a calendário de emendas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, nesta terça-feira a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Entre os dispositivos barrados pelo governo está um calendário que previa a liberação de emendas parlamentares. A medida foi articulada por congressistas que desejam ter um controle maior sobre os rumos do orçamento.Vetos presidenciais precisam ser confirmados em votação feita durante sessão do Congresso.

A meta de zerar o déficit fiscal em 2024 foi mantida por Lula. O tema é alvo de uma queda de braço entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o da Casa Civil, Rui Costa. Haddad deseja manter a intenção de cumprir a meta fiscal. Já uma outra ala do governo, representada por Costa, teme que isso represente bloqueios em recursos para obras estruturantes, como as que são previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Há ainda a possibilidade de a meta ser revista em março, quando está prevista uma reavaliação do orçamento.

Em relação ao calendário de emendas, o relatório do deputado Danilo Forte (União-CE), que foi aprovado pelo Congresso em dezembro, previa que emendas impositivas, de pagamento obrigatório, precisariam ser empenhadas até o dia 30 de junho deste ano. As emendas individuais e de bancadas estaduais estavam previstas nesse cronograma. A ideia inicial de Forte era também incluir as emendas de comissão, que não são impositivas, no calendário, mas ele recuou após pressão do governo. As emendas de comissão devem ser turbinadas em 2024 para servirem como instrumento de barganha política pela cúpula do Congresso.

Ao vetar o calendário, o governo avaliou que a medida serviria para “aumentar a rigidez na gestão orçamentária e financeira e dificultar a gestão das finanças públicas”. “O cronograma estabelecido extrapolaria a finalidade deste projeto de lei, ao prever as medidas necessárias à análise e à verificação de impedimentos, com vistas a viabilizar a execução dos montantes previstos na Constituição, incidindo sobre o cronograma de execução orçamentária e financeira das despesas, que, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, compete ao Poder Executivo federal”, justificou a Presidência.

Por outro lado, Lula manteve uma regra que limita o bloqueio em emendas de comissão, que não são impositivas e devem ser usadas para negociações políticas. De acordo com a LDO, as emendas de comissão só poderão ser contingenciadas no limite proporcional ao que for cortado das demais despesas discricionárias do país. Dessa forma, o governo não poderia contingenciar o quanto quer. Ainda assim, foi vetada uma regra que determinava que os valores para esse tipo de emenda tivessem no mínimo 0,9% da Receita Corrente Líquida de 2022, o que representaria R$ 11 bilhões.

Emenda bolsonarista
O presidente também vetou outro trecho, que foi articulado por bolsonaristas no Congresso, e proibia que a União repassasse recursos do Orçamento a cinco itens: invasão ou ocupação de propriedades rurais privadas; ações ligadas ao que identifica como incitantes de “opções sexuais diferentes do sexo biológico”; que atentem contra “o conceito de família tradicional; cirurgias em crianças e adolescentes para mudança de sexo; e realização de aborto, exceto em casos previstos em lei.

O trecho foi aprovado durante votação no plenário, por meio de uma emenda apresentada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao justificar o veto, o governo diz que as condutas descritas são “aleatórias e impertinentes em relação ao que costumeiramente consta em lei de diretrizes orçamentárias”. A Presidência também declara que os exemplos apresentados não estão citados no orçamento.

“As vedações contempladas no art. 185 deste Projeto de Lei não são passíveis de serem verificadas no âmbito das programações orçamentárias de forma detalhada, ou seja, há uma impossibilidade técnica da identificação, no conjunto de recursos destinados para as políticas públicas, dos recursos que serão ou não direcionados para o atendimento das vedações, o que geraria insegurança jurídica na execução da peça orçamentária.”

Foilha PE

Haddad afirma que o nome de Lula é unanimidade no PT para a eleição de 2026

Possível candidato à Presidência da República, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é consenso dentro do PT para disputar a eleição de 2026. Ainda assim, o petista alertou que o partido precisa começar a se preparar para essa transição, porque o problema “vai se colocar” na eleição seguinte.

“Acredito que existe consenso dentro do PT e da base aliada sobre a candidatura do presidente Lula em 2026. Na minha opinião, é uma coisa que está bem pacificada. Não se discute”, afirmou o ministro em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta terça-feira (2/1).

“O Lula foi três vezes presidente. Provavelmente, será uma quarta”, completou, com uma ressalva: “Ao mesmo tempo que é um trunfo ter uma figura política dessa estatura por 50 anos à disposição do PT, também é um desafio muito grande pensar o day after. Eu não participo das reuniões internas sobre isso. Mas, excluído 2026, o fato é que a questão vai se colocar. E penso que deveria haver uma certa preocupação com isso.

Diário de Pernambuco

Retrospectiva 2023: Bolsonaro confirma que vai voltar para o Brasil e diz querer continuar ativo na política

Neste sábado (4), o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a sua volta ao Brasil durante uma entrevista a um programa nos Estados Unidos. Bolsonaro está nos EUA desde o dia 30 de dezembro do ano passado, onde terminou seu mandato como presidente da República.

Durante a entrevista, Bolsonaro confirmou que deve voltar ao Brasil para fazer “oposição” ao governo do presidente Lula (PT). “Há uma vontade muito grande por parte de muitos brasileiros para que eu retorne o mais rápido possível. Eu pretendo, nas próximas semanas, retornar e fazer uma oposição responsável contra o atual governo“, afirmou Bolsonaro no programa.

Jair Bolsonaro ainda confirmou que deve continuar na política. O ex-presidente afirmou que seria devido à “falta de lideranças de direita no Brasil”.

João Campos destina R$ 237 milhões para vereadores do Recife em ano eleitoral

O orçamento anual do Município do Recife para 2024 foi sancionado pelo prefeito João Campos (PSB) com um valor recorde destinado aos vereadores da capital pernambucana. O orçamento da Câmara de Vereadores, apenas para 2024, ficou em R$ 237.740.000,00 (duzentos e trinta e sete milhões setecentos e quarenta mil reais).

Em 2023, ano anterior, o orçamento ficou em “apenas” R$ 217 milhões. O aumento de orçamento, em relação ao ano anterior, ficou em 9,5%. A Prefeitura do Recife obrigatoriamente tem que transferir um percentual da arrecadação – 4,5% ao ano – para a Câmara de Vereadores. É o chamado duodécimo. É uma exigência da Constituição Federal. Com isso, os vereadores são “sócios” dos aumentos de arrecadação da Prefeitura do Recife.

“No entanto, nada impede que os prefeitos entrarem em acordo com os vereadores para repassarem menos. O duodécimo é um teto máximo, não um mínimo”, afirmam especialistas. A Câmara do Recife tem atualmente 39 vereadores. Boa parte dos atuais vereadores deve disputar a reeleição em 2024, ano eleitoral.O orçamento de R$ 237 milhões da Câmara para 2024 irá custear remuneração de vereadores e servidores, inclusive comissionados, além de verbas indenizatórias.

JC Online