Ônibus escolar com 26 crianças cai em rio em Santa Catarina

Um ônibus escolar que levava 27 pessoas, o motorista e mais 26 crianças, caiu em um rio na Estrada Municipal Ribeirão Areias, no município de Aurora, em Santa Catarina. Todos foram resgatados com vida e ainda não há informações sobre a causa do acidente.A ocorrência foi atendida pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que retirou todos os passageiros do veículo.

Um criança com suspeita de trauma cranioencefálico (TCE) e outra com um corte na cabeça foram encaminhadas ao Hospital Regional de Rio do Sul e unidades de saúde em Aurora, e encontram-se bem e estáveis, segundo os bombeiros. A corporação também atendeu a alguns casos de hipotermia, ainda no local.

Foram deslocados para o atendimento 5 veículos, sendo 2 caminhões, 2 ambulâncias e um veículo 4×4 de busca e resgate.

Correio da BAhia

‘Pequeno gênio’ baiano de 2 anos aprende alfabeto, número e cores em inglês, russo e até coreano

Com pouco mais de 1 ano de vida, aprendeu o alfabeto em português. Quando completou 2 anos, já conseguia ler frases no idioma. Aos 2 anos e 10 meses, lê e escreve em português e reconhece letras, números e cores em pelo menos outras três línguas: inglês, russo e coreano.

Essa é a linha do tempo — e de aprendizado — do menino Daniel Mascarenhas da Silva. O futuro poliglota é natural de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador.

“Desde novinho, ele tinha interesse em explorar. Sempre foi uma criança muito ativa, mas a partir de 1 ano e 5 meses, a gente começou a perceber que ele tinha interesse por letras e números, já identificando o alfabeto”, contou a mãe do garoto, a esteticista Gabriela Mota, em entrevista ao g1. Segundo ela, isso aconteceu quando o filho “falava pouquíssimo”. Os pais perceberam que ele entendia os textos nas interações, quando pediam que apontasse as letras e Daniel respondia corretamente.

“Um dia eu estava o arrumando para ir para escola e ele leu o enunciado da reportagem que passava na TV. A gente sabia que ele estava lendo umas palavrinhas, algumas sílabas, mas a partir daí, a gente foi identificado que não era só leitura. Ele também estava escrevendo”. Gabriela conta que o filho costuma pedir giz de cera e lápis para “brincar de escrever”. Pelo menos nesse ponto, Daniel age exatamente como as demais crianças da sua idade e usa as paredes de casa como quadro.Telecurso Kids

A esteticista lembra relatos da família de que ela própria também aprendeu a ler e a escrever antes de ir para escola. Ainda assim, o avanço no processo de aprendizagem do filho surpreende. Ela acredita que a criança tenha aprendido as letras e números assistindo a vídeos na internet. Daniel, inclusive, já demonstra preferência por conteúdos educativos. “Acho que não tem outra explicação”, pontua a mãe antes de detalhar sua hipótese.

“A gente não deixa ele ficar horas a fio, mas quando estou em casa, eu coloco [telas]. E se você colocar um desenho animado, um Bob Esponja, ele não quer, só quer desenho de letra, educativo”.

Educação especial para a criança excepcional
Ao mesmo tempo que Gabriela e o marido se espantavam com o aprendizado precoce do filho único, eles também se preocupavam com um atraso na fala do menino. Isso fez o casal buscar ajuda médica e psicológica para identificar um possível quadro de autismo, porém, essa possibilidade foi descartada.

Daniel passou a falar mais e melhor quando começou a frequentar uma creche-escola, o que também colaborou para a sociabilidade dele na interação com outros colegas. Com isso, o casal se voltou para outra preocupação: encontrar um ambiente que estimule o interesse de Daniel nos estudos.

De acordo com a esteticista, foi isso que os motivou a criar um perfil para compartilhar as habilidades do “pequeno gênio” nas redes sociais. “A gente já sabe que precisa de educação especial. A escola convencional abraça da forma que pode, mas a longo prazo, ela não vai conseguir mantê-lo engajado da forma que ele precisa”, avalia a mãe.

O desejo de Gabriela é conseguir uma bolsa de estudos em uma escola que favoreça as aptidões do menino. Para isso, aos poucos, o talento dele vai sendo compartilhado na internet, onde o casal mostra o crescimento do filho em meio a leituras, escrita e jogos que estimulam o aprendizado de línguas.

G1 Bahia

Leis de proteção às crianças enfrentam cultura de violência no país

O contorno com a família em mãos dadas, o balão colorido com as crianças, e o cata-vento. Nas paredes e muros na região administrativa do Cruzeiro (DF), a conselheira tutelar Viviane Dourado, de 49 anos, resolveu traduzir ideais com tintas e pincel. Ela, que é designer e educadora social, entende que a arte pode ser estratégia para aproximação com famílias para combater a violência contra a infância.

Viviane lembra dos tempos de criança, quando recebeu castigos, com beliscões e tapas desnecessários. São as tintas também do passado que a inspiraram a ser mãe solo, educadora e profissional na luta contra essa conduta.

Nos tempos da infância de Viviane não existia legislação como as de hoje. Aliás, no último dia 26, a Lei Menino Bernardo, também conhecida como “Lei da Palmada” (Lei 13.010/2014), completou uma década. Esse regramento, em complementação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, garante o direito a uma educação sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel.

A lei foi batizada assim para lembrar a morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, que foi vítima de agressões e morto pela madrasta e pelo pai, em Três Passos (RS), em abril de 2014.

Dor em casa
Para a promotora de Justiça Renata Rivitti, do Ministério Público de São Paulo, a lei é um marco para o Brasil, um país em que ainda existe, de forma arraigada, uma percepção distorcida de que a educação precisa ser rígida. “Há ainda uma romantização e uma crença real de que educar com violência é legítimo e seria para o bem da criança ou adolescente”. Ela explica que a lei reafirma a ilicitude e a ilegalidade do castigo físico.

A promotora,que é da coordenação do Centro de Apoio da Infância do MP,  avalia que, de fato, existe esse problema cultural. “Dentro de casa, há uma legitimação da violência”. Seja como uma forma deturpada de educar ou de corrigir. “Existe uma carga histórica e cultural do nosso país”.

De acordo com informações disponíveis no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (via Disque 100), houve, no país, neste ano até o último dia 23 de junho, 129.287 denúncias de algum atentado à integridade contra crianças e adolescentes. O mesmo painel apresenta que, desse total, 81.395 casos (62%) foram dentro de casa (onde moram a criança vítima e a pessoa suspeita).

O painel disponibilizado pelo ministério dos Direitos Humanos considera que essa violência à integridade compreende violações físicas, de negligência e psíquica. Quem denuncia, em geral, são terceiros. No entanto, chama atenção que 8.852 crianças conseguiram pedir ajuda diante da violência que sofriam.

Distorção
A pesquisadora em direitos da infância e em ciências sociais Águeda Barreto, que atua na ONG ChildFund Brasil, considera que a lei Menino Bernardo tem um caráter pedagógico e preventivo. “Precisamos celebrar os 10 anos de efetivação dessa lei, mas a gente ainda precisa avançar muito, especialmente culturalmente. A gente vive numa sociedade que ainda educa as crianças através de violência”, lamenta.

A pesquisadora recorda que, em 2019, a entidade fez levantamento com crianças brasileiras e contabilizou que 67% delas não se consideravam suficientemente protegidas contra a violência. A pesquisa Small Voices, Big Dreams (Pequenas vozes, grandes sonhos) para o Brasil mostrou, além disso, que 90% das crianças rejeitam o castigo físico como forma de educação.

Águeda Barreto, que também escreveu dissertação de mestrado sobre o tema, identificou que os castigos físicos são a forma com que as crianças mais reconhecem a violência. “Muitas delas não tinham tanta clareza sobre uma violência psicológica”.

A pesquisa nacional da Situação de Violência contra as crianças no ambiente doméstico, realizada pela ChildFund, concluiu, no ano passado, que no Brasil existe  uma fragilidade em relação à implementação de leis que respaldam a intolerância à violência contra crianças. A ONG argumentou que a garantia de direitos preconizada no ECA ainda chega lentamente na vida real, a exemplo da Lei Menino Bernardo).

“A efetivação de ações se dará a partir do momento em que o governo federal, estados e municípios atuem de forma integrada na elaboração de políticas que previnam e coíbam práticas nocivas e que a implementação aconteça com  serviços operantes, monitoramento e repressão a agressores em todos os municípios do país”, argumenta o relatório da entidade.

Entre as legislações que Águeda Barreto considera avançadas estão a Lei Henry Borel, aprovada após a morte do menino no Rio de Janeiro, em 2022, e também a 14.826, que define a “parentalidade positiva e o direito ao brincar” para prevenção à violência contra crianças.

A promotora Renata Rivitti acrescenta ainda o valor da Lei 13.431, de 2017, que garantiu maior proteção às crianças. “A legislação determina o olhar integrado, da atenção integral, de justiça, segurança pública, saúde, conselho escolar, assistência social, educação, todo mundo trabalhando junto para prevenir, para enfrentar essa violência”.

Águeda Barreto explica que a legislação coloca como dever do Estado, da família e da sociedade, fazer a promoção de educação baseada no respeito. Para ela, são legislações que se mostraram como evoluções a partir da Lei do Menino Bernardo e do Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, uma das primeiras legislações mundiais sobre o tema.

Para sair do papel
Foi uma novidade considerar a criança como um sujeito de direitos, mas o desafio ainda é grande. “A gente tem percebido que a educação violenta de crianças é muito naturalizada no contexto brasileiro. Há uma cultura que nós vivemos no Brasil que a gente chama de adultocêntrica. Muitas vezes, as crianças são empurradas como uma posse do adulto”, avalia a pesquisadora.

A promotora Renata Rivitti avalia que é preciso mais pressão da sociedade para que as leis saiam do papel e funcionem no dia a dia. “A gente tem, desde 1988, legislação de primeiríssimo mundo. A nossa obrigação como poder público, como família e como sociedade é a de combater essa violência. O principal gargalo está em conseguirmos garantir a implementação dessa legislação para que ela de fato saia do papel”.

“Nós brasileiros não estamos ainda indignados o suficiente e cobrando. Não existe campanha, não existe alerta, não existe informação. Quanto menos se fala disso, menos a gente entende a gravidade da situação”, afirma a promotora.

É justamente para sensibilizar as famílias que exemplos como a da conselheira tutelar Viviane Dourado podem funcionar. Ela é alguém que segue pintando paredes, paradas de ônibus e até camisetas para falar sobre respeito e já foi até convidada para trabalhar em parceria com outros conselhos e entidades públicas. “As crianças querem brincar, ser felizes e viver a inocência”, diz. Ela sabe que alertas podem surgir por um traço, uma tinta no muro, ou um desenho de mãos dadas que pode ser mais forte do que uma palmada.

Agência Brasil

Hospital Dom Malan em Petrolina registra aumento de atendimentos em quase 480% de crianças com síndromes respiratórias nos últimos três meses

O Hospital Dom Malan (HDM Ismep) em Petrolina registrou somente no mês de abril, 1.757 atendimento às crianças que chegaram ao Pronto Socorro Infantil (PSI) com síndromes respiratórias. Esse número é 477% a mais se comparado aos atendimentos realizados em fevereiro, quando 368 crianças deram entrada na urgência com sintomas de doenças respiratórias.

O número de crianças atendidas com Síndrome Respiratória Aguda Grave aumentou em março e tem subido de lá para cá. No referido mês, 1.401 crianças deram entrada no PSI com sintomas de gripe, febre e dificuldade para respirar. A urgência é o setor frequentemente superlotado, sendo acolhidos em média, 3.500 pacientes por mês e aproximadamente 100 por dia.

Perfil dos pacientes

Sem atendimento no Posto de Saúde do Projeto Irrigado Maria Tereza, na área rural de Petrolina, a agricultora Maria Aparecida Florêncio trouxe o filho Josué, de 11 meses, ao Pronto Socorro Infantil nesta sexta-feira (3). “O postinho de saúde está fechado, ele estava tossindo, hoje teve febre e começou com cansaço, eu trouxe para a urgência, ” contou.

Assim como Aparecida, a dona de casa Érica dos Santos trouxe Maria Laura, de 9 meses, à emergência. Eu moro em João de Deus e no posto de saúde eu não consegui atendimento. Lá, me mandaram vir direto para cá. Minha começou a ter febre, tosse e como não fui atendida no posto, vim consultar no Hospital Dom Malan,” explicou.

Síndromes Respiratórias

A Síndrome Respiratória Aguda Grave afeta principalmente crianças. Entre os vírus identificados, há predomínio dos vírus Influenza A e B e do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), ocasionando infecções das vias aéreas que atingem diretamente as crianças, demandando uma grande procura por serviços de saúde e atendimentos pediátricos, com alto índice de internamento.

A Bronquiolite Viral Aguda é a principal causa de infecção viral aguda em bebês com menos de 2 anos de idade, podendo levar à Síndrome Respiratória Aguda Grave. Sua sazonalidade é bem reconhecida, e se inicia mais precocemente na região Nordeste do país, no mês de fevereiro, se estendendo até junho.

“Para bebês prematuros, cardiopatas e portadores de doença pulmonar crônica da prematuridade, a bronquiolite pode representar um risco ainda maior. Os sintomas incluem tosse, chiado no peito, dificuldade respiratória e febre. Sendo assim, caso a criança apresente dificuldade para respirar, chiado no peito, tosse e febre persistente, é essencial procurar orientação médica imediatamente. O tratamento precoce pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas e prevenir complicações mais sérias, explica a Coordenadora Médica da Emergência Pediátrica do Hospital Dom Malan, a médica pediatra Maria Claudia Ralino.

Estratégias de enfrentamento às Síndromes Respiratórias Agudas Graves

Referência para 53 municípios da Rede PEBA, O Hospital Dom Malan Ismep montou uma estratégia, junto com o Município, para reduzir a quantidade de atendimentos no Hospital Dom Malan, de forma que só sejam encaminhados ao HDM Ismep os casos classificados como mais graves. “Fizemos capacitação dos médicos e traçamos juntos as estratégias de cuidados e tratamento desses pacientes respiratórios. Além das unidades básicas de saúde, a Policlínica está com atendimento em pediatria e nós aqui do Hospital Dom Malan atendemos os casos mais graves, destacou Maria Claudia Ralino.

Prevenção

O período da Síndrome Respiratória Aguda Grave se estende até o mês de junho. “Durante este período, é muito importante que os pais estejam atentos aos sintomas respiratórios de seus filhos, além das medidas preventivas que podem ajudar a reduzir o risco de infecções, como manter as vacinas em dia, evitar locais com grande aglomeração de pessoas, lavar as mãos com frequência e manter a casa bem ventilada, ” alertou a médica pediatra do HDM Ismep.

Ascom

Fotos: Ascom HDM ISMEP ( autorizadas pelos pais)

Prefeitura de Lagoa Grande e Governo do Estado firmam parceria e assinam termo para construção de uma moderna creche

A prefeitura de Lagoa Grande realizou durante o 7º Congresso Pernambucano de Municípios, evento realizado em Olinda, a assinatura do termo de adesão do convênio para construção de uma moderna creche no município.

A unidade proinfância que será construída na sede de Lagoa Grande vai atender crianças de 0 a 3 anos. O ato contou com a presença do prefeito Vilmar Cappellaro, da secretária de educação, professora Sandra Amaral, e Natanael José da Silva, Secretário Executivo de Articulação Municipal.

“O que a governadora Raquel Lyra está fazendo é fortalecer o regime de colaboração firmado entre o estado e o município. Parabéns à gestão que tem cuidado da cidade de Lagoa Grande e tem priorizado a Educação”, disse Natanael Silva.

A secretária de educação esteve presente na assinatura do convênio e ressaltou que “a educação infantil do município de Lagoa Grande ganhará um novo espaço seguro e confortável. Estamos muito felizes com essa conquista, por isso, agradecemos o empenho do nosso prefeito em firmar essa importante parceria com o governo do estado”, celebra Sandra Amaral.

Ascom

Em clima de carnaval, recém-nascidos ganham fantasias de super-heróis em hospital de PE

O clima de carnaval tomou conta do berçário do Hospital Dom Malan, em Petrolina. Os recém-nascidos ganharam fantasias de super-heróis, produzidas por voluntários e a equipe de humanização da unidade hospitalar. Teve bebê vestido de super-homem, Mulher-Maravilha, Capitão América. O tema da festa é: “O primeiro carnaval a gente nunca esquece”.

Além das crianças, os berços também foram decorados para a folia. Mesmo sem música, as mamães e papais entraram na brincadeira. Segundo a coordenadora de humanização do HDM Ismep, Ingride Lima, essa é uma forma de criar boas memórias para as família

“Uma memória para que os familiares contem no futuro como foi o primeiro carnaval da vida deles”, afirma a coordenadoraEssa não foi a primeira ação realizada pelo hospital durante o carnaval. No início da semana, uma orquestra de frevo passeou pelos setores da unidade. “Já trouxemos orquestra de frevo para as enfermarias pediátrica e de obstetrícia, além do ambulatório e os nossos recém-nascidos não poderiam ficar de fora”, diz Ingrid.]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]

Administrado pelo Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz (Ismep), o Hospital Dom Malan atende 53 municípios que compõem a Rede PEBA (hospitais conveniados ao SUS nos estados de Pernambuco e Bahia).  O hospital é referência no atendimento materno infantil de alta complexidade na região do Vale do São Francisco. Somente no mês de janeiro, foram realizados 544 partos.

G1 Petrolina

Ação social é realizada para cerca de 500 crianças no povoado do Serrote do Urubu em Petrolina

A manhã deste sábado (16) foi muito especial para cerca de 500 crianças do povoado do Serrote do Urubu, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Elas fizeram parte da campanha Natal Solidário do Transforma Petrolina. A iniciativa conta com a parceria das “empresas do bem” TV e Rádio Grande Rio, que fortaleceram a divulgação da campanha.

Ação foi realizada na unidade do Nova Semente José Venâncio, onde 56 crianças são atendidas. O encontro contou com a presença do Papai Noel para alegrar a criançada, além de uma programação repleta de atividades e brincadeiras.

Marina, a embaixadora da campanha Árvore da Solidariedade da TV Grande Rio, também estava no local. Ela doou a própria bicicleta que não usava mais para outra criança. No final do evento todas as crianças receberam presentes arrecadados pelo projeto.Depois da programação no Nova Semente, a festa continuou na Escola Municipal Luiz de Souza, onde outras 365 crianças aguardavam ansiosas. O Papai Noel também esteve presente e animou a criançada.

G1 Petrolina

Gaza: 120 bebês em encubadoras estão em risco por falta de combustível

As vidas de 120 bebês em encubadoras estão em perigo em função do esgotamento de combustíveis para geração de energia em hospitais na Faixa de Gaza, conforme alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), neste domingo (22).

De acordo com a ONU, mais de 1,7 mil crianças morreram desde o início da guerra entre Israel e Hamas. Os hospitais em Gaza enfrentam falta grave de artigos médicos, combustível e água para os milhares de feridos no conflito e pacientes de rotina.

Metrópoles

Vacinação protege crianças de sequelas da Covid-19

Além de evitar casos graves da covid-19, a vacinação infantil contra a doença é fundamental para proteger as crianças de sequelas da infecção, a chamada covid longa. A afirmação é de Clovis Artur Almeida da Silva, professor titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e chefe do departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP.

Durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia, que terminou ontem (7) em Goiânia (GO), o professor falou que essa vacinação é importante principalmente para crianças que tenham doenças crônicas, como as reumáticas. “As vacinas mostraram segurança e resposta imune adequada, inclusive nos pacientes reumáticos e que tomam imunossupressores. Mesmo que eles tenham taxas menores de resposta, as vacinas são adequadas para combater a infecção viral”, disse ele.

A covid longa é definida como qualquer sintoma persistente após três meses da infecção pelo novo coronavírus ou pelas complicações que surgem após uma infecção pelo coronavírus. Associadas a essa covid longa podem surgir problemas sérios, como as miocardites (inflamação no músculo que bombeia o coração), os impactos emocionais e as dificuldades na aprendizagem. “O vírus agride o cérebro e leva a sequelas. Leva à ansiedade e depressão também. Mas ainda não está claro quanto tempo dura isso [esses impactos]”, acrescentou Silva.

Um estudo  feito no Instituto de Pediatria do Hospital das Clínicas da USP e publicada na revista Clinics identificou sintomas prolongados da covid-19 em 43% crianças e adolescentes três meses após a infecção. Os sintomas mais presentes foram dores de cabeça, reportadas por 19% do total de pacientes. Dores de cabeça fortes e recorrentes foram a queixa de 9%, mesmo percentual disse ter cansaço. A falta de ar afetou 8% e a dificuldade de concentração, 4%.

O professor destacou que, nesse estudo, cerca de 80% dessas crianças já apresentavam, antes da infecção, problemas crônicos como doenças reumatológicas, renais e oncológicas.

Esse estudo também identificou que as crianças que tiveram covid, passaram a apresentar mais dificuldades de aprendizado do que as crianças que não tiveram a doença. “As crianças e adolescentes que tiveram covid tinham significativamente valores menores do domínio escolar de aprendizado mostrando que esses pacientes, possivelmente, vão ter impacto no rendimento escolar, no aprendizado escolar”.

Para prevenir a covid-19 e a covid longa, reforçou o professor, é importante que as crianças sejam vacinadas. E essas vacinas estão disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o território nacional.

Mas não é isso que tem ocorrido no Brasil. Segundo boletim do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em agosto deste ano, apenas 11,4% das crianças brasileiras entre seis meses e cinco anos tomaram ao menos duas doses da vacina contra a covid-19. “Já há estudos mostrando que a vacina diminuiu a covid, diminuiu a covid longa e que, quem tinha covid longa, melhorou mais rápido com a vacina. A grande questão é: vacine. Se tiver novas doses e novas vacinas, continue sendo vacinado”, aconselhou o professor.

Agência Brasil

Hospital Dom Malan em Petrolina faz campanha para arrecadação de brinquedos para as crianças

O Hospital Dom Malan (HDM ISMEP) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, começa nesta segunda-feira (25), uma campanha para arrecadação de brinquedos que serão doados às crianças internadas na unidade.A campanha “Doe brinquedos, faça uma criança sorrir”, tem a meta de arrecadar pelo menos 150 brinquedos.

 “Nós queremos fazer um momento especial para as crianças que estão internadas distribuindo os brinquedos durante toda a semana da criança. Qualquer pessoa pode doar brinquedos novos ou usados em bom estado para a faixa etária de 2 a 14 anos de idade. Com certeza toda doação será bem-vinda e deixará nossas crianças felizes, ” ressaltou a diretora social do HDM ISMEP, Ingride Lima.

Doações

Todas as doações devem ser do dia 25 de setembro a 11 de outubro, nos pontos de arrecadação, onde estarão as caixas identificadas nas entradas no HDM ISMEP, a exemplo da entrada do ambulatório, entrada à administração, na emergência e na entrada dos funcionários da unidade.  Além dos funcionários e visitantes dos pacientes, a população também pode apoiar a campanha.

Ascom HDM/ISMEP

Estudante de 11 anos morre vítima de infarto na Bahia após participar de desfile do 7 de Setembro

Davi Santos Silva, de 11 anos, morreu na sexta-feira (8) vítima de um infarto na cidade de Itapetinga, no sudoeste da Bahia. Segundo a prefeitura do município, o garoto era aluno do 6° anos do Colégio Cívico-militar Otávio Camões e realizou o sonho de participar do desfile do 7 de Setembro um dia antes da morte.

Em nota divulgada nas redes sociais, a prefeitura lamentou a morte do menino e disse que ele “viveu a emoção de representar a sua escola em um momento de civismo e patriotismo”. “Pode viver toda a reverência a nosso país e pôs em prática alguns dos ensinamentos passados em sala de aula. Mas um mal súbito o tirou do nosso convívio”, relatou nas redes sociais.

Aos colegas de Davi Silva, a prefeitura desejou que o “sorriso e a alegria” do estudante sigam fazendo companhia a eles, diariamente.
“Aos amigos e familiares, o nosso desejo de serenidade para atravessar o sempre doloroso momento do luto. “Os bons morrem jovens”, já dizia a canção”, afirmou.

G1 Bahia

Polícia investiga estupro de menina de 5 anos em Araripina

A Polícia Militar (PM) registrou um caso de estupro de vulnerável em Araripina, no Sertão de Pernambuco. A vítima é uma menina de 5 anos. O caso foi constatado na sexta-feira (4), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Centro da cidade, onde a criança foi atendida.

Segundo a PM, quando a equipe chegou ao local foi informada pela assistente social que o médico de plantão havia constatado sinais de possível abuso sexual na vítima.

O médico disse que, inicialmente, a criança apresentava dor e um corrimento vaginal. Após ser realizado o exame de ultrassom, foi confirmada uma inflamação na parte íntima da menina. Ainda segundo o Boletim de Ocorrências, após o exame físico, não foi constatado a presença de hímen na menina.

G1 Petrolina

Prefeitura encerra atendimentos pediátricos em postos de saúde em Petrolina

A prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde de Petrolina, encerra a partir de segunda-feira (24), os atendimentos na Unidade de Suporte Pediátrica que estava funcionando de forma exclusiva na Unidade Básica de Saúde Lia Bezerra, no bairro José e Maria. A medida foi tomada em virtude da redução significativa da procura pelos atendimentos de crianças com sintomas gripais.

A unidade fez parte do plano de enfrentamento às doenças respiratórias em crianças, que contou, inicialmente, com duas Unidades Básicas de Saúde com médicos especialistas em pediatria. O objetivo era diagnosticar e tratar os casos de infecção respiratória em crianças de 0 a 5 anos de forma precoce e, assim, evitar a procura por assistência médica hospitalar dos casos considerados leves. Essa ação permitia que as equipes hospitalares concentrassem seus esforços no tratamento de crianças com sintomas moderados e graves.

Os atendimentos clínicos continuam sendo oferecidos nas Unidades Básicas de Saúde do município. Os pais e responsáveis podem se dirigir ao atendimento clínico nos 57 postos de saúde que Petrolina possui. Na zona urbana, os atendimentos acontecem pela manhã e tarde, já na zona rural a população pode ser atendida das 7h às 13h.

Débora Sousa/Ascom Secretaria de Saúde

Mãe coloca fentanil em mamadeira achando que fosse cocaína e filho morre

Uma mãe adolescente está sendo acusada de matar o próprio filho, de apenas nove meses, após colocar fentanil na mamadeira dele. O caso aconteceu em Nassau, condado no estado norte-americano da Flórida. Segundo o site news4jax, os policiais receberam um chamado em 26 de junho informado que a criança não respirava e não tinha pulso. O bebê foi socorrido, mas não resistiu.

Na última terça-feira (11/7), segundo os policiais, a mãe, de 17 anos, confessou o que teria acontecido. De acordo com os xerife Bill Leeper, a mãe estava cansada e queria descansar. Ela então colocou leite na mamadeira da criança com o que pensou ser cocaína. Mas, na verdade, a droga era fentanil, um opioide usado para tratamento de dor.Segundo o legista, o bebê tinha fentanil no organismo o suficiente para matar 10 pessoas. A mãe é acusada de homicídio qualificado e posse de substância controlada.

CorreioBrasilkiense

Diálogo é importante para segurança das crianças na internet

Com os desdobramentos da Operação Dark Room – que prendeu acusados de utilizar o aplicativo Discord para a prática de crimes relacionados a violência sexual e psicológica, como estupro e estímulo à automutilação e ao suicídio –, a questão da segurança de crianças e adolescente na internet voltou a ganhar destaque.

Segundo a psicóloga e diretora da Organização não Governamental (ONG) Safernet, Juliana Cunha, é um grande desafio para as famílias mediar a relação dos filhos com a tecnologia. Ela pondera que alguns pais preferem ter mais controle com algum programa que monitore a navegação dos filhos pela internet. “As próprias redes sociais oferecem ferramentas de controle parental”, lembra.

“Outros pais adotam a abordagem de dar mais autonomia e liberdade para os filhos para construir confiança. Esses pais adotam o diálogo o que também é importante. Mas não adianta a gente usar as ferramentas de controle e não ter o diálogo, e também deixar só no diálogo e não ter algum tipo de acompanhamento dos filhos na internet”, diz Juliana.

Para a psicóloga, o diálogo é fundamental para preparar as crianças a responder aos riscos. “As famílias também precisam conversar sobre sexualidade. É importante entender que a adolescência é o momento de florescimento da sexualidade. Os pais precisam lidar com isso e muitas vezes não estão preparados para ver os filhos crescerem. É um grande obstáculo os filhos terem medo de conversar com os pais por temerem ser punidos com a retirada do celular”.

A diretora da Safernet destaca que a escola pode ser uma importante aliada para as famílias que ficam perdidas nesse trabalho de mediação parental dos filhos com a internet e pode ser esse espaço de conscientizar as famílias para os problemas.

O delegado responsável pela Operação Dark Room no Rio, Luiz Henrique Marques, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, ressalta que os pais precisam observar eventual mudança de comportamento, porque os filhos podem ser vítimas mas também abusadores.

“O quarto do seu filho é um ambiente com portas abertas para o mundo. Dali, com a internet, você tem acesso a tudo de bom que a internet trouxe, mas a tudo de ruim que também se apresenta ali. A investigação mostrou que os menores de idade não podem ter acesso livre à internet, têm que ser monitorados. Também é preciso conversar muito com seus filhos”, diz o delegado.

Ele destaca que, na Operação Dark Room, abusadores e vítimas têm 15 e 16 anos e que a maioria dos pais não sabia que seu filho era abusador ou vítima.

Agência Brasil

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