Polícia Federal deflagra Operação Catilinárias e faz buscas em fundação de FBC em Petrolina

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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (15) a Operação Catilinárias, em conjunto com o Ministério Público Federal. O objetivo é o cumprir 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato. A finalidade é evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.

Os mandados, expedidos pelo ministro Teori Zawascki, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (9), bem como nos estados de Pernambuco (4), São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (6), Alagoas (2), Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1).

De acordo com informações do repórter Romualdo Souza da Rádio Jornal, a Polícia Federal teria invadido logo cedo, por volta das 5 horas da manhã, a Fundação Petrolina 2020, controlada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), onde recolheram documentos e computadores.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia autorizado abertura de inquérito para apurar suspeitas contra o senador e ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. A decisão atendeu a pedido feito pela Procuradoria Geral da República (PGR). As investigações podem incluir quebras de sigilo (bancário, fiscal e telefônico), busca de documentos e interceptações telefônicas.

Polícia Federal divulga resultado final da “Operação Expurgo IV”

download (1)A Polícia Federal divulgou ontem (13) o resultado final da “Operação Expurgo IV”, que foi deflagrada no dia 27 de novembro e concluída em 06 de dezembro. As ações se concentraram nos municípios de Orocó, Cabrobó, Santa Maria da Boa Vista, Dormentes, Afrânio e ilhas do Rio São Francisco. O objetivo da operação foi erradicar os plantios de maconha na região, de modo a reduzir a oferta de entorpecentes no Estado.

Participaram da operação 40 policiais federais e militares do Corpo de Bombeiros, com a realização de buscas aéreas, fluviais e terrestres. Para auxiliar os trabalhos, a PF utilizou um helicóptero, além de botes infláveis para percorrer as ilhotas do Rio São Francisco. Foram erradicados 19 mil pés de maconha na operação.

Este ano, contabilizando todas as operações, foram erradicados 806 mil pés de maconha e 268 toneladas de drogas deixaram de ser produzidas. A Polícia Federal erradicou 268 plantios e destruiu 361 mil mudas. Também foram apreendidos 546 quilos de maconha.

Ex-presidente Lula é intimado a prestar depoimento na Operação Zelotes

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Na próxima quinta-feira (17), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai prestar depoimento na sede da Polícia Federal, em Brasília, na investigação da Operação Zelotes. A intimação foi expedida pela Polícia Federal no dia 3 de dezembro.

A polícia suspeita que as medidas provisórias 471/2009 e 512/2010, assinado por Lula, teria sido compradas por um esquema de corrupção que envolve lobistas e montadoras de veículos que se beneficiaram de prorrogação de incentivos fiscais definidas por essas normas.

O filho mais novo de Lula, Luís Claudio Lula da Silva, recebeu R$ 2,5 milhões da Marcondes & Mautoni, consultoria contratada pelas montadoras para fazer o lobby pelas MPs. Os sócios da consultoria, Mauro e Cristina Marcondes, estão presos pela PF e já foram denunciados. O esquema de compras da MP foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo em série de reportagens.

Luiz Claudio prestou depoimento e é alvo de um novo inquérito que investiga sua relação com a empresa de lobby. Perícia da PF identificou que o trabalho que Luís Claudio diz ter prestado para a Mautoni se resume a cópia de material produzido na internet, em especial o site Wikipedia.

O ex-ministro Gilberto Carvalho também é alvo das investigações sobre a suposta compra de MPs na época em que ele era chefe de gabinete de Lula. E-mails indicam relação de proximidade do ex-ministro com Mauro Marcondes.

Luís Claudio e Gilberto Carvalho negam que tenham envolvimento no esquema de compra de MPs.

Polícia investiga crimes em licitações e desvio de recursos na Hemobrás

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã de ontem (9), uma operação contra uma organização suspeita de direcionar licitações e desviar dinheiro público da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Durante o cumprimento de um dos 28 mandados de busca e apreensão, agentes da PF flagraram maços de dinheiro sendo arremessados da janela de um dos apartamento das Torres Gêmeas, em Recife. (veja no vídeo)

Em um dos edifícios, na área central do Recife, vive um dos investigados na “Operação Pulso”, o diretor-presidente da Hemobrás, Rômulo Maciel Filho. A PF apura, no entanto, quem teria arremessado os pacotes antes da chegada dos policiais.

Entre os delitos apurados na operação estão corrupção passiva, infringência da lei de licitação, peculato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Desvios
Segundo o superintendente da PF no estado, Marcelo Diniz Cordeiro, a investigação já teria verificado desvios de aproximadamente R$ 20 milhões, mas esse valor pode ser ainda maior.

“Essas frentes que estamos investigando não dizem respeito só ao superfaturamento da obra, mas também ao superfaturamento do gerenciamento, direcionamento de licitações entre outras coisas”, explicou.

Na casa do diretor-presidente da Hemobrás, a PF também encontrou 50 quadros usados para lavagem de dinheiro. As obras são de artistas como Bajado, João Câmara e George Barbosa.

“Os quadros foram trazidos porque um dos crimes investigados é o de lavagem de dinheiro. Já comprovamos a prática com algumas dessas obras e vamos aprofundar a investigação para verificar as outras”, disse o chefe de comunicação da PF, Giovani Santoro. Os agentes também encontraram R$ 15 mil em um cofre na residência.

De acordo com a PF, durante a operação foi apurado ainda que amostras de sangue coletadas não puderam ser transformadas em medicamentos contra a hemofilia e outras doenças porque foram armazenadas de forma incorreta.

Contratos
A polícia ainda investiga diversas licitações e contratos de logística de plasma e hemoderivados ilegais. A obra de construção de uma fábrica da Hemobrás em Goiana, Mata Norte do estado, também está sob suspeita.

A operação cumpre 28 mandados de busca e apreensão, 29 oitivas mediante intimação e dois mandados de prisão temporária, expedidos contra empresários que atuam na Hemobrás.

Foi autorizado ainda o afastamento de três integrantes da empresa, sendo dois da diretoria. Fora Pernambuco, a ação também ocorre nos estados do Piauí, Paraíba, Minas Gerais e São Paulo.

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