PF indicia funcionários da Mossack Fonseca e dona de triplex em Guarujá

(Foto: Divulgação PF)

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A Polícia Federal indiciou sete investigados na Operação Triplo X, um dos desdobramentos da Lava Jato. Entre os acusados estão funcionários da Mossack Fonseca, empresa panamenha especialista na gestão de offshores, e a publicitária Nelci Warken, dona de um triplex no Edifício Solaris, em Guarujá (SP). Ela vai responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude e falsidade ideológica.

Na operação, o Ministério Público Federal (MPF) investigou se proprietários dos apartamentos usaram nome de terceiros para ocultar patrimônio. O apartamento de Nelci foi registrado pela empresa offshore Murray Holdings, sediada em Las Vegas, nos Estados Unidos.

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MPF oferece denúncia contra 18 investigados na Operação Turbulência

O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF/PE) ofereceu denúncia contra 18 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa investigada pela Operação Turbulência, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em junho deste ano. A acusação se refere ao crime de organização criminosa.

Para as suspeitas de lavagem de dinheiro e de crime contra o sistema financeiro nacional, o MPF requereu a instauração de novo inquérito policial para aprofundar as investigações. O argumento é que ainda estão pendentes algumas diligências investigatórias para o esclarecimento total a respeito desses crimes.

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Preso mais um suspeito de planejar atos terroristas no Brasil

(Foto: Divulgação PF)

De acordo com a Polícia Federal, o suspeito também será encaminhado a um presídio federal após ser ouvido pelos agentes (Foto: Divulgação PF)

Um dos 12 brasileiros envolvidos na Operação Hashtag, que investiga um grupo virtual acusado de planejar atos terroristas no país, entregou-se no fim da tarde desta sexta-feira (22) a policiais federais em Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso.

Na quinta-feira (21), 10 pessoas foram presas em diferentes estados e encaminhadas para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

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Operação Ali Babá realiza apreensão e mandados de condução coercitiva em Remando e mais seis cidades baianas

Essa proposta não é nova. Já circulou pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, mas acabou engavetada/Foto: reprodução internet

Segundo a Federal, o grupo operava desde 2006 e agia por meio de ‘empresas inidôneas, em nome de “laranjas”, com as quais eram obtidos empréstimos vultosos junto a diversas agências bancárias, de vários bancos’./Foto: reprodução internet

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Ali Babá contra grupo que teria aplicados golpes na Caixa Econômica Federal e em outras instituições financeiras no Estado da Bahia.

Cerca de 140 Policiais Federais cumprem 25 mandados de prisão – sendo 10 preventivas e 15 temporárias -, 28 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Seabra, Palmeiras, Monte Santo, Presidente Tancredo Neves e Remanso, todas na Bahia.

Até o momento, de acordo com a PF, foram identificadas 19 empresas envolvidas no esquema, mas suspeita-se que esse número seja muito maior. Só no ano de 2013, foram constatados prejuízos superiores a R$ 10 milhões.

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Polícia Federal revela rede de empresas de fachada relacionadas a avião de Eduardo Campos

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Empresas seriam utilizadas para lavar e escoar dinheiro de obras públicas para campanhas políticas

Em busca dos verdadeiros proprietários do jatinho Cessna Citation, prefixo PR-AFA, que em agosto de 2014 caiu e matou o então candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), em Santos (SP), os investigadores da Operação Turbulência mapearam uma teia de empresas de fachada utilizadas para lavar e supostamente escoar dinheiro oriundo de obras públicas para campanhas políticas.

Responsável pelo inquérito, a delegada federal Andréa Pinho Albuquerque, da Polícia Federal em Pernambuco, compartilhou informações com a Justiça Federal do Paraná e com o Supremo Tribunal Federal para comprovar a relação dos empresários por trás da compra da aeronave com empreiteiras e políticos investigados na Lava Jato.

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Fraudes na Lei Rouanet são investigadas pela Polícia Federal

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Vários eventos particulares foram custeados com recursos público obtidos através da Lei Rouanet(Foto: Internet)

A Polícia Federal (PF), em trabalho conjunto com a Controladoria Geral da União, deu início à Operação Boca Livre, que busca investigar fraudes na Lei Rouanet. Um total de 124 policiais federais e servidores da Controladoria Geral da União cumprem 14 mandados de prisão temporária e 37 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, todos expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal em São Paulo.

As investigações constataram que eventos corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas para grandes empresas, livros institucionais e até mesmo uma festa de casamento foram custeados com recursos de natureza pública, obtidos por meio da Lei Rouanet.

A Lei Federal de Incetivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991), também conhecida como Lei Rouanet (em homenagem ao secretário de cultura, Sérgio Paulo Rouanet, quando a lei foi intituída), foi criada com o intuito de criar políticas públicas para a cultura nacional. Contudo a lei está sendo usada como meio para a prática de desvio de verbas públicas para custear eventos privados.

Após mais de seis horas na sede do PT em São Paulo, Polícia Federal deixa o local

(Foto: Divulgação PF)

A Operação Custo Brasil realizada nesta quinta resultou em buscas no primeiro e no terceiro andares do edifício do PT (Foto: Divulgação PF)

A Polícia Federal (PF) deixou por volta das 12h30 desta quinta-feira a sede do diretório nacional do PT na região central de São Paulo, onde agentes estiveram por mais de seis horas. A Rua Silveira Martins, onde fica o prédio do PT, já foi liberada para carros e pedestres.

Em frente ao local ainda se encontra uma faixa colocada por militantes do partido com uma foto do rosto do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e os dizeres “Tchau ladrão”, uma resposta ao “Tchau, querida” usado contra Dilma Rousseff no processo de impeachment.

Também há no local uma faixa verde com fotos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e os dizeres “STF acovardado. A serviço do golpe!” Não houve registro de confrontos ou agressão nesta manhã em frente ao diretório do partido. Apenas a presença de militantes, com gritos de ordem e faixas.

A Operação Custo Brasil realizada nesta quinta resultou em buscas no primeiro e no terceiro andares do edifício do PT, onde fica a secretaria de Finanças do partido. A operação, portanto, não incluiu a sala do presidente da legenda, Rui Falcão. Além disso, dois agentes da PF foram cumprir o mandado de prisão do ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira na sede do partido em Brasília.

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Declarado foragido pela Operação Turbulência, empresário é encontrado morto em motel

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Morte é a primeira que acontece em meio à Operação Lava-Jato e seus desdobramentos/Foto:arquivo

O empresário Paulo César de Barros Morato, que estava sendo investigado pela Operação Turbulência, e foi declarado como foragido pela Polícia Federal nesta última terça (21) foi encontrado morto nesta quarta-feira (22), à noite, num motel localizado na Avenida Perimetral, em Olinda. A delegada Gleide Ângelo e o delegado Jorge Ferreira estão no local e confirmaram a morte, mas ainda não revelaram se foi suicídio, homicídio ou morte natural. Os motivos ainda são desconhecidos, mas esta é a primeira morte que ocorre em meio a desdobramentos da Lava-Jato. Gleide Ângelo já antecipou que não daria entrevistas.

A Polícia Federal chegou a cogitar a possibilidade de incluir o nome do empresário Paulo César na lista dos procurados da Interpol. Segundo a PF, ele é suspeito de integrar uma organização criminosa que teria desviado R$ 600 milhões, envolvendo pelo menos 18 empresas que seriam de fachada e tinha beneficiários políticos de Pernambuco e do Nordeste.

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Homem é preso tentando pagar conta de bar com nota falsa em Petrolina

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Homem queria pagar conta de cinco garrafas de cerveja com nota falsa de cem reais. / Foto: internet

Na noite de ontem (15), um homem, 29 anos, foi preso ao tentar passar uma nota de R$ 100 falsa, no bairro José e Maria, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Segundo a Polícia Militar (PM), a guarnição foi acionada para ir até o local, pois estava ocorrendo uma briga entre dois homens em um bar.

De acordo com a PM, o acusado queria pagar a conta de cinco garrafas de cerveja com uma nota grosseiramente falsa. O dono do bar acabou discutindo com o homem e iniciaram a agressão. O homem foi detido e encaminhado para a Polícia Federal, em Juazeiro, Norte da Bahia, onde foi autuado em flagrante delito.        

No sertão de Pernambuco são erradicados 188 mil pés de maconha

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Foram erradicados um total de 188 mil pés de maconha, o suficiente para produzir, aproximadamente, 62 toneladas da droga.

A Polícia Federal  divulgou, nesta terça-feira (07), o resultado da ‘Operação Cânhamo II’, que aconteceu entre os dias 25 de maio a 3 de junho, realizada nas cidades de Orocó, Mirandiba, Manari, Betânia, Afrânio, Floresta, Petrolândia, Cabrobó, Ibimirim, Belém do São Francisco, Ilhas do São Francisco, Santa Maria da Boa Vista, Dormentes e Carnaubeira da Penha. A operação ocorreu entre os dias 25 de maio a 3 de junho. Durante a ação foram erradicados 188 mil pés de maconha, além disso foram encontrados 256 quilos da droga pronta para consumo. 40 policiais estiveram na operação, com participação da Polícia Federal, Polícia Civil e militares do Corpo de Bombeiros a ação buscava reduzir a produção e venda da droga na região do sertão pernambucano.

Foram erradicados um total de 188 mil pés de maconha, o suficiente para produzir, aproximadamente, 62 toneladas da droga. Além dos pés, a polícia conseguiu destruir 80 plantios e 241 mil mudas da droga. O chefe de comunicação da Polícia Federal (PF), Giovani Santoro destacou a importância das operações realizadas durante todo o ano no Sertão.

“Com esse trabalho a gente consegue fazer o controle permanente desses plantios, evitando que os produtores colham, prensem e coloquem no mercado consumidor uma grande quantidade da droga. É necessário ter esse controle justamente para que não se tenha colheita. De uma única fez, erradicamos os 188 mil pés, 62 toneladas de maconha deixaram de ir para as mãos de traficantes”, disse Giovani.

Ele ainda afirmou que a PF está focando também nas pequenas operações. “Antes o foco eram as grandes operações, onde montávamos todo um aparato, uma logística de guerra e os produtores e traficantes viam a movimentação e tinham como fugir. Então, agora estamos investindo também nas pequenas operações, porque é mais fácil de chegar ao produtor, as pessoas que estão financiando aquelas plantações”, detalha.

Conversa de Romero Jucá aumenta urgência da aprovação da autonomia da PF, acredita delegados

presidente da ADPF, Carlos Eduardo Sobral

Presidente da ADPF, Carlos Eduardo Sobral

Após a Folha de São Paulo divulgar áudio da conversa entre Romero Jucá e Sérgio Machado, a exoneração do peemedebista do ministério do Planejamento foi publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira.Os trechos da conversa, gravados antes da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, deixam claro que Romero Jucá, nome forte do governo interino de Michel Temer, articulava com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, a paralisação da operação Lava Jato.

Para os delegados de Polícia Federal, a conspiração entre o peemedebista Romero Jucá e Sérgio Machado, que também é investigado na operação, expõe a fragilidade da instituição, ou seja, ela pode sofrer com interferências políticas a qualquer momento.

A única forma de proteger a PF das interferências políticas é a autonomia da instituição passar a ser prevista na Constituição como explica o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral. ““Todos nós sabemos que muitos políticos poderosos são investigados na operação Lava Jato. E a melhor forma de proteger as investigações, em verdade, é protegendo as instituições. Polícia Federal, Ministério Público, Justiça. Então é preciso que a sociedade permaneça atenta para qualquer tipo de intervenção. E, no caso da Polícia Federal é preciso que nós avancemos e conquistemos a nossa autonomia”.

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Instituto nega participação de Lula em esquema: “Atuou dentro da lei”

O petista afirmou que foi alvo de uma “devassa” por parte dos procuradores da República e que nada contra ele foi encontrado/Foto:arquivo

O petista afirmou que foi alvo de uma “devassa” por parte dos procuradores da República e que nada contra ele foi encontrado/Foto:arquivo

Em uma nota publicada no site, no início da tarde desta sexta-feira (20/5), o Instituto Lula deu seu posicionamento sobre a “Operação Janus” da Polícia Federal, que tem como alvo Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho de sua primeira mulher. O petista afirmou que foi alvo de uma “devassa” por parte dos procuradores da República e que nada contra ele foi encontrado.

Os mandados da Operação Janus, deflagrada hoje pela Polícia Federal, investigam se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticou tráfico internacional de influência a favor da Construtora Norberto Odebrecht. O petista não foi alvo dos mandados, mas Taiguara Rodrigues, amigo de seu filho e sobrinho da sua primeira mulher, foi conduzido coerticivamente em Santos (SP) para prestar depoimento.

Em Santos, os policiais cumpriram as demais ordens do juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney Oliveira: quatro mandados de busca, dois de condução, cinco de intimação e quebras de sigilos bancários, fiscais e de dados telemáticos, como mensagens de celular e email, de nove investigados.

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Mais de 19 mil pés de maconha são erradicados em Cabrobó

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Uma amostra com pés da droga foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Federal de Salgueiro.

A operação conjunta da Polícia Militar de Pernambuco com a Polícia Federal, erradicou 19.826 pés de maconha nesta terça-feira (10). O plantio da droga foi encontrado no povoado de Cachoeirinha, zona rural de Cabrobó, Sertão pernambucano.

Uma amostra com pés da droga foi encaminhada para a Delegacia de Policia Federal de Salgueiro. Ninguém foi preso.

Polícia Federal investiga fraudes no INSS em Pernambuco

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A Polícia Federal deflagrou uma operação, na manhã desta terça-feira (3), para investigar denúncias de fraudes  no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Agreste de Pernambuco. Irregularidades encontradas na Operação Citrus custaram pelo menos R$ 1 milhão aos cofres da Previdência Social.

Estão sendo cumpridos um mandado de prisão temporária para um homem,  11 mandados de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva para dez mulheres e quatro homens em Camutanga, Limoeiro, Carpina, Lagoa do Carro, Timbaúba e Paudalho.  A agência do INSS de Limoeiro é alvo de três mandados de busca e apreensão. Além disso, dois servidores e um empregado contratado do local devem ser afastados.

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Delegados da PF criticam ação de Janot para garantir exclusividade nas delações

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Segundo a associação, a tentativa de impedir que delegados possam propor a assinatura de acordos é um retrocesso

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) criticou a ação protocolada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para garantir ao Ministério Público (MP) exclusividade na celebração de acordos de delação premiada. Para a APDF, a medida pode anular as investigações da Operação Lava Jato, baseada, principalmente, em delações de pessoas envolvidas com o esquema de corrupção que foi apurado na Petrobras.

Na ação direta de inconstitucionalidade, Janot pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) o reconhecimento da ilegalidade dos artigos da Lei 12.580/2013, conhecida com Lei da Delação Premiada, que preveem que delegados das polícias Civil e Federal também possam formalizar os acordos.

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