A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (23), uma operação que mira um grupo de empresários brasileiros considerados “bolsonaristas”. Eles teriam defendido um golpe de Estado no país, caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito nas eleições deste ano.
A denúncia se baseou em uma reportagem do Metrópoles, que conseguiu acesso às mensagens trocadas pelo empresários. Após a divulgação da matéria, um grupo de advogados apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os alvos da ação de hoje são:
Afrânio Barreira Filho, do grupo Coco Bambu;
Ivan Wrobel, da construtora W3;
José Isaac Peres, da Multiplan;
José Koury, do Barra World Shopping;
Luciano Hang, das lojas Havan;
Luiz André Tissot, do grupo Sierra;
Marco Aurélio Raymundo; das lojas Mormaii;
Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.
As equipes estão cumprindo mandados de busca e apreensão no Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. As buscas foram autorizadas pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
A Polícia Federal concluiu a terceira fase da Operação ‘Phaseoli’, com apoio das polícias Civil e Militar, no Sertão de Pernambuco. Deflagrada no dia 20 de abril, essa fase foi encerrada no dia 23 de junho e teve mais cerca de 624 mil pés de maconha erradicados e 66 mil mudas da planta destruídas, além da apreensão de 4,5 toneladas da erva já pronta para o consumo.
Os plantios foram localizados através de levantamentos feitos pela Polícia Federal em algumas ilhas dos Rio São Francisco, na Região de Orocó, Salgueiro, Cabrobó, Belém do São Francisco, Betânia, Flores e Parnamirim.
A Polícia Federal (PF) editou uma série de atos normativos internos abordando as atuações para dar proteção a candidatos nas eleições deste ano. Além de preparar profissionais e capacitar equipes, ela está distribuindo viaturas blindadas em todas as superintendências regionais, conforme nota divulgada hoje (12), em Brasília.
“A operação terá início após a homologação em convenção partidária da candidatura, em observação à legislação vigente (que tem o prazo para acontecer entre 20 de julho e 5 de agosto do corrente ano)”, segundo a PF
Além disso, “serão mais de 300 policiais envolvidos entre aqueles que comporão as equipes dedicadas de proteção e aqueles das unidades especializadas que apoiarão as equipes dedicadas às visitas dos candidatos aos seus respectivos estados”.
A Polícia Federal (PF) prendeu, na quinta-feira (7), Rubens Villar Coelho, peruano que é conhecido como “Colômbia”. Ele é suspeito de ser mandante das mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira. Contudo, Colômbia teria negado envolvimento com os crimes.
A notícia da prisão foi confirmada pelo portal G1, na manhã desta sexta-feira (8). A PF alega que o peruano seria traficante de drogas e também atuava na pesa ilegal na região do Vale do Javari, onde a dupla foi morta no mês passado.
O proprietário de uma empresa exportadora de fruta localizada em Juazeiro (BA) foi preso pela Polícia Federal (PF) na terça-feira (5). O homem, que não teve sua identidade revelada, foi detido na Operação Laranja de Fachada, que investiga uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de entorpecentes.
As investigações tiveram início em 7 de setembro de 2020, quando a PF apreendeu cerca de 350 kg de cocaína no Porto de Salvador (BA). A droga seria levada para Portugal, dentro de um contêiner que era utilizado no translado de carga de laranja.
Contudo, segundo a PF, parte da fruta já estava estragada. E a finalidade do contêiner era apenas para transporte da droga. Além do empresário juazeirense, um homem de Moçambique, na África também foi alvo da operação. Mas esse segundo suspeito já estava preso justamente por tráfico internacional.
Marcos Valério Fernandes de Souza é um homem de muitos segredos. No escândalo do mensalão, pelo qual foi condenado a 37 anos de cadeia, atuou como operador de pagamentos a parlamentares em troca de apoio no Congresso ao então recém-eleito governo Lula. Quase dez anos depois de ele ter recebido a maior pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos mensaleiros, VEJA revela trechos inéditos da delação premiada que o publicitário fechou com a Polícia Federal – e que foi homologada pelo ministro aposentado do STF Celso de Mello. Em um de seus mais emblemáticos depoimentos, Valério afirma que ouviu do então secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, detalhes sobre o que seria a relação entre petistas e o Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal facção criminosa do país.
Segundo Valério, o empresário do ramo dos transportes Ronan Maria Pinto chantageava o então presidente Lula para não revelar o que supostamente seria uma bala de prata contra o partido: detalhes de como funcionava o esquema de arrecadação ilegal de recursos para financiar petistas. O delator afirma que soube da suposta chantagem contra Lula após conversar Pereira.
De acordo com o delator, o então secretário-geral petista o informou que Ronan ameaçava revelar que o PT recebia clandestinamente dinheiro de empresas ônibus, de operadores de transporte pirata e de bingos e que, neste último caso, os repasses financeiros ao partido seriam uma forma de lavar recursos do crime organizado. Valério é claro ao explicar a quem se referia ao mencionar, genericamente, crime organizado: o PCC.
Em uma série de depoimentos à Polícia Federal, que VEJA publica com exclusividade, o operador do mensalão informa que o então prefeito de Santo André Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002 em um crime envolto em mistérios, havia produzido um dossiê detalhando quem, dentro dos quadros petistas, estava sendo financiado de forma ilegal. O que Daniel não sabia, disse o delator aos investigadores, é que a arrecadação clandestina por meio de empresas de ônibus não beneficiava apenas a cúpula partidária: vereadores e deputados petistas que mantinham relações com o crime organizado estavam recebendo livremente dinheiro sujo. Na versão do operador do mensalão, o dossiê elaborado pelo prefeito assassinado simplesmente sumiu. “Ninguém achou esse dossiê mais”, diz.
Após o assassinato do prefeito, afirma Valério, o partido cuidou de afastar os políticos envolvidos com o PCC. “A posteriori, o PT fez uma limpa, tirando um monte de gente, vereador, que era ligado ao crime organizado. Vocês podem olhar direitinho que vocês vão ver que o PT fez uma limpa, expulsando do partido essas pessoas”.
VEJA tentou falar com Silvio Pereira, que não retornou os contatos. Paulo Okamotto, um dos atuais coordenadores da campanha de Lula, demonstrou irritação ao ser questionado sobre as acusações de Valério sobre ligações do partido com a facção criminosa. “Tem que perguntar para o pessoal do PCC. Eu não tenho nada para te informar sobre isso”, afirmou.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) emitiu uma nota pública reagindo após a fala do delegado Bruno Calandrini sobre uma suposta interferência da PF na Operação Acesso Pago, que tem como um dos alvos o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.
A ADPF afirmou que irá acompanhar as apurações internas para resguardar a autonomia dos profissionais da entidade. E reafirmou que a PF não pode ser exposta a interferências:
“A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) acompanha com atenção as notícias sobre a operação Acesso Pago, que resultou na prisão preventiva do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e de outras pessoas supostamente envolvidas em tráfico de influência no Ministério. A entidade sempre irá defender a total autonomia investigativa do Delegado de Polícia Federal”, diz a nota da entidade.
Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (22). Ele é investigado por corrupção na liberação de verbas do ministério, a partir de um esquema de tráfico de influência envolvendo pastores evangélicos na “Operação Acesso Pago”.
Ribeiro comandava o MEC até o começo deste ano, quando o escândalo foi divulgado pela imprensa nacional. As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, após declínio de competência à primeira instância.
Mais cinco pessoas foram identificadas pela Polícia Federal (PF) por envolvimento na morte de Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira. Os suspeitos teriam ajudado a ocultar os corpos das vítimas, depois que a dupla foi morta no Amazonas.
A PF, no entanto, não informou os nomes dos suspeitos. Até o momento, três pessoas estão presas pela morte do jornalista inglês e do indigenista brasileiro. Ainda de acordo com a PF, as vítimas teriam sido baleadas na região do tórax e na cabeça, com armas de caça.
“Os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística continuam em andamento para completa identificação dos remanescentes humanos e compreensão da dinâmica dos eventos”, afirmou a PF neste domingo (20).
A delegacia da Polícia Federal em Juazeiro (BA), em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar da Bahia (CIPE/Caatinga), conseguiu erradicar 20 mil pés de maconha que estavam sendo cultivados em Dormentes, Sertão do São Francisco pernambucano.
A operação aconteceu busca combater o tráfico de drogas na divisa Bahia-Pernambuco e ocorreu entre quinta e sexta-feira (16 e 17 de junho). Segundo as polícias, a plantação resultaria na produção de 6,5 toneladas da droga. Durante a ação, os agentes também destruíram equipamentos utilizados no cultivo da erva.
Contudo, ninguém foi preso. Uma ocorrência foi registrada na Delegacia da PF em Juazeiro, que seguirá investigando o fato e tentará identificar os envolvidos no cultivo da erva.
A Polícia Federal confirmou que os restos mortais encontrados na Amazônia na última quarta-feira (15) são do jornalista inglês Dom Phillips. O resultado foi obtido a partir de análise da arcada dentária (leia íntegra da nota abaixo). A perícia deve confirmar ainda nesta sexta-feira (17) a identificação dos restos mortais do indigenista Bruno Araújo Pereira.
“A confirmação foi feita com base no exame de Odontologia Legal combinado com a Antropologia Forense. Encontram-se em curso os trabalhos para completa identificação dos remanescentes para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos“, informou a PF.
Alexandre Saraiva, delegado da Polícia Federal que chefiou a PF no Amazonas, participou ao vivo de um programa na Globo News na terça-feira (14) e confirmou que as ameaças a servidores que combatem crimes em terras indígenas são constantes.
Saraiva relatou que ele próprio já teve seu nome listado por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), na região. O delegado da PF citou que “há uma guerra na Amazônia” e políticos de alto escalão estão envolvidos nos crimes.
“Recentemente eu sei que meu nome foi encontrado numa cela do PCC, numa lista de pessoas que foram marcadas para morrer ou não sei se para serem localizadas”, afirmou. “Onde que pega e eu vou ser bem específico, não estou economizando não, o que pega é quando chega a cobertura política dos criminosos. Esses criminosos têm uma boa parte dos políticos do Norte no bolso”, continuou.
A Polícia Federal e Força-Tarefa Previdenciária em Pernambuco deflagraram, nesta quarta-feira (08), a Operação MULTI, no intuito de desarticular organização criminosa especializada em fraudes previdenciárias e crime de lavagem de dinheiro.
Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, nas cidades de Petrolina (PE) e Fortaleza (CE), expedidos pela 24º Vara Federal – Caruaru (PE), que também determinou o bloqueio cautelar de contas utilizadas pela organização criminosa.
As investigações tiveram início no ano de 2019 a partir de um caso inicial no qual foi efetuado um levantamento de outros 12 benefícios usados no esquema fraudulento, apresentando documentos com fotos que seriam do mesmo falsário e identificando, ainda, outros envolvidos nas fraudes, dentre eles um foragido.
Uma ação das Polícias Federal e Rodoviária Federal resultou na apreensão de 82,5 mil maços de cigarro contrabandeado em Arcoverde, Sertão de Pernambuco, na quarta-feira (1°), dentro da Operação Pitillo, da PF.
Os agentes estavam em um imóvel para cumprir um mandado, quando o alvo tentou fugir pulando o muro da casa. Ele tentou fugir por uma região de mata, mas foi pego. O investigado ainda se desfez de cinco celulares e dinheiro. Ao lado do imóvel as polícias encontraram o depósito onde estavam guardados os cigarros.
O material tinha marca do Paraguai e Emirados Árabes Unidos. O homem foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Federal em Campina Grande, na Paraíba, que está à frente das investigações.
Uma plantação com cerca de 85 mil pés de maconha foi erradicada, na manhã desta segunda-feira (25), por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga e da Polícia Federal. O plantio foi encontrado em uma área rural, no povoado de Canoa, Distrito de Massaroca, Juazeiro.
Segundo o capitão Marcos Carvalho, subcomandante da especializada, a equipe tentava localizar os responsáveis por outro plantio, quando chegaram à roça. Um homem encontrado trabalhando no terreno foi conduzido.
A plantação com mais de 85 mil pés da erva foi arrancada e incinerada no local. “A droga já estava em ponto de colheita”, explicou o oficial.
A amostra do plantio e o homem flagrado no local foram encaminhados à sede da Polícia Federal.